Bella Volturi - o Novo Crepúsculo escrita por Secreta


Capítulo 27
Uma nova chance


Notas iniciais do capítulo

Gente, falo com vocês lá embaixo... NADA DE IGNORAR LÁ EMBAIXO HEIN? OU EU PEÇO A BELLA PRA ASSASSINAR VCS... BRINCADEEEEEEEEIRA... rsrsrs
 
LOVE U ALL!



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" Quando a vida lhe dá uma nova chance, não ouse disperdiçá-la."

 

Bella Volturi - O novo crepúsculo.

 

 

 

 

Depois de um bom tempo nesse estado, voltei a ficar sóbria. E escutei a voz de novo.

 

 - Definitivamente, é você. – Murmurou baixo, para si mesmo, não notando que eu já estava acordada. – Pois, se não fosse, como teria sobrevivido? – Ele se indagava. Mas agora, eu me indagava junto com ele.

 

 Afinal, como eu havia sobrevivido? Quem era ele? Onde eu estava? E minha família e amigos, estavam bem?

 

POV BELLA

 

 Instintivamente, acabei me mexendo um pouco, e isso alertou quem quer que fosse que tivesse falado aquilo, que eu já estava desperta.

 

 - Vejo que acordou. – Disse-me calmamente, se aproximando aos poucos do local onde eu permanecia deitada. Prontamente, abri os olhos me livrando do martírio que era a curiosidade de ver o rosto do dono daquela voz.

 

 E ele era lindo. Você pode estar ai deduzindo “oras, grande novidade um vampiro ser bonito”, mas este era diferente. Fora Edward e a pequena Violet, era o mais belo que eu já havia visto em toda minha existência.

 

 Cabelos cor de areia, pálido (novidade, rá, rá), corpo esguio e musculoso, olhos aparentemente cansados, que agora, ganharam um novo brilho, um brilho emocionado, facilmente escondido pela expressão fria.

 

 Os olhos dele pareciam os de um velho amigo que acabara de reencontrar sua velha amiga de infância. Talvez, escondiam até um brilho travesso, indecifrável para mim. Mas meus olhos pareciam reconhecer os seus também. Eu o reconhecia... Mas ao mesmo tempo tinha certeza absoluta de nunca ter o visto. Nota mental: mais uma coisa estranha para acrescentar na minha existência, hm.

 

 - Eu conheço você? – Escapou sem querer. No mesmo instante, sua face se torceu em espanto e surpresa. E depois em medo. Mas... de quê?

 

 - Não. – Ele respondeu prontamente, e seu rosto voltou a ficar nublado, sem expressão alguma. Droga, como eu queria poder usar a telepatia agora...

 

 - Como eu vim parar aqui? – Voltei a questioná-lo, sem me abater.

 

 - Nós a trouxemos, para cuidarmos de você enquanto se recupera. – Falou sem emoção. – Seus ferimentos foram gravíssimos. – Acrescentou.

 

 - Você e quem? – Insisti. Ele me encarou por um momento, ponderou, e finalmente respondeu:

 

 - Violet.

 

 - Violet? – Falei com a voz embargada de emoção. – Ela está bem? Onde está? Quero vê-la... – Exigi, e tentei me levantar da cama. Mas ele me impediu.

 

 - Ei, ei, calma, ainda não pode sair por ai, é perigoso. – Pausa. – Depois a levarei para você a ver, ela também deseja te ver. – Sorri ao ouvir isso.

 

 Passamos um longo instante em silêncio, quando finalmente resolvi voltar para meu ataque de perguntas.

 

 - Quando poderei sair? – O questionei. – Preciso ver minha família, amigos e... – Prontamente ele me cortou, a feição endurecida.

 

 - Não vai poder vê-los tão cedo, é perigoso. – Suspirou. – Se quiser que as coisas terminem bem, como deveria ter sido antes, apenas confie em mim. – Como deveria ter sido antes? Me indaguei mentalmente. – Pelo menos desta vez. – Pediu quase num sussurro.

 

 - Como assim? – Perguntei fervendo de curiosidade.

 

 - Agora não há tempo, nem é o momento propicio para lhe explicar. – Disse e logo fez menção para que eu me levantasse. Me esforcei, mas ainda assim não consegui me levantar por completo, porém, ele acabou me ajudando, enlaçou minha cintura me servindo de apoio e caminhamos em direção a saída do casebre.

 

 Então finalmente eu percebi o que estava fazendo. Confiando num completo estranho em meio a uma guerra. Parei de andar completamente.

 

 - Vamos, não temos tempo, vamos. – Chamou.

 

 - Qual seu nome? – Pedi.

