In The Line escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

To ficando cada vez melhor. Quase não editei muita coisa hoje.
Enfim, senhoras, hoje eu disse que ia tá babado.

TÁ BABADO!
Boa leitura.



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Blaine levou duas semanas para Kurt ficar do mesmo jeito que o castanho estava antes de Karofsky ter ameaçando sua família novamente. O moreno não pode tocar no marido por dois dias seguidos, porque Kurt se assustava achando que era David, então acabava ficando imóvel e em lágrimas. Blaine conversou novamente com Mark, que deu dicas de como agradar o castanho, então Blaine ficou encarregado de cafés da manhã, jantares, noites frias na cama, mesmo que Kurt acabasse dormindo nos braços de Blaine, depois de chorar descontroladamente.

Blaine as vezes ia para o trabalho, mas logo era expulso por Mark. O moreno ia conferir os planos para pegar Karofsky na CIA. Eles voltariam com os vigias daqui a três dias e assim Kurt poderia ficar em casa sozinho por um ou dois dias e Blaine pudesse voltar a trabalhar.

Kurt já estava fazendo falta em seu trabalho. Ele era o personagem principal de uma nova série de televisão, que por sorte ainda não havia começado, mas que já começava a gravar algumas cenas e eles já precisavam do castanho. Blaine que recebia e cuidava das ligações, mensagens e notícias. Tentava o mais rápido ajudar o marido, para que Kurt voltasse para onde era o lugar dele. Para aquilo que o fazia feliz.

[...]

Blaine sentiu algo em frente os seus olhos, depois de abri-los, notou que eram os raios do sol entrando no quarto. O moreno levou um tempo para pôr seus pensamentos em ordem. Blaine sentiu o contato de sua barriga com as costas nuas de Kurt e se lembrou do que havia acontecido na noite anterior, depois do jantar. O moreno sorriu e chegou mais perto do pescoço do marido para beija-lo.

Blaine apesar de estar precisando daquilo porque não aguentava mais ficar sem tocar o marido, achava que Kurt deveria descarregar suas energias em alguma coisa que não fosse tomar banho, descer as escadas e chorar. Então para relaxar o castanho, o moreno havia preparado o jantar, assim como um banho de espuma e por fim, ele e Kurt haviam terminado a noite com as cuecas sobre os abajures e com as janelas do quarto embaçadas.

O moreno apertou um pouco a barriga de Kurt em um abraço, mas logo soltou para poder tomar banho. Blaine saiu da cama e foi direto para o banheiro da suíte. O agente não demorou mais do que quinze minutos. Ele foi para o armário e colocou uma camisa azul simples, calças jeans escuras e sapatos marrom. Depois de passar um pouco de gel no cabelo, o moreno pegou sua pasta e saiu do quarto.

Blaine foi direto para a cozinha, preparou ovos, bacon e café preto para ele, pois como ele dizia: “aquilo era o café da manhã de um agente da CIA”; e para Kurt preparou o cereal favorito do castanho, morangos e mirtilos e um suco de laranja. Depois de tomar o próprio café da manhã, Blaine levou o de Kurt, junto com um vaso e uma flor do buque que ele havia trago um dia antes. O moreno deixou a bandeja do lado direito da cama, já que era o lado livre. Antes de sair, Blaine escreveu um bilhete para Kurt, deixou em cima da bandeja, beijou a bochecha de Kurt e saiu do quarto.

Enquanto o moreno ia descendo as escadas, ele ia calculando quanto tempo faltava para Kurt acordar. O castanho acordava por volta de oito horas todos os dias. Um dos motivos de Blaine ter deixado a bandeja em cima da cama, era que estava prestes a dar oito horas e Kurt não era do tipo que se mexe muito na cama. O moreno entrou no carro, jogou a pasta no banco do passageiro, ligou o carro e saiu da garagem. Blaine deu ré até que todo o carro estivesse na rua. Enquanto o portão fechava, ele colocou os óculos escuros e olhou no retrovisor.

– Bom dia, Blaine Anderson. Sinto um ótimo dia a caminho. – Disse Blaine a si mesmo. – Wow! Sexo realmente pode mudar pessoas... – Pensou o moreno subindo a rua.

[...]

