Rachel começou a dançar no ritmo da música e puxou Quinn para dançar com ela, porém a loira estagnou no lugar.

_ Nem adianta dizer não, vai dançar comigo sim! _ Exclamou, pegando o braço da loira a levando para o meio da sala.

_ Rachel, melhor não. _ Disse, ficando parada.

_ Me de um bom motivo para a gente não dançar? _ Perguntou, colocando a mão na cintura.

_ Te daria vários, mas o de não saber dançar acho que já é o suficiente.

_ Não estou pedindo que você dance para um teste ou que faça uma coreografia, apenas dance comigo, do jeito que quiser, do jeito que a música te faça sentir.

_ Você é muito persuasiva, Rachel Berry. _ Disse, balançando a cabeça.

_ E você ama isso.. Agora, antes que a música acabe, dance como se não houvesse amanhã! Vou fechar os meus olhos. _ Cobriu os olhos com as mãos.

Por uma fresta entre os dedos Rachel viu que Quinn não se mexia.

_ Ok, acho que eu vou ter que te conduzir. _ Suspirou, e pegou na mão de Quinn.

_ O que?

_ Shiiu! Só feche os olhos e sinta. _ Ordenou.

A loira sabia que era melhor fechar os olhos e fazer o que Rachel pedia. Pensou que quanto mais cedo começasse, mais cedo ia terminar.

Quinn fechou os olhos e Rachel abriu um largo sorriso.

A cena a seguir fluiu de uma forma tão natural para Quinn que a mesma não percebeu o que Rachel estava fazendo. A morena queria que ela se divertisse de uma forma simples que mostrasse que sair do roteiro faz bem às vezes. Entre alguns rodopios e passos descoordenados ela começou a dançar sem os estímulos de Rachel; apenas sentido o bem estar que era fazer algo não programado.

Já estavam na terceira música quando o locutor interrompeu a programação.

Hey, ouvinte! Você mesmo! Quer fazer uma viagem sem gastar nada? Se a resposta for sim, aumente o volume porque vamos viajar no tempo! Deixe-se levar pelo som contagiante de twist and shout nas vozes de nada menos que os Beatles!

Foi instantâneo: Quinn olhou para Rachel com um sorriso e semblante tão alegre que a morena não teve como não retribuir na mesma intensidade. Quando Quinn a puxou para dança, parecia que seu interior sabia que a sensação era nova. Era diferente de tudo que sentiu, e, antes que sua mente lhe dissesse para ficar com um pé atrás, deixou-se envolver por uma felicidade há muito tempo não experimentada.

_ Pensei que não soubesse dançar. _ Comentou, quando Quinn fazia alguns passos de Rock.

_ Pensei que você sabia dançar. _ Retrucou, piscando para a morena.

Uma coisa que não podia ser feita, em hipótese alguma, era desafiar Rachel Berry. Ela observou Quinn por um minuto inteiro aprendendo alguns passos. No auge da música, quando o baixo era sentido e a guitarra fazia o coração disparar, Rachel colocou-se na frente de Quinn e fez alguns passos que observara anteriormente. Quinn arqueou a sobrancelha, pegou o braço de Rachel a girando e fazendo a morena voltar para ela com uma agilidade invejável.

Quinn arqueou a sobrancelha como quem diz: Não é só você que sabe mexer com alguém. Piscou para Rachel e passou por ela rindo. A morena ainda estava impressionada quando puxou o braço de Quinn trazendo a garota de volta para ela, porém se desequilibrou e caiu sobre ela.

Passado o susto, começaram a rir do tombo. As risadas ecoavam pela sala espalhando alegria pelos cômodos. Quando se recuperaram do ataque de risos, repararam que seus rostos estavam bem perto e seus corpos colados. Os olhos mantinham contato, fazendo as respirações se misturarem como fumaça; não tinha nada de suave, suas respirações eram pesadas e ambas sabiam qual seria o desfecho.

