Naïve escrita por Charlie


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Eita, mais um capítulo novo antes de 30 dias! Porém, não será sempre dessa forma. Esse dois últimos capítulos foram prazerosíssimos de escrever, então quis dar sequência o mais rápido possível.
A respeito desse capítulo, só amores. Para aqueles que ainda não se acostumaram com a ideia do casamento S-Q, segurem firme, vale a pena. Nem tudo permanecerá esse mar de rosas, porque, convenhamos, é Santana e Quinn. O ponto de vista é da Quinn, mas nesse capítulo e todos os outros que ocorrerá ligações ou coisas do tipo, será um narrador onisciente intruso = sabe de tudo, vê de tudo.
Milhares de beijos aos amores que acompanham e comentam a fic. Miloca, obrigadíssimo pelo apoio mais um vez!
Até mais, Xo.



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Quinn's POV
Mesmo a metros de distância, eu podia ver um sorriso malicioso tomar seus lábios.
– Ligou pro Puck.
– Hey, Puck! – Cumprimentou, serena.
– Lopez! O que está acontecendo? – O ouvimos se deslocar ao telefone. Nunca ligue para ele, nunca fale com ele.
– Nervoso? – Eu a dizia brincar com as palavras, moldando a conversa para os meios quais desejava. Manipulação óbvia, manipuladora de primeira mão. Vi-a proferir movimentos leves de conforto no sofá qual estava e, num rápido trocar, passou o celular para sua outra mão.
Um de meus braços livres cruzou na linha de meus seios, oferecendo base ao cotovelo do braço qual a mão suportava a xícara vermelha de café. O quadril em contato com a pedra do balcão, eu a assistia a distância.
– Sobre o casamento? Nah, Sheel é tranquila – Sheel, descantando quaisquer coincidências. – Mal posso esperar, na realidade. Alugou um smoking?
– Já conversamos à respeito, não usarei um maldito smoking – Seus olhos rolaram de tamanha intensidade que por um momento acreditei que Puck pode ouvi-los.
– Você é meu melhor cara, San. Como terei um melhor cara usando um vestido?
– Está partindo meu coração, Puck, de verdade – Se ao menos existisse um. Como dito– Hey, adivinha?
– O que?
– Me casei no final de semana – Como disseram, orgulho. – Dê-me os parabéns, sou uma esposa.
– Está me gozando, Santana? – O exaltar, a mudança repentina do comportamento vocal. Amaldiçoou na linha.
– Não, juro por minha vida – Ele pode escutá-la rir abafado através do celular. – Foi o calor do momento tipo de casamento. Teremos uma grande recepção assim quando você chegar da lua de mel, todavia, seguimos e trocamos nossos votos.
Qual garota foi estúpida o suf...digo, quem é a felizarda?
– Engraçadíssimo, Puck, e sim – Brutalizou uma virada de cabeça para que seus olhos, a distância, encontrassem os meus no limite da cozinha. – Ela é mesmo uma felizarda, porque eu sou uma pegada e tanto – Ambos rimos. Ele e eu. – Talvez você a conheça, na realidade. Ela é essa loira-gostosa com me foda bordado nos olhos cores de avelã, chamada Quinn Fabray-Lopez. – Ansiou poder ver o rosto de Puck, porque ela só podia imaginá-lo pelo celular.
– Você disse Quinn? – O tom fraco.
– Fabray-Lopez.
– Você casou com Quinn Fabray? – Na incredibilidade, deu ênfase no casou.
– Lopez
– A líder de torcida Quinn Fabray?– A colocação me fez sorrir. - Os diabos que você se casou! – Quase num grito pasmo – Nem lésbica a Quinn é, não há nenhuma maldita maneira pra isso ter acontecido.
Lendo-a como eu já lia, soube o que viria a seguir.
– Segure um segundo, Puck – A palma da mão direta cobriu a área do alto-falante. – Hey babe, pode vir aqui por um instante? – Em um salto ameaçador, sua voz falou num doce diabético.
Sentei a xícara na superfície mais próxima de minhas costas, expirei uma respiração cansada, impulsionei passos pelo extenso caminho até onde ela se encontrava, atravessando. Quando me aproximei , seus dedos dançaram sobre a tela, ativando o viva voz.
– Olá, Noah – Cumprimentei tão delicado quanto o sorriso nos lábios, apesar de não poder alcança-lo.
– Por favor, me diga que Santana blefando – Implorou.
– Infelizmen- Antes do dizer, Santana me chutou – Ouch. Não, ela não está. Nós nos casamos.
Julgando ser o suficiente, pôs o apple na frente dos olhos para desativar a conversa em meu alcance.
– E acredito-me que você não se casará antes da semana seguinte – Descansou as esferas negras em mim, vestindo um sorriso descarado. – Assim, o nomeando meu sucessor, o que faz de você, senhor, o perdedor e eu, a vencedora. – Desfiou os olhos, sinônimo do ansiar pelo responder do outro lado da linha – Estarei aceitando o pagamento nos meses mais próximos.
– Maldito inferno, Santana, sério? Está falando sério? – Numa reação similar a quando me redescobri estar onde eu estava, fazendo o que fazia. – Você se casou mesmo com minha baby mama? – Pois bem.
