Witch escrita por NascidaDoSol


Capítulo 1
Mais uma cidade das mil...


Notas iniciais do capítulo

Entendam que essa é primeira vez que escrevo uma fic... espero de verdade que seja boa o suficiente para que agrade ao menos algumas pessoas



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Aquela era só quinta vez no ano que nos mudávamos. Desde a morte da mamãe. Meu pai e eu pouco permanecíamos em uma cidade mais de três ou seis meses. As vezes era por causa do emprego do meu pai, as vezes eram por motivos sem conexo ou por incidentes. Mas o que mais me incomodava, era o fato de nunca ter construindo realmente um vinculo com alguém . Não que eu seja uma anti-social! Mas sim por causa do indeterminado tempo que meu pai me matriculava em escola e escola. Ainda não conseguia entender. Como meu pai conseguia achar aquilo uma considerável vida normal e saudável para uma jovem de quinze anos? ... Dessa vez nos mudávamos para a pequena cidade de Oregon.

Continuava a observar a paisagem pela janela do carro,quando meu pai abaixa o volume do som e chama minha atenção.

— Chegamos! Tenho certeza que vai gostar desse lugar, Emilly...sua mãe tam bem iria gostar. — disse ele é um tom notavelmente animado.

— Você sempre diz isso, a todos lugares que vamos. E depois rapidamente acabamos nos mudando...— dou um leve suspiro desanimado.

— Vamos lá seja positiva! Quem sabe não ficamos aqui de vez. — disse ele ainda sorrindo e logo completando com...

—Sei que é difícil para você, por conta da escola mas tem algo divertido nisso tudo... —

— Como o que? — pergunto revirando os olhos.

— As viagens! Isso é bom para sua cultura e além disso elas são bem divertidas,você não acha? —

— Sim... —digo baixinho

—Então de um lindo sorriso pro papai.— falou em um tom brincalhão. E então viro meu rosto com um pequeno e sincero sorriso.

— Agora sim!— ele bagunçou meu cabelos e voltou a olhar pra estrada.

Depois disso, dormir até chegarmos na casa que ficaríamos. Sai do carro um pouco hesitante, e logo encarei o céu nublado , com o vento frio batendo em meu rosto. Sentia que estava sendo observada e rapidamente virei meu rosto para casa vizinha, as cortinas da janela de onde tinha sido provavelmente observada foram fechadas,muito rapidamente, para que eu pudesse ver .

— Estranho...— murmurei para min mesma.

Ajudo meu pai carregando uma das caixas para dentro de casa. Levei as caixas até o que parecia ser uma sala de jantar, e as coloquei na enorme mesa e em seguida fiquei admirando o lugar. A casa realmente era enorme. Depois subi as escadas para o segundo andar,ficando ainda mais impressionada e fui para o que parecia ser agora e diante meu quarto. Joguei minha mochila no chão e me deitei na cama, eu exploraria o resto da casa mais tarde, pois no momento me sentia muito cansada. Mesmo sendo um pouco cedo para dormir e ainda estando com as mesmas roupas de quando cheguei, fechei meus olhos deixando-me cair lentamente em um profundo sono sem me importa.

Acordo no meio da noite, com sons estranhos de passos e entre outros vindo do sótão. Me levanto calmamente, pego a lanterna que estava em cima de minha cabaceira e com passos leves saio de meu quarto em direção do sótão. Já eram 1:37 de madrugada e eu não queria acordar meu pai. Chego então ao corredor, fico na ponta dos pés e tento puxar as escadas até o sótão. As escadas são abaixadas e eu subo lentamente. A cada pisada que dava o degrau de madeira rangia ameaçante em acordar meu pai,que estava em seu quarto com a porta escancarada. Pausei um pouco e prendi a respiração por um pouco até o ultimo degrau chegando finalmente ao sótão. O comodo estava realmente escuro. Tiro minha lanterna de meu bolso e começo a vasculhar. Estranho, o lugar estava vazio...a não ser pelas muitas caixas e outros objetos que pegavam poeira em baixo de lençóis. O que teria provocado aqueles sons? Mirei minha lanterna em um bau que chamava minha atenção. Quando derre pente escuto rápidos passos atrás de min! Me viro assustada rapidamente. Mas apenas consigui ver um rápido vulto passar pela janela. Por um momento deixei-me congelar de medo,mas logo me recupero retomando o folego e volto minha atenção para enorme e antigo bau de madeira . Respirei fundo e me agachei até ele. O observando mais de perto, ele era me estranhamente familiar. Tento o abrir mas estava trancado. Mirei a lanterna no cadeado dourado. A forma de sua fechadura era algo que nunca tinha visto antes e lembrava-me vagamente a forma de um coração. Me levanto dando um leve suspiro. Não me restava escolha, a não ser voltar para a cama e esperar pelo outro dia para procurar saber da tal chave. Volto rapidamente para meu quarto e deito-me em minha cama macia. Pelo menos já não conseguia mais ouvir o barulho. Desde aquele sonho em ''especial'' que tive quando menor, tenho observado muitos eventos estranhos ocorrendo regulamente...pelo menos perto de min.


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Notas finais do capítulo

E então?
O próximo capítulo sairá em breve, e vou continuar essa história pois estou cheia de ideias pra ela.

Deixe seu comentário, por favor; e não esqueça de acompanhar!

Até mais!



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