Os olhares se intensificaram quando até a batida do coração podia ser escutada. A vontade, nessa situação, era adversária do medo, e lutava bravamente para vence-lo. Entretanto, o medo fazia-se presente no corpo, no olhar, na mente.. Rachel fechou os olhos e encostou a testa na de Quinn e inspirou o cheiro que a estava viciando. A loira imitou o gesto, apoiando as mãos na cintura de Rachel. Estavam tão próximas, tão conectadas, que a espera para que o desejo fosse selado era torturante. Os lábios ansiavam pelo contato o mais rápido possível, porém, quando a lembrança do gosto já podia ser sentida, um toque de celular as parou.

Rachel permaneceu no lugar desejando que quem estivesse ligando acabasse desistindo. Seu desejo não foi atendido. O toque persistiu, e ela sentiu as mãos de Quinn saírem de sua cintura a liberando. Ela permaneceu com a testa colada na de Quinn pensando um pouco e saiu de cima da garota sibilando um merda.

Quando pegou o celular e viu que era Kurt, xingou o garoto mentalmente. Deslizou o dedo sobre a tela aceitando a chamada.

_ Oi Kurt. _ Cumprimentou o garoto observando Quinn desligar o rádio. _ É uma longa história.. Foi uma noite complicada. _ Não queria falar com o garoto pelo telefone, muito menos com Quinn ali. _ Eu sei que é meu aniversário.. Posso te ligar depois? Sim, tudo.

Quando encerrou a chamada, Rachel sentiu-se aliviada por ter escapado do interrogatório de Kurt. O garoto queria saber de cada passo e o porquê das ligações da noite passada. Porém, ela tinha que lidar com algo mais intenso. Isso a assustava.

Quinn estava limpando a mesa do café da manhã quando escutou a pergunta de Rachel:

_ Quer ajuda? _ Ofereceu.

_ Não precisa, tem pouca louça e depois é só guardar algumas coisas.

_ Eu guardo. _ Insistiu.

_ Ok. Guarda a jarra e a geléia na geladeira e coloque os potes aqui em cima.

Rachel não sabia como quebrar o clima chato que ficou depois da ligação de Kurt. Quinn estava evitando olhar em seus olhos porque temia cair em tentação. Rachel sabia disso, foi por isso que disse o que disse:

_ Ontem, quando você me ligou _ Quinn a olhou. _ Você disse que estava fazendo o trabalho e queria que eu participasse. _ Reuniu forças para conseguir falar algo que nunca saiu de sua boca. _ Eu quero fazer o trabalho junto com você.

Rachel Berry nunca foi amante dos estudos. Tinha regalias por ser filha dos famosos estilistas Berry. Mas não usufruía delas. Claro, sabia que dificilmente seria reprovada quando seus professores lessem seu sobrenome. Ela odiava chegar em casa e decorar fórmulas, regras, matérias. Por isso prestava atenção no que era dito e, com facilidade, absorvia. Tinha esse diferencial.

_ Pensei que não se importava. _ Quinn perguntou, secando as mãos no pano de prato. _ Não foi o que disse ontem?

Quinn deu total atenção para uma Rachel boquiaberta que tinha um pote de geléia em mãos.

_ Eu, eu.. Mudei de ideia. Você me fez mudar de ideia. _ Confessou. _ Então, vai aceitar minha ajuda?

Pelo menos 30 segundos passaram enquanto Quinn pensava. Ela estreitou os olhos e falou:

_ Ok. Mas é para levar o trabalho a sério.

_ Pode deixar, você é quem manda! _ Exclamou, sorrindo.

Acabaram de arrumar a cozinha e foram para o quarto fazer a introdução de direito civil. Quinn tinha uma boa parte adiantada e, mesmo querendo ir a biblioteca de Columbia, Rachel a convenceu ligando o notebook e digitando direito civil no Google. A morena reparou como Quinn era esforçada e exigente com cada palavra inserida no contexto. Tinha todo um cronograma para se organizar: Listava tópicos, pesquisa sobre, questionava sua veracidade, e por fim introduzia no trabalho. Para Rachel, aquilo tudo era complicado, cheio de regrinhas, mas com a explicação de Quinn ficava mais fácil a compreensão.

