só teu amor para fechar a sombra escrita por Ironborn


Capítulo 1
01


Notas iniciais do capítulo

TCHARAM estreiando no fandom de percy jackson com meu otp (desse fandom, né HUASHUSAHUS) adoro ♥



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xiv. Pensei morrer, senti de perto o frio

Quando Nico diz “eu tive uma queda por Percy”, ele não está mentindo. Porque foi assim mesmo que ele sentiu-se — e ainda se sente. Eternamente em queda livre. E foi rapidamente, de corpo todo, de carne e ossos, tão repentinamente que ele mal pensou no que estava acontecendo antes de cair de vez no oceano.

Mas dói, cair assim. E o pior de tudo é que Nico simplesmente não resiste; ele deixa que as ondas joguem-no contra as pedras, vez após outra, porque é isso que Percy está fazendo, é verdade, e ele nem ao menos se dá conta. E as águas o carregam até o fundo do oceano, onde a pressão esmaga cada uma de suas costelas que eram fragilmente seguras por um emaranhado de falsas esperanças — o mar leva-o até onde não há mais esperança de salvação.

(e francamente, quando ele ouve alguém definindo a cor dos olhos de percy como “verde-mar”, ele não consegue deixar de revirar os olhos, porque o mar tem inúmeros tons distintos dependendo de quando e onde se olha para ele e é muito fácil querer encaixar tudo em rótulos sem necessidade alguma

os olhos de percy são de todas as cores e de cor nenhuma)

Simples assim, mais rápido do que uma estrela cadente — que na verdade não passa de um meteorito incandescente, uma rocha vinda do espaço que fatalmente se desintegrará segundos depois de ultrapassar a atmosfera — ele se afogou.

Era sua sentença.

(morrer é infinitas vezes preferível a apaixonar-se)

x

xiii. e de quanto vivi só a ti deixava:

A Croácia foi a pior coisa que Nico nunca imaginara que poderia acontecer.

(em 1940, meninos como nico eram mortos aos montes nas ruas de veneza e os dois filhos da velha grazia, que adorava apertar suas bochechas, saíram de casa para matar franceses — a porcentagem de aprovação de hitler alcançou 90%)

E agora Jason quer conversar com ele. Jason Grace, a pior ideia que um deus já pôde ter, com duas fileiras de dentes absurdamente brancos que encantavam quando ele sorria e uma cicatriz no lábio que Nico — veja só — achava hilária.

Talvez ele até pudesse gostar do filho de Júpiter — não como ele gosta de Percy, claro, não se pode cair se já se está caído e afogado e morto — se eles não fossem completamente diferentes, como o céu e a terra. Se Jason não atraísse todos para si como um imã enquanto Nico apenas repele-os, amedronta-os. Se Jason Grace não fosse o mais próximo possível que há de alguém perfeito.

Em quase todas as vezes que o loiro se aproxima, tudo o que o italiano mais deseja é desaparecer nas sombras e passar um mês na Arábia ou na Rússia, dilacerando qualquer monstro que decida que aquele garotinho magricela não passa de um lanche fácil. Mas de vez em quando é bom, sim, é bom ter alguém com quem conversar.

(apesar de que ninguém deveria conversar com você, não é mesmo? você é uma aberração, di Angelo. É melhor ficar quieto e fingir que não existe do que terminar como enrico, com os membros espalhados pela cidade e uma cabeça que nunca foi encontrada)

Ser filho de Hades já é desgraça suficiente.

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xii. tua boca eram meu dia e minha noite terrestres

Ele estava no meio de uma prece de proteção à Nyx quando Jason finalmente o encontra, com os pés molhados pelas águas do Estreito de Long Island.

Era óbvio para Nico o que o loiro viera fazer ali, se seus passos rápidos e a respiração descompassada que logo chegaram a seu lado significavam algo. Era óbvio, sim, e machucou um pouco — não queria ter que lidar com despedidas, com o fato de que estava indo para sempre e adiante.

