Passion escrita por Mari


Capítulo 34
Capítulo 30 - Perigo


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse cap tem muitas emoções e algumas palavras fortes, me desculpem por essas palavras, espero que goste. Boa leitura!



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– Shhh.- A voz diz e me segura mais forte.
– Fique quietinha e venha comigo.- As fortes mãos me puxam e sou obrigada a andar colada ao seu corpo.
Meu coração está batendo rápido e minha respiração é irregular.
Quando passamos embaixo na luz de um poste, vejo que o homem me segurando é Bruno.
Respiro aliviada.
– Nossa, Bruno. Você me assustou, achei que ia ser estuprada por algum maluco.-
Ele não diz nada, apenas continua andando e me levando consigo.
– Bruno?- Ele continua sério e nem olha para mim.
De repente o desespero está de volta.
Oh meu Deus, ele não faria isso comigo, faria?
A resposta fica clara quando ele me joga com violência contra seu carro, estacionado em um beco próximo de onde estávamos.
Ele joga seu corpo sobre mim, me esmagando com seu peso.
– Bruno, me solta.- Digo com a voz cheia de medo.
– Shhh, princesa. Eu prometo que você vai gostar.-
Ele desce sua boca até encontrar com a minha. Sinto gosto de álcool e tabaco.
Ele força a minha boca com a língua e os lábios até que eu não consigo mais resistir, quando meus lábios se separam ele enfia sua língua em minha boca.
Tento bater em seu peito com meus braços, mas ele esta me apertando muito forte, não consigo me mexer.
Viro o rosto fugindo do beijo e ele começa a beijar meu pescoço. - Bruno, para. Me solta.- Grito e me debato em seu abraço de aço o quanto me é possível.
Ele deposita lambidas e mordidas no meu pescoço e eu me sinto enojada.
Tento levantar as pernas e lhe dar um chute mas meu movimento com as pernas também é limitado.
Ele coloca uma mão em meu seio e o aperta com força, voltando a colocar sua boca na minha, mas antes dizendo:
– Você é uma delicia. Te quero desde do momento que eu te vi, mas German reclamou você antes. Mas agora ele não está mais aqui, não é mesmo?- Ele ri perversamente.
Tento virar meu rosto novamente mas ele puxa meu cabelo e eu solto um gemido de dor.
– Eu falei pra você ficar quietinha. Me obedeça e eu não vou te machucar.-
Lagrimas escorrem do meus rosto.
– Bruno, por favor, não.- Imploro balançando a cabeça enquanto falo.
– Não precisa chorar, vai ser bom pra você também.-
– Não...- Digo, agora chorando mais ainda.
– Ah, chega disso.- Ele diz com raiva.
Ele segura meus braços e me força pra baixo, tento resistir porque sei que uma vez no chão, não terei nenhuma chance de fugir. Mas ele é mais forte, ele exerce sua força em mim e eu caio de joelhos na sua frente.
Ele coloca a mão no cinto e começa a desafivela-lo.
– Eu quero que você chupe o meu pau, bem gostoso.-
Estou com tanto medo. Abaixo a cabeça e fecho os olhos com força, chorando descontroladamente.
De repente, escuto barulhos de paços rápidos, um grunhido de puro ódio e o choque de um corpo pesado caindo no chão.
Abro os olhos e vejo Bruno no chão com German em cima dele.
German está o socando na cara com toda sua força. Um monte de sangue do seu nariz espirrando a cada novo golpe.
– FILHO DA PUTA.- German grita. Fico no chão sem conseguir desviar o olhar da cena brutal na minha frente. Encolho as pernas e envolvo meus braços nelas. Fico no chão porque não sei se minhas pernas me aguentariam se eu tentasse ficar em pé.
– SE VOCÊ SEQUER OUSAR OLHAR PRA ELA , EU TE MATO. OUVIU SEU PEDAÇO DE MERDA, EU TE MATO.- German grita a plenos pulmões, sem parar de socar Bruno na cara nem por um segundo.
Bruno tenta levantar a cabeça bem na hora que German o acerta com mais um soco, fazendo com que sua cabeça bata com força contra o chão duro.
Bruno fica inconsciente mas German parece não perceber ou não liga, e continua acertando socos certeiros.
– German, para.- Eu finalmente consigo encontrar minha voz e gritar.
Ele não me houve e continua a acerta-lo.
– German, por favor. Ele está inconsciente.-
Ele continua, um monte de sangue por todo o chão e cobrindo os dois também.
– Pare...- Eu digo mais como uma oração do que para ele ouvir. Começo a chorar de novo, baixinho.
German congela, com o braço levantado bem atrás da sua cabeça, com as mãos em punho preparado para mais um soco.
Ele me olha, seu olhar parece perdido mas mesmo assim repleto de ódio. Ele se vira novamente para Bruno, com a cara completamente inchada e ensanguentada. Ele disfere um último soco e sai de cima do corpo imóvel.
Eu o olho para o Bruno e depois para German, assustada e tremendo de horror.
German se aproxima cautelosamente, com as mãos no ar. Ela está coberto de sangue, o rosto cheio de respingos.
– Coração, eu não vou te machucar.-
Olho confusa, porque ele me disse isso? Certamente que eu sei que ele não vai me machucar fisicamente.
– Posso me aproximar?- Ele pergunta.
Aceno com a cabeça.
Ele vem e fica de joelhos ao me lado. Ele levanta a mão para tocar meu rosto mas para, ele olha a mão cheia de sangue e a abaixa.
– Onde aquele filho da mãe te machucou?- A raiva voltando a sua voz. Eu estremeço.
– Onde, coração?- Ele diz tentando suavizar a voz.
– Ele não me machucou.- Digo baixinho.
– Tem certeza?- Ele olha meu braço, está com marcas das mãos de Bruno.
– Tenho. Ele não me machucou, mas ele ia. Você chegou antes que ele...- Não consigo terminar e começo a chorar de novo.
German limpa as mãos na calça jeans. Ele me envolve em seus braços, mas não ficamos tão próximos quanto eu gostaria ou precisava.
– Shhh, está tudo bem. Você está segura, ele não pode te fazer mal, eu estou aqui.- Ele me reconforta.
Precisei de alguns minutos para me recompor, ele ficou comigo o tempo todo em silêncio, me reconfortando com seus braços em volta de mim, me dando uma sensação de segurança.
– É melhor nós irmos.-
Concordo com a cabeça e ele me ajuda a levantar, minhas pernas fraquejam mas ele me segura.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Até as 22h30 . @Violeteros_BR beijos Mari



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