It girl escrita por lillil


Capítulo 11
Carma


Notas iniciais do capítulo

Quanto mais comentários mais capitulas ;)
Ps: Os capítulos estão mais curtos eu sei, mas é porque estou sem tempo ultimamente
Ah, já ia me esquecendo, obrigada Garota Confusa e EmmilyS2 pelos comentários



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No hinduísmo, "carma" refere-se ao efeito que nossas ações geram em nosso futuro, tanto nesta como em outras vidas, após eventuais reencarnações, ou no budismo refere-se às nossas intenções, que podem ser boas, más ou neutras. Boas intenções geram bons frutos, más intenções geram maus frutos.

Era isso que se passava na minha cabeça enquanto cortava alguns tomates para por na comida. Nunca fui muito adepta à religiões e as vezes sou até um pouco cética, mas essa historia de prisão só me fazia pensar nisso mais e mais, Ambre e Li se aproveitaram de minha frágil situação e agora bom... provavelmente são esposas de alguma durona na prisão, consegue entender a minha linha de raciocínio? Carma.

Das três vacas inseparáveis (admito que já fui uma delas, mas isso é passado) apenas duas foram presas, onde estaria Charlotte? Quando eramos "amigas" sempre íamos ao Shopping juntas, na realidade íamos a qualquer lugar juntas.

Quando Charlotte apareceu em Sweet Amoris, eu era a líder daquele trio, mas Ambre do nada acabou assumindo lembro-me que na época eu à odiei por isso (idiota eu sei); Ambre viu nela algo, logo a convidou para almoçar conosco, Ambre queria transforma-la em sua imagem, e então aceitamos Charlotte de bom grado. Charlotte era diferente delas... de nós... ela era mais calada e não chamava a atenção, não fazia escândalos, nunca entendi o porque de ela ter se juntado a nós.

–Oi?- minha tia diz estalando os dedos próximos eu meu rosto-pensando no Collin outra vez?

*Ah, droga, sai do ar de novo*- pensei comigo mesma- O que?-falei alto até demais e minha voz saiu esganiçada

–Seu aniversario esta chegando, já sabe o que vai fazer?

–E-eu acho que não vou fazer nada- comentei desinteressada depositando os tomates dentro da panela com água que já estava borbulhando

–Por que?

–Não tenho nenhum amigo para convidar... e por favor não diga o nome Collin!

–Ok-ela colocou as mãos para cima como se estivesse se rendendo- que tal um programa guardiã legal e sua...protegida?- ela começou a mexer todos os ingredientes na panela-Sabe fazermos uma maratona de filmes de comédia romântica, e não diga não pois eu sei que é seu gênero favorito!

Eu ia dizer algo, eu juro que ia! Mas ouvi meu celular tocando na sala e sai correndo desesperadamente pois o toque do contato de Collin era diferente dos outros contatos, então corri, porém quando cheguei na sala o som estava meio abafado achei aquilo estranho, ergui algumas almofadas, mas meu celular não estava lá, aproximei meu ouvido do sofá, e DROGA! O celular havia caído dentro do sofá, fiquei com tanto medo que Collin desligasse então rapidamente coloquei minha mão dentro do sofá e depois de muita procura consegui pega-lo e atendi meio ofegante.

–A-alo?

–Oi? Você esta bem?-Collin perguntou do modo mais fofo que da para se imaginar

–Estou sim...- respondi esboçando um leve sorriso e recuperando o ar, com o canto dos olhos vi que minha tia estava na sala, por algum motivo sai correndo para meu quarto e tranquei a porta.

...

–Então... te vejo amanhã?- Collin perguntou sem jeito já se despedindo

–Claro, não se esqueça!

–Ok, tchau!

...

Calma. Respira. Se recompõe. Respire novamente... COllIN ME CHAMOU PARA SAIR!

Freneticamente comecei a pular em minha cama, eu parecia uma adolescente desesperada por garotos e tudo mais, mas acho que sou uma mesmo.

Quando finalmente fiquei calma, me sentei em minha cama, com um pequeno tique nervoso (ou uma simples mania de garota) afastei cabelos inexistentes de meu rosto e fui surpreendida com a sensação de alguns cabelos pequeninos e um pouco ásperos em minha cabeça, corri para a frente do espelho mais sorridente do que antes e lá estavam eles, loiros, pequenos, ásperos e irregulares... eu nunca sorri tanto, chamei minha tia e ela entrou em meu quarto rapidamente esperando o pior, com um pequeno movimento peguei sua mão e levei ate minha cabeça, quando ela começou a sentir os pequenos fios em sua mão ela abriu um sorriso maior que o meu, seus olhos marejaram, nos abraçamos...

P.o.v Ambre

...

–Pai, por favor!- exclamei enquanto tentava manter aquele telefone sujo longe de minha orelha

–Ambre, eu não posso fazer muito, eu estou tentando aqui. Eu juro minha princesinha que vou te tirar daí, mas acho que você vai ter que passar a noite da delegacia até que tudo se resolva.

–P-papai...-comecei a fazer uma voz de choro- eu estou dividindo a cela com umas... vinte prostituas , os policias me olham com desgosto, Li não olha na minha cara, tirei fotos de identificação segurando uma placa com uma péssima luz que não favorecia meus olhos...

–Ambre eu... vou fazer de tudo, mas...

Um policial arrancou o telefone de minhas mãos e o colocou violentamente em seu devido lugar

–Hora de ir para a cela- ele afastou alguns fios de cabelo de meu rosto e massageou meu rosto com seu polegar- princesinha- ele sussurrou em meu ouvido.

Eu tinha que sair dali!


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