Story of Us escrita por Sophie Valdez


Capítulo 8
Changement


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!!!

Sei que não postei ontem como falei, mas não demorei!
Estou super animada com os comentarios e percebi que estão ansiosos para a França e tudo mais, então... Chegamos!

O título significa mudando em Frances, para entrar na espirito!

Boa leitura!



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Quando cheguei em casa já estava escuro. Tinha jantado na minha avó mas preferi dormir na minha cama, sai da sala e fui em direção as vozes na cozinha.

_ Jantando agora? – pergunto para os quatro sentados na mesa.

_ Dominique! – meu pai exclama surpreso. – Pensei que ia ficar lá até o Ano Novo!

_ Mudei de ideia. – digo rápido percebendo o olhar de Vicky sobre mim. – Já vou dormir, boa noite.

_ Boa noite. – eles dizem em coro e eu subo até meu quarto, tomo um banho quente e entro nas coberta sentindo algo duro sob meu corpo. Estendo a mão e pego meu colar que James deu de Natal. Como ele podia ser meu amigo, aquele que sempre esteve comigo e me deu uma pedra cheia de significados, e ao mesmo tempo me deixar de lado? Me abandonar? Era horrível essa sensação... de que eu fui trocada por outros amigos e que ele não liga mais para mim enquanto eu continuo ligando para ele.

No fim eu comecei a chorar de novo agarrada ao pingente. O boné que eu tomei posse também estava ali perto, mas tudo parecia não ter mais sentido.

_ Ei, ei... – ouço alguém dizer e logo me abraçar. Coloca minha cabeça no colo de Vicky e choro ainda mais. – O que aconteceu Domi?

_ J-James.... ele viajou... c-com os ami-mi-gos dele q-quando era para nós ficarmos j-juntos na To-Toc-ca! – digo entre o choro e sinto Vicky suspirar profundamente enquanto acaricia meu cabelo. – E-ele não é mais meu ami-migo! E o p-pior é que eu não t-tenho mais amigos! Estou sozinha!

_ Não fale assim, você tem muita gente além do James. – ela diz enquanto eu tento me acalmar, mas parecia que estava tendo um ataque de pânico. Pânico pela ideia de não ter mais amigos. – Você tem a mim, seus outros primos, os gêmeos Scamander, os Longbottom, nossos primos na França, e aquele menino engraçado que anda com você as vezes...

_ Jack não é nem um pouco engraçado... – comento diminuindo os soluços. – Ele é tudo, menos engraçado. O% de senso de humor.

_ Mas parece ser um bom amigo. – Vicky diz. Meus olhos começam a pesar. – Não fique assim tão triste... James é que está perdendo nessa história.

Eu penso em falar algo mais meus olhos se fecham e eu acabo dormindo.

*

Quando acordo estou sozinha na cama e o sol já está alto, apesar de bem fraquinho afinal é inverno. Não me preocupo em trocar o pijama ou pentear os cabelo, apenas escovo os dentes.

Meus olhos estavam vermelhos por ter chorado ontem, e minha cabeça doía pensando em tudo. Em James, no que Vicky disse... Mas uma coisa eu sabia, Hogwarts não me parecia nada convidativa. Eu não queria voltar para lá, mas não tinha opção.

Desci a escada lentamente abraçando meu corpo por causa do vento frio e então ouvi meus pais conversando na sala. Eles pareciam preocupados, então parei no pé da escada para ouvir.

_ E Gabrielle? – meu pai perguntou.

_ Ela fica porr perto mas nan é a mesma coisa. – minha mãe responde. – Minha maman prrecisa de companhia... Alguém que fique com ela, que converrse, que viva com ela! Mas não sei como arranjar isso! Acho que se contratássemos alguém a situação da minha mãe irá piorrar...

_ Tem certeza que alguém resolveria a situação? – meu pai pergunta hesitante.

_ Com cerrteze. Gabrielle disse que é só passar uns dias lá para a saúde da nossa maman melhorar. – minha mãe suspira e segura as mãos do meu pai. – Se não acharmos uma solução, eu vou para lá.

_ Vamos todos nos mudar? Mas e o trabalho Fleur? – ele indaga e ouço apenas a respiração da minha mãe.

Então de repente uma ideia surgiu na minha mente. Uma ideia um tanto desesperada e impulsiva. Eu poderia me arrepender muito, mas minha avó iria melhor, e nada além da minha família me prendia ali, e isso podia ser resolvido com o tempo...

_ Eu vou. – digo assustando os dois, eles me encaram confusos. – Eu me mudo para a França, vou morar com a vovó.

_ Dominique... é muito bonito de sua parte, mas não. – meu pai diz firme e eu respiro fundo.

_ Porque não? A vovó precisa de companhia para melhorar da depressão. E eu não quero voltar para Hogwarts...

