In The Line escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic minha.
Boa leitura.



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Los Angeles não é considerada uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos, porém quando se tinha um grande caso, ele com certeza poderia ser resolvido facilmente pelo agente Anderson.

Blaine é de Westville, Ohio. O homem quando terminou o ensino médio, quis se tornar um policial, então foi o que ele fez em Nova Iorque. Os professores de Blaine viram tantopotencial e inteligência no rapaz de cabelos gelificados, que o inseriram em um projeto da CIA. Blaine se deu bem e ajudou em todo o caso que entrou, porém não ajudou na hora de prender o suspeito. Quando Blaine terminou sua faculdade, conseguiu entrar em uma nova ação, participou de uma troca de tiros e tudo mais. Depois daquele dia, Blaine foi finalmente contratado pela CIA.

O moreno ficou perdido quando seu noivo, Kurt, decidiu que não queria mais a Broadway e sim Hollywood. Blaine se vendo divido entre o trabalho e o amor de sua vida, se transferiu para a base de Los Angeles onde conseguiu tirar pessoas importantes de seus cargos e se tornar o braço direito do agente Collins, o cabeça da CIA de LA.

Kurt Elizabeth Hummel-Anderson era marido de Blaine. Os dois haviam se conhecido no segundo ano do ensino médio, haviam ido para Nova Iorque juntos e fizeram suas faculdades, mas Kurt teve seu sonho transformado e decidiu que merecia explorar e conquistar Hollywood. Eles haviam se mudado juntos para uma casa simples, mas aconchegante. Kurt não concordava nem um pouco com o emprego de seu atual marido, principalmente por um dos casos de Blaine ter o envolvido; porém não poderia dizer nada para uma pessoa que mudava tudo por ele. Já na carreira de Kurt, depois de lutar por anos por algum papel, finalmente havia conseguido um papel de um antagonista em uma nova série de televisão.

O casal havia se casado em 2015 e depois de cinco anos casados, decidiram que era hora de aumentar a família, por mais corrida e perigosa fosse a segurança dos familiares de Blaine. Os dois foram em um orfanato e no momento que colocaram os olhos sobre um menino de cabelos loiros avermelhados e olhos verdes, sabiam que eram ele. Os dois adotaram o pequeno Andrew de oito anos. Andrew não conseguia ver defeito nenhum nos pais, pois como ele sempre dizia: um pai que é ator de Hollywood e o outro que é o policial mais maneiro de toda Los Angeles.

[...]

Blaine estava com o paletó no banco do passageiro, camisa com os primeiros botões abertos e gravata desarrumada, enquanto dirigia para sua casa. Hoje havia sido um dia cheio no escritório, pois alguns agentes e Blaine não estavam conseguindo achar um louco que estava fazendo todo tipo de crime: sequestro, roubo e até assassinato. O que mais preocupava o moreno, era o fato que o maníaco estar próximo da escola de seu filho.

Para a segurança do moreno e de sua família, Blaine não havia nenhum tipo de contato com internet e não ia a nenhum lugar com o marido e muito menos com o filho. Todos na televisão sabiam que Kurt Hummel tinha um marido, porém sua identidade era secreta. Só deixaram de pensar que Kurt estava mentindo, quando ele apareceu com Andrew.

Quando era sete horas da noite, Blaine estacionou seu carro na garagem de casa e respirou fundo por finalmente ter chegadoem sua casa.O moreno pegou o paletó, sua pasta, tirou as chaves da ignição e saiu do carro. Blaine bateu a porta do carro e ligou o alarme. O homem pôde ver que Kurt estava em casa por conta das luzes acessas e o carro na garagem. O moreno deu alguns passos subindo a varanda, viu que alguma coisa brilhava na sala e decidiu conferir.

Blaine olhou pela fresta da cortina e viu Kurt e Andrew na sala. Pai e filho dançavam em cima por sofá e a música estava tão alta, que Blaineentendeu o fato do filho não ter saído pela porta quando estacionou o carro na garagem. Os dois pareciam tão felizes naquele momento, que Blaine sentiu vontade de gravar aquilo para nunca mais perder o sorriso dos dois. Blaine sorriu sozinho e foi para a fechadura da porta. O homem girou a chave, em seguida abriu a porta, dando de cara com o corredor longo que ia até a cozinha e com a escada que dava para os quartos.

O homem deixou a pasta no chão, jogou as chaves na mesinha que ficava em baixo de ganchos para pendurar paletó, onde já deixou o seu. Blaine foi lentamente ao arco que separava a sala do corredor e se encostou nela. Os dois continuaram dançando sem notar a presença de Blaine, até que o castanho foi trocar de música e Blaine sabia que era sua deixa.

- Que bonito. Eu saio e vocês resolvem dar uma festa? Para seus quartos. – Brincou Blaine, recebendo a atenção do filho e marido.

- Pai! – O menino pulou das costas do sofá até o chão e correu até o pai.

- Andrew, assim você vai se machucar, garoto. – Disse Blaine segurando o filho no colo. – Como está meu filho? – Pediu Blaine, enquanto Kurt ia desligando o aparelho de som e colocando em algum canal de televisão.

- Pai, você não vai acreditar. A senhorita Green levou uma iguana para a sala hoje. Ela disse que nós poderíamos colocar o nome dela de como quisermos e adivinhe. – Pediu o garoto examinando o rosto de Blaine.

- Não faço ideia. – Blaine sorrateiramente levantou os olhos para o marido e piscou para o mesmo, que foi até os dois.

