Make a Wish escrita por caroline_03


Capítulo 16
Penúltimo Capítulo.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora pessoas, mas tá aí!... espero que gostem!



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-CHEGA! –gritei batendo a mão na mesa.

-Bella, surtou? –Rosalie perguntou dando uma colherada em seu sorvete.

-não, só estou cansada dessa situação. Alice está triste e não da o braço a torcer, e Jasper está culpado de mais até mesmo para pedir desculpas... Está na hora do esquadrão entrar em jogo. –falei fitando meu namorado, que me olhava com uma sobrancelha levantada.

-tudo bem amorzinho, mas como pensa em fazer isso? –Edward perguntou passando o braço por meus ombros.

-bem, na verdade é bem fácil. –dei de ombros. –uma coisa que Alice é incontestavelmente é possessiva.

-hm, e você está dizendo que vamos ter que armar alguma coisa? –Rosalie falou sorrindo.

-acho que estamos começando a pensar juntas. –pisquei um olho e ela riu.

-alguma coisa me diz que eu estou perdido. –Edward riu um pouco e beijou minha bochecha.

Mas ele nem tinha idéia do que eu estava falando...

(...)

-tudo bem, vamos por filas. Bella, você é a primeira. –o professor de história falou fazendo com que eu me levantasse.

Estava tranqüila para dizer a verdade. Sabia bem o assunto do meu trabalho e sabia o que tinha que defender e muito provavelmente ninguém iria contra minha idéia. Suspirei pesadamente e coloquei meu pendrive no computador da escola e logo as imagens começaram a surgir.

Acho que Alice não ficou muito feliz pelo fato de eu ter colocado sua foto como símbolo do capitalismo, mas ainda assim ela não me interrompeu. Falei sobre as mudanças no mundo pós-guerra fria e em como isso afetou nossa vida tão diretamente e o que poderia ter acontecido caso os Estados Unidos tivessem perdido a guerra contra a União Soviética... Bem, voltando a Alice...

-bem, acho que é isso... –falei vendo a ultima foto passar.

-muito bem Bella. Alice... –o professor chamou olhando para a minha amiga.

Alice se levantou vagarosamente. Olhei para o lado e vi que Jasper já conversava com Kate, como tínhamos combinado que ele faria. Na verdade a irmã de Tânia parecia não se importar muito com o fato de ter que dar toda uma atenção para o menino, mas ainda estava desempenhando seu trabalho muito bem, piscando para mim de vez em quando e rindo.

-acha que isso vai dar certo? –Rosalie perguntou fazendo careta para seu irmão.

-vai sim, Alice já focou os dois. –comentem sorrindo.

Alice fez a mesma coisa que eu, colocou o pendrive no computador e colocou seu trabalho para ir passando enquanto ela ia explicando. Em letras garrafais e vermelhas em um fundo branco estava escrito: “A mulher na sociedade”. Isso era tão Alice que até o professor soltou um suspiro pesado.

Alice explicava fingindo não estar vendo Jasper e Kate conversando, segurando um lápis na mão mostrando um gráfico, uma imagem, alguns números... As coisas pareciam estar saindo fora de seu controle, principalmente por que a posta de suas orelhas estavam começando a ficar vermelhas, assim como seu pescoço.

-e temos também Pagu, no Brasil, que fugiu de casa aos quatorze anos e depois se tornou uma figura de extrema importância, participando da semana da arte moderna e fazendo com que até mesmo Tarsila... –ela falava lentamente, agora fuzilando Jasper com os olhos.

Foi exatamente nesse segundo que Kate percebeu o que Alice estava fazendo e se jogou um pouco mais para cima de Jasper, fazendo com que os cabelos avermelhados parassem em toda a mesa do menino enquanto ele sorria (muito falsamente) para ela.

-CHEGA! –Alice berrou quebrando o lápis de sua mão. –E AGORA EU VOU MOSTRAR UM VERDADEIRO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO FEMININO!

Alice empurrou o professor de sua cadeira e ficou em pé ali, logo subindo na mesa e indo andando de uma a uma, às vezes pulando uma cadeira ou jogando um estojo e caderno para o lado. Todos a olhavam com medo, já que sabiam do que ela era capaz depois de uma certa guerra de comida que ela formou.

-oh-ouh! –Rosalie falou vendo que Kate engolia em seco.

-vamos lá. –sussurrei e comecei a puxar minha amiga loira.

A essa altura a sala já estava uma loucura, o professor de historia tentava controlar Alice que ainda parecia poder matar qualquer um apenas com o olhar, todo mundo saia do caminho da baixinha, para não precisar ser vitima de sua raiva iminente.

-LARGA JÁ ELE SUA LAGARTIXA DESDENTADA! –Alice gritou em pé na mesa de Jasper. Kate sorriu maliciosamente para nós.

-eu não sou desdentada. –Kate respondeu sorrindo.

-MAS VAI SER! –Alice respondeu.

