Invisible Play - Game Over escrita por Douglastks52


Capítulo 49
Amnésia - Do Outro Lado 2


Notas iniciais do capítulo

Eai pessoal!!!!!! Eu sei...eu deveria ter postado isso antes...MAS!!!! Se você estivesse de férias, você com certeza iria aproveitar elas, por isso eu estou fazendo o mesmo! Estou pensando em escrever um fic de Five Nights at Freddys...enfim, boa leitura!!!



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Ele pausou sua respiração ofegante e liberou uma breve pergunta:
–Estão vivos?

–Acho que quebrei um braço meu... -Suspirou Lizzy. -E você, Ike?

–Estou meio vivo... -Respondeu ele.

Sasesu se opôs contra seu cansaço e levantou seu corpo:

–Vamos...ainda temos muito o que fazer. -Continuou ele.

Seus companheiros sabiam que não lhes era permitido descansar naquele local e por esse motivo, fizeram o mesmo. Apesar de necessitarem encontrar uma certa pessoa, eles não possuíam qualquer pista de seu paradeiro. Enquanto vagavam sem objetivo, uma sombra esgueirou-se sobre o céu, pousou e caiu no chão como um raio. Ela aproximou-se enquanto exibia um sorriso de orelha a orelha em seu rosto enrugado:

–Vocês parecem meio...machucados. -Ria ela.

Nesse ponto ele já não era mais capaz de suportar suas provocações:

–Não me venha com essa! -Apontou Sasesu. -É sua culpa! É por sua culpa que estamos assim!

–Eu nunca disse que ia ser fácil... -Respondeu ela.

Ele flexionou seus joelhos e preparou-se para correr em sua direção. Ike segurou-o no último segundo:

–Deixando a vossa discussão de lado, o Sasesu destruiu a fábrica. -Interferiu ele. -Nós fizemos o nosso lado do acordo, cumpra o seu e nos diga onde o Kurokawa está!

Ela sorriu novamente:

–Você realmente acha que existe apenas uma fábrica de uma droga tão poderosa assim?

–E sobre essa droga? -Interrompeu Sasesu. -Como ela pode aumentar tanto o poder de uma pessoa?

–Isso eu vou deixar vocês descobrirem por conta própria... -Respondeu ela. -Apenas quando vocês pararem a distribuição dessa droga eu irei dizer a localização do vosso amiguinho!

A pequena senhora desapareceu de um segundo para o outro:

–Ela sumiu de novo... -Reclamou Sasesu. -Porque nós não simplesmente...agredimos ela e fazemo-la falar logo?

–Porque isso seria incorreto... -Respondeu Ike.

–E porque é provável que não consigamos...até porque ela consegue se teletransportar...

–Então quer dizer que somos obrigados a fazer o que ela quer? -Sofria ele. -O mundo não pode ser tão cruel assim!

–Deixe o drama de lado... -Disse Ike. -Mas se pensarmos bem, ela disse "parar a distribuição" e não "destruir as fábricas". Ou seja, existe outra forma de acabar com isso.

Eles sentaram-se e começaram a discutir:

–Mas existem outros métodos de fazer isso? -Perguntou Sasesu.

–Não sei, que tal destruímos todos os ingredientes de que a droga é feita? -Perguntou Ike.

–Temo te informar...mas isso não vai funcionar, imagina que ela é feita de madeira... -Respondeu Sasesu.

–Ué, só precisávamos cortar todas as arvores do mundo! -Brincou Lizzy.

–Por causa de pessoas como você, o aquecimento global existe! -Brincou Sasesu. -Mas deixando as brincadeiras de lado, deve haver uma fábrica principal que gere e suporta as outras fabricas pequenas...

–Sim, se destruirmos essa fabrica, as pequenas não terão capacidade para continuarem produzindo por conta própria. -Interrompeu Ike. -Mas podem haver algumas que continuem a produzir por conta própria.

