Passion escrita por Mari


Capítulo 7
Capítulo 4 - Por Pouco - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

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Meus lábios são esmagados pelo seus. Eles são macios e suaves.
Por um momento ele apenas permanece assim, com seus lábios encostados ao meu. Mas então ele começa com movimentos suaves, tentando me forçar a abrir a boca. Eu resisto bravamente.
Seu cheiro é inebriante, é maravilhoso. Não sei se é seu perfume ou seu cheiro natural, mas é divino.
Percebendo minha relutância em beija-lo de volta, ele acaricia meu lábio inferior levemente com sua língua, fazendo todo o contorno do meu lábio com sua língua. Me provocando. Me instigando. Me desafiando a resistir.
Ele mordisca de leve meu lábio e depois chupa.
Eu tenho que resistir. Eu quero querer resistir.
Mas ao invés disso, abro minha boca dando-lhe livre acesso.
Eu não vou resistir, isso está tão gostoso. Ele é gostoso, a sensação de sua boca na minha é gostoso. A sensação de sua língua provando e brincando com a minha é gostoso.
A sensação é tão boa e tão plena, que um leve gemido me escapa por entre os lábios. Fico envergonhada que German tenha escutado, que ele saiba que eu sou tão inocente e sem experiência que apenas com um beijo, estou gemendo.
Não que eu nunca tenha sido beijada antes, mas eu nunca fui dessa forma. Ele não está sendo gentil, talvez no começo, quando ele estava testando o território. Mas agora, seu beijo é feroz, cheio de desejo e paixão. Um beijo que reflete os meus próprios sentimentos.
Ao me ouvir gemer de novo, German aprofunda o beijo, tornando-o mais desesperado. German com sua mão em minha nuca, me impedindo de recuar. Ele me puxa pra mais perto, envolve minha coxa com sua outra mão e com um movimento rápido, me conduz para seu colo.
Posiciono minha perna ao lado da sua coxa esquerda e a outra ao lado de sua coxa direita, hesitantemente me sento em seu colo.
Oh meu Deus.
Sinto algo duro sob seu jeans. Se eu tinha qualquer duvida sobre como eu o faço sentir, aqui está a resposta. Sim, ele me deseja. E eu o desejo-o, tão forte que sinto minha barriga doer e o meio das minhas pernas latejar.
Suas mãos agora estão viajando pelas minhas costas, por meu cabelo, minhas coxas...Ele as move freneticamente, nunca parando muito tempo em um só lugar, como se quisesse memorizar todas as curvas do meu corpo.
Sinto essa necessidade gritante de fazer pressão no meio das minhas pernas, então começo a me esfregar contra a saliência na calça de German Esfrego para frente e para trás, aplicando a pressão necessária para me deixar em chamas.
Foi a vez de German de gemer, foi um gemido de puro desejo, feroz, gutural, quase animalesco.
Continuo me esfregando nele e devorando sua boca, e deixando que ele devore a minha. Tenho certeza que quando terminar aqui os meus lábios estarão roxos.
Ele segura meu quadril me impedindo de continuar com o movimento que estava levando ambos a loucura. Ele para o beijo e me encara com um olhar repleto de luxuria, e eu sei que deve estar lhe custando muito do seu auto controle para não retomar nossas caricias.
– Eu te quero tanto, Angie. Você não tem idéia do quanto.- Ele esta ofegante depois do nosso beijo selvagem.
– Ou melhor, acho que você tem um pouco de noção do quanto eu te quero agora...- Ele diz olhando pra baixo, para a saliência em sua calça e que agora está enorme, parecendo pronta para rasgar o seu caminho para fora da calça de German.
Nós dois rimos de sua observação.
–Mas não quero ter você assim, no meu carro.- Ele fecha os olhos e inclina a cabeça para trás, apoiando-a no banco.