Então, quando a festa em comemoração à derrota de Gaia teve seu início, Nico foi escondendo-se pelos cantos enquanto os sete heróis da profecia eram aclamados pela multidão com palmas e abraços e lágrimas. Os únicos olhos que o viram esgueirar-se até à praia foram os olhos negros de Reyna, mas ela não o preocupava. Reyna entendia.

Mas Jason, teimoso como um touro ensandecido, claramente não tinha essa capacidade.

— Você vai voltar? — o filho de Júpiter perguntou-lhe entre arfadas, com a coluna curvada e as mãos apoiadas nos joelhos, tentando capturar cada vez mais do ar com aroma de chuva que os deuses decidiram mandar para lavar o sangue de seus filhos da terra.

Nico foi surpreendido pela simplicidade da questão feita. Já estava com a resposta esperando na ponta da língua para algo mais ao estilo Percy Jackson, com seu cabelo escuro sempre desalinhado e os olhos brilhantes e sua pergunta, que seria: “E aí, Nico? Não vem curtir um pouco da festa?” — idiota.

— Parecia ter uma memória melhor antes, Grace — ele respondeu com um tom debochado, mas a verdade é que sua garganta estava apertada e doía, tudo doía. — Já te disse que iria para sempre. — sua voz foi alta, para que o loiro pudesse escutá-lo mesmo com o insistente barulho dos fogos de artifício em suas costas, e com ênfase nas últimas palavras. Odeia ter que repetir o que disse.

Aliás, a conversa começa sem que nenhum deles olhe nos olhos do outro; Nico, porque sente que os olhos azuis elétrico do loiro vão conseguir ver o cansaço no modo como ele se mantém em pé, em como ele observa o mar. O cansaço escondido na alma. Não quer que o romano — um pouco grego agora, também — veja que o para sempre pode talvez não ser assim tão para sempre, infinita e eternamente; que talvez ele volte, não somente por Hazel ou por Percy, mas por todos eles.

(e jason não olha nos olhos do italiano porque tem certeza, assim como tem certeza de respirar, de que ele não pode tirá-lo das sombras

não sozinho)

— Bem, você sabe o que a rainha disse, não? ‘Se Pandora pode manter sua esperança, então também podemos nós.’ — ele disse e o moreno sorriu, sim, porque não havia ditado mais sincero do que “a esperança é a última que morre”. A esperança foi a última que abandonou-o.

Afogou-se.

— Diga à Hazel que eu a amo — que ela é uma irmã tão boa quanto Bianca foi, que eu espero que ela seja feliz com Zhang, que eu vou sentir saudades, completou só em pensamento.

— Cuide-se — Jason disse em tom de despedida, mas com sabor de boa sorte e volte logo.

Nico misturou-se com as sombras pensando no amanhã que não veria. No enterro dos incontáveis gregos e romanos que haviam morrido no assalto final das forças da deusa terra a Colina Meio-Sangue.

30 páginas cheias de nome de gente morta.

(porque o dia após o triunfo é tão vazio quanto o dia após a tragédia)

x

xi. e tua pele a república fundada por meus beijos

As sombras o levaram diretamente aos portões do palácio de Hades. Não fora exatamente o local para o qual ele quisera ser transportado, o que só poderia significar que seu fora seu pai quem tinha manipulado as sombras para levarem-no até ali.

A suspeita que crepitava por baixo de sua pele foi confirmada pela aproximação de Alecto, utilizando a mesma aparência de quando tirara Nico e Bianca do Hotel Lótus há incertos cinco anos: uma senhora de 50 anos, relativamente frágil, com os cabelos grisalhos presos por uma rede num coque alto; era provavelmente alguma desafortunada que a fúria tinha comido — roupa, óculos e tudo.

Não gostava dela. A maioria dos servos de Hades eram respeitosos e até bastante gentis em relação a Nico, mas a presença de Alecto geralmente significava que algo havia dado errado.