–Obrigado por me interromper! -Sorriu Sasesu. -Mas essa velha também já está começando a pedir demais! É quase impossível tirar completamente algo fora de circulação! Ela deveria se contentar com apenas isso!

–Mas em falar nela, porque será que ela quer que tiramos isso de circulação? -Perguntou Lizzy.

–Não sei...apenas vamos terminar isso logo e achar aquele comedor de caramelos. -Respondeu Sasesu.

Eles voltaram para a base que nesse momento era a casa de Kurokawa. Lizzy e Ike saíram para visitarem aqueles peculiares vendedores de informações. Sasesu ainda estava meio abalado com o incidente que havia acontecido hoje:

–Como é possível? -Perguntava ele extremamente estressado. -Eu treinei incansavelmente por semanas, derramei sangue, suor e lágrimas. E eles com apenas um simples droga alcançaram o meu nível? Não me venha com essa!!

Ele pegou um pergaminho em seu inventário e sorriu maleficamente:

–Está na hora de usar isso!

Passaram algumas horas e logo Lizzy e Ike voltaram:

–Eles são maus, Sasesu!!! -Chorava Ike. -Eles estupraram minha carteira!

–É...tivemos que pagar cem mil CoKs pela informação... -Lamentava Lizzy.

–Eu estava juntando dinheiro para comprar uma espada legal... -Continuava Ike.

Sem obterem respostas, Lizzy perguntou:

–Sasesu? Ei, consegue nos ouvir?

Já preocupada, ela desceu as escada até um sala de treinamento de Kurokawa que ficava no subsolo. Lá estava ele suando, ofegando excessivamente e demonstrando que logo atingiria seu limite físico. Seus olhos estavam quase transparentes e ele forçava seu corpo a caminhar naquela esteira. Ele sofria mas continuava buscando algo.

Lizzy já estava preparada para para-lo quando Ike interferiu:

–Eu posso não saber muito sobre ele, mas eu tenho certeza de uma coisa. Ele realmente odeia perder! -Afirmou Ike. -E nesse aspecto ele não perde para ninguém, ele vai continuar se esforçando até conseguir superar! Ele deve estar bem frustrado pelo o que aconteceu hoje, e por isso ele está se esforçando ao máximo para não deixar aquilo acontecer de novo!

Ela ainda não entendia o sentido de descontar sua frustação treinando excessivamente, sendo que isso iria apenas destruir seu corpo. Mas ela sentia que não possuía autoridade para interferir em sua decisão.

O pergaminho que Sasesu havia usado possuía a habilidade de aumentar a gravidade dez vezes numa determinada área. Não é um pergaminho muito usado em batalha, já que sua ativação é muito demorada e seu alcance é muito curto. Ao treinar com o peso de seu corpo decuplicado (N/A: 10x), ele conseguia aumentar a eficiência de seu treino. Mas o preço a se pagar por isso era a dor e os danos causados em seus músculos, principalmente os de suas pernas.

A dor era gigantesca mas mesmo assim ele treinou até perder sua consciência. Ao abrir seus olhos, ele viu sua cabeça pousada no colo de uma figura:
–Bom dia... -Sorriu ela.

–Que horas são agora? -Perguntou ele.

–Quatro horas da tarde, você dormiu umas dezesseis horas. -Respondeu ela.

–Nossa...mas mudando de assunto, conseguiram informações?

–Conseguimos... -Sorriu Lizzy tristemente. -Por cem mil CoKs...

Ele levantou-se subitamente:

–Cem mil?!

–É...eles disseram que esse era o mínimo... -Respondeu ela. -Daqui a dez dias, a fabrica principal deles estará com pouco segurança, nesse dia nós vamos destruí-la!

–Certo...então vamos aproveitar esse tempo para ficarmos um pouco mais forte! -Afirmou ele se preparando para voltar a treinar.