_ Não quer voltar a Hogwarts? – meu pai repete incrédulo.

_ Não. – digo forçando minha voz para não tremer. - Eu não me sinto bem lá... Posso ir para Beauxbatons, minha mãe sempre disse que é uma ótima escola. E eu fico com a vovó. É uma ótima ideia!

_ Mas vai ficarr longe de nós! – minha mãe diz se levantando e me forçando a sentar no sofá.

_ Eu fico longe indo para a escola. – digo dando de ombros. – Lá na França nós voltamos para casa todo final de semana, então a vovó terá minha companhia. E quanto a nós... vocês podem me visitar! E eu venho para cá nas férias também.

_ Dominique, sua avó não está em condições para cuidar de você. – meu pai rebate.

_ Mas eu não estou indo para lá para ela cuidar de mim, estou indo para cuidar dela! Eu já vou fazer 12 anos pai! – exclamo o encarando com firmeza. – Eu quero ir para a França, por favor...

_ Você é uma criança! Não posso permitir que vá embora assim Dominique! – ele exclama com a voz alterada.

_ Pode dar certo.- minha mãe diz cortando meu pai. Ele a encara surpreso e ela suspira colocando a mão no ombro dele. – Sei que é difícil, mas Domi não quer voltar a Hogwarts, e Beauxbatons é ótima, minha mãe ficará feliz em saber que Dominique vai para lá... É uma decisão dela querido, e eu concordo.

_ Eu não sei...

_ Por favor pai. – peço juntando as mãos. – É o que eu quero... É o melhor.

_ Eu ainda não acho uma boa ideia... Mas se é o que quer...Vou sentir sua falta baixinha. – ele diz me puxando e me abraçando, minha mãe logo se junta ao abraço e eu afundo me rosto no meio do abraço tentando absorver toda aquela decisão. Mas era o certo a se fazer.

Depois dessa decisão tomada eu fui comer alguma coisa enquanto meus pais escreviam para minha avó, minha tia, para Hogwarts e para Beauxbatons para resolver minha mudança. Minha cabeça estava meio confusa com tudo isso, mas eu não via opção melhor.

Minha avó precisava de alguém com ela, para ajuda-la, acompanha-la, e isso eu faria com prazer. Minha família aqui na Inglaterra eu podia ver no verão e no Natal e a escola... Bem, nada me prendia a escola.

Nem melhor amigo eu tinha, então ir para França seria bom. Seria um recomeço.

_ Nossa, que agitação é essa? – Vicky pergunta entrando pela porta da cozinha tirando o cachecol e as botas. Sua bochechas estavam coradas e um sorriso enorme estampava seu rosto.

_ Nossa, que sorriso bobo é esse? – pergunto de volta bebendo meu leite. – Tava com o Teddy é?

_ Não seja boba Domi! – ela diz corando mais ainda, eu solto uma risada curta no momento que meu irmãozinho desce correndo as escadas.

_ Não corra assim Louis! Vai acabar quebrando alguma coisa, eu já avisei! – meu pai diz mas é, como sempre, ignorado pelo loirinho que chega na mesa comendo tudo pela frente.

_ Bom dia Weasleys! – alguém diz na porta e me deparo com Teddy. Seu cabelo estava violeta, ele usava uma casaco e também estava corado. Hm, sei.

_ Bom dia Teddy! O que faz aqui? – pergunto inocentemente olhando sorrateiramente para minha irmã.

_ Eu vim caminhar um pouco pela praia e Vicky fez o favor de me acompanhar. – Teddy responde trocando um sorriso com minha irmã que cora ainda mais.

_Ah! Então eu aceitei, vocês estavam juntos. – comento cortando minha panqueca. – Isso explica o sorrisinho bobo e apaixonado da Victorie...

_ DOMINIQUE! – minha irmã exclama mais vermelha que tomate me fazendo rir. Ela não sabia onde enfiar a cara enquanto Teddy adquiria cabelos vermelho-vivo, mas ele tinha um meio sorriso.

_ Victorie, Louis... e Teddy, já que está aqui. – meu pai chama olhando meio torto para Teddy. – Nós temos um comunicado.

_ Dominique... Ela tomou uma decisão. – minha mãe começa ficando atras de mim e segurando meus ombros. – Como sabem, minha maman está meio deprressiva, porrque está morando sozinha, lá na France... E como Domi não quer voltarr a Hogwarrts, ela decidiu se mudar para a France e estudar por lá.

_ Como é que é? – Vicky pergunta com os olhos arregalados.

_ Eu vou morar com a vovó na França e estudar por lá. – explico mexendo no meu café-da-manhã.

_ Mas porque? – Teddy pergunta confuso. – Tá legal, eu entendi o negócio na Senhora Delacuor e tudo mais, mas... e Hogwarts? Porque não quer voltar? Todo... Todo mundo gosta de Hogwarts!

