Naïve escrita por Charlie


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Fala aí, moçada, novo capítulo!
Primeiro de tudo, a Dianna é quase bonita demais para ser de verdade. Segundo, eu não veria problema nenhum se alguém resolvesse me dar a Naya como award de capítulo mais produtivo.
Mas tudo bem, voltando. Capítulo longo e EXTREMAMENTE importante, tão produtivo que acredito que os fogos agora soltados na minha rua são para mim. Credo, que horrível haha.
Pode-se dizer que agora sim as coisas começam acontecer, para a felicidade mutua. Peço que não se assustem assim como me assustei com o salto enorme de anos. Tudo tem um propósito e uma razão, e os anos passados em breve serão levantados. Para quem gosta de precisão, considerando a série, os capítulos 1, 2 e 3 aconteceram em meados de 2012. O capítulo quarto, quatro anos após o ultimo episódio da ultima temporada da série. Muito, não? Pois é.
Espero de verdade que gostem desse. Até mais ! Xo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/532758/chapter/4

Outono, Março de 2018

Quinn's POV

As pernas respondiam ao que, dentro de segundos, eu viria a sentir.
O extenso de meu corpo tremia, reclamava a ausência de pudor. Agora, eu só precisava de mais um movimento, mais um impulso. Meu ápice se fazia tão perto que eu podia senti-lo embriagar minha língua.
– Quinn? – Num suspirar.
Respondi com um gemido em reclamação, tudo que coube a eu fazer àquela hora. Em um embaralho de sensações, peguei-me prometendo trancar o pescoço de Santana entre minhas pernas se uma vez ela fizesse mais um de seus jogos sexuais, como me fazer implorar.
– Se casaria comigo? – A voz quase rouca ecoou por todas as partes que sua boca apresentava contato.
Com impulso involuntário, meus olhos se abriram com brutalidade e assim que fizeram, fitaram a par de esperas negras pairando sobre eles.
– O que? – Rebati arfado.
Era novo para mim, tudo isso, nunca tinha ressaltado sexo dessa maneira antes.
O tecido quente de sua língua rodou na borda de meu mamilo esquerdo, antes de castiga-lo com uma mordiscada. Antes que pudesse protestar, senti seus dedos aplicarem um impulso maior dentro de mim.
– Case-se comigo – Insistiu num suspiro cansado.
Meus lábios se desgrudaram me obrigando a formular alguma resposta, mas ao invés das palavras, meu corpo respondeu libertando um orgasmo impiedoso. Sejam lá quais seriam as palavras que passariam por meus lábios, essas foram momentaneamente esquecidas quando o nome Santana foi prometido em minha boca.
Seus dedos continuaram a mover enquanto as ondas do orgasmo insistiam em me inundar. Antes de perceber o que acontecia, acreditei que ela o fazia como tentativa de me ajudar em qualquer coisa que fosse, mas quando sua língua voltou ao contato com meu ponto mais sensível, terminei entendendo suas intenções.
Os dedos impulsionaram dentro de mim novamente, e quando respondi a ação com um suspiro, Santana cortou nosso contato por um instante para adicionar um novo dedo a movimentação.
As paredes interiores se cerraram contra seus dedos, tentando os empurrar para um lado mais profundo.
Minha mão foi de encontro aos fios negros da cabeça entre minhas pernas quando meu quadril implorou por maior aproximação com sua boca. Com propósito, minhas unhas cravaram no inicio de suas costas. As reações já não eram mais leves quando ela pareceu brincar com um terceiro orgasmo. Esqueci-me de como respirar.
Não conseguiria resistir por muito tempo dessa vez, era quase vergonhoso o tamanho do poder que Santana tinha sob meu corpo, e ela estava... espera. Estava diminuindo a velocidade?
Os dedos de Santana havia perdido o foco, sua língua deslizava preguiçosamente por meu clitóris. Mas que diabos?
– San – Arfei, arqueando as costas.
– Você vai? – Seu tom me disse provocar.
Chocou-se contra mim com mais intensidade, seus dedos atingindo um profundo mais que considerável.
– Você o...oh, Deus...o que? – As palavras não eram pronunciadas. Eu lutava em manter a atenção presa no que ela me dizia.
