Friendzone escrita por Shuu


Capítulo 1
♦ Ticket 1


Notas iniciais do capítulo

Yay!

Isso aí, tia Samia voltou pro Nyah! Dessa vez resolvi voltar entrando em um fandom novo: AD!

Jogo essa bagaça há uns 2~3 anos e nunca me dignei a escrever nada /absurdo

Não vou dizer que é minha primeira fic de Amor Doce, mas é a minha primeira postada (ainda não tenho certeza sobre a outra, só tem protótipo).

"Ah, vou pegar leve com você então ♥"

Não, pode falar a verdade, não me ofendendo, toda crítica é bem vinda, boa ou ruim. To aqui pra divertir vocês e ao mesmo tempo melhorar à mim mesma.

Enfim, boa leitura e, novamente, não desistam da fic no primeiro capitulo. Se serve de consolo eu sou Castiete ♥

(Mas isso, definitivamente, não quer dizer nada, só reforçando)

Encontro vocês lá embaixo ♥



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Eu não sabia exatamente o que tinha acontecido. Não sabia por que eu estava ali, naquele lugar com aquela pessoa. Aliás, eu estava chocada demais para saber qualquer coisa. O que diabos era aquele olhar? E o rosto vermelho? E as mãos trêmulas? E as palavras desconexas?

— Shuu eu... — os olhos dourados mudaram de foco por alguns segundos, voltando-se para mim logo em seguida.

Ele engoliu em seco segurando os meus ombros com uma força desnecessária, prendendo-me mais ainda àquele lugar – como se eu tivesse alguma condição de sair dali com essas pernas de gelatina.

Ah sim, eu sabia o que estava acontecendo.

“Posso conversar com você a sós?”, ele tinha me perguntado; “Oh, sim”, eu respondi. E agora aqui estou eu, chocada.

— E-Eu te amo! — ele admitiu tão alto que, se não estivéssemos sozinhos, seríamos o centro das atenções.

— Nathaniel... — murmurei claramente surpresa.

É isso aí. Por essa eu não esperava. Quem diria que a menina que só presta pra dançar e resolver os problemas alheios mexeria com o coração de um garoto tão certinho. Será que está tudo bem pra ele sair com uma garota tão abaixo da média escolar? Eu estou quase sempre no reforço. Ou será que foi por isso que ele começou a gostar de mim?!

— E então? Shuu! — pisquei algumas vezes ao sentir meu corpo inteiro sendo balançado por ele.

— E-Então?! — gaguejei.

O que diabos eu respondo? Não fui treinada pra isso! Não tinha essa parte na apostila, tenho certeza que era só: “você não faz o meu tipo, desculpe” e aí eu ficaria lá com cara de tacho pós fora. Será que teve aula de “como responder quando receber uma confissão” e eu faltei? Oh, droga!

Senti os dedos longos soltarem o meu braço, permitindo o sangue fluir novamente nas minhas veias e deixando marcas avermelhadas no local.

— Você... Não gosta de mim, não é? — a voz desolada me acordou. – de novo – de meus pensamentos.

— Hã? — ergui as sobrancelhas, confusa. — N-Não... Quer dizer sim! Espera, o que? — embolei-me com minhas próprias palavras.

Quando foi que meu cérebro parou de funcionar mesmo?

Nathaniel franziu o cenho com os olhos fixos em mim e as bochechas coradas. Ele devia achar que eu era doida e já estava se arrependendo de ter se confessado pra mim. Houve um suspiro.

— Shuu, — ele parecia ter se acalmado. — Você quer sair comigo?

Minha boca se abriu em surpresa, mas eu tratei de fechá-la só pra cuspir minha resposta em seguida. Já tinha feito papel de monga demais.

— Sim! Eu quero sim! Se tem uma coisa que eu quero é sair com você!

Seu rosto se iluminou e seus lábios se esticaram num sorriso, este que se transformou numa risada, uma risada realmente gostosa e eu não pude evitar de sorrir diante daquilo. Ele ergueu a mão direita, pousando-a no meu rosto me acariciando de leve. Suas mãos eram macias.

— Você está livre esse final de semana? — o vento soprou, bagunçando-lhe os cabelos loiros e esvoaçando os meus próprios.

— Sim. — sussurrei, sentindo o meu rosto esquentar a medida que meus olhos azuis sustentavam os seus dourados.

O polegar dele deslizou até os meus lábios, massageando-os de leve. Eu suspirei fechando os olhos. Sua respiração bateu contra meu rosto indicando sua proximidade. Senti algo macio contra minha boca e concluí rapidamente que era a dele. A mão direita que estava na minha bochecha escorregou até a minha nuca, enquanto sua esquerda segurava minha cintura, conduzindo-me pra perto de si. Coloquei minhas mãos em seus ombros e o senti aprofundar o beijo, forçando a língua contra meus lábios, obrigando-me a abri-los. Aquele era meu primeiro beijo e eu espero, de verdade, não decepcionar Nathaniel.

“Mas, talvez, ele prefira as puritanas”, vou me agarrar a esse pensamento.

Ele estava empurrando seu corpo contra o meu, obrigando-me a andar para trás cada vez mais para não perder o equilíbrio. Paramos apenas quando eu senti uma parede atrás de mim. Correção: eu parei. Nathaniel apertou o meu corpo entre ele e a parede, espremendo meus seios contra seu tórax. E então algo aconteceu. E minha passagem para sair dessa terra chamada friendzone foi arrancada da minha mão.

— O que está fazendo? — uma voz masculina interrompeu nosso ósculo. — Tire as mãos da minha garota! — arregalei os olhos ao ouvir tal frase sendo dita com tamanha raiva.

Agora existiam duas passagens para sair dessa tal de friendzone, uma em cada mão.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu não descrevi as características da Shuu no primeiro capitulo e no segundo, que eu cheguei a citar cor de cabelo e olho, acabei não falando sobre ela direito:

♣ os olhos dela são azuis;
♣ o cabelo dela é comprido e preto, natural;
♣ a cor de pele dela é a comum do manequim da docete;
♣ e, apesar de ter as medidas parecidas com a do manequim, ela tem seios maiores;

Oh, sim, a minha Shuu não seria uma tábua nem em um milhão de anos.

Deixem comentários, digam o que achou, o que não achou e, não se preocupem, os capítulos não serão sempre pequenos e eu não devo demorar pra postar.

Beijos de mel e até a próxima ;*

See ya!



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