Três vezes amor escrita por Vectra


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentário continuem, desculpem a demora e até amanha.



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Santana e eu dividíamos o apartamento e enquanto ela iria começar as aulas em NYAD, eu iria fazer fotografia em Columbia, mas com o passar do tempo tivemos que tentar arrumar um emprego e foi aqui que eu entrei para um jornal enquanto Santana se tornou garçonete, e pra variar o pior emprego era meu, já que quando cheguei no jornal em vez de tirar fotos ou escrever algumas coisas, e olha o que eu era... A garota do café.

Alguém: Fabray pega um descafeinado [uma mulher baixinha de óculos gritou] um capuccino, um café extra forte, e traz bolinhos também, a e as pessoas do segundo andar querem pão de queijo e também...

B: Então quer dizer que você sonhava em ser fotografia [Beth me perguntou e eu apenas concordei] Vovó Judy sabia disso? [afirmei de novo, embora Santana disse minha mãe não tinha sido a maior fã minha] e em vez disso você se tornou uma garota que buscava café pros outros? [não me olha assim, vida de estagiário não é fácil não].

Q: Posso continuar [ela murmurou um claro]

E a tão sonhada vinda para Nova York não parecia nada com que eu tinha planejado, eu me matava de trabalhar me matava de estudar e só tinha tempo de chegar em casa e dormir por cinco horas.

S: Sério o cigarro aqui é muito caro [Santana entrou, e eu só tive tempo de correr até ela e pegar um até voltar a escrever] eu não sei porque você escreve essas coisas, já que não é paga pra isso, é paga pra pegar café [eu merecia isso, ser o motivo das risadas da latina].

B: Pêra só um pouco vocês fumavam [Beth apontou para mim e Santana se levantando da cama] eu não acredito, mãe você era uma perdida e você Tia Sant o que aconteceu com fumar faz mal...

S: As coisas não eram fáceis e fumar nos acalmava pequena B [Santana tentou amenizar o drama da minha filha, que nos olhava como se fossemos viciadas em drogas e que moravam na rua] e só pra constar sua mãe fumava mais que eu.

Q: Hei [enquanto eu gritei essa latina abusada só deu de ombros]

B: Eu não sei mais se quero ouvir a historia, não é bem um conto de fadas [e eu sou uma princesa por acaso?]

S: Para de drama loirinha, sua mãe não é uma princesa mais aposto que vai ter um final feliz [não entendi, mas deixei pra lá] e para de interromper sua mãe.

S: Você podia mudar de emprego.

Q: Como se arrumar esse, não tivesse sido o mais difícil.

S: Você que sabe, então vai pra festa do aniversário do Porcelana?

B: É o amigo de vocês?

S : Sim isso mesmo. Você conhece ele, é o Kurt.

B: O tio Kurt? [Sim] entendi o porcelana [minha filha e essa latina juntas não prestavam]

Q: Sim, sim e Rachel é a Manhands

S: Você não vai trocar o nome [eu neguei e ela arqueou a sobrancelha]

B: Rachel eu não conheço [eu sabia, eu não quero mais trocar os nomes é claro que na hora que fosse o pai dela eu trocaria] e o Sam também não esses são os nomes dele mesmo? Como eles são? Onde eles moram? Eles ainda são seus amigos?

S: Xiu mocinha, sem dicas, e você não sabe se o Sam é mesmo o Sam [Ah?]

Q: Se as pessoas da escola vissem que você está tão ansiosa para o aniversario dele, eles perderiam todo medo que tinham de você.

S: Ah fica quieta vadia, eu gosto... ela vai estar aqui ta, minha ex vai estar aqui [verdade Britt tinha confirmado que ia no aniversário]e você sabe, depois de seis meses longe dela não vejo a hora de vela de novo.

Eu tinha esquecido de dizer já tinha se passado um semestre desde que estava em Nova York.

S: E o Bocudo vai chegar quando? [era do Sam que ela falava]

Q: Ele já devia estar aqui.

Sam: Eu já estou aqui...
Enquanto eu corria em direção a porta aonde meu namorado se encontrava, ou vi Santana resmungar e passar por nós, nos empurrando e dizendo que ia pro apartamento da frente.

Q: Eu estava morrendo de saudades...

Sam: Eu também , acredita ?

Quando nos beijamos foi diferente era como se algo tinha acontecido, mas logo deixei esse pensamento pra trás e relaxei nos braços mais seguros que já tive.

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Sam disse que estava cansado, mas mesmo assim quis me acompanhar e rever seus amigos, que eles sentiam falta. Depois de fazer a surpresa para o aniversariante, as pessoas resolveram ir pra uma boate dançar e ficar bêbados, e do nosso grupinho eu só via Santana e sua ex conversando num canto, e a Rachel e o Blaine dançando no centro da pista do meu lado e de Kurt, enquanto os garotos tinham ficado na mesa.

Sam: Nossa eu não sabia que as coisas eram assim aqui em Nova York [meu namorado dizia apontando para vários casai que se agarravam, entre eles homens com mulheres, homens com homens e mulheres com mulheres].

B: É por isso que eu amo essa cidade [Blaine disse segurando Rachel pela cintura, e eu jurava que do jeito que eles dançavam, eu não acreditaria que ele fosse gay, mas tinha o seu namorado então...] Sem preconceitos, nada de pessoas de cidade pequenas com cabeça pequena, ser quem você realmente é.

R: Sabemos como você ama isso [ela disse saindo dos seus braços e batendo em seu braço] me larga você é comprometido.

Q: E logo com o aniversariante [Rachel me puxou pra fora dos braços do Sam e começamos a dançar como loucas] você esta bêbada Rachel Berry?

R: Nunca muito bêbada nunca Fabray.

Rachel e eu tínhamos nos aproximado, deixando as diferenças de lado, e depois de Santana ela era a única pessoa que eu me importava e confiava. Nossa amizade era estranha discordávamos muito, éramos exatamente o opostos uma das outras, mas era bom estar com ela, ela me acalmava e diminuía a frustração que eu sentia no meu emprego, me incentivando a escrever dizendo que um dia alguém ia ver o quanto eu era boa, e de certa forma ela diminuía a saudade que eu sentia das pessoas em Lima, e já que o namorado dela estava no exercito ela diminuía a saudade que eu tinha do Sam também.

Depois que dançamos mais algumas musicas fomos nos sentar com nossos amigos, e depois fomos embora.

Quando voltamos para casa Sam disse que teria que voltar para casa em três dias, e eu claro como uma ótima namorada não sai do seu lado.

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Você é Quinn Fabray [um homem com moicano, me perguntou quando eu entreguei o café para ele, eu sabia que ele era um dos editores do jornal então eu afirmei] eu li aquela matéria sua, você é boa porque não escreve. Porque não escrevo? Acho que tinha feito uma cara engraçada, [e ele sorriu] quero dizer, você podia escrever pro jornal [sério, eu tava sonhando, não é comum um cara todo bonitão me elogiar e ainda tentar melhora minha vida] vamos fazer assim você escreve alguma coisa e eu vejo, se for boa como a outra... Você bem pode ser promovida.

Q: Isso é sério [ele acenou e num ato espontâneo eu o abracei] ah... Desculpa [meu Deus, o que foi isso?] eu agradeço a oportunidade...

P: Ah sim meu nome é Puck e o prazer com toda certeza é meu.

Enquanto ele voltava pra sua sala eu tinha pensamentos e isso não era nada bom, porque começava no sorriso dele, depois ia para seus olhos claros, depois para seu corpo embaixo do terno... Meu Deus, eu tenho namorado, eu tenho namorado, eu tenho namorado.

B: Então ele é o segundo?

S: Espera a historia acontecer.

B: Verdade ela ainda tinha um namorado [as duas começaram a rir da minha cara].

Eu estava feliz, eu estava radiante e enquanto eu entrava no apartamento, eu já imaginava o que eu ia esfregar na cara da Santana...”Satãnzinho do meu coração você sabe o que me aconteceu hoje, primeiro eu fui a maior nota da turma, e depois quando eu cheguei no meu serviço só duas pessoas pediram um café, e quando eu fui entregar para o ultimo que era um dos editores do jornal, ele era um gato, não quer dizer sim, mas não era só isso, ele leu minha matéria, aquela sobre lar que você achou horrível, e ele disse que se eu escrevesse alguma coisa pra ele ler e fosse tão bom quanto aquele eu poderia para de ser a moça do café e poderia escrever par o jornal...” Antes que eu terminasse Sam apareceu na minha frente.

Sam: Nós precisamos conversar.

Q: O que foi? [ele não tava com uma cara boa e isso me preocupou]

Sam: Sabe o que é isso? [ele disse mostrando uma caixinha preta na mão, Ai Meu Deus] eu tinha certeza que isso era o certo, que você era a mulher que meu pai dizia que eu ia encontrar e que seria a mulher que ficaria comigo para sempre.

Q: Tinha? [como assim tinha? porque ele me olhava assim] o que você quer dizer Sam?

Sam: Eu te amo e por isso estou fazendo isso [ele guardou a caixinha na calça e chegou perto de mim me abraçando e depois girando o corpo para a direção da porta] eu não mereço você e espero que algum dia você me perdoe, eu não posso colocar a culpa na bebida, porque eu podia ter ficado em casa, eu podia ter sido homem e não um burro [ele chorava e eu estava entendo, eu não queria mais estava] foi só uma vez e eu bebi tanto, eu me sinto um lixo e é por isso que eu tinha que vir aqui e te dizer isso.

Antes dele falar eu me lembrei da noite em que eu tinha falado para ele, que eu o tinha traído e como arrependida eu estava depois de um tempo ele me perdoo, mas agora do outro lado da moeda mesmo o amando muito eu não saberia se eu...

Sam: Eu sei e não se culpe fui eu que errei, eu que peço perdão [ele tirou novamente a caixinha do bolso] me perdoa Q, eu te amo.

Ele chegou perto de mim e me deu um beijo na testa, disse adeus, e antes de sair colocou uma caixinha na minha mão.

Sam: Ela é sua, assim como meu coração é e sempre vai ser, me perdoa.

E antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele tinha ido embora


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Notas finais do capítulo

Considerações:
Decidi não mudar os nomes, como acontece no filme, mas Beth ainda não vai saber quem é pai.
Não sei com quem Quinn vai ficar e nem se ela vai ficar com alguém.
E por fim, vou tentar colocar um pouco de Britanna e talvez um outro casal.