Lizzy abaixou sua cabeça:

–Realmente...temos que treinar mais? -Perguntou ela cabisbaixa.

Ele olhou-a surpreso:

–Se treinarmos, vamos ter que lutar e se lutarmos alguém pode se machucar! -Exclamou ela. -Eu não quero mais ter que ver alguém ser machucado...nem mesmo morrer...

Apesar de tudo, aquilo era esperado. Mesmo tendo vivido neste mundo desde o seu nascimento, era difícil permanecer normal após perder três pessoas muito queridas. Ele sentiu-se extremamente estúpido por não ter percebido isso mais cedo:

–Eu queria poder te dizer que não iremos mais precisar lutar, eu queria poder te abraçar e disser que você não vai mais precisar ser forte. -Respondeu ele. -Mas isso não seria verdade, precisamos ser forte para protegermos o que é importante para nós! Por isso, se você não quiser ver mais ninguém morrer, você vai precisar ser forte!

Ele acariciou seus cabelos e estendeu-lhe a mão:

–Vamos...ainda temos muito o que fazer!

Foram alguns poucos dias que passaram rapidamente e se amontoaram no passado como grãos de areia. Rapidamente aquele dia chegou. Todos sabiam que hoje era o dia mas ninguém comentava sobre isso. Numa viagem silenciosa e curta, ele chegaram naquela fábrica sem muito esforço. Como os astutos vendedores de informações haviam informado, estava praticamente vazia.

Mas mesmo assim, eles sabiam que evitar confrontos era impossível. Sem hesitar, eles abriram um buraco na parede mais próxima e por ali entraram. Todos dentro da fábrica pausaram suas atividades e observaram. Sasesu notificou sem sequer apresentar-se:

–Ataquem-nos sem hesitar ou não terão tempo de reagir!

Ele observou aquela área e logo avistou alguém gerenciando as atividades sentado numa cadeira:

–Cuidem dos subordinados! -Sussurrou ele para seus companheiros. -Eu vou pegar o líder!

Ele flexionou suas pernas e atravessou aquela grande quantidade de pessoas numa grande velocidade. Sasesu colocou-se diante daquele ser:

–Eu preferiria evitar confrontos desnecessários, mas eu tenho certeza que você recusaria se eu pedisse para você parar de produzir essa droga! -Afirmou ele.

Aquele homem levantou-se de sua cadeira e fez frente a Sasesu:

–Isso dispensa que fazemos introduções então!

No mesmo instante em que terminou sua frase, o homem atingiu Sasesu com um grande soco. Ele sorriu ao ver que seu soco havia atingido seu oponente. Mas rapidamente foi surpreendido:

–Só isso? -Perguntou Sasesu intacto após receber o ataque de seu oponente diretamente em seu tórax. -Minha vez!

Ele segurou a mão de oponente com um grande força e com sua outra mão desferiu um esmagador soco. Seu oponente foi arremessado para trás, mas ele puxou-o novamente pelo seu braço e socou-o novamente. Seu inimigo foi novamente arremessado para trás e ele voltou a puxá-lo por seu braço, e dessa vez desferiu uma grande joelhada no estômago dele.

Sasesu percebeu que seu oponente já não tinha forças para continuar a lutar:

–Ele era fraco demais... -Comentou ele. -Ou deveria dizer que era forte por ter recebido três golpes meus com força total e ter sobrevivido?

Ele sentou-se e começou a observar a batalha de Lizzy e Ike, até que foi surpreendido por um som:

–Seu pirralho...não pense que venceu!!! -Disse o homem voltando a se levantar.

Sasesu aplaudiu:

–Não imaginava que você ainda tinha força para se levantar!

O homem pegou um comprimido de seu bolso e colocou-o em sua boca sorrindo. Seus músculos começaram a se tornar cada vez mais visíveis e mais fortes e sua aura rapidamente tornou-se assustadora:
–Droga... -Lamentou Sasesu.