Trouxe seus dedos quase para fora de mim, depois os impulsionou para dentro de novo, temporariamente em um ritmo torturador. Um gemido extenso escapou de meus lábios, vi Santana sorrir para mim.
– Gosta disso? – Um sorrir malicioso.
– Deus, sim – Resmunguei num gemido.
Insistiu nos movimentos de tirar e por, me fazendo enlouquecer aos poucos.
– Case-se comigo – Num sussurrar gutural e rouco.
Sem avisos prévios, acelerou o impulso dos dedos, os dentes gentilmente tocaram meu clitóris. Surpreendi-me pela eternidade do orgasmo em me atingir.
Guerreei para a permanência da consciência, vagamente ciente que o tecido quente ainda se movia em meu interior. Ansiava a puxar seus dedos para longe, mas o branco na memória relembrou que eu havia esquecido como mover-me.
– Tudo bem? – Questionou, senti seus olhos presos aos meus fechados.
Quando os abri por contáveis segundos, enxerguei o sorriso orgulhoso nos lábios da latina.
– Mmm...sim – Murmurei, vagamente ciente que Santana me trazia para um novo clímax.
– Case-se comigo.
Metade de minha mente ainda considerava tudo isso um tanto cômico. Santana me pediu em casamento.
Perdi a luta quando um quarto orgasmo me derrubou do cavalo. Bem, okay.
– Por que não? – Tudo que me recordei dizer antes de uma nuvem negra tomar conta de meus olhos.


Acordei sozinha, avisando um despertar depois de muito tempo.
Aquele sentimento de ter adormecido por um aglomerado de dias, eu desanexada do corpo sem peso. Meus lábios secos se torceram num sorriso tomando somente um dos lados da boca. Quase não me lembrava de como era a sensação de estar perto de quem eu estava perto, de sentir ou não sentir a leveza dos ossos escondidos entre as juntas. Considerando no geral, esse tipo de sentimento vinha de encontro a meu corpo quando Santana e eu costumávamos dormir juntas, quando eu a sentia até que meu nome se perdesse no vazio, totalmente sem função.
Estiquei meus músculos com um sentir dolorido, retorci vez ou outra. Uma sensação com temperatura elevada a de meu próprio corpo, especificamente sobre meu abdômen, fez-me momentaneamente confundir. Forcei para que meus olhos adormecidos atingissem a linha e testemunhassem uma mão possessivamente envolta em torno de mim.
– Mas que diabos – Olhos cerrados quase não acreditaram, sussurrei.
O ar parecia diferente, pareceu pesar. Meus olhos buscaram o redor.
As paredes que eu via, revestidas por uma madeira em tonalidade perfeita, em arquitetura incrível com os móveis ali espelhados. Uma contradição rústica- moderna. Os aparelhos modernos, a estrutura rústica. O cômodo imenso quase escuro, sendo frouxamente clareado por uma linha prateada presa ao teto, que só em seu final, quase próximo do centro da cama, um cone envolvia uma lâmpada bronzeada. Eu dizia, quase no mesmo bronze que a pele ao meu lado.
Investiguei a cabeça cerrada contra o travesseiro neve. A delicadeza dos fios de cabelo e o aroma nostálgico que deles se originava disse ser pertencente a alguém do sexo feminino. O aroma de fruta e empreguinho de sexo que dançava sobre ambas nossas cabeças entregou ser, Santana definitivamente. Me descobri desfrutar da companhia de Santana, camuflada entre seus lençóis de branco e chocolate de seu loft. Minha vista ainda sem focalização reconheceram suas omoplatas, as observei se mover graciosamente quando seu corpo se pressionou ao meu, inúmeras vezes. Sem hesitações já hesitantes, era Santana. Todavia, o braço envolto em minha cintura não pertencia a ela, não era plausível. Não plausível quanto uma troca de afeto entre nós. Inadmissível.
Oh, Deus. Quase não percebi o gemido. Santana levou-me a fazer um ménage.
Mmm... pare de se mexer tanto – Ela respondeu num resmungo adormecido, a voz comprometida pela quantidade de travesseiros próximos a seu rosto.
Após tantos anos, sem outros questionamentos, aquela voz a Santana pertencia.
Não havia outras sinalizações de outro alguém na cama além de duas recém-chamadas moça-mulheres.
