Camp Half-Blood ~ Fic Interativa escrita por Little Avenger


Capítulo 8
Capítulo VII — Beatriz


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novinho pra vocês, boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/538518/chapter/8

“Não acredite no que eles dizem, eles não gostam de quem você é” My Chemical Romance.

— Eu SABIA que esse monte de semideus junto não ia dar certo — Annabeth resmungou enquanto saíamos da van às pressas.

— É um Drakon, aconteça o que acontecer... — Percy começou a falar e desviou de um golpe. — NÃO OLHEM NOS OLHOS DELE.

Percy partiu para o ataque logo depois de gritar, minha primeira missão e eu já era presenteada com um Drakon, era muita “sorte” para uma pessoa só... Pelo menos era um Drakon contra 17 semideuses, daríamos conta.

— Bia... — Alguém sussurrou ao pé do meu ouvido.

— Que foi? — Perguntei sem me importar de virar para ver quem era.

— Por que diabos ainda não está com uma arma em mãos? — Reconheci a voz de Arianne.

Soltei um suspiro cansado, era verdade. De todos os outros, eu era a única que não tinha uma arma na mão, tirei meu Iphone do bolso da calça e comecei a mexer nele.

— O QUE A BIA TA FAZENDO? — Perguntaram ao longe.

— VOCÊ É LOUCA? QUER CHAMAR MAIS MONSTROS? — Aline gritou.

Pude perceber que a situação para ela não estava nada boa, eu precisava agir logo ou todos ficariam com raiva de mim mais tarde.

— ABAIXA, ALINE — Nico gritou e quase que de modo automático a garota abaixou, assim se livrando das garras do Drakon.

— A PELE DELE É IMPENETRÁVEL, TEMOS QUE ARRANJAR OUTRO MODO DE MATÁ-LO — Caroline gritou de um lado.

Revirei meus olhos, se eles continuassem gritando daquele jeito eu não iria conseguir o que queria.

— Mas que merda, onde está a porra da arma?! — Perguntei para mim mesma.

Soltei um suspiro de alívio ao achar o que queria, acionei o aplicativo no meu Iphone e optei por escolher um arco e uma aljava com flechas explosivas mágicas, ela explodiriam ao entrar em contato com líquido inflamável (bem legal, não? Eu sei), como não podíamos penetrar a pele do dragão, teríamos que dar um jeito de matá-lo por dentro.

— O lado bom é que ele não solta fogo — Alguém falou.

Eu me concentrei em olhar ao meu redor, tínhamos parado perto de um posto de gasolina.

— PERFEITO! — Gritei e corri para o posto puxando a pessoa mais próxima de mim. — DISTRAIAM ESSA COISA!

Não sabia se tinham me ouvido, mas ao ouvir o grito raivoso do Drakon que fez eu querer arrancar meus tímpanos fora, percebi que eles iriam me ajudar. A pessoa que eu tinha puxado era o Frank, sorri para o garoto que me olhava confuso.

— Você é bom com arco e flecha? — Perguntei enquanto me dirigia para uma das bombas de gasolina.

— Sou sim — Frank falou meio incerto, tinha certeza de que ele achava que eu era louca.

— Pega! — Falei e joguei o arco com as flechas para ele, ele as agarrou no ar e eu peguei a mangueira de gasolina.

— TRAGAM O DRAKON PRA CÁ — Gritei para os outros.

Vi que a maioria estava machucada e cansada de correr em zigue-zague, mas eu iria acabar com aquilo rapidinho. Eles fizeram o Drakon andar alguns passos para o posto e eu comecei com o plano.

— EI SEU GRANDE PEDAÇO DE BOSTA ENVENENADA, OLHE PRA CÁ — Gritei a plenos pulmões tentando chamar a atenção do Drakon.

Não eram os melhores xingamentos do mundo, mas acho que ia servir e serviu! O Drakon se virou e cheirou o ar, depois começou a vir lentamente em minha direção.

— Frank, quero que acerte a flecha na garganta logo depois que eu jogar a gasolina na garganta dele, não hesite ou vamos morrer — Falei tudo o mais rápido que pude para Frank e ele assentiu.

