Apesar de tudo... estou de volta! escrita por PattyPanddy


Capítulo 12
Quase uma família/Provocações


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, perdão, mas eu virei tipo uma mochileira e fui parar em casa praticamente essa semana... Mas está aqui mais um capítulo, compridinho por sinal e para a semana que vem já está o próximo capítulo encaminhado, espero que gostem boa leitura ^~^



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– Ainda me lembro daquele dia como se fosse hoje, o desgraçado do Simon tinha um ótimo soco, fiquei com o olho roxo por mais de uma semana, mas me sentia imensamente feliz porque estava namorando as escondidas com a Erza.

– Reconquiste-a, quem sabe a Erza encontre aquilo que a fez querer ficar com você da primeira vez.

– Natsu você acha muito apressado chamar a Erza para jantar amanhã?

– Cara, por que em vez de chama-la para jantar você não procura um apartamento para morar? Acho que se começar pelo seu pai já vai ser um grande passo.

– Tem razão cabeça de fósforo, mas você sabe algum lugar que esteja vago? De preferencia perto da Erza.

– Se quiser pode ficar no meu apartamento, já que eu praticamente moro na casa da Lucy.

– Ei, quem disse que você pode morar comigo Natsu?

– Como se eu já não morasse, a ultima vez que eu entrei no meu apartamento foi quando você brigou comigo por ter dado carona para a Lisanna.

– Tem razão, tudo bem então, mas não se acostumem, isso vai ser temporário – disse a loira séria.

– Obrigado Natsu, Lucy, eu prometo não ficar mais que o suficiente, quando eu arranjar um lugar só pra mim, eu dou um jeito de me mudar, um lugar onde eu possa ter a certeza de que a Erza e a Wendy vão comigo.

– Mas você não está se esquecendo de nada nesse seu plano?

– O que?

– Sua noiva, a Ultear – a loira disse como se fosse óbvio – A Erza não vai querer nada com você enquanto ainda estiver com ela, não estou te dizendo para terminar com ela hoje, mas se você gosta mesmo da Erza é melhor se livrar da Ultear o mais rápido possível.

– Tem razão Lucy, essa semana mesmo eu termino com ela, não tenho motivos de ficar preso a ela se quem eu realmente amo está de volta e com a minha filha.

(...) Quebra de tempo...

– Mystogan eu já estou indo pra casa.

– Eu também já estou indo Jellal, me espera e me conte tudo sobre o seu almoço de hoje.

– Posso te contar amanhã? Quero chegar em casa logo pra arrumar as minhas cosias sem o velho ver.

– Ué, por acaso você vai se mudar?

– Vou, a partir de hoje eu vou morar no apartamento do Natsu, enquanto ele passa uns tempos com a Lucy.

– E posso saber o porquê da súbita mudança? Por acaso vai me dizer que a Erza fez isso?

– Pode-se dizer que ela tem uma culpa parcial nisso, e morando com o velho a situação com ela só complica, por isso decidi me mudar.

– E a Ultear sabe disso?

– Não e também não precisa ficar sabendo agora, vou contar pra ela quando nós formos ter a nossa conversa.

– Não me diga que você vai terminar com ela?

– O que você acha?

– Me lembre de mandar fazer uma estátua da Santa Erza das causas impossíveis, ela chegou ontem e já te fez dar o maior passo da sua vida desde que ela se foi.

– O amor faz milagres irmão.

– Se você me dissesse que estava saindo de casa, eu teria dito pra você ficar na minha casa.

– Com aquele entra e sai de mulher? Nem pensar, isso não é ambiente para a minha filha.

– E a casa do Natsu por acaso é?

– Pelo menos agora ele também vai ser pai, e não ouse dizer isso pra ele, foi a Erza quem me contou.

– O Natsu papai? Tem como esse dia ficar melhor?

– Tem, olha só – disse baixando a gola da camisa e mostrando uma marquinha no seu pescoço – A Erza me deixou isso de lembrança hoje depois do almoço, e eu não posso dizer que a marca que deixei nela era menor do que essa.

– Vocês se pegaram?

– Mais ou menos, mas falamos disso depois, tenho muita coisa para colocar nas malas.

