Destinos Entrelaçados escrita por Pedro Ivo


Capítulo 2
Capitulo II - Verdadeiro ou Falso?


Notas iniciais do capítulo

Yeeey! O segundo capitulo, espero que gostem. (é LEVEMENTE mais picante que o outro)



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– Eu não consegui me casar com a Marcy e nem pude ter meu império eterno. – Murmurei na espera que o monstro me pegasse.

O monstro não demorou muito e me agarrou pela cintura e deferiu vários socos em minha bochecha, acredite, elas ficaram vermelhas por DUAS semanas! Eu já estava a beira da morte até que vejo Marceline novamente combatendo o monstro, tudo estava bem até aquele momento.. Em que ela foi engolida.

– ... MARCELINE, NÃO, NÃO! – Gritei, as lágrimas desciam sem parar pelos meus olhos.

Marceline tinha sido engolida bem em minha frente, por aquele gigante... Meu mundo acabou, não tem nada mais de importante, eu queria ter forças para lutar e salvar minha amada, mas eu... Eu sou fraca e dependo da tecnologia e dos guardiões chicletes – que por algum motivo não estão aqui – eu sou uma inútil.

– Ao menos vamos morrer juntas, Marcy. – Resmunguei, esperando a morte.

O monstro parou por alguns segundos e me largou no chão, fazendo-me quebrar uma das pernas. Até que rasgando a barriga dele, salta Marceline triunfante e cheia de tripas e sangue do monstro, que por sinal, caiu bem ao meu lado, jogando o sangue sobre mim... Eca, isso que eu odeio em Marceline, sempre me faz ficar SUJA!

– Jujuba, calma... E-eu não morri. – Marceline sussurrou para mim e logo caiu em meus pés.

– Marceline?! O que aconteceu fala comigo!

Me arrastei até o corpo de Marceline e encostei minha cabeça em seu peito, senti as lágrimas quentes percorrendo meu rosto. Eu fui fraca, inútil o bastante para não conseguir salvar quem eu amo... Apertei as roupas de Marceline e comecei a soluçar, eu estava muito triste para continuar qualquer coisa, até que em um certo momento, senti a mão gélida da mesma percorrendo meu braço.

– Eu estou viva... Sou uma vampira se esqueceu? – Ela sussurrou, acariciando meus cabelos róseos.

– Nunca mais faça isso..

– Isso o quê?

– Se arriscar por mim, eu não valho a pena.

– Fique calada.

Me aproximei de seu rosto e pude sentir a respiração calma e serena de minha amada, percorri minhas mãos por seu corpo e aproximei meus lábios dos seus, selando um breve beijo. A vampira assentiu e assim continuei, massageando sua língua a minha, era doce, sombrio e agradável. Pude sentir a atmosfera entre nós crescer e ficar mais quente, eu não me importava o que os outros diriam.

Marceline retirou meu casaco deixando-me apenas com regata e sentei em seu colo, cessamos o beijo para poder respirar mais uma vez, eu tive a impressão que o ar estava mais rarefeito agora. Ela levou seus dentes até minha orelha e a mordiscou e desceu seus lábios até meu pescoço beijando-o sem parar, eu estava adorando aquilo tudo.

– Marceline, venha morar comigo... – Falei, hipnotizada pela “pegada” da vampira.

– Argh.. Já disse que não posso, Princesa..

Ela cessou os beijos e saiu voando pelo céu alaranjado da tarde, deixando-me sozinha ali naquelas ruinas, deitei-me no solo gélido de meu reino e adormeci ali mesmo, embora eu não tenha conseguido fazer ela vir morar comigo e posteriormente casar – e ter alguns filhos por meio de alguns experimentos científicos – mas ela me beijou, como antigamente. Faz muito tempo que não sinto esse calor dentro de mim.

Dois guardas bananas vieram e me levaram até minha sala de estudos científicos e com auxilio de minha rata, pude concertar minhas pernas e braços, passei a noite tentando terminar o cálculo da poção do amor, que farei Marceline tomar... Bem, atualmente não sei se vai ser uma boa ideia fazer ela tomar uma poção. Ela me beijou e isso significa que alguns sentimentos ainda permanecem, certo?

Desisti de terminar aquela equação sem fim e fui até o banheiro e jogando-me na banheira com água quente, peguei o sabonete ao meu lado e percorri meu corpo deixando cada parte bem limpinha, chiclete com sujeira não é uma boa combinação, apenas digo isso.

Após terminar o banho, escovar os dentes e vestir minhas roupas de baixo, caminhei em direção ao meu quarto totalmente escuro agora e me joguei na cama, ela era tão quentinha, poderia dormir facilmente agora. Mas... O beijo da Marceline ainda estava em minha mente e o calor subia constantemente, eu não conseguia me conter.

– Aaahn... Uhnnnn.. – Gemi.

***

Acordei as 12h:00min totalmente descabelada e por alguma razão que não me lembro, acordei sem roupas. Peguei meu roupão e o vesti, caminhando em direção ao meu laboratório e iniciando os estudos para a poção do amor, essa semana foi bem corrida e eu não pude administrar, fora que mais tarde terei que organizar a reconstrução do reino, Glob... Isso é tão chato!

Eu queria ser feito a Marceline. Ser independente, não ter um povo para cuidar e.... Espera! Quem criou esse povo fui eu, mas bem, eles me fizeram companhia quando aquela vampira sem sentimentos me deixou. Senti a raiva subindo e tentei me acalmar, eu não poderia me estressar, afinal, a equação estava quase terminada.

– GLOB! EU CONSEGUI, EU CONSEGUI! – Gritei, eu tinha conseguido terminar a equação.

Ao terminar a equação fui misturando líquidos e mais líquidos e acabei por criar uma poção de coloração vermelha, o cheiro era muito doce e lembrava um pouco o... Chiclete! Produzi mais ou menos 20 frascos e guardei 19 em minha caixa secreta, deixando 1 em minha bolsa. Eu estava decidida, faria com que Marceline tomasse essa poção ainda hoje, mas como?

– Oi princesa, precisa de ajuda para reconstruir o reino? – Finn perguntou, chegando em meu laboratório.

– Finn, como eu faço para a Marcy tomar a poção do amor ainda hoje?

– Ué, faça um encontro.. Vai até a casa dela! Hehehe..

– Ok, quer sair antes?

– Tá bom.

Eu e Finn saímos andando por toda Ooo, recolhendo algumas flores – na verdade apenas eu recolhi – e conversando com todos nossos amigos, já estava escurecendo e eu iria para a casa da Marceline e a manipularia para beber minha preciosa poção, eu sinto pena dela mas... É para o nosso próprio bem. O Amor tem que se livre para todos e eu necessito desse amor de uma vez por todas.

– Princesa, tem certeza que quer dar essa poção para a Marcy? – Perguntou Finn, aflito.

– Sim, claro! Ela vai me amar e vamos nos casar logo depois. – Respondi, observei Finn surpresa.

– Mas vai ser um casamento falso, a Marcy não quer isso!

– Finn, você não entende.. Você é uma criança! – Gritei, algumas lágrimas cairiam de meus olhos.

– Desculpa Princesa...

– Ok, eu vou agora, me deseje boa sorta.

Fui em direção a casa da Marceline e parei na frente da porta eu esta receosa, mas ganhei coragem e a chamei, ela estava estranhamente linda.

– Boa noite, Jujuba. – Ela falou , calmamente.

– Oi...


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Notas finais do capítulo

Se gostarem favoritem e deem review, deixem um escritor feliz! Obrigado e volte sempre.



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