Losing Grip escrita por Amy Frost


Capítulo 33
Se algo der errado...


Notas iniciais do capítulo

Um pouco mais curto, porque o próximo eu pretendo fazer grande... Ontem não postei esse capitulo, porque eu estava na metade dele e ainda era três da manhã e eu estava com dor de cabeça.



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P.O.V – Elsa

Respirei fundo e sai do quarto, Pitch havia transformado o Polo em um tipo de caverna escura e sem vida. Passei por vários guardas de areia negra, a capa do meu vestido deixava um rastro de gelo fino por onde passava, meus poderes pulsavam fortes por cada parte de mim, e eu teria que controla-los, teria que usar tudo que aprendi com Jack… Se quisesse fazer certo…

– Minha pequena! – Pitch disse animado quando entrei no salão que ele havia transformado em sala de jantar. – Como você está linda…

Minha vontade era de pular em cima dele e congela-lo naquele momento… Mas Pitch estava forte, eu tinha que usar a inteligência, apenas em emergência usaria a força.

– Obrigada Pitch. – Respondi seria, como se já soubesse daquilo, e na verdade eu sabia Jack sempre me disse que não necessitava muito para que eu ficasse linda. – Os empregados jantarão conosco? – Perguntei destacando a palavra empregados.

– Ah! Não, claro que não. – Ele respondeu olhando em volta. – Saiam!

Os guardas de areia negra saíram andando cabisbaixos. Começamos a jantar quando a comida apareceu sobre a mesa, Pitch me contava com animação tudo o que ele planejava fazer. Eu respirava fundo, sorria e concordava. Logo aquilo acabaria.

P.O.V– Jack

Ao dizer aquilo Anna sumiu, e com ela a paisagem toda, apenas uma das flores amarelas ficou, embora o campo onde elas estavam fosse longe, a flor estava ao meu lado, plantada no chão preto e frio.

– Como ela pode estar viva? Ela nem está na terra! – Eu disse esperando que alguém respondesse. – A que beleza, estou falando sozinho… E o pior é que eu continuo… Saco. Elsa seja o que for que você esta fazendo… Por favor, anda logo! – Berrei com toda força dos meus pulmões e cai de joelhos ao lado da flor. – Pelo menos nem tudo aqui é preto.

Joguei-me para trás e adormeci. Acordei no que pareceram cinco minutos, porem não tinha como saber, o relógio do meu pulso estava louco e não tinha como ver se era dia ou noite. Queria permanecer deitado, porem sentei-me e fitei a flor, que agora tinha um tom azulado nas pontas de cada pétala.

– Mas o que? – Perguntei chegando mais perto. – Ela está se transformando em… Gelo? – Perguntei novamente esperando uma resposta.

– Está. – Uma voz ecoou pelo local, mas dessa vez não havia ninguém.

– Quem está ai? – Eu disse me levantando rápido, e pude sentir uma pontada nas costelas.

– Não importa quem sou eu Jack. O que importa é que eu sei quem é você. – Uma fumaça prata rondava o lugar. – Não vou lhe machucar, Elsa não gostaria disso.

– Então me diga onde eu estou ao menos. – Falei ainda sentindo umas pontadas.

– Você não reconhece esse lugar? Sério? Nem a minha voz? – Então a fumaça parou e foi aos poucos se transformando em um homem.

Ele era alto, usava um terno fino branco, com uma camisa igualmente branca e uma gravata prateada. Seu cabelo era preto comoa noite e seus olhos brilhavam como estrelas, não me permitindo ver a cor.

– O.K. É agora que você diz “Eu sou seu pai”? – Perguntei lembrando-me de um filme que assisti com Norte há um tempo.

– Há há! Sempre gostei do seu humor Jack. Mas não, eu não sou seu pai. Sou o homem da Lua. – Ele disse e começou a brilhar, um brilho prateado intenso.

P.O.V – Elsa

Estávamos quase acabando o jantar, quando resolvi comemorar de um jeito típico, uma taça de champanhe. Eu não o mataria envenenado, apenas bloquearia seus poderes, e então o mataria do meu jeito.

– Que tal uma taça de champanhe? – Perguntei levantando-me.

– Claro! Ótima ideia! – Ele disse alegrando-se mais, como se isso fosse possível. – Vou pedir para…

– Não! Eu pego… É para ser especial certo? – Eu disse meio nervosa, mas depois me controlei.

Corri até a cozinha e peguei o champanhe. Voltei para a sala de jantar e Pitch o abriu, peguei a garrafa e fui despejar o liquido nas duas taças, na de Pitch soltei um pó azul que se desfez no champanhe.

– Aqui está Pitch. – Eu disse me virando e entregando-lhe a taça.

Nós brindamos e ele me observou beber, aquilo me deixou apreensiva, se ele tivesse notado algo… Qualquer coisa… Seria o meu fim, e o fim dos guardiões.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando :3



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