Mil e umas maneiras de escrever PruHun escrita por Beilschmidt


Capítulo 22
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Hallo!
Já tenho em mente como será o funcionamento desta fanfic a partir de agora. Será o seguinte: As perguntas que tu, leitor, fizeres nos comentários serão respondidas com uma única oneshot, em vez de todas em um cap. Ficará melhor e assim eu consigo mais caps com os temas que me forem dados.
O primeiro que respondo é este, da leitora Sakura Honda.

*"Liz,qual seu passatempo favorito para fazer com o Gil?"

A resposta está a seguir... lembrar de seus tempos de guerras e rixas com o alemão. Kuss.



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Cozinhava batatas para fazê-los com um frango que estava na pia descongelando. Tinha alguma sobremesa na cabeça para preparar mais tarde, o preferido de Elizabeta; sorriu, ele só o fazia quando a ocasião era importante, é claro que ela estranharia se dissesse que estava apenas com vontade de fazer aquele doce.

Das Echolot geht auf die Jagd

Der lezte Mann ist aufgewacht

Ein Feuersturm fällt aus dem Tag

Das Rot raubt sich so tief hinab

Olhou ao seu lado, o celular tocando a música; ainda tinha duas horas e alguns minutos, ela só chegaria uma da tarde. Apressou-se em arrumar o frango em um refratário e levar ao forno; nesse intervalo em que é cozinhado aproveitou para pegar o pacote de morangos que a morena tinha comprado mais cedo. Já tinha a receita na cabeça e a usaria.

(Tief)

Keine Wege die mich führen (tief)

Kein Kreuz wird meines sein (so tief)

Keine Sonne wird sich zeigen (tief)

Kein Licht das mir erscheint (so tief)

Kein Narben die vergessen (tief)

Kein Weg kann weiter sein (so tief)

Keine Helden werden siegen (tief)

Abwärts bis zum letzten Mann (so tief)

.x.

O lenço macio deslizava cuidadosamente pela lâmina afiadíssima, ergueu a espada contra a luz do sol que entrava pela janela ao seu lado, brilhou; sorriu. Aquela espada era o seu orgulho, o seu filho, o seu amigo; tantas e tantas guerras que eles haviam lutado bravamente, destemidos. Mesmo depois de seu país se estabilizar definitivamente e ter o seu tão delicioso sossego, Elizabeta ainda tinha aquela vontade de empunhar a espada ameaçadoramente. Amava o som de cortar gargantas, a carne rasgada lhe fazia ver tudo em vermelho, a fúria lhe consumindo, o dever de proteger sua casa, seu território, seu povo, seus amigos queridos.

–Mimas mais essa espada do que eu. – o alemão fez bico e estendeu-lhe um prato com um doce rosado. Sentou-se ao lado dela pegando o lenço de sua mão direita.

–Obrigada pelo jantar, estava ótimo. – disse distraía – Sinto saudades dos tempos de guerra. – desabafou.

–Eu também, mas é a vida; um dia nós temos de sentar e sossegar como países velhos e sem forças. – riu-se.

–Não me chame de velha, eu ainda tenho força suficiente para derrubar mais de um exército de teus homens. – resmungou; seus olhos brilharam ao sentir o doce e fresquinho aroma da sobremesa – Rocambole de morango? – fitou-o de soslaio – O que aprontas Gil?

–Nada, apenas preparei teu doce favorito. – pegou o seu prato e mordeu um pedaço de um grande morango coberto de uma espessa camada branca – E ainda botei o chantilly que tu adoras.

Travessa, pegou-o pela blusa e chegou mais perto; mordeu o morango bem na parte com mais chantilly, aproveitou e deu-lhe um pequeno selinho.

–Roubando selinho e meu morango? Mas estás abusada por demais hoje, hein Liz? – mais um biquinho pela fruta roubada.

–Pois é… - voltou à atenção para sua espada; comeu um pedaço do rocambole – Lembra-se daquela vez que declarastes guerra contra o Roderich? – riu-se.

–Lembro, para mim foi meio que um insulto ele por uma coroa naquela mulher.

–Machista imbecil. – pegou um pouco do chantilly e passou em seu nariz – Ainda bem que eu estava lá para lhe chutar o traseiro.

–Sei… e tu ficastes noites e mais noites me perseguindo durante meu incrível sono, não? – sorriu vitorioso pelo seu contra-ataque – Sabia que gostavas de mim desde aqueles tempos.

Agora foi a vez de o morango ir parar em seu rosto, e espremido.

–Não confie no que não tens certeza de ser verdade.

–Hunf~ ao menos pare de esfregar a sobremesa em mim, se meu irmão ou aquele engomadinho souberem que estás estragando comida com certeza ficariam bravos contigo. – apertou os olhos e um imenso sorriso pervertido surgiu – Ah não ser que estejas fazendo isso só para me lamber, e sabemos muito bem que isso acabará em uma longa noite de sex…

–Disse-lhe para não confiares no que não tens certeza de ser verdade, idiota. – lambeu o chantilly da ponta de seu nariz e continuou dando a atenção para sua espada.

Gilbert estava deitado de modo nada confortável no sofá, a cara cheia de rocambole e duas fatias de morango em cada olho; desmaiou após ter levado um soco, normal, era sempre assim quando costumavam relembrar das antigas rixas; mas algumas vezes essas conversas se prolongavam, em um quarto, uma cama e as luzes apagadas.

Só restava saber quem venceria essa dura batalha.


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Notas finais do capítulo

*Música: Abwärts - Unheilig

>:3 Estou firme e forte para responder a próxima pergunta com um lindo capítulo. Mas antes...tenho, TENHO MESMO, de desenvolver uma one com um tema que venho arquitetando faz umas semanas...mas enfim.
Querido(a) minhas aulas na faculdade começam dia 2 de março, e como eu vou ter de fazer um caminho intermunicipal eu poderei demorar na postagem, aviso desde já. ~~ Beijos da Beil!!



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