Antes mesmo de ter tempo de reagir ele foi jogado longe com um único soco e atravessou algumas máquinas no caminho. Ele sentiu uma grande dor em seus órgãos e deixou uma grande quantidade de sangue escapar por sua boca. Mal conseguia manter-se de pé mas mesmo assim ele não ousava desistir. Lizzy rapidamente abandonou sua batalha e tentou aproximar-se:

–Não venha! -Advertiu ele. -Eu vou dar um jeito nisso sozinho!

–Mas...mas...você está bastante ferido! -Lamentava ela.

–Tanto faz...volte para a sua luta, eu vou dar um jeito nisso! -Ordenou ele.

–Mas se nos unirmos vamos conseguir derrotar ele! -Retrucou ele.

–Você não entende, isso é por mim, eu vou provar para mim mesmo que eu tenho poder! -Continuou ele. -Por isso...não interfira...por favor...

Ele caminhou na direção de seu oponente e desafiou-o:

–Vamos...tente me acertar com outro de seus socos destruidores!

Seu inimigo apenas sorriu:

–Idiota...

Sem hesitar, ele avançou em sua direção numa velocidade assombrosa e desferiu o mesmo soco de antes. Mas Sasesu permaneceu estático, ele não havia se movido sequer um passo para trás:

–O que foi? -Sorriu ele. -É só isso que você consegue fazer?

Seu oponente desacreditou e desferiu outro soco, e outro, e outro. Mas todos eles não causavam dano algum. Totalmente frustrado, ele começou a desferir dezenas de socos esperando que algo acontecesse. Sasesu ignorou-o como um inseto e dirigiu sua voz para todos ali presentes:

–Para vocês que dependem dessa droga para serem fortes, eu vou mostrar-vos uma coisa! -Gritou ele.

Ele levantou suas duas mãos e concentrou suas forças em seus punhos. Ele desceu seu punhos sobre a cabeça de seu oponente com todas as suas forças e forçou-o contra o chão. Seu inimigo foi simplesmente esmagado e ficou apenas deitado, imóvel:

–Isso é força de verdade! Obtida através de esforço! A vossa não passa de uma ilusão! -Gritou ele.

Todos os seus inimigos perderam suas motivações ao verem o vosso líder derrotado tão facilmente e apenas retiraram-se. Sasesu sentou-se e permaneceu com sua postura imponente até todos irem embora. No mesmo instante em que todos foram embora, ele começou a lamentar:

–Minhas pernas doem demais!!!! -Gritava ele. -Eu vou morrer!!!!!

Lizzy apenas sorriu:

–Você é tão forte, Sasesu...

–Eu não sou forte, apenas não gosto de ver pessoas que tentam alcançar seu objetivos por caminhos curtos. -Respondeu ele com seus olhos demonstrando ódio. -E odeio, a cima de tudo, pessoas que abusam de seus talentos e não se esforçam! E mesmo assim conseguem o que querem!

Ike resolveu interferir:

–Mas o que foi aquilo? -Perguntou Ike. -De um segundo para o outro, você ficou bem mais forte!

–Aquilo? Eu usei minha energia para aumentar a gravidade à minha volta! -Respondeu ele. -Isso fez com que meu corpo ficasse bem mais resistente e pesado. Mas eu não consigo usar esse poder por muito tempo porque minhas pernas ficam muito cansadas!

–Entendo... -Disse Ike. -Vamos voltar então?


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!
Desabafo de um pequeno escritor frustrado (não perca seu tempo lendo isso): Na moral, estava tentando ser super interativo dizendo para as pessoas fazerem perguntar...eu até dei exemplos...e fui completamente ignorado...e olha que tem umas 15 pessoas que acompanham essa história. Mas enfim, de QUINZE pessoas, uma comentou!! (Bi167gamer seu lindo) percam dois minutos da vossa vida, escrevam dez palavras e eu já ficaria bem feliz!



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