-eu não, você não é dona dele. –ela falou passando o braço em volta do menino, que agora estava imóvel.

-ela não tem medo da morte? –Rosalie perguntou enquanto pulávamos uma carteira.

-agradeça por isso. –respondi rindo.

Alice ainda fuzilava a menina com os olhos apertados. As mãos na cintura e o rosto levemente rosado revelavam seu descontentamento com o fato, mas ela tentava se controlar, por que afinal... Ela tinha seu orgulho.

-ele é MEU! –Alice falou com a voz ameaçadora.

-não estou vendo seu nome estrito nele. –Kate repetiu rindo. Alice sorriu abertamente, por um momento pensei que estava tudo bem e que a escola não iria voar pelos ares.

-ah não? –Alice riu um pouco e se abaixou, abrindo o estojo de Jasper e pegando um canetão vermelho. –aqui ó... –e com isso ela escreveu ALICE bem visível na testa de Jasper, que fez com que eu e Rosalie soltássemos um grito de indignação. Kate riu alto, soltando Jasper e cobrindo o rosto com as mãos.

-é, acho que o problema está resolvido. –e com isso Kate voltou a gargalhar, enquanto Alice a olhava com cara de “qual é o seu problema?”

-alguém me explica o que está acontecendo aqui? –Alice perguntou olhando em volta. Eu e Rose trocamos um olhar nervoso.

-culpadas...

-SUAS... EU VOUMATAR VOCÊS! –Alice gritou pulando da mesa e vindo em nossa direção.

-Saída de escape Rose. –e então nós corremos da sala ainda louca, com pessoas se pendurando na janela e o professor tentando recuperar seus gizes com os alunos.

[Emmett]

Professores de filosofia são realmente estranhos. Sempre acham que temos algum trauma escondido e que precisamos contá-los para que em fim nos sintamos livres e podemos ser felizes. E bem, agora estávamos brincando de verdade ou conseqüência bem no centro da sala de aula, em um circulo grande e uma garrafinha de água como ponteiro. (N/A: Meu professor já fez isso! oO)

-verdade ou conseqüência? –meu irmão perguntou para Tyler que parecia entediado.

- conseqüência. –o menino respondeu bocejando.

-vá buscar um copo de água para mim. –Edward falou entregando ao menino um copo descartável.

-muito bem Tyler, você está tentando superar seus medos. –o professor falou sorrindo animado.

-não, só queria sair daqui. –Tyler respondeu mordendo o lábio inferior.

-tudo bem, vamos outra vez. –o professor falou franzindo a testa.

Dessa vez a garrafinha parou em mim e em Edward, que sorriu maliciosamente para mim. Eu poderia imaginar o que ele ia me fazer passar já que ele era meu irmão e gostava de me ver sofrendo. Suspirei pesadamente e respondi:

-verdade! –não tinha medo de admitir nada... Ou quase.

-quero que fala o primeiro nome de menina que passar por sua cabeça. –ele falou sorrindo torto. Bem, isso era fácil.

-Rosalie. –respondi dando de ombros.

-você gosta dela. –ele falou me olhando com os olhos apertados e o sorrido torto que eu detestava.

-não gosto não.

-gosta!

-não!

-Tudo bem, vamos supor que seja verdade que você não sinta o que eu acho que você sente, mesmo você negando que o sinta, e eu acredito cegamente que sinta... Por que você negaria que sente alguma coisa por ela?

-hã? –alguém perguntou ao meu lado. É, para falar a verdade eu também não tinha entendido nada do que o anormal tinha dito.

-por que eu sinto alguma coisa? –chutei dando de ombros.

-BINGO! –Edward respondeu com um sorriso presunçoso.

-está dizendo que eu gosto dela? –perguntei incrédulo.

-não, estou dizendo que o “Senhor eu-nunca-vou-me-apaixonar”, está apaixonado. –ele suspirou e eu fiz careta.

-calma... Se isso for verdade, eu estou apaixonado por Rosalie... –Edward assentiu revirando os olhos. –e se eu estou apaixonado por ela, ela está por mim também. –Edward fez careta.

-não necessariamente...

-é isso cara! Eu tenho que ir... –me levantei e sai correndo pela porta. Adoro a psicologia reversa de Edward.

[Bella]

Eu e Rosalie ainda tentávamos nos esconder de Alice que provavelmente iria nos matar com uma faca de pão se ela pudesse. Estávamos escondidas atrás das plantas do refeitório comendo pedaços de pizza que tínhamos conseguido com a moça que cuida do almoço.

-foi engraçado, nunca esperei que ela fosse fazer aquilo. –Rose falou dando uma mordida em seu pedaço.

-nem eu. Cheguei a acreditar que ela ia arrancar a cabeça de Kate. –nós rimos.

-ROOOOOOSALIE! ROOOOOSE! –alguém de voz grossa gritou. Eu e ela nos entreolhamos por um segundo e olhamos para o corredor.