(não dessa vez)

— Seu pai deseja vê-lo, garotinho. — e por toda a aparência, a voz continuou a mesma: como a de uma bruxa que acabara de encontrar uma bela criança para devorar. — Ele está esperando por você no salão principal. Meu amo prefere ir andando ou voando? — ela perguntou, enquanto os cantos de sua boca começavam a curvar-se para um sorriso macabro só de pensar na ideia.

— Ah... Não, Alecto, obrigado. Acho que prefiro ir sozinho mesmo. — só a ideia de ser levado até o palácio pendurado naquelas garras negras e afiadas dava-lhe uma série de calafrios na espinha. Além disso, ele sempre gostava de explorar os jardins de Perséfone quando tinha oportunidades. Podia se demorar um pouco por lá até ter uma ideia do que o pai poderia querer com ele agora.

— Você adorava voar comigo quando era criança, não lembra? — mesmo com a proposta recusada, o sorriso da fúria continuava estampado em seu rosto. — Pois bem garoto, vou deixar-lhe sozinho — e dizendo isso com sua voz estridente, duas grandes asas de couro envelhecido irromperam de suas costas, rasgando a lã do terno que ela vestia. Segundos depois, já estava em pleno voo, em direção ao leste. Sem dúvida procurando alguém suculento para devorar.

Eu já voei com ela?, Nico perguntou-se. Só de pensar já criava-se um nó em sua garganta.

Nico abriu as enormes portas de mármore negro sem fazer barulho algum e entrou sozinho no palácio do rei do submundo.

Ao entrar no jardim da madrasta, encantou-se mais uma vez com o lugar. As árvores luminosas sempre conseguiam fazê-lo rir, com suas frutas cheias de pontas brilhando em centenas de tons de neon. Já as enormes pedras preciosas espalhadas por toda a terra traziam-lhe memórias de Hazel, com seus cabelos cacheados e o sempre presente aroma de canela. Ele ao menos sabia que, depois de ter sido levada de volta à vida, a maldição que causava dor e morte para com que aqueles que tocassem nas joias que ela buscava fora levantada por seu pai. Mas, assim como várias outras coisas, Hades disse-o que a garota deveria descobrir por si só.

(nico preferiu ter sido carregado até o salão nas garras de alecto quando viu as romãzeiras no meio do jardim, com os galhos pesados por tantos frutos. não havia um dia em que ele não desejasse poder banhar-se no lete outra vez, para que as memórias do tártaro não o incomodassem jamais)

Depois disso ele apertou o passo, desistindo de ficar naquele ali por mais um segundo sequer.

Quando atravessou a porta que separava o jardim do salão principal, os esqueletos de dezenas de soldados mortos fizeram reverência. No trono construído com caveiras humanas, seu pai esperava-o sentado. Aparentava a estatura padrão de um homem adulto, e não estava com o manto — horroroso, diga-se de passagem — composto pelas centenas de mortos costurados ali.

— Espero não ter atrapalhado nenhum dos seus planos, Nico — Hades disse, e o semideus começava a ser acostumar com o que antes lhe era incrivelmente incomum. Desde que os dois tiveram a conversa que levara o deus do submundo a participar da batalha de Nova York, ele parecia tão diferente de quando o garoto vira-o pela primeira vez, depois do labirinto de Dédalo. Era cada vez mais o homem — o deus — que Bianca afirmava que a mãe conhecera, cujo os outros olimpianos sequer imaginavam que poderia existir.

(e se guardar rancores era o defeito fatal das crianças do mundo inferior, era porque essa era a maior falha do próprio hades)

— Não, senhor. Eu... Eu não tinha plano algum. — E não tinha mesmo. Para sempre é um longo tempo, e Nico não via motivo para ter pressa. Não era como se ele tivesse alguém para visitar mesmo.