 

 - Não temos tempo para isso, venha, você corre perigo aqui Fe... Bella. – Corrigiu-se prontamente.

 

 - Viu? Você sabe meu nome, qual o problema se eu souber o seu? – Arqueei as sobrancelhas, exigindo uma resposta. Ah, fala sério, qual era o problema de falar um nome? O que isso mudaria?

 

 - Eurídes Marquiello. – Finalmente falou, depois de um tempo, vendo que eu não ia ceder.

 

 - Ótimo. – Bufei. – Viu, isso te matou? – Usei meu sarcasmo.

 

 - Venha. – Ele disse apenas, ignorando minha frase sarcástica, e enlaçou minha cintura mais uma vez, ajudando-me a andar.

 

 Andamos, andamos e andamos. Cada vez mais depressa, parecíamos fugitivos da policia.

 

 - Por que estamos quase correndo? – Perguntei entre arfadas, ainda estava fraca demais para fazer tanto esforço físico.

 

 - Porque se alguém nos ver, nos delatará, e seremos condenados a morte. – Explicou-me, e fiquei impressionada por finalmente ele estar me dando uma resposta complexa o bastante para eu entender.

 

 Prontamente, voltamos a andar mais depressa. Se eu tropeçava ou quase caía, ele me erguia e me dava forças para continuar. Isso me fazia lembrar minha vida humana, quando eu vivia esbarrando, tropeçando, caindo. Um desastre natural. Ri ao recordar.

 

 - Lembranças boas? – Eurídes me perguntou de repente.

 

 - Sim. – Assenti.

 

 - Está cansada? Quer parar? – Perguntou-me. – Acho que estamos longe o suficiente. – Investigou.

 

 - Não, eu estou bem, vamos continuar. – Menti.

 

 A verdade era que eu estava quase me atirando por conta própria ao chão, de tanto cansaço. Mas eu queria ver Violet o quanto antes.

 

 E finalmente, quando chegamos próximos a um lago cor azul-safira, encantador, a minha pequena estava lá. Encarando-me com os olhos violeta apreensivos.

 

 - Violet! – Gritei de felicidade, e tentei correr ao seu encontro, mas os braços fortes de Eurídes me impediram.

 

 - Ainda está fraca. – Lembrou-me.

 

 - Dane-se. – Resmunguei. Mas Violet fez o serviço por mim, e num impulso, derrubou-me no chão com um abraço apertado.

 

 - Me desculpe! Eu apaguei, perdi o controle de novo. Eu sou uma aberração! – Violet lamentou.

 

 - Ei, shiu. – Coloquei meus dedos delicadamente em sua boca. – Não foi culpa sua, Jack te hipnotizou. A culpa é dele.

 

 - Eu sei. Eu não quero mais ficar do lado dele, - ela chorou – por isso, fique boa logo, por favor. Ele disse que vai cuidar de você. Vai nos ajudar. – Ela acenou para Eurídes.

 

 - E ele não queria nos ajudar antes? – A indaguei.

 

 - Não. – O próprio Eurídes respondeu. – Antes eu estava do lado de Jack, mas uma coisa me fez mudar de opinião. E voltar atrás, tentar resgatar o tempo perdido. Se é que isso é possível, depois de tanto tempo... – Lamentou.

 

 - Mas foram só algumas semanas. – Tentei o consolar.

 

 - Não, não foram. Bem mais tempo do que você pode se recordar. – Disse.

 

 - Como assim? – Perguntei, ele suspirou.

 

 - Me diga uma coisa, Bella... – Me investigou. Continuei atenta, meu olhar pedindo-o para prosseguir. – Você acredita em vidas passadas, e reencarnação?

 

 - Eu... – Ponderei. – Sim, acredito.

 

 Ele me encarou, estranhamente, e seu olhar depois voltou-se para Violet.

 

 - Você acreditaria se eu te dissesse que o que está acontecendo aqui, não é nada mais nada menos do que o reencontro entre mãe e filha? – Ele acenou para mim e para Violet.

 

 Emocionada, encarei a menina dos olhos violeta que haviam me encantado desde o primeiro dia.

 

 - Minha... – A palavra parecia não querer sair da minha boca. – Filha. – Terminei emocionada, e enlacei Violet em um abraço demorado.

 

 

POV JANE

 

 Escuto passos se aproximando. Já sei quem é.

 

 - Posso falar com você? – Demetri me pediu.

 

 - Talvez. – Suspiro, tensa por ter aquela conversa naquele momento. Mas como diz o ditado, antes é melhor do que muito tarde. Quer dizer, ou não.

 

 - Os Cullen também estão muito abalados. Mal os vejo. – Ele comentou.

 

 - Eu sei. – Suspirei. – Por favor, fale logo, estou indisposta a ter conversas longas. – Falei friamente.