Algumas horas se passaram sem que elas notassem o tempo. Sentada na cama, fingindo estar acordada, reparou Quinn se espreguiçar e prender o cabelo em um rabo de cavalo deixando o pescoço a mostra. Piscou algumas vezes para se manter sã, optando por não olhar muito.

_ Acho que acabamos! _ Quinn Exclamou, levantado da cadeira.

_ Eu posso ouvir um aleluia? _ Rachel levantou as mãos para o céu e fechou os olhos. _ Obrigada, Deus!

_ Muito engraçada. _ Riu, guardando alguns livros.

_ Sério, acho que eu nunca me dediquei tanto a um trabalho. _ Deitou-se na cama apertando os olhos. _ 20 Páginas de direitos, deveres, defesas.. Me acorde quando a minha mente voltar a funcionar. _ Falou, colocando um travesseiro na cabeça.

Quinn foi até a cama e sentou-se, inclinando para chegar mais perto de Rachel.

_ Ouvir dizer que quem se dedica é recompensado. _ Disse em forma de segredo. _ Então, estou pensando em fazer um bolo de chocolate para gente.

_ Alguém disse chocolate? _ Rachel Ficou em pé rapidamente.

_ Você não existe! _ Falou, rindo.

_ Existo, sim. E serei recompensada da melhor forma, com comida!

Elas preparam o bolo. Na verdade, Quinn preparou e Rachel tentou comer antes de ir pro forno. Estavam sujas de farinha e chocolate por causa que Quinn insistiu que Rachel se comportasse, mas tudo que a morena fez foi começar uma guerra de farinha e chocolate. Tiveram que tomar banho, porém, dessa vez, Quinn tomou no banheiro que seria de Santana.

A loira terminou seu banho e esperou Rachel na sala, não demorou muito e a morena apareceu escondendo algo atrás de si.

_ Kurt, meu amigo, ligou dizendo que vem me buscar daqui a pouco. Enquanto ele não chega. _ Mostrou o violão que estava escondendo. _ Aposto que a fã dos Beatles sabe tocar. _ Animou-se, entregando o violão para Quinn.

_ Eu sou péssima tocando, Rachel. Sério, há muito tempo que não toco. _ Confessou.

_ Eu não acredito. Você disse que não sabia dançar, mas sabia.. _ Pegou o violão e tirou da capa devolvendo-o para Quinn. _ Toca alguma coisa.

_ Acredite em mim quando eu digo que não sei, Você apenas vai presenciar isso.

Quinn passou os dedos pelas cordas formando o acorde dó e respirou fundo começando a tocar. Rachel não demorou muito para perceber qual a música que Quinn tocava e surpreendendo a loira, começou a cantar.

Something in the way she moves Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me

E se Quinn achou que já sabia tudo sobre Rachel, estava enganada. Pensou como uma voz daquela poderia sair de um pessoa tão pequena.

I don't want to leave her now
You know I believe and how

Rachel cantava cada palavra de olhos fechados. Quinn não conseguia parar de olha-la cantando tão bem uma de suas músicas preferidas.

Somewhere, in her smile, she knows
That I don't need no other lover

Rachel sorriu de olhos fechados, fazendo Quinn sorrir também.

You're asking me will my love grow i don't know, i don't know

Quando Rachel subiu a nota, Quinn ouviu e sentiu que a voz de Rachel não era nada comum.

You stick around now it may show I don't know, I don't know
Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me
I don't want to leave her now
You know I believe and how

Quando Rachel terminou a última estrofe, Quinn se sentiu orgulhosa por não ter errado, mas, mais ainda por ter ouvido Rachel cantar.

_ Eu sabia que você tocava. _ Afirmou, voltando-se para Quinn.

_ Estou feliz por não ter errado. _ Confessou. _ O que eu não sabia era que você cantava, e muito!

_ Você me elogiando, espera.. _ Foi até a varanda e voltou. _ O tempo está nublado, deve ser por isso. _ Brincou.