— Perfeito. Há algo que venho querendo lhe mostrar por certo tempo. Siga-me. — E levantou-se lentamente do trono. Depois, dirigiu-se a porta que estava diretamente a sua esquerda, flanqueada por dois soldados-esqueletos com bandeiras esfarrapadas dos Estados Unidos em suas costas.

Com o filho em seu encalço, Hades ia caminhando calma e levemente por seu palácio subterrâneo coberto de preto e bronze. Os candelabros se acendiam conforme os dois diminuíam a distância, trazendo a tona a visão dos vários serviçais esqueléticos que faziam a manutenção do lugar.

(de súbito percebeu que estava dando atenção demais ao que aparecia no escuro do palácio — estava procurando nyx, mesmo sem perceber. A deusa não saia do tártaro e ele sabia disso, mas ainda assim... foi ela a única que o ajudou enquanto ele procurava pelas portas da morte.

mas quando os dois tinham se encontrado, já era tarde demais)

Depois que viraram à direita pela terceira vez, o deus começou a falar.

— Eu estive pensando sobre a conversa que tivemos ano passado. Especificamente, sobre sua mãe. Creio que o que lhe revelei sobre Maria não tem sido suficiente — ele continuou falando enquanto viravam e viravam, direita e esquerda, num palácio que mais parecia um labirinto. — Então Perséfone teve uma ideia.

Parou de andar abruptamente, fazendo com que Nico quase se chocasse contra suas costas. Estavam em uma clareira, já do lado de fora do palácio. Era um lugar muito menor do que os jardins de sua madrasta, mas todo ele brilhava com uma suave luz azul turquesa que parecia vir de um lago que ali havia. Nele, uma pequena mulher balançava os pés dentro da água. E o italiano, que procurou descobrir o que havia em cada canto do Mundo Inferior, sentia que aquilo só poderia ser o—

— O lago de Mnemosine, sim, você deve saber a história. — As palavras que saíram da boca de seu pai eram tudo o que ele quisera ouvir durante tanto tempo — O único jeito de devolver as memórias daqueles que a perderam no rio Lete. — Os dois olhavam-se diretamente agora, sem nem perceber o constante splash splash que os pés da deusa faziam ao seu chocar com a água. — Nada do que eu diga sobre sua mãe jamais será suficiente, Nico. Você precisa lembrar-se.

O fato de Hades estar gesticulando tanto ao falar como Nico e Bianca faziam o enchia de vontade de rir, simplesmente, ali mesmo. Mas forçou-se a olhar para onde seu pai apontava: a mulher que parecia achar a água turquesa do lago muito mais interessante do que o senhor do submundo e seu filho.

— Você precisa falar com Mnemosine — Hades completou.

Nico concentrou seu olhar nela, que agora tinha entrado na água até a altura dos joelhos. Os cabelos pretos e escorridos impediam que ele visse seu rosto, e então ele decidiu ver o que havia no lago. O que ele viu ali quase o fez recusar um passo de tamanha surpresa.

(soldadinhos de brinquedo, passagens de navio para dalmatia, um colar de pérolas)

Mnemosine observava-o, e quando Nico levantou-lhe o olhar, ela apenas assentiu. Afinal, o semideus passara horas conversando com os mais diversos fantasmas dos tempos clássicos, tanto nos Campos Elísios quanto nos Asfódelos; ele sabia o que os mitos diziam.

Ajoelhou-se frente à deusa da memória enquanto ela se levantava. Creio que agora seja a melhor hora, seu pai havia dito. O século XXI já é confuso por si só, Nico pensou. Esperava que as lembranças não atrapalhassem mais ainda.