_ Se isso é por causa de James, Dominique, você está cometendo um erro! – minha irmã solta se sentando na minha frente.

_ Não é por causa dele! – respondo me levantando. – Não é... SÓ... por causa dele... A vovó precisa de alguém, e nada me impede de ir.

_ Papai, o senhor tem que impedir. – Vicky diz olhando para nosso pai que observava tudo em silencio. – Ela não pode se mudar para a França, para longe da família!

_ Domi vai se mudar? – a vozinha de Louis atravessa o confusão fazendo todo olharem para ele.

_ Sim, mon anje, sua irrmã vai morar com sua vó Line. – minha mãe diz delicadamente.

_ Mas... Porque? Domi não quer mais morar com a gente? – ele pergunta olhando para mim. – Foi algo que eu fiz? Domi... porque não quer ficar com a gente?

_ Vovó precisa de mim Lou! – digo me agachando perto dele. – Estou fazendo isso por mim, por ela... Eu quero ir para lá. Não é por causa do James, ou Hogwarts... É por mim.

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Minha partida não foi muito dramática. Eu optei por despedir na família aos poucos. Fui na casa do Tio Jorge e me despedi deles, deixando um Fred surpreso e uma Rox confusa para trás. Rose acabou chorando quando eu a abracei e o pequeno Hugo perguntou se podia escrever para mim, coisa que eu confirmei. Molly me desejou sorte, e Lucy – que tinha a idade do meu irmão – apenas me deu tchau, sem entender muito. Na casa do Tio Harry Alvo também não entendeu muito, mas disse que sabia que a culpa era do irmão. Eu neguei, mas ele não acreditou. Lily fez um bico e disse que iria para a França me visitar com os pais sempre que pudesse.

Meus avos e tios ficaram apreensivos com minha partida, e eu sei que eles conversaram muito com meus pais sobre tudo isso. Mas nos fim deu tudo certo. Fui transferida para Beauxbatons para cursar o resto do ano e os próximos graças a influencia da minha mãe por lá, e ganhei um quarto lindo na casa da minha avó, que estava radiante por ter alguém morando junto com ela.

Fui embora um dia antes de James voltar na sua viajem com seus amigos. Eu cheguei a escrever uma carta de despedida, mas preferi não entregar. Me sentia magoada por tudo que ele fez, ou melhor, não fez. Eu sentia que James considerava os outros amigos mais legais e melhores do que eu, e por um tempo eu concordei com isso. Que eu não era legal e por isso ele me deixou de lado. Então fui embora sem deixar nenhum recado, nenhuma despedida. Apenas fui.

Apesar de ir muito a França, me mudar foi bem diferente. Minha avó morava na zona rural no leste do país, em um lugar bem verde, cheio de arvores. Mas não era uma casa do campo como a Toca, o chalé dos Delacuor era um enorme casarão, com muitos quartos, sala de jantar, sala de estar, sala de estudo, uma pequena biblioteca e um jardim fantástico.

*

*

*

Hoje era a segunda semana do ano, o dia que recomeçaria as aulas em Beauxbatons e meu primeiro dia. No meu malão estavam todos os livros pedidos pela escola, os materiais, meus uniformes tanto de frio como de calor – sim, tinha uniformes diferentes para o clima. – algumas roupas normais e uma caixinha com todas as cartas dos meus parentes da Inglaterra.

A maioria tinha escrito algo na primeira semana depois que parti, só não tinha recebido uma carta de James. Alvo, Fred e Rose comentaram que ele estava magoado e nervoso, mas eu não liguei. Não era hora para pensar no meu ex- melhor amigo que me abandonou por outros.

_ Domi? Está pronta? – minha avó perguntou entrando no meu quarto. – Oh, mon petit! Você se parece tante com sua maman!

Eu sorri me olhando no espelho. Meu cabelos estavam presos em uma trança e cobertos por um chapeuzinho azul claro, do mesmo tecido que meu uniforme que ela muito leve. Também usava uma meia calça branca e um sapatinho de boneca. Eu realmente parecia minha mãe. Mas não parecia eu. Com certeza não dava para correr ou jogar Quadribol com uma roupa dessas.

_ Prronta para a école?

_ Sim... – respondo respirando fundo e abrindo um sorriso encorajador para meu reflexo. – Estou pronta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram????

Pessoal, eu acho que o proximo capitulo vai contar a experiencia da Domi na França... SE ficar muito grande eu divido em dois, mas não vai contar tudo porque rapidamente nós vamos pular alguns anos e então nossa protagonista lufana irá ter sua volta triunfal!!!!

Espero os comentários! O que estão achando da história? O que esperam da França??

Beeeeeijos!