– Boa sorte, depois eu te ligo para saber como foi a mudança e nem pense que escapou do meu interrogatório sobre você e a Erza.

– Ta, ok.

(...)

– Boa noite tia, espero não ter demorado muito – a ruiva dizia adentrando a pequena casa – Como a Wendy se comportou?

– Ela se comportou muito bem, agora mesmo ela está cochilando lá no meu quarto, essa menina brincou bastante com o vizinho hoje.

– Que bom, achei que por nos mudarmos assim tão de repente a Wendy fosse ter dificuldade em conseguir amigos.

– O Romeu é um bom garoto e ele e a Wendy se deram muito bem juntos – ela dizia sorrindo – Essa menina me lembra muito você quando era da idade dela, mas eu também não posso negar que ela se pareça ainda mais com o pai.

– Eu também acho isso, principalmente quando ela faz aquela carinha de pidona, ela fica idêntica a ele.

– E falando no diabo, você já o viu por Magnólia? Por que quando ele souber que você está de volta vai querer conhecer a menina.

– Sim tia, eu o vi quando cheguei – ela suspirou, sentando-se no sofá, retirando seus sapatos – E ele acabou por conhecer a Wendy, mas ela ainda não sabe nada a respeito dele, o que ele é.

– Melhor assim, e quando aquele traste tentar se aproximar de vocês de novo, faça de tudo para afasta-lo.

– Eu bem que tentei, mas fiquei sabendo que serei madrinha de casamento de uma antiga amiga minha e que ele será o meu par.

– Diga a sua amiga que não poderá ir, de jeito nenhum que eu vou deixar que você se aproxime daquele imprestável novamente.

– Tia isso não é nada demais, o pior mesmo é que ele sabe onde eu trabalho, e a Wendy gostou dele.

– Você deixou a sua filha ver aquele homem, onde você está com a cabeça Erza? Já se esqueceu de tudo que ele te fez?

– Eu não me esqueci, mas foi inevitável os dois se verem, e aí ele puxou assunto com ela e a Wendy gostou dele, mas não pretendo deixa-lo tirar a minha filha de mim, e mesmo não querendo ele é o pai dela e eu não posso mais mudar isso.

– Você se lembra quantas vezes eu te disse que ele não prestava, quantas vezes eu insisti para que você voltasse para o Simon, sabia que hoje ele é um dos homens mais influentes dessa cidade, se você tivesse sido mais inteligente teria ficado com ele e não com aquele imbecil.

– Eu o amava tia, oque você queria que eu fizesse, continuasse em um namoro sem amor com o Simon apenas por status? Eu nunca me importei com a situação do Jellal, eu sabia que ele era um garoto de rua antes de ser adotado junto com o irmão pelo Zeref, mas eu o amava.

– Mas não foi esse amor todo que te ajudou a criar a sua filha, no momento em que você mais precisou dele o que ele fez? Te deixou sozinha de barriga enquanto se divertia com aquela noiva dele.

– Eu não vou mais discutir sobre a minha vida com você tia, já está ficando tarde e é melhor eu levar a Wendy para casa – disse se levantando e indo atrás da filha.

Assim que encontrou a pequena, esforçou-se o máximo para conseguir acorda-la, pois a mesma parecia um anjo dormindo, Quando a pequena despertou, ela pegou as suas coisas e foi rumo a sua casa com a pequena.

Chegaram em seu apartamento e logo a maior mandou que a pequena fosse para o banho enquanto ela preparava o jantar. Quando estava na cozinha, ouviu sua campainha tocar e foi até a mesma atende-la, ela não fazia ideia de quem poderia estar em sua porta, praticamente ninguém sabia onde ela morava, e não se surpreendeu nem um pouco ao ver a figura a sua frente assim que abriu a porta.

– O que você faz aqui?

– Erza? Caramba eu não sabia que o Natsu era o seu vizinho.

– Diz logo de uma vez o que você quer Jellal.

– Eu vim pedir a algum vizinho um pouco de leite emprestado, o que o Natsu tinha na geladeira estava azedo e eu não faço ideia de onde encontrar um mercado aqui por perto.