Nada de ménage, nem terceiro participante de uma farra louca. Porém, seu braço ainda insistia em me envolver para mais perto. O tocar de nossas pernas por baixo do pano que cobria nossas silhuetas me fez congelar. Tive certeza que meu coração parou.
A respeito de ontem à noite, forcei-me a recordar os indícios que me levariam a cama de Santana.
Um telefonema, uma rede conectiva de amigos consideravelmente equidistantes, uma pós-festa do lançamento de um álbum quase totalmente R&B. Mercedes. Festa em um club nem tão conhecido. Música alta e subida. Jägermeister .Minhas costas doíam, fui brutalmente pressionada contra a parede, lábios sedosos escorregavam pela extensão de meu pescoço. Um você está linda me pegou de surpresa. Uma dança mesquinha, um beijos nos lábios e um quero ir para casa, mas não quero voltar sozinha. Agora aqui, acredito que passei despercebida em algum tópico.
– Você
está pensando alto – Ela, num resmungo mais vivo.
Em protesto a tudo que acontecia, procurei uma mão minha para a retirada de uma sua contra a minha cintura, e essa quando se fez presente onde meus olhos conseguiam ver, no dedo anelar, um pequeno brilhante metal o abraçava com ternura. Se não fosse visível o suficiente, um anel de noivado seria.
– San! – Grudei minhas mãos nas partes expostas de seu corpo e a sacudi, até que testemunhasse seus olhos abertos e um ser mais que desperto.
– Quinn, é melhor meu apartamento estar em chamas! – Movimentos bruscos destinados a mim – Mas que diabos!
– O que você fez?! – Demarquei uma inicial fúria no tom de voz. Minha mão pairou no ar para melhor visualização do anel.
Contudo, o que ela soube dar foi uma careta confusa semiadormecida. Um sorriso embriagado de sono antes dos dentes superiores pressionarem contra o lábio rosado inferior, conseguiu fazer com que meu estômago revirasse e uma onda de calor dançasse entre minhas pernas. Sério, agora?
– Sei lá, Q, o que eu fiz? – Pareceu desistir. A vi driblar os dedos no lençol para só depois leva-los ao fios negros em desordem. – E enquanto brincamos de vinte e uma perguntas, por que não estou dormindo mesmo? – Num piscar, os olhos permaneceram fechados por mais de dez segundos. – Hey, já que você está acordada... se importa de me fazer café da manhã? – Uma dosagem de esperança em sua voz quando se redirecionou a mim.
– Inacreditável – Rolei os olhos.
– Então...não? – Retomou a expressão neutra, depois olhos miseráveis.
Ausência de respostas, Santana murmurou palavras que não atingiram meu alcance. Subiu o lençol para onde meus olhos ainda podiam a ver, afofou o travesseiro e relaxou com os olhos fechados.
– Você não vai voltar a dormir! – A puxei novamente. Meu tom era pasmo, como se o que acontecia àquele momento só a mim atingia.
– Q, você está me chicoteando! – Protestou – Resolva por você mesma. Dormir ou café da manhã? – Um pensamento relâmpago entregou passar pela cabeça segundo a expressão adotada em sua face. Em velocidade espantadora, Santana virou-se e escalou por cima de mim, deixando suas mãos entre nossos corpos. – Ou você poderia me dar uma rapidinha matinal.
– Não vou te dar uma rapinha matinal – Ênfase no termo utilizado por ela.
Quase a ouvi resmungar depois de cortar nosso contato, posicionando de novo ao meu lado.
– Unh, preciso de café – Ao ver que seu esforço seria em vão.
Sem hesitações precoces, minhas sobrancelhas se elevaram quando os olhos viram sua silhueta nua dançar para fora da cama, do quarto e seguir para algum lugar próximo. Cozinha, escutei-a iniciar a Keurig, ansiando para que esquentasse antes do tempo recomendado.
Esperei com eu caísse no real, o que não ajudou quando me encontrei nua esparramada na cama. Sem Santana, busquei desesperada por vestimentas. Passei do chão aos criados-mudos nas duas pontas da cama. Do pequeno sofá senhorita sem costas, recostado em uma das paredes, às demais superfícies. Nada. Nada de peças espalhadas pelo quarto ou um cômodo em desordem. A organização e a impecável posição de cada móvel ou não móvel do quarto iam totalmente à direção contrária do que Santana dizia ser por dentro. Num closet embutido na parede à frente a cama, vesti uma camiseta folgada e um shorts sport.

