As Impegáveis escrita por Emy


Capítulo 4
Carly em: Número 20.


Notas iniciais do capítulo

Oii, aqui estou eu, então, eu mal começo a fic direito e já tem leitor sumindo? Poxa, já estou me decepcionando. Agora com 5 comentários eu posto o outro cap, vai ter que ser assim.
PS: Mudei o sobrenome da Carly para Sanchez ;)



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Meu irmão me acorda jogando chantilly por todo o meu rosto, provavelmente querendo se vingar daquela vez em que eu o acordei cuspindo dentro de sua boca.

Amor de irmão. Quem não é assim com seu irmão é PO-SER.

Nem ligo em correr atrás dele. Irmão gêmeo é foda. É, ele, infelizmente, é meu irmão gêmeo. Ainda com o chantilly no rosto, pego minha roupa que está em cima da escrivaninha e vou ao banheiro... Mas como sempre, eu bati de cara na porta já que eu ainda não me acostumei com essa máquina estúpida. Ah, não está entendendo? Pois bem, meus pais me acham perigosamente idiota para a família Sanchez (mereço) e então instalaram máquinas inteligentes por toda a casa, então eu tenho que responder perguntas relacionadas a escola para poder abrir uma porta.

Ainda bem que isso serve para todos já que não tem reconhecimento de voz. Lembro de uma vez em que Scott, o babaca do meu irmão, ficou preso fora de casa pois estava quase desmaiando de tão bêbado e não conseguia nem falar direito. Quando meus pais o acharam desmaiado na porta da frente.... Bem, digamos que ele teve de ir de casaco para a escola por 3 semanas para esconder os hematomas. Nunca se meta com meus pais, com eles é na base da violência.

Bom dia - a voz robótica da máquina se fez presente.- Para entrar, você irá ter de responder a uma pergunta.

– É, é, tanto faz.- Digo, bêbada de sono.

Para onde você quer ir?

– Pra escola.

– Resposta incorreta.

– Ah, então eu quero ir pra Paris.

Resposta incorreta.

– França?

Resposta incorreta.

– Nova Zelândia?

A resposta certa seria banheiro.– reviro os olhos.- Vamos mudar a pergunta, Onde está localizado o Museu do Louvre?

– No Louvre, oras, onde mais?

Resposta incorreta.

– ARGH! MÃE!- Grito o mais alto que minha garganta conseguiu. Minha mãe chega esbaforida ao meu quarto.

– O que foi? Onde é o incêndio?

Reviro os olhos.

– Eu que vou incendiar essa máquina ridícula daqui a pouco, ela não me deixa entrar no banheiro.

– Carly, você tem que responder as...

– Eu sei o que eu tenho que fazer - a corto - Mas esse robô babaca não aceita minhas respostas, eu estou ficando possessa aqui.

– Ok, vamos lá, robô 1036, faça uma pergunta.

Qual é a raiz quadrada de 289? – Minha mãe me olha com esperanças de que eu saiba a resposta... E me encontra com cara de paisagem, provavelmente.

– Carly, responda.- Ela diz com um sorriso esperançoso depois de alguns minutos.

– O quê é raiz quadrada?- Digo por fim e vejo seu sorriso desaparecer na hora. Ela fecha os olhos e esfrega a testa, então se vira para a porta e diz:

– 17.

Logo depois o barulho da porta se trancando é ouvido. Com certeza ela vai me dar um sermão de que eu preciso melhorar, preciso me empenhar nos estudos e todas essas baboseiras ridículas, então eu não dou chance à ela e entro correndo no banheiro. O que menos preciso agora são sermões.

...

Meu pai estaciona o carro na calçada e eu tento abrir a porta, mas esqueço que aqui também tem trecos tecnológicos.

Bom dia. Para abrir a porta, você irá ter de responder uma pergunta.– Não diga.- Quem nasce no México é...?

– Essa é fácil, moreno.

Resposta incorreta.

– Ah, vá se fu...

– Mexicano.- Meu pai responde antes que eu complete a frase, também saio correndo do carro pois quando meus pais respondem uma pergunta pra mim, sempre vem sermão depois e eu já estou atrasada. Minha amiga, Cheryl, vem correndo em minha direção quando entro na escola.

– Amiga, babado forte.

– Conta.

– Tá rolando uma tal lista de impegáveis na escola, está rolando uma confusão entre as garotas que estão e as que não estão na lista. Bar-ra-co.

Começo a rir.

– Nossa, coitada das garotas que estão na lista.

– Ér...- Cheryl para no lugar.

– Que foi?

– Na verdade - ela hesita - Você está na lista.- Arregalo os olhos instantaneamente.

– O QUÊ?- Ela não diz nada, apenas me puxa em direção a um tumulto de alunos, passo pelo canto para não correr o risco de ser atingida por algum soco ou tapa. Cheryl aponta o último nome da lista, que é o meu. Abro a boca, chocada. Depois ela me puxa para o lado onde estão os motivos por sermos impegáveis.

Número 20: É gostosa, mas é uma anta.

Dou um grito extremamente agudo e alto fazendo todos calarem a boca. Eu estou muito puta. Com certeza, o desgraçado responsável por isso vai morrer. Ah se vai.


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Notas finais do capítulo

E aí? Que tal? Está tão ruim a ponto de fazer vocês me abandonarem :s? Comentem :3