– E por que diabos você está na casa do Natsu?

– Eu moro aqui agora – disse sorrindo – Mas eu não fazia ideia de que teria uma vizinha como você Scarlet, seu eu soubesse já teria me mudado antes.

– Você se mudou? Conta outra, até parece que você ia deixar as assas do Zeref.

– Pois pode acreditar, a partir de hoje eu serei o seu vizinho, bom pelo menos até eu encontrar um lugar só meu.

– E o Natsu, ele não está ai?

– Ele foi passar uns dias na casa da Lucy e me deixou ficar na casa dele.

– E eu posso saber o porque da súbita mudança?

– Você e a Wendy.

– ....

– Mamãe! Que cheiro de queimado é esse? – a ruiva escutou de longe a pequena gritando.

– Ai meu Deus, minha comida! – ela arregalou os olhos e correu para a cozinha – Entra aí, e fecha a porta!

O azulado estranhou, mas deu um pequeno sorriso ao adentrar a moradia da ruiva e seguir para a cozinha e a encontrar tentando salvar o que parecia ser frango frito.

– O que você estava tentando fazer aí?

– Era pra ser frango à passarinho, mas eu me distraí com você lá na porta, queimou tudo.

– Se quiser podemos sair para jantar.

– Não, eu ainda tenho mais frango temperado, é só eu limpar essa sujeira – ela suspira olhando tristemente para a panela com o frango torrado – Droga o primeiro jantar na casa nova e já me acontece isso.

– Se você não se importar eu posso te ajudar, eu limpo isso enquanto você termina o jantar.

– E em troca do que você faria isso por mim?

– Em troca de comer uma comida descente hoje, já que na casa do Natsu só tem uma pizza de vários dias na geladeira e muitas garrafas de água.

– Tudo bem, me ajude enquanto eu termino o jantar, pode começar se quiser arrumando a mesa para jantarmos.

– O nosso primeiro jantar em família... – ele sussurrou para si.

– O que disse?

– Nada não, mas obrigado pelo convite do jantar, eu estou faminto.

– Espero que goste de frango à passarinho, é o favorito da Wendy.

– Eu adoro, e vou gostar ainda mais por que foi feito por você.

A ruiva ficou sem ação, jamais esperaria que logo aquele que não escapava de seus pensamentos desde que voltara para a cidade, estava agora ali, em sua cozinha esperando para jantar junto a ela e sua filha.

– Jellal, será que você poderia chamar a Wendy, o jantar já está quase pronto, peça para ela vir.

– Ok, mas onde ela está?

– Provavelmente no quarto dela, você vai encontrar rápido, a casa é pequena e é meio difícil de conseguir se perder aqui.

– Tudo bem, eu já volto.

O azulado saiu andando pelo apartamento da ruiva e notou que realmente o espaço era pequeno, mas lhe parecia muito aconchegante, coisa que sua casa nunca fora. Andou despreocupadamente pela casa, notando alguns retratos já colocados nas paredes de Wendy pequena e da ruiva.

Ao notar uma porta aberta, adentrou a mesma encontrando a azulada deitada na cama lendo um livro e com uma gatinha branca ao seu lado, nem mesmo notando a presença do maior em seu quarto.

– Acho que eu sou mais interessante que esse livro – disse o azulado sorrindo para a pequena.

– Jelly!

– Oi princesa!

– O que você está fazendo aqui? Veio namorar a minha mãe de novo?

– Não, nada disso, eu acabei de me mudar aqui para o apartamento do lado e acabei ficando sem leite, então sua mãe me convidou para jantar com vocês.

– Oba! Que bom que você está aqui, a mamãe sorri bem mais depois que te vê.

– Sério?! E você acha que eu tenho chances com ela?

– Acho que sim, sempre depois que ela te vê, fica falando durante horas sobre você, é até engraçado como ela se contradiz toda hora.

– Como assim Wendy?

– Tem horas que ela diz que te odeia, outras que não sabe como viveu sem você, e outras por que ela ainda está falando com você depois de tudo que você fez pra ela... Jelly, o que você fez pra minha mãe?