Com tempo mais que perdido, corri para a cozinha para ir de encontro a imagem de sua dona nas pontas dos pés, os dedos lutando em tatear o objeto indefinido acima do refrigerador, que agora não tinha tanta importância. Faltou-me reação. O mínimo que eu conseguia fazer era apreciar sua traseira despida pairando no ar. Apenas observei-a.
O que acontecia, nada possuía nexo ou porquês. Não havia razões para a minha degradação Santana. Agora, tudo que me vinha em mente era prender seu corpo contra a porta do refrigerador, uma de suas pernas pairando em minha cintura e a pegando onde havia de ser pego.
Babe, eu verdadeiramente acredito que você deveria estar fazendo café da manhã já que foi quem me acordou – Uma vez quando sentiu que já não desfrutava de sua própria presença. O barulho da porta do refrigerador trouxe-me de volta ao real quando ela a fechou. – Às 9:00 a.m no sábado.
Coisas deveriam ser feitas, meu viver apressado continuava a correr contra o relógio enquanto eu brincava de casinha com uma de minhas ex “amigas para a vida toda”. Acordar em minha própria cama seria o começo. Eu perdia tempo ali.
– Não me chame de babe – Deixei a rispidez explícita.
Levei-me até a mesa de madeira retangular que ocupava boa parte do cômodo cozinha, o tópico central do loft.
– Tudo bem, Quinn. Café da manhã?
– Não vou fazer café da manhã para você, Santana! – A aposta num tom mais elevado fez suas sobrancelhas subirem em surpresa.
Boo. Você é uma esposa terrível. Não ao sexo, não a comida. Que tipo de mulher não faz café da manhã para sua esposa depois de empurrá-la da cama? – Os passos preguiçosos foram até um compartimento espaçoso junto de outros três, abaixo das pedras em L ditas compositoras da pia e um meio balcão. Retirou uma caneca vermelha de entre as portas de correr. Manuseou um sachê marrom antes de coloca-lo dentro da vermelha.
Suas palavras me trouxeram ao ponto onde eu queria chegar.
– Okay, primeiro, não sou sua esposa. Segundo, você realmente me pediu em casamento enquanto fazíamos sexo? – Minhas sobrancelhas cresceram rígidas sobre meus olhos, nem mesmo acreditando no que eu dizia.
Um sorriso torto domou os lábios de Santana, exalando orgulho dela própria.
– Pensei em colocar o anel em outros lugares, mas não veio ao caso.
– Você não pode pedir alguém em casamento no meio do sexo! – O sangue corria em adrenalina por minhas veias. Senti minhas bochechas queimarem.
– O que? – Questionou. – Por que não? Você aceitou.
– Por que eu estava fora de mim.
Quase a vi sorrir para mim ou de mim novamente.
– Eu sei – Sem sombreados de dúvidas, ali existia um orgulho próprio.
O apitar da Keurig cortou a fita de nossos olhares fuzilantes.
– Não estou acostumada a essa coisa de manhã com você. Quer um copo também? – Como imediatamente, posicionou um copo cheio do líquido marrom no balcão em minha frente, o ato quase me tocou.
– Não vamos nos casar, Santana.
– Você disse que sim – Disse sem importância com o bate-volta. – Nada de meia palavra, nada de voltas.
Revirei os olhos. Pressionei a unha contra a palma de minhas mãos em razão de desviar o foco da mulher em minha frente. Mulher nua em minha frente. Nua com as mãos envoltas em uma xícara de café tão quente quanto minha pele àquele ver.
– Não pode usar uma lógica de primário diante de um pedido de casamento.
Os lábios novamente, só que agora para o café que segurava com força.
– Por que não?
– Está falando sério?
– Totalmente, você aceitou.
Assim, eu mal acreditava estar tendo esse tipo de conversa. Os cidadãos de Hiroshima não estiveram tão pasmos quanto eu estava agora. Era inadmissível coisa como essa em um relacionamento Santana-Quinn. Não que existisse algum relacionar ativo entre nós. Não namorávamos, nem namoramos. