O Meu Mundo Real escrita por DiAngelo


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oii, oi, minhas torinhas de morango!
Pois bem... Agora que a parte legal da história começa (poxa, tia DiAngelo, demorou 23 capítulos pra isso?) . Pois é, é agora que Nico e Pamela vão para o Tártaro, voluntariamente (mais ou menos).
Preparados?
Enjoy!



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NICO POV

Então era isso. Era hora de descermos e encontrarmos Giuliano.

Acho que todos ficaram preocupados e tomados por uma onda de solidariedade.

Quando Leo terminou de ancorar o Argo II, todos vieram nos trazendo algo pra levarmos. Hazel nos deu uma mochila abastecida com ambrosia e néctar, Frank nos deu suas algemas chinesas (qual seria a utilidade daquilo?), Percy e Vicky nos deram uma mochila também, onde dentro haviam várias garrafinhas com água, o que podia ser muito bom. Annabeth nos deu um desenho meio feito às pressas,mas dava para ver o que ela tinha feito. Algum tipo de diagrama com os tipos de perigos que podíamos encontrar , explicando como ela e Percy haviam feito para enfrentá-los. Piper nos entregou sua cornucópia, não queria que passássemos fome. Por fim leo me entregou um cinto parecido com o dele, onde continham várias ferramentas e utensílios:

– Não é um cinto mágico como o meu, mas as coisas que estão aí dentro podem ser bem úteis num lugar onde se pode encontrar todo tipo dos piores perigos.

– Puxa, valeu, pessoal! Pretendemos voltar em segurança. Cuidem dos perigos por aqui. Até logo!

Todos abraçaram a mim e a Pamela. Hazel chorava um bocado, dava pra ver como ela estava apavorada com a ideia.

– Ei, Haz. Fique calma. Não te deixarei. Eu vou voltar, Não se preocupe.

Ela apenas assentiu com a cabeça, voltando a soluçar quando abraçou Pam.

PAMELA POV

Hazel já havia me dito como estava apavorada. Alguns dias antes, ela havia se aberto comigo de uma forma incrível. Disse o quanto sentia medo de perder Nico, ainda mais agora que Frank havia terminado o namoro e ela se sentia tão sozinha.

Quando nos abraçamos, a acalmei, dizendo que tudo ia ficar bem. Nico sabia se cuidar e não era tão frágil quanto parecia às vezes. Ela assentiu, sabia disso tão bem quanto eu.

Desde que Annie viera me pedir desculpas, meus vínculos com ela também haviam se fortalecido. Agora eu também me despedia dela e ela olhava pra mim com um misto de emoções no rosto:

– Pam, você é tão corajosa. Prometa que vai ficar bem.

Eu assenti, mas não estava tão convencida de que realmente eu iria.

Nos abraçamos forte, e depois de nos despedirmos, já carregando todas as bagagens que julgamos necessárias, eu olhei mais uma vez para o pessoal do navio, acenei com a mão e então eu e Nico descemos.

_____________________

– Pam, sabemos que Giuliano está por aqui, mas no Tártaro, o tempo, a distância e todo o resto são bem diferentes, então podemos ficar dias lá. Vamos ficar sempre juntos, certo?

– Está bem, Nico - Falei com a voz embargada. Nãos esperava ficar tão apavorada. - Nico, estou com tanto medo.

Nico me abraçou, um abraço reconfortante.

– Está tudo bem, vamos ficar juntos. Vai ficar tudo bem.

Tirei forças de onde não tinha e tentei me acalmar. Era agora.

Nos demos a mão e com ajuda das sombras fomos até o mundo inferior, perto de uma abertura que nos dava acesso ao Tártaro. Era um lugar perto dos Campos de Punição. Era como uma escavação muito profunda. E pularíamos ali.

– Pamela, não solte minha mão. Segure muito firme. Quando eu contar três. Um...dois...- Fechei meus olhos apertados, com a mesma força que apertei as mãos frias de Nico e me preparei para o que nos esperava lá nas profundezas do Tártaro - Três!

Pulamos juntos e caímos. Por alguns minutos, pareceu que nunca chegaríamos a lugar nenhum. Eu já começava a me sentir mais fraca, com mais medo, mas sabia que nico estava lá comigo. O puxei e o abracei com toda força. ele retribuiu o abraço forte. Então depois de um tempo batemos com um baque forte no chão duro e frio.

a quase inexistente iluminação se dava pelas chamas escuras do rio Flegetonte. O ar era ácido e eu já respirava com dificuldade. A cada inspiração minhas narinas e minha garganta ardiam, como se várias facas estivessem cortando meus tecidos internos.

No chão, bolhas enormes se formavam, revelando monstros que logo depois estouravam, virando montes de pó novamente. Eu ouvia risos malignos e assustadores, que me faziam ter mais vontade de voltar e de chorar. Continuava deitada no chão, abraçada com Nico. Ele começou a me ajudar, me ajudando. Então, já em pé, dei outro abraço nele e sussurrei, com uma voz tremida, que se dava pelo conjunto de emoções ruins que eu sentia naquele lugar:

– Nico, se qualquer coisa acontecer, quero que saiba que... que eu te amo.

– Pamela, escute bem. Vamos sair daqui, está me entendendo? Eu também te amo, e juntos vamos achar Giuliano e voltar para o Argo II. Vamos voltar a ver nossos amigos, vamos entregar Giuliano são e salvo ao Acampamento Júpiter, vamos cumprir a missão para qual nós viemos. Ok, amor?

Assenti. Ele me deu um beijo na testa. Cruzamos forte nossas mãos, apertadas e então começamos a andar, já ofegantes por estarmos respirando um ar tão ácido e impuro. Nossa jornada começara ali.


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Notas finais do capítulo

É isso aí, meus amores. Pamela e Nico entraram no Tártaro e agora começam a parte mais difícil da missão. Talvez eu demore um pouco pra postar, pois faz tempo que li A Casa de Hades e terei que reler pelo menos algumas partes para relembrar direitinho do que eles enfrentaram por lá. Portanto não se preocupem se eu demorar mais do que o habitual, eu não vou abandonar a fic, só vou reler algumas partes da Casa de Hades para poder fazer um trabalho melhor pra vocês, ok? Como sempre peço, me digam o que estão achando e me dêem sugestões do que vocês gostariam... E até o próximo capítulo, amorecos! ♥