Era Emmett, com os cabelos parecendo mais que tinha levado um choque do que qualquer outra coisa. Correndo como um descontrolado, ou como se tivesse tentando fugir da policia (o que vindo dele, eu sinceramente não duvidava).

-Emmett? –Rosalie perguntou se levantando.

-ROSALIE! –ele a puxou pelos braços e a beijou ali mesmo.

Minha primeira reação foi ficar sem reação (dã), até que pouco a pouco eu fui voltando a cor normal, percebendo que Rose parecia bem feliz ali. Sorri sozinha e fui me afastando devagar, tentando não chamar a atenção para mim.

[Alice]

Eu vou matar Bella, Rosalie, Jasper, Kate e até mesmo aquela criatura de cabelos sebosos que Bella insiste em chamar de namorado... Apesar de eu ter certeza de que ele deve cuidar muito bem daquele cabelo.

Fui andando em passos apresados para fora da sala, que agora estava uma algazarra só por causa do meu leve surto. O que eu posso fazer? Não sei o que aconteceu comigo, eu sempre fui tão controlada...

-Alice, espera! –ele gritou, mas eu continue andando e bufando.

Podia ouvir seus passos se aproximando e eu queria correr. Tinha acabado de estragar minha mascara de que eu não me importava nem um pouco com ele. O que ele esperava? Eu tinha sido apenas mais uma aposta para ele, que nem fez questão de pedir desculpas.

-calma Alice, espere. –ele falou me puxando pelo braço.

Encarei aqueles olhos verdes com uma certeza de que eu nunca tinha sentido antes. Sabia que era o momento em que eu devia começar a xingá-lo por tudo o que tinha feito, mas eu não tinha vontade. Ele tinha idade o suficiente para saber e assumir todos seus erros, não seria eu que iria mostrá-los a ele.

-o que você quer? –perguntei com a voz fria, tentando não tremer.

-que você me desculpe. –ele falou olhando meu rosto com doçura, a mesma expressão que o vi usar quando saímos aquela vez.

-não é tão fácil assim. –falei voltando a caminhar.

-por que você não pode simplesmente esquecer tudo isso? –ele gritou alguns passos para trás. Parei no meio do correr respirando fundo. Ele só podia estar brincando.

-esquecer? O que você acha? Eu queria esquecer, eu queria poder quebrar a sua cara, eu queria poder mudar tudo, mas não é assim. Não importa o quando eu deseje que você fosse outra pessoa, você ainda é esse mesmo galinha sem cérebro. –gritei descontrolada. Acho que ofendi, mas não me importei.

-e você que é uma patricinha fútil e que só sabe gritar por tudo o que quer! –ele respondeu vindo novamente ao meu lado e me encarando com o rosto vermelho.

-pelo menos eu sei pensar sozinha e não faço tudo por diversão! –devolvi sentindo meu estomago embrulhar.

-mimada!

-não importa o que você diga, não vai mudar a realidade. Ainda vai ser a mesma pessoa, a menos que tente mudar. O mundo é o mesmo não importa o que nós fizermos, não entendeu ainda? Pessoas boas ainda vão se ferrar e aquelas que não deveriam nem estar vivas vão continuar felizes por aí, e isso não é uma questão de querer ou não! –virei as costas novamente.

-o que isso tem a ver com você ser mimada?

-o mesmo com você não ter cérebro! –gritei para o nada.

-VOCÊ É LOUCA! –ele gritou correndo para a minha frente.

-VOCÊ É BURRO! –berrei o encarando.

-ÓTIMO!

-ÓTIMO! –o contornei e voltei a andar, mas uma mão me segurou e fez com que eu voltasse.

-você não vai fugir! –ele falou e me beijou. Tipo assim... Primeiro ele me xinga e depois me beija... Ótimo! Mas, quem disse que loucura e burrice não andam juntas?

[Bella]

Eu e Edward ainda assistíamos Alice e Jasper sentados no murinho do lado de fora da escola. As coisas pareciam se acertar (o quanto xingamentos permitem que pessoas se acertem, é claro), mas eles pareciam estar se dando bem agora.

-acho que está dando tudo certo, não acha? –Edward falou segurando minha mão.

-é, acho que sim. –ri um pouco o olhando com o canto dos olhos.

-sabe o que eu estava pensando? –ele perguntou olhando o céu.

-o que?

-ainda falta um casal se beijar. –ele riu piscando um olho.

-acho que podemos corrigir isso. –falei me aproximando dele.

-muito melhor. –ele riu me segurando pela cintura. É, acho que as coisas podem dar certo de vez em quando.


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Notas finais do capítulo

Gente, esse foi o penúltimo capítulo... Espero que tenham gostado e que estejam aqui comigo para as ultimas loucuras da turmina... E fora uma surpresinha da Carol! HSUIDSHAUISAHIDUASHDASIUDHASIUDASHDAUSI
beeeeijos amores!! ++
comentem!