– Posso dizer que eu também me contradigo, eu fiz muito bem a sua mãe e também trouxe muita mágoa, ao mesmo tempo em que a fiz feliz também a fiz sofrer.

– Não estou entendendo.

– Algum dia você vai entender pequena, mas vamos logo jantar, a sua mãe já deve estar achando que eu me perdi e não consegui te achar.

– Vamos então.

Os dois caminharam juntos até a cozinha onde encontraram-se com a ruiva acabando de colocar os pratos na mesa e sorrir bobamente. Por um breve instante Erza imaginou como teria sido se Jellal não as tivesse abandoado, aquele também seria o seu lar, e ambos passariam por momentos rotineiros assim todos os dias.

– O jantar está pronto, sentem-se que eu vou servi-los.

– Nem pensar, você já fez a comida, o mínimo que eu tenho que fazer é servi-las – o azulado se pronunciou – Vamos, eu estou jantando aqui de favor e não quero parecer um homem mal agradecido.

– Se quiser me agradecer lave a louça depois do jantar querido – ela sorriu para ele na ultima palavra.

– Como quiser querida – ele disse não se contentando apenas com o sorriso e dando um leve tapa no traseiro da ruiva e sentando-se.

Eles jantaram em um silencio agradável, sem brigas ou discussões, por mais incrível que isso pudesse parecer. E depois do jantar Jellal fez questão de lavar os pratos e panelas e a ruiva os secava, enquanto a menor estava na sala fazendo o seu dever de casa.

– Parecemos casados não acha?

– Hã? – a ruiva estava distraída – Ah, sim, parecemos mesmo.

– Poderíamos ter todos os dias assim se você quisesse...

– Jellal, não acha que é tarde demais pra isso? O que era para ter acontecido não aconteceu, nós deixamos a nossa chance passar e eu não sou mulher de voltar atrás nas minhas decisões.

– Nem eu, mas quem disse que precisamos voltar para trás para termos aquilo que almejamos, podemos começar tudo aquilo que deixamos passar agora mesmo.

– Não diz bobagens! Vamos termine logo essa louça para podermos ir para a sala assistir um filme.

– Isso é um convite?

– Você já está aqui não é mesmo? Como eu duvido que você vai embora tão fácil, e eu estou morta de cansaço, vou tomar banho e já volto para vermos um filme juntos – ela disse saindo da cozinha – E nem pense em gracinhas, a Wendy vai estar junto.

O azulado nada disse, apenas sorriu ao escutar as palavras da ruiva, parecia que finalmente ela estava começando a tirar aos poucos a armadura com a qual ela cobrira seu coração. Depois de algum tempo o azulado terminou a louça e foi para a sala, encontrando apenas a pequena sentada o sofá terminando a lição da escola.

– Precisa de ajuda?

– Só se você for o rei da matemática.

– Eu posso não ser o rei, mas alguma coisa eu sei, posso te ajudar.

Ela mostrou o caderno para o mais velho – São as divisões, eu não as entendo.

– Só isso? É fácil, deixa eu te ensinar.

Depois de um tempo, a ruiva saíra do banheiro já vestida com seu pijama, ela parou quando viu a cena que se encontrava na sala sentiu seu coração parar de bater, parecia que aquela cena que se repetia em seus sonhos durante a época que Wendy era pequena se repetia, quantas vezes ela já tinha se pegado pensando em como seria o dia em que sua filha pediria a ajuda do pai para fazer os afazeres da escola.

– Ah, Erza, você está aí! Venha vamos ver o filme, estávamos esperando por você.

Ela sorriu – Vou buscar o sorvete, Wendy, por favor, vai colocando o filme.

– Ok mamãe, mas qual filme a gente vai ver?

– Qualquer um, escolham vocês.

– Qual você quer ver Jelly, você é a visita, pode escolher.

– Escolha aquele que você mais gosta princesa, eu vou ficar feliz só de estar aqui com vocês.

– Então vou colocar um filme de guerra, são os favoritos da mamãe – disse sorrindo e colocado o filme no dvd.