_ Ha, Ha. _ Quinn, imitou uma risada. _ Mas agora falando sério, Rachel, sua voz é linda! Você deveria estar fazendo shows. Sua voz é diferente, escutaria um CD seu. _ Disse, sincera.

A morena ficou um pouco impressionada com a opinião de Quinn, sabia que tinha talento, mas ouvir de uma pessoa de fora sempre era bom.

_ Obrigada. Quem sabe um dia.. _ Disse, sentindo o cheiro do bolo. _ Acho que o bolo está pronto! _ Disse, sentindo um pouco mais do cheiro.

_ Está cheirando, mesmo. _ Quinn, falou indo para cozinha.

Como previu Rachel, o bolo estava pronto. Quinn retirou o bolo do forno, atraindo a atenção da morena. Quinn o desenformou e despejou a calda de chocolate por cima, Rachel tentou provar, mas Quinn a repreendeu.

_ Espera. _ Pediu, procurando algo em uma gaveta. _ Sei que um não é a idade que você está fazendo, mas aniversário sem parabéns não é aniversário. _ Posicionou a vela de número 1 no centro do bolo.

_ Não precisa cantar parabéns, sério, comer o bolo já está de bom tamanho.

_ Acho que não. _ Pegou o fósforo e acendeu a vela. _ Parabéns pra você, nessa data querida.. _ Rachel escondeu o rosto e Quinn se divertiu com a vergonha de dela. _ Muitas felicidades, muitos anos de vida! _ Terminou de cantar, batendo palmas.

Rachel estava escondida debaixo das mãos morrendo de vergonha.

_ Ah, pára Rachel! Eu sou a tímida aqui. Vamos, faça um pedido!

A morena tirou as mãos do rosto, olhou para Quinn e depois assoprou.

_ Aposto que pediu distância de mim. _ Brincou, colocando um grande pedaço de bolo para Rachel.

Rachel comeu um pedaço de bolo, suspirando. Quinn já tinha virado sua cozinheira preferida.

a morena balançou a cabeça sorrindo consigo mesmo.

_ O que foi? _ Quinn quis saber o motivo do riso.

_ Nada.. _ Comeu mais um pedaço. _ é só que eu pedi o oposto. _ Quinn a olhou. _ Pedi que dias como esse virassem rotina.

E dessa vez Quinn não conseguiu esconder o rubor que tomou seu rosto.

_ Fico feliz por você ter gostado do seu aniversário. Eu também gostei. _ Confessou.

_ Foi bom, sim. Mas não como esse bolo.. _ Comeu mais um pedaço. _ Meu Deus! Quinn, casa comigo? _ Brincou.

_ Claro, você vai me levar a falência. Nunca vi uma pessoa tão pequena comer tanto! Retrucou.

_ Brinque menos e coloque mais bolo no meu prato. _ Disse, esticando o prato para Quinn.

Ambas sorriam com o clima bom que se instaurou. Foram sinceras quando disseram que o tinha sido bom, pois era essa sensação que tinham dentro de si. Desde do café da manhã até ali, conseguiram enxergar dois fatos. Primeiro: Estavam atraídas um pela outra. Segundo: Gostavam mais de se gostar do que se odiar.

Quando Rachel terminou o terceiro pedaço, sentou no banco apoiando a cabeça nas mãos.

_ Nossa, não entra mais nada na minha barriga.

_ Reparei, tem bolo até no canto da sua boca. _ Quinn, disse indo até ela.

_ O que..

Quinn a interrompeu, limpando um pouco de cauda que tinha no canto da boca de Rachel.

_ Você parece uma criança. _ Divagou, mantendo o olhar nos olhos castanhos chocolates.

Ficaram um tempo se encarando, sem nenhum motivo específico, apenas sentiram vontade de se olhar.

_ Quinn, eu _ Chegava mais perto. _ Preciso te fazer uma pergunta.

Quinn já conseguia sentir o aroma de Rachel, quando assentiu com a cabeça.