– Eu quero você desde daquele dia que eu te vi pela primeira vez, na sua escola. Quando eu te vi aquele dia...no momento que eu coloquei meus olhos em você, eu sabia que eu precisava te ter. Eu senti, no fundo do meu coração, que não ter você não era uma opção. E vou admitir, isso me assustou como o inferno. Eu nunca senti essa conexão, esse desejo por ninguém antes. Nunca.- Ele abre os olhos e me encara, analisando minha reação as suas palavras.
Eu realmente não sei o que dizer. Agora que o fogo da paixão se acalmou, a intensidade do que acabou de acontecer me dá um tapa na cara. Que tipo de garota se esfrega contra a ereção de um cara que acabou de conhecer? Sim, isso mesmo, uma vadia. Acontece que eu não sou e nem quero parecer ser uma vadia.
Sinto o constrangimento me dominar, tento me desvencilhar dos braços e do colo de German, mas assim que ele percebe que eu pretendo me afastar ele me segura com mais força contra seu corpo.
– Eu te assustei, não é? Desculpa coração, não era a minha intenção.- Ele coloca a mão na minha bochecha e faz carinho com seu polegar.
–É só que eu precisava ser claro com relação a como eu me sinto, porque...- Ele coloca a outra mão no outro lado do meu rosto e me segura firmemente. -...eu sempre consigo o que eu quero, e eu quero você Angie. Eu não vou te perguntar se você me quer, porque isso sinceramente não vai fazer diferença nenhuma. Você é minha.- O tom possesivo em sua voz quando ele disse “minha” me dá calafrios, uma pontinha de medo e uma imensa sensação de satisfação e euforia.
O fato dele dizer que eu não tenho escolha nesse assunto que influência diretamente minha vida, deveria me deixar furiosa, mas a verdade é que me sinto aliviada. É como se minha consciência pensasse, que já como eu não tenho escolha, não adianta lutar contra e nem ficar pensando nas consequências. É só me jogar de cabeça.
Mas, será mesmo? Quer dizer, até uma hora atrás eu estava pronta para pular na jugular de German e estraçalha-lo, mas agora, depois de seus toques e suas palavras quentes e determinadas...
Ele pega um punhado do meu cabelo e puxa, expondo meu pescoço, não chegou a ser doloroso e sim sexy. Ele começa a depositar carinhosos e suaves beijos na minha clavícula, então sua trilha de beijos vai subindo, passando pelo meu pescoço e chegando até a pele atrás de minha orelha. Ele dá uma mordida no lóbulo da minha orelha, causando uma picada de dor e de prazer.
– Diga...- ele sussurra em meu ouvido. -...quero ouvir você dizendo que é minha.-
Tenho certeza que ele danificou a parte no meu cérebro que é responsável por formar pensamentos coerentes.
Abro minha boca mas não emito nenhum som. Ele morde meu pescoço e a picada de dor misturada com prazer está de volta.
– Diga.- Sua voz ainda um sussurro.
Ele deve saber que estou completamente incapaz de formar uma frase, quem dirá discutir com ele sobre a loucura do que ele propõe. Como eu poderia ser dele se nem ao menos nos conhecemos? E mesmo que o fizéssemos, ninguém é dono de ninguém.
Mas eu admito que eu quero ser dele, e eu gosto do fato dele querer que eu seja dele.
– Eu sou sua.- Digo sussurrando roucamente depois que encontro minha voz.
Ele se endireita para poder me olhar nos olhos.
– Diga de novo.- Ele pede.
Eu encaro seus hipnotizantes olhos e repito.
– Eu sou sua German.- Dessa vez sem hesitação ou duvida em minha voz e nem em meu coração. Olhando em seus profundos olhos, que parecem me tirar da realidade e me levar para outra dimensão toda vez que eu os olho, sinto o peso de minhas palavras.
Eu sou de German
Eu pertenço a ele. E eu gosto muito disso.
Ele sorri largamente e me abraça e eu sinto que estou onde deveria estar, onde é o meu lugar.
Um sorriso enorme se forma em meus lábios.
Sim, aqui é o meu lugar.


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro de português me perdoem. @Violeteros_BR beijos Mari



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