Kurt sentiu seu corpo reclamar por estar por muito tempo na cama. O castanho abriu os olhos e sentiu o frio de estar sozinho na cama. O ator ficou em silêncio para tentar escutar algum barulho vindo da casa, porém ela estava em silêncio absoluto, que só significava uma coisa para Kurt.

– Blaine me deixou sozinho. – O castanho rolou os olhos ao final da frase.

O castanho ficou com uma ponta de raiva por acordar sozinho, principalmente pela noite anterior que teve com Blaine. Kurt se virou na cama para puxar o travesseiro do marido e sentir o cheiro dos cachos do moreno, mas o castanho acabou encontrando uma coisa totalmente inesperada.

Kurt, com um sorriso no rosto, se sentou na cama e colocou a bandeja em seu colo. Kurt cheirou a rosa amarela no vaso e colocou de volta. O castanho em seguida viu o bilhete que Blaine havia deixado.

“Bom dia, amor da minha vida! Eu sei que você deve estar uma fera comigo, mas tenho um bom motivo (depois eu te explicarei). Eu ainda não consigo parar de pensar na noite de ontem e quão incrível você foi. Te vejo mais tarde. Te amo. Blaine”

O ator rolou os olhos com quão fofo o marido podia ser. Kurt balançou a cabeça e começou a comer. Por algum motivo estranho, Kurt olhou para os mirtilos, se lembrou da cor azul, depois em meninos e em seguida em Andrew. Kurt percebeu que havia “esquecido” do filho por todo o dia anterior.

O castanho não se sentia como se estivesse esquecendo o filho, ele se sentia como se estivesse se acalmando com a situação presente. Não ficando menos preocupado, mas sim menos apavorado com que algo de ruim viesse a acontecer com Andrew.

Kurt pensou em algo por algum momento e então pegou se telefone. Ele digitou um número e espero alguns segundos até que o telefone fosse respondido.

Alô- Isso não é aqui!- Quem é? – Perguntou o homem do outro lado da linha.

– A estrela do seu show. Estou voltando hoje. As coisas estão as mesmas, mas eu sei e sinto que meu filho ainda está vivo, então preciso deixar as coisas acontecerem e assim, meu marido vai fazer o trabalho dele e conseguir achar nosso menino. – Disse Kurt sorrindo novamente. – Te vejo mais tarde? – Perguntando com uma pontada de esperança.

Você sabe que tem um trilhão de cenas para gravar, certo Kurt Hummel? – Respondeu o homem sorrindo.

[...]

– A reunião de hoje está encerrada. - Afirmou Blaine e se levantando de sua cadeira.

Os demais agentes começaram a se retirar e sair da sala. A reunião havia sido sobre caçar Karofsky por toda Los Angeles, dos prédios abandonados aos mais luxuosos, de norte ao sul, eles precisavam agir. Outra pauta havia sido sobre quando a vigilância iria começar, e tudo estava confirmando para começar no dia seguinte, no qual os agentes também riam instalar câmeras pelos cômodos da casa. Blaine dispensou câmeras nos banheiros e no quarto do casal, por motivos de privacidade.

– Parece feliz. – Disse Lilian arrumando suas coisas perto de Blaine. O homem respondeu com um sorriso sem olhar nos olhos da mulher. Lilian olhou para Mark, que encarava Blaine.

– Ahn... Eu já entendi tudo. – Disse Mark com uma cara de espanto. Blaine apenas levantou os olhos e sorriu para o amigo. – Você transou!

– O qu- Wow! Ahn... Um pouco demais para mim. Boa noite. – Lilian pegou rapidamente todas as suas coisas em cima da mesa desajeitadamente e saiu correndo da sala, deixando apenas Blaine e Mark sozinhos.

– Então era pra isso aquelas flores! Blaine Anderson você é um completo tarado. – Mark apesar de espantado, tinha um sorriso no rosto.

– Ei, tarado não. Kurt é meu marido, oras. Casamentos tem dessas coisas. E ontem eu ajudei Kurt a relaxar. – Blaine pegou a última pasta e começou a sair da sala.