Rachel chegou mais perto colocando uma mecha do cabelo de Quinn atrás da orelha dela. Seu polegar desenhou os lábios de Quinn com toda a paciência, sentindo a textura e a vontade de provar crescendo dentro de si. Sentiu a loira segurar sua mão e observou Quinn fechar os olhos, descansando a testa sobre a dela.

_ Faz. _ Disse, quase encostando seus lábios nos de Rachel.

_ Por que.. _ Respirou o ar denso. _ Porque você me beijou mais cedo?

Ela não sabia explicar, estava atraída e a vontade tomou conta dela. Agora, não era diferente, sentia a mesma sensação e desejo. Pensou em responder verbalmente, porém decidiu optar pela resposta de mais cedo. Seu lábios já roçavam nos de Rachel quando a campainha tocou.

_ Não é possível! _ Rachel, lamentou -se vendo Quinn ir abrir à porta.

Quinn estava frustrada, essa era a palavra que definia sua situação atual. Droga comentou baixinho, abrindo à porta para o estraga prazeres.

_ Garota dos olhos avelã?

_ Fada madrinha? Quer dizer, kurt.

_ Vocês se conhecem? _ Rachel perguntou, aparecendo atrás de Quinn.

_ Você a conhece? _ Kurt, perguntou confuso.

_ Kurt me ajudou no meu primeiro dia da faculdade.. _ Pensou um pouco. _ O nome do seu amigo é Kurt, não é?

_ É, sim. Ele é o meu amigo. _ Apontou para o garoto que acompanhava a conversa confuso. _ E foi ela que me ajudou ontem a noite.

_ Ahh, agora eu entendi. Mas como vocês se conhecem? _ O menino estava curioso sobre como Rachel conhecia uma garota como Quinn.

_ Ela faz o mesmo curso que eu em Columbia, nos conhecemos lá. _ Explicou. _ Quinn, eu vou colocar meu vestido e tirar a sua roupa..

_ Não precisa. Vai com essa roupa que amanhã eu mando seu vestido para lavanderia. _ Ofereceu, interrompendo-a

_ Não quero te dar trabalho, você já fez muito e..

_ Não é trabalho. Fica com essa roupa que é a mais confortável e depois te entrego o vestido limpo.

_ Você não existe, nerd loira. Obrigada.

Kurt via a cena espantado. Rachel não costumava ser tão amável com quem conhecia a pouco tempo. Sua intuição dizia que tinha mais ali do que aparentava.

_ Rachel, eu vim de taxi, não quero ficar pobre. _ Disse, Kurt.

Rachel balançou a cabeça e pegou sua bolsa. Quando voltou ficou um tempo parada sem saber como se despedir de Quinn.

_ Então.. Obrigada por ontem, por hoje. _ Sorriu sem graça. _ Estou te devendo uma. _ Afirmou, indo até Quinn e abraçando-a.

Ambas se abraçaram apertado, sentido o fim de um dia bom. Sabiam que o dia só fora daquela forma porque uma aproveitou a companhia da outra. Rachel saiu do abraço depositando um beijo demorado no canto da boca de Quinn.

_ Até segunda. _ Disse, saindo com Kurt.

_ Até.

Quinn fechou a porta e Kurt não conseguiu controlar a curiosidade e perguntou:

_ Oh, minha santa Barbra, O que acabou de acontecer?

_ Não sei do que você está falando. _ Desconversou.

_ Ah, qual é!. " Deixa que eu levo para lavanderia" " Você não existe, nerd loira" E o que foi aquela despedida? Parecia que vocês estavam apaixonadas e uma de vocês iria para a guerra.

_ Kurt, não viaja, a gente só se despediu. _ Disse, entrando no elevador.

_ Rachel Barbra Berry, Eu posso ser tudo, menos cego! Você vai me contar todos os detalhes de sua aventura porque não durmo sem saber de exatamente TUDO. _ Disse, convicto.

Rachel revirou os olhos, sabendo que contaria tudo para o amigo. Lembrou-se das interrupções do garoto e o empurrou.

_ AI! _ Queixou-se. _ Por que fez isso?

_ Vai por mim, você mereceu.