O Meu Mundo Real escrita por DiAngelo


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Tortinhas!
Aí vai mais um capítulo pra vocês, com um pouquinho mais de emoção e Nico reapareceu, estava com saudades dele já. E vocês?
Enjoy, Little pies!♥



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FRANK POV

Tenho que admitir que a habilidade de Leo construindo coisas era incrível. Annabeth deu a ideia de termos um ponto de referência para tornar a busca de Giuliano um pouco mais precisa e Leo estava nos ajudando a concretizar a ideia.

Hazel insistiu que era bom levar algo de Giuliano para a missão. Eu achei desnecessário na hora, mas não é que foi útil? Leo construiu uma bússola que parecia comum e sem nada de mais... Aliás parecia quebrada no começo. Mas depois de colocarmos um pedacinho da camiseta de Giuliano num compartimento especial a bússola nos indicou para que lado deveríamos seguir para encontrar Giuliano.

– Ei, cara, obrigado.

– Ah, não é nada de mais, Zhang. Estamos juntos nessa missão, certo? Para encontrar Giuliano. Prometi a Quíron que iria ajudar com minhas habilidades, e é isso que estou fazendo.

– É. Essa bússola é incrível! Vai ficar muito mais fácil de achar Giuliano com ela. E ainda bem que Annabeth nos deu a ideia, porque pelo que a bússola está indicando, estávamos indo pelo lado oposto ao que devemos.

– Isso é verdade -riu Leo- Ainda bem que sou genial e construí essa maravilha aqui.

Esse cara não cansava de ser convencido? Era possível alguém ser chato àquele ponto? Saí logo de perto dele pra não me estressar mais. Do jeito que eu me irritava com ele podia virar um leão e devorá-lo ali mesmo.

PAMELA POV

Todos haviam achado genial a ideia de Annabeth e mais genial ainda a bússola que Leo construíra. Desde o começo a ideia de procurar alguém sem rumo me desanimara um pouco. Imagina como faríamos sem saber pra onde deveríamos ir? Dependeríamos da pura sorte, e poderíamos demorar muito e muito. Imagina ter que rodar o mundo inteiro procurando Giuliano. A bússola que Leo construíra era ainda mais incrível pois nos indicava não só a direção, mas também o continente em que o semideus estava. E pelo que indicava, o semideus romano estava na América. América do Sul.

– Em que país será que ele está, Leo?

– Não sei, Pam. O bom é que lá quase todos os países têm a língua espanhola como oficial. E eu sei falar espanhol.

– Eu sei falar português. Nasci no Brasil. Morei lá até pouco tempo atrás.

– Ótimo. Então nos comunicar não vai ser problema.

Sorri e fui para a minha cabine descansar mais um pouco. Parece que teríamos um tempinho extra de descanso. Era um caminho longo da Europa até a América do Sul, e se nenhum monstro ou algo do gênero decidisse nos atrapalhar, estaríamos tranquilos por mais algum tempinho.

PERCY POV

Annabeth foi genial. Ainda bem que ela deu aquela ideia, pois aqueles monstros marinhos eram diferentes de tudo o que eu já conhecia e eram fortes também. Foi uma luta para mim e para Vicky. Eles não queriam nos deixar ir, mesmo que tivéssemos falado que não iríamos mais incomodar.

Agora sim o navio ia para o lado certo. Era estranho pensar que estávamos numa missão e estava tudo tão calmo, tão pacífico. Mas de alguma forma era bom às vezes.

Fui ao deck e comecei a ouvir alguns barulhos estranhos. Procurei encontrar de onde vinha o barulho e... Ah que ótimo!

A novata estava sendo atacada por alguma criatura alada, que eu nunca havia visto também. Onde estavam esses monstros da primeira vez que viemos à Europa? E como ela poderia ser tão ruim com espadas? Deuses!

Precisava ajudá-la. Saquei contra corrente e comecei a atacar a criatura.

– O que está acontecendo aqui?

– Eu não faço ideia! Estava indo pra minha cabine quando essa coisa me atacou? O que é esse bicho?

– Eu não sei! Nunca vi algo assim!

A espada acertou o monstro e ele se dividiu em duas criaturas. Uma harpia muito feia, com uma cara maligna e uma quimera, que começou a cuspir fogo .

– Mas que coisa é essa? - Continuei falando e atacando, enquanto agora a novata só me olhava. - Pode ir buscar ajuda?

– Ah..Ah, claro!

Ela desceu e continuei atacando pensando o que poderia ser aquilo.

Quando ela voltou trazia Frank, Annabeth , Piper e Jason.

–Eles estavam no refeitório.

Annabeth já começava a atacar com uma precisão incrível. Frank se transformara e lutava com a quimera e Jason ia lutando contra a harpia. Piper usava seu charme contra as duas criaturas, que pareciam ter ficado mais mansas depois que ela começou a falar.

– Você é incrível, Pipes - Disse Jason que conseguira conter a harpia e agora estava usando eletricidade para matá-la.

– Annabeth e eu conseguimos ferir a quimera com golpes da espada e da adaga e Frank se transformara em cobra e estrangulava a quimera que estava muito ferida para lutar.

Alguns minutos depois tanto a harpia como a quimera haviam se desintegrado.

– Dois monstros de uma vez? Atacando uma novata? Isso é sacanagem. -Disse Frank com um tom de incredulidade.

– Era um só - Explicou Pamela - Depois que Percy o acertou com contra-corrente viraram dois.

– Sim, eu já li sobre esse tipo de criatura. São muito raras e é muito difícil de encontrá-las. São crias de dois monstros diferentes e quando são feridas se dividem em dois monstros. Os dois que deram origem a ele.

– Ah, leu? - Perguntei a Annie.

– Li, sim.

–Por que nunca nos disse? Eu estava quase morrendo aqui. No momento que acertei eles pararam de atacar Pamela e começaram a me atacar. Quase que você fica sem namorado!

– Pode parar! Como eu ia saber que uma criatura tão rara ia atacar logo nós?

– Pela sorte que a gente tem já dá pra imaginar.

– Parem, parem de brigar vocês dois. - Nico chegou e nos olhava com um ar meio desaprovando e meio grato. - Pamela está bem?

– Estou, sim.- Respondeu Pamela abraçando Nico- Graças a Percy e aos outros que ajudaram a matar o monstro, os monstros.

– Obrigado por ajudarem ela. Já falei pra ela que ela devia treinar mais espadas ou alguma arma que ela consiga lutar.

– Ei! Pode parar seu engraçadinho. Mas obrigada gente, de verdade. Acho que eu teria morrido se Percy não chegasse e se vocês não viessem ajudar depois.

Nico e Pamela deram um último sorriso e desceram para as cabines do navio.

É... Parecia que missões não eram uma situação para se ter paz. Era feita para cumprir algumas tarefas, mas sempre incluídas nessas tarefas destruir monstros.


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Notas finais do capítulo

É isso aí. Espero que tenham gostado do capítulo...
Continuem comentando e dando as sugestões de vocês, eu adoro sugestões! ;D