- Nós batizamos ela de Devon. – Andrew parecia tão feliz.

- Espera, batizou uma iguana fêmea com o nome do pai? – Disse Blaine surpreso. O menino assentiu e sorriu. – Eu-

- Ok, ok. Vamos fazer o seguinte pequeno: você vai tomar banho, porque o jantar já está quase saindo. – Disse Kurt ficando atrás de Blaine e encarando o filho. – Depois você conta para o seu pai o que aconteceu hoje.

Blaine colocou o filho no chão e o garoto saiu correndo em direção as escadas. Blaine passou os braços envolta da cintura de Kurt, que colocou os braços envolta do pescoço do marido, o puxando para mais perto.

- Oi. – Disse Blaine sorrindo bem perto dos lábios de Kurt. O castanho respondeu com um beijo. – Como foi seu dia? – Pediu Blaine depois de se separar de Kurt.

- Bom. Depois que você saiu eu me levantei, acordei Andrew, tomamos café, levei ele para escola e eu fui para o estúdio, quando chegamos, ele disse que queria dançar, então... Foi basicamente o que você encontrou aqui. – Disse o homem enquanto refez seu dia mentalmente.

- Kurt... Você esqueceu alguma coisa no-

- Ai meu Deus! O macarrão! – Kurt empurrou Blaine e saiu correndo para a cozinha. Blaine deu risada e se voltou para a escada, onde iriatomar um banho e jantar com a sua família.

[...]

A família jantou junta e todos contaram como foram seus respectivos dias. Em seguida Blaine colocou o filho na cama e depois Kurt e Blaine puderam finalmente ter seu momento de privacidade na cama.

No dia seguinte, Blaine acordou com o barulho do despertador indicando que eram cinco horas da manhã. O moreno separou os braços do corpo de Kurt e se espreguiçou. O moreno tirou as cobertas de cima do corpo e colocou os pés no chão. Kurt sentiu a falta de Blaine em seu sono e agarrou o travesseiro, como sempre fazia todas as manhãs. Blaine sorriu e se levantou. O homem foi até o banheiro, removeu sua cueca samba-canção e ligou o chuveiro, se preparando por mais um dia.

Depois de tomar seu banho de vinte minutos, Blaine saiu do banheiro e foi para o guarda-roupas, onde colocou mais uma de suas camisas que combinava com o seu blazer azul-marinho. Após estar pronto, Blaine escreveu uma de suas mensagens de bom dia para Kurt, beijou o marido sonolento e saiu do quarto. Blaine passou no quarto do filho, também beijou a testa do garoto e finalmente se dirigiu para a cozinha.

Blaine ligou a cafeteira e preparou torradas. Como na maioria das manhãs, o moreno tomou seu café sozinho e antes de sair, deixou a cafeteira pronta para o café de Kurt, que logo estaria acordando. Blaine pegou sua pasta no mesmo lugar de onde havia deixado da noite passada e saiu pela porta da frente. O moreno desbloqueou o carro, entrou no mesmo e girou a chave, saindo da garagem. Blaine mesmo depois de velho, não se cansava das músicas da Katy Perry, então ligou seu rádio e foi para o escritório batucando em seu volante.

Mais um dia como agente se iniciava para Blaine.

[...]

- Bom dia, agente Anderson. – Disse Lilian, secretária do moreno.

- Bom dia, Lil. – O homem sorriu para a mulher e entrou em sua sala.

Blaine jogou sua pasta no sofá marrom em um canto, abriu as persianas das janelas e ligou sua cafeteira. Apesar de ser seis horas da manhã, vários agentes corriam para todos os lados no escritório. Blaine se sentou atrás de sua mesa, abriu sua gaveta com alguns dos casos que viu na noite passada e pegou seus óculos. Blaine olhou entre as pastas, algum caso que estava quase terminado ou algum bem fácil e que poderia ser encaminhando.

- Agente Anderson, o agente Collins está do lado de fora e precisa falar com você. – Avisou Lilian. Blaine manteve os olhos nos papeis, mas conseguiu apertar o botão do telefone.

- Mande-o entrar, por favor. – Pediu Blaine rolando os olhos.

O agente Collins era a pessoa que Blaine mais confiava no escritório, porém ele havia acabado de chegar e estava cheio de trabalhos, e quando Collins queria falar com ele, só significava uma coisa: problema.

- Blaine, você não vai-

- Bom dia, Mark. – Blaine ainda não desviou os olhos dos papeis. – Como foi sua noite de sono? – Continuou dizendo o homem, mas dessa vez ele tirou os óculos e colocou a parte de trás da mão no queixo.

- Blaine, não tenho tempo pra isso. Nós estamos em apuros, quer dizer você está em apuros.

- Mark, eu sempre estou em apuros. É uma das vantagens em trabalhar para a CIA. – Blaine se levantou e foi buscar seu café. O agente Collins parecia tão nervoso, porém Blaine nem ao menos deu chance do homem dizer, que era o que ele mais queria no momento. – Mark, você é meu amigo, sabe que eu estou cheio de trabalho, dá esse caso para outra pessoa.

- Mas é que esse caso não pode ser dado pra outra pessoa, quando se é um caso antigo seu que fugiu da prisão.

Mark pôde escutar uma caneca se quebrando no chão.


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Notas finais do capítulo

Pouca coisa, mas prometo que vai ficar babado dos quentes no próximos capítulos.



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