 

 - Eu... Jane, é que... – Pausa. – Alguns de nossos amigos comentaram que... Que achavam que você gostava de mim, mas pela sua resposta hoje mais cedo... É... – Ele parecia confuso com as palavras. – Eu só quero saber se você realmente gosta de mim, por mais magoada que esteja, com não sei o quê. Eu só... Preciso saber.

 

 - E por que você precisa saber? – Perguntei, cética.

 

 - Por que você faz isso comigo, Jae? Você sabe que eu amo você.

 

 - Ama? Você tem certeza? Porque eu acho que você não tem atitudes de uma pessoa apaixonada. – Falei duramente.

 

 - Jane, por favor, me diz o que eu te fiz! E mais importante, me responda, você me ama? – Ele pediu, procurando meus olhos, os quais não o deixei ver. Para que não visse toda a verdade a qual eu lutara tanto para esconder.

 

 - O que você me fez? Você me trocou por Aleska no momento em que eu mais precisei! Acha que isso está bom o bastante para você? – Afinei os olhos.

 

 - Você tem ciúmes da Aleska? – Ele perguntou-me, confuso. Mas não estava na cara não?

 

 - É claro que não. – Retruquei irritada.

 

 - Jane, eu não devia te contar isso mas... Eu me aproximei de Aleska porque...

 

 Meu coração morto parecia palpitar. Eu podia jurar ouvi-lo se acelerando junto com minha respiração entrecortada. De ansiedade, de medo de me machucar, e principalmente de esperança.

 

 - Aleska é minha tatataraneta... A encontrei por acaso, orfã. E quando fui ver, não era só o sobrenome que era igual ao meu... Mas ela era minha parente, aliás, é. Por isso tive de cuidar dela. – Eu não o encarava, precisava de um tempo para absorver isso. – Jane, por favor, olha pra mim. Eu tive de dar atenção a ela ali, os outros vampiros podiam fazer algo com ela, por ela ser novata e não tão poderosa. Por favor, eu te amo. – Ele me encarava, angustiado.

 

 - Eu... Eu não sei, estou confusa. – Admiti.

 

 - Você me ama? – Ele me perguntou, desta vez o deixei olhar em meus olhos enquanto se aproximava de mim. E eu não tive dúvidas para responder.

 

 - Sim.

 

 E ele me beijou.

 

POV BELLA

 

 Depois de um longo momento comovente, Eurídes pediu para eu e Violet nos comportamos, para que ele pudesse nos explicar algumas coisas.

 

 - Não posso saber mais do meu passado? – O indaguei.

 

 - Ainda não é o momento. – Ele falou, com o rosto endurecido.

 

 - Hm, certo. – Apenas assenti. – Então, o que vamos fazer para vencer Jack?

 

 - Não vai ser tão fácil assim. – Ele supôs. – Afinal, eu o treinei. – Que convencido! Resmunguei mentalmente.

 

 - Então o que vamos fazer? – Perguntei mais uma vez.

 

 - Primeiramente, eu vou treinar você para acabar com o espião, depois atingimos o Simply. – Ele arquitetou o plano.

 

 - Espião? – Arregalei os olhos. – Tem um espião no acampamento dos Volturi?

 

 - Sim. – Ele disse, como se fosse óbvio. – Tem certeza que não sabe quem é? – Me questionou.

 

 Então, em minha mente, me veio um certo telefonema que escutei sem querer...

 

 - Will. – Murmurei incrédula.

 

 - O próprio. – Ele confirmou.

 

 - Aquele traidor! – Xinguei. – Então, me treine. Vou acabar com todos que ameaçam os que eu amo. – Rosnei.

 

 - Bom começo garota. – Ele sorriu.

 

 - Espera... Então você é... Você é aquele cara que iria me treinar, as custas de eu ficar com o Simply?

 

 - Sim. – Suspirou, arrependido.

 

 - Perfeito! – Exclamei feliz. – Não terei que viver sem sanidade, e finalmente poderei ficar com minha família e com Violet agora. – Ao ouvir isso, a pequena sorriu para mim. – Vamos começar?

 

 - Quanto antes melhor. – Confirmou-me Eurídes.

 

 


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Notas finais do capítulo

Oi galeera...
Deixem reviews..
EIIIIIIII, TÔ AFIM DE MUDAR A CAPA DA FIC!
QUEM FAZ UMA PRA MIM?
ME MANDA POR MSG?
POR FAVOOOOOOOOOOOR
FAÇAM RECOMENDAÇÕES TB? ESTAMOS NOS ÚLTIMOS CAPITULOS, PLEASE..
 
BEIJOOOOOOOOOOOOS!