Quando a ruiva voltou a sala encontrou os dois esparramados pelo sofá, e tratou de juntar-se a eles, ao lado de Wendy, deixando-a no meio de ambos. O filme se passou tranquilo, até a hora em que a pequena disse estar com sono e foi para o quarto dormir deixando os dois mais velhos sozinhos.

Depois de acabado o filme, a ruiva notou certa quietude vinda por parte do azulado e assim que virou para olha-lo, notou que o mesmo dormia profundamente em seu sofá. Ela ficou olhando-o dormir por poucos minutos até escutar o celular do mesmo começar a vibrar sobre a sua mesinha de centro, nesse momento ela não sabia se o acordava ou atendia o bendito telefone.

– Jellal... – ela chamou-o - Acorde, seu celular está tocando.

– Hum...

– Jellal... Pode ser importante...

Ele virou-se, se acomodando mais ao sofá e deitando sua cabeça no ombro da ruiva, se aconchegando mais aquela sensação, sem prestar atenção ao que ela dizia.

– Droga, ô sono pesado... – ela disse nervosa pegando o bendito celular e o atendendo.

{Ligação ON}

– A-Alô?

– Alô, Jellal?

– Não, ele está dormido, quem é?

– COMO É? Aqui quem fala é a noiva dele minha queria, eu é que te pergunto quem é você? - a morena esbravejava do outro lado da linha.

– Não te interessa.

– Claro que me interessa, uma completa desconhecida atende o celular do meu noivo e me diz que ele está dormindo, é obvio que isso é de meu interesse.

– Se ele não te disse quem eu sou, eu é que não vou dizer, por acaso você conta pra ele que está dormindo com outra pessoa? Eu acho que não.

– Ora sua... Como você sabe disso?

– A questão não é essa, é quem não sabe disso? E eu posso te garantir que não é só isso que eu sei.

– Sua... Saía de perto do meu noivo ou se não...

– Ou o que? Você não pode fazer nada, ele está aqui agorinha, dormido feito um anjinho ao meu lado depois da noite que tivemos...

– Olha aqui sua vadiazinha, ele é meu, eu batalhei muito para conseguir ficar com ele, até mesmo apelei a golpes muito baixos no meu passado para isso e não vai ser você e nem aquelazinha que ele amou que vai tirar ele de mim.

– É mesmo... Pois saiba querida que a vadiazinha aqui é você, e está muito enganada se acha que o Jelly vai ficar com você ou qualquer outra depois de mim – ela disse sorrindo com a sua própria atuação – Prepare-se pois eu entrei na vida dele, e não vai ser uma qualquer como você que não da o valor necessário pra ele que vai me tirar da vida dele... Bye bye.

{Ligação OFF}

– Aquela maldita, deve estar se remoendo agora – a ruiva sorriu - Queria ser uma mosquinha agora pra ver a reação dela.

– Ver o que? – disse o azulado sonolento – O que aconteceu?

– Você dormiu, só isso – a ruiva disse calmamente – Jellal o seu celular tocou e eu atendi.

– Hum, e quem era?

– Sua noivinha – disse com desdém.

– E o que você disse pra ela? Por acaso não disse quem era você e que eu estava aqui não é?

– Bom, eu não disse quem eu era, mas não menti sobre o resto.

– Que resto Erza?

– Sobre você ter dormido por estar cansado, que era melhor ela ligar amanhã.

– Ok – ele olhou para o relógio – Nossa, está tarde, acho melhor eu voltar para o apartamento do Natsu, você deve estar com sono e quer descansar e eu aqui te atormentando, não é?

– Não tem problema, se quiser pode dormir aqui hoje, você estava dormindo tão profundamente que eu nem sabia que você iria acordar.

– Obrigado Erza – ele bocejou – Acho que vou aceitar o seu convite, estou morto de cansaço, nem mesmo sei onde coloquei as chaves e consegui ver o final do filme, o que aconteceu?

– Quem sabe ouro dia a gente veja o final? Vamos dormir – ela disse se levantando e seguindo para o seu quarto – Jellal?

– Sim?

– Você não vem?

Continua....


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deem a sua opinião? Finalmente esses dois turrões estão se entendendo? Será que eles vão só dormir? Comentem ^~^