O Drakon arrancou o teto do posto de gasolina e minha respiração falhou, eu podia não admitir em voz alta, mas estava com medo. Medo de falhar e encaminhar todos para morte. Tentei me acalmar quando o Drakon aproximou seu focinho molhado bem perto de mim e coloquei o dedo no gatilho, só precisava que ele abrisse a boca... E ele o fez, assim que sentiu meu cheiro delicioso de filha de Poseidon, o Drakon rugiu abrindo sua boca enorme cheia de dentes pontudos pingando veneno, apertei o gatilho da mangueira e a gasolina foi parar direto na goela do Drakon, saí de perto o mais rápido que pude e deixei que Frank tomasse conta do resto.

Cheguei ao lado dos outros que olhavam tudo confusos, mas não havia tempo para explicar. Frank deu um tiro certeiro e o Drakon começou a se debater enquanto o fogo tomava conta do interior dele.

— Acho melhor vocês se abaixarem — Falei enquanto olhava os olhos danificados do dragão (eu ainda iria parabenizar o autor daquilo) se arregalarem, não precisava de muito para saber que ele iria explodir.

Me joguei no chão com tanta rapidez que caí de mal jeito em cima de alguma coisa, a explosão aconteceu e eu protegi meu rosto. Senti alguns cacos de vidro baterem em minhas costas com violência e gemi de dor, pensei que sairia impune daquela luta, mas não...

— Já pode se levantar, Bia — Ouvi a voz de Percy.

Soltei um suspiro de alívio enquanto me levantava. Mal percebi que tinha caído em cima do próprio Percy, sorri para ele.

— Obrigada por amortecer a minha queda, irmãozinho — Agradeci e olhei a minha volta.

Tinha pó de monstro voando pra tudo que é lado e o posto de gasolina junto com a lojinha de conveniência tinham sido destruídos completamente.

— ISSO FOI INCRÍVEL! — Marissa gritou.

Revirei os olhos com os gritos dela. Menina louca, eu hein, quase tínhamos morrido e ela tinha achado aquilo incrível.

— Todo mundo bem? — Perguntei.

eu podia conhecer aquelas pessoas há pouco tempo, mas eles eram muito importantes para mim.

— Fora alguns arranhões, tudo sim... — Frank falou ao longe.

— Graças a você — Hazel terminou de falar por ele.

Sorri enquanto sentia minhas bochechas corarem, era bom saber que eu tinha conseguido manter meus amigos a salvo.

— Acho melhor nos separarmos por aqui mesmo, algum monstro muito pior pode aparecer, ou pior... MUITOS monstros podem aparecer e acabar com a nossa vida — Percy começou a falar.

— Percy tem razão, somos muito semideuses, o cheiro que estamos emitindo deve estar deixando os monstros loucos — Annabeth terminou por ele.

Aquilo estava começando a me irritar, eu apoiava os casais, mas aquele negócio de ficar um terminando as falas do outro era bizarro.

— Muito bem, vocês que vão para outros locais podem procurar uma rodovia e cada um segue o seu caminho, eu e o meu grupo temos que ir para o Olimpo — Percy falou novamente.

Todos assentimos, nos ajeitamos da melhor forma que podíamos e começamos a seguir viagem, o mais esquisito era que Argos e a van tinham sumido...

— Obrigada por nos salvar, Bia, você salvou a nossa vida e se mostrou uma verdadeira filha de Poseidon — As palavras de Percy me fizeram sorrir e eu logo me apressei para me juntar a ele, assim poderíamos seguir nosso caminho.

— Não há de que, maninho — Baguncei os cabelos dele fazendo-o me olhar de cara feia e gargalhei, talvez aquela missão não fosse tão ruim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

1º: A luta ficou boa? Pra mim ficou uma bosta, mas foi o melhor que consegui e prometo melhorar...
2º: Vou conceder armas a todos que mandaram ficha e foram aceitos, então criem suas armas (nada muito extravagante, por favor), quem não quiser criar pode me falar que eu dou algumas opções e vocês escolhem :3
3º: Próximo capítulo será narrado pela Marissa *-*