– Ah, tudo bem. Até por que só Kurt teve prazer. Me poupe de suas mentiras, Blaine Anderson. – Disse Mark correndo atrás de Blaine. – Aposto que você levou flores, fez um jantar cheio de gracinhas, e fez Kurt experimentar as coisas enquanto você fazia a comida, depois colocou para tocar uma das músicas infernais da Katy Perry, que só fez Kurt lembrar do ensino médio e do seu cabelo terrível e-

– E depois fizemos sexo loucamente. – Disse Blaine se virando para Mark com os olhos cerrados e tirando uma com a cara do loiro. – Agora para de ser inconveniente.

– Você poderia ser preso por abuso sexual. Isso é estupro, Blaine! – Disse Mark.

– Cala a boca, idiota. – Blaine gargalhava. – Kurt gostou tanto quanto eu.

– Oh, claro. – Mark rolou os olhos.

– Então, por que ele chamou pelo meu nome a noite toda? Passou a língua por lugares inacreditáveis? E ainda-

– Está bem, está bem. Entendi. Vocês transam de livre e espontânea vontade. Entendi. Agora não me conte os detalhes. Você venceu. – O loiro jogou os braços em rendição.

– Obrigado. Agora se me der licença, preciso comprar um buquê de flores. – Blaine piscou para o loiro e entrou no elevador.

– Gente, esse cara é um puto! – Disse Mark com os olhos arregalados e a mão na testa.

[...]

– Querido, cheguei! – Exclamou Blaine ao abrir a porta da frente. Eram seis horas da tarde. Blaine não recebeu nenhuma resposta. – Amor? – Nada. O telefone tocou e Blaine foi correndo atender. O moreno pegou o telefone e foi para a cozinha. – Alô?

Alô. Com que eu falo? – Pediu uma voz masculina do outro lado da linha.

– Quem é que está falando? – Pediu Blaine colocando uma mão na cintura.

Phill Morris. Escritor e diretor. Agora você vai me dizer quem é ou vou precisar chamar a polícia porque alguém entrou na casa do meu ator? – Respondeu o homem. Blaine achou meio irônico ele querer chamar a polícia, sendo que Blaine era mais que um policial, ele era agente da CIA.

– Blaine Hummel-Anderson. – Respondeu o moreno. – Com quem gostaria de falar? – Blaine começou a ver os envelopes de cartas em cima do balcão da cozinha.

Pelo o “Hummel” no sobrenome, deve ser o marido de Kurt. Meu querido, se não ligou o nome e a profissão à minha pessoa, eu sou o diretor da série que seu marido trabalha. – Blaine quase pode ver o sorriso sínico no rosto do homem do outro lado da linha.

– Oh meu Deus. Me desculpe, é que eu realmente nunca conversei com o senhor por telefone, só por mensagens, então não sabia como era sua voz. E de fato não liguei o nome à pessoa. – Blaine deu um tempo no falatório. – Mas eu posso te ajudar em alguma coisa?

Claro, diga ao seu marido que ainda estamos esperando ele aqui. – Disse Phill.

– Como assim? – Blaine levantou a cabeça para olhar o cômodo.

O seu marido disse que voltaria a gravar hoje, mas parece que ele furou.

Blaine por um momento tirou sua atenção da conversa e olhou para a geladeira, onde havia um bilhete.

– Há um bilhete aqui, deixa eu ver se ele diz onde Kurt foi. Só um momento.

O moreno caminhou até a geladeira, arrancou a folha de papel, que era da agenda de Kurt, e leu o que estava escrito.

“Blaine, querido, consegui virar o jogo!

Agora o placar está assim: 0 para Blaine, 2 para Karofsky. Eu disse para ficar esperto comigo. Uma pessoa tão frágil como Kurt não poderia ficar sozinho. Boa noite. Com amor, David.

PS: Adorei essa ideia de se comunicar por bilhetinhos. Você é criativo, cara.”


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Notas finais do capítulo

Várias coisas para se comentar. Principalmente o Klex, o quase Klex que o Blaine queria e o sequestro do Kurt. #PraCimaDeleBlaine
Capítulo dedicado à Bia Queen Deusa Poderosa Souto, que vai me dar minha dose de drama diária como uma shot de 3x17. Queridas pessoas do KLM, aguardem até essa deusa postar essa shot que vai lacrar.

Semana que vem, o babado de 10 a 1, tá no 5. O dessa semana tá na onde? Até semana que vem amores ♥