Ela se movia calmamente, enquanto o garoto já tinha as mãos tremendo de tamanha antecipação. Com movimentos precisos, a deusa abaixou-se, juntou as mãos em concha e assim pegou uma pequena quantidade da água do lago. Cantarolando, ela derramou o conteúdo de suas mãos nos cabelos rebeldes de Nico. E então—

(e então)

Ele não se sentia preso ao chão, não mais. Era como se pudesse fazer como Jason; pudesse tirar os pés do solo e voar, eternamente subindo, até que o ar fosse tão rarefeito e frio que seus pulmões congelariam e ele morreria, flutuando em plena estratosfera.

As memórias continuavam correndo por sua cabeça, como se fossem demais para caber em um corpo só — e eram. As claras sardas de Bianca e seus longos cabelos, roçando o rosto de um Nico bebê e fazendo-lhe cócegas. Hades, que visitava-os de tempos em tempos para ver como estavam suas crianças e passar o dia correndo os pálidos dedos por entre os sedosos cabelos de Maria. E Maria, sua mãe, que adorava dançar e usar vestidos curtos e não se importava com os olhares maldosos que recebia na rua pelo fato de ser mãe solteira. Maria, que xingava baixinho os soldados italianos quando passavam por onde sua família vivia, num agitado bairro de Veneza. A mãe que todas as noites beijava a ponta de seu nariz e a de Bianca, e colocava-os para dormir cantando Stella Stellina enquanto segurava-os com as mãos macias e sorria.

A água ia escorrendo por dentro de sua blusa quando Nico saiu de seu transe momentâneo. Agradeceu com voz baixa à Mnemosine, e ela sorriu para ele como sua mãe sorrira na lembrança. Seus olhos azul-dentro-de-azul estavam brilhando tanto como o lago.

Hades, o pai que ele lutara tanto para conseguir o respeito, esperava-o recostado numa árvore próxima. Quando viu seu filho andando em sua direção, começou a fazer o caminho de volta ao salão, sabendo que Nico o seguiria. Os dois andavam lado a lado sem dizer uma só palavra. Demoraram-se no retorno. Arrastavam as passadas, caminhando vagarosamente enquanto um esperava que o outro dissesse algo — sinto muito, ou obrigado. Qualquer coisa que tirasse o peso do ar que os dois respiravam.

Foi o filho quem quebrou o silêncio, com a voz apenas alguns decibéis mais altos que um sussurro. A sala do trono já estava próxima quando ele disse:

— Importa-se se eu passar algum tempo aqui no submundo, senhor?

— Por que você iria querer isso de novo? — Hades olhava para o filho como se dois chifres tivessem repentinamente brotado em sua cabeça. — Está havendo uma grande festa para os heróis da profecia agora, não?

— Eu não faço parte da profecia. — Não faço parte de lugar algum.

— Mas você levou a Atena Partenos desde Roma até a Colina Meio-Sangue. Não pense que seus amigos vão esquecer tão facilmente.

A palavra amigos fez a determinação de Nico vacilar. Ele não acreditava que tinha amigos de verdade, mas mesmo assim... Hazel poderia estar procurando-o naquele exato momento. Poderia ter soltado a mão de Zhang e estar abrindo caminho em meio à multidão de campistas extasiados enquanto procurava pelo conhecido reflexo de um anel de caveira. Jason também. Jason, que sabia de tudo e que quisera tanto conversar com Nico, quando tudo o que o grego esperava eram olhares de repulsa e risadas pelas costas. Ainda assim...

— Eu não gosto de festas, senhor. E também acho que posso ajudá-lo. Sei que o Mundo Inferior sempre vira uma bagunça depois de uma guerra.

— Se é isso que você realmente quer, não vou impedi-lo. Perséfone vai ficar alegre com a notícia. Ainda lembra-se do caminho para seu quarto?

No que Nico assentiu, Hades colocou a mão em seu ombro, apertou levemente e continuou:

— Mais uma coisa, meu filho: pare de me chamar de senhor. Eu sou seu pai.

Os dois sorriram.

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Notas finais do capítulo

PRONTO espero que vocês tenham gostado do primeiro capítulo, prometo que as coisas vão ficar fofas depois