Testemunhei-a consentir, vigorosamente. Bordou nos lábios desenhados com delicadeza um sorriso impecável de ponta a ponta, o ver direcionado a mim. Eu, o expressar dito fixo após concordar ingressar em toda essa insanidade. Os olhos atordoados e um sorriso quase divertido.
– Sim, casei - Respondeu.
– Isso não conta, ambos sabemos que vocês duas se divorciarão quando Sheel e eu nos amarrarmos juntos, o que não faz dessa merda toda uma coisa real! – Impossível era dizer se ele se alterava tanto pela razão de perder ou de perder para Santana. Segundo meu conhecer, aponto a segunda opção.
Devido a extensão dos falares, deixei-me sentar na pequena mesa de café de frente ao sofá onde ela estava, descansei os braços nos joelhos. O olhar de seus olhos fora macio, não me deixando escapar por segundos que fosse.
– Não, não vamos – Os lábios adotaram um traçado forte, reto. A voz foi da seriedade. – Isso tudo pode ter surgido do nada, mas falo sério. Somos para sempre.
Ao para sempre, um tom questionador carregou meus olhos quando a vi.
– E...prometo que não tomaremos seu dia, mas não blefei a respeito do pagamento. – Para mim, respondeu com um chacoalhar breve da cabeça. Para ele, explorou na tonalidade da voz.
Nós quase podíamos visualizar o olhar irritado de Puck – Vá se ferrar, Lopez.
– Embora você ainda me ama, não?
– Caramba, você sabe que sim. – O conversar vazio, a troca de insultos espelhados de amor entre ambos me fez sorrir no em vão.
Yep, amo você, bro. Nos vemos em breve, okay?
– Yeah, yeah, mal posso esperar – Numa ironia mais que perceptível.
Dançou o celular entre os dedos antes de finalizar a ligação, delicadamente o sentando ao seu lado, no assento livre a sua esquerda. Aparentou um respirar profundo, o olhar fixo no eletrônico antes de leva-los a mim, num olhar caloroso. Arqueei uma das sobrancelhas, inclinei a cabeça a ela.
– O que foi aquele para sempre?
– Nada importante – Cresceu, dando de ombros – Apenas Puck falando mais que o necessário, sabe como é. Ele está irritado, mas não muito.
Sorri no ar, deixando que nos completássemos por alguns segundos no silêncio.
– Hey, por que está sozinha? Venha me abraçar.
Ao ouvir, resmunguei. – Você não se tornará uma daquelas mulheres carentes que ficam todas lamechadas ou coisa do tipo, vai? – Meus cotovelos tocaram meus joelhos, minhas mãos se interligaram na frente.
– Por que diabos me tornaria uma? – Questionou, pondo-se em defesa. – Já possuo a mulher, só estou sentindo um pouco de frio e não quero levantar para pegar um cobertor.
– Já disse a si mesma o quão sedutora é, Santana? – Provei com firmeza.
– Não, mas eu já sei disso.
Antes que eu me levantasse, busquei o sorriso branco enfeitado em seus lábios.
Deixei a mesa de café no centro da área, mudando para o assento ocupado pelo celular, o afastando para mais distante. Trouxe as pernas junto a mim quando pressionei ao seu lado. Um de seus braços passou por trás de meu tronco, puxando-me para mais próximo.
– Santana?
Yeah, babe
– Por quanto foi a aposta? – Sem intenções, acreditei ter o direito de perguntar. Não sei, já que era, talvez pudesse investir em benefícios mútuos. Como a recepção do casamento.
A ponta de seus dedos tocara o início de minha bochecha, causando uma sensação relaxante.
– Oh, sim. Um dólar.
Num involuntário consciente, deslizei meu corpo para longe do seu. Meus olhos, agora, capazes de fuzila-la por inteiro.
– O que? Casamo-nos por um dólar? – Tom pasmo, voz exaltada.
– Bem, não – Gesticulou, procurando defesas – Você aceitou por livre liberdade, sem repressões. Eu aceitei por um dólar.
– Sem repressões?! – Minhas sobrancelhas cresceram rígidas, juntas. Estrangular Santana, rir do absurdo que era isso tudo, era as opções mais viáveis. – Pediu para casar-se comigo devido uma aposta de um dólar?
– Como já lhe disse, você é bastante deliciosa – Casualmente, deu de ombros. - Além do mais, eu realmente, verdadeiramente odeio perder.
Dentro de instantes, eu já estava fora do sofá. O impulso sem avisos deixou seu braço, que uma vez estava sobre mim, pairando do ar. Uma expressão surpresa bordada no rosto-mulher, como se o absurdo do momento fosse a reação tomada por mim.
– O que há de errado? – As sobrancelhas juntas, um sorrir leve nos lábios.
Sem respostas, segui nos passos de volta para o limite da cozinha. A sonoridade do carpete de madeira fina avisou meu andar não estar sozinho.
– Vá ligar para sua mãe, diga a ela que se casou diante de uma aposta valendo um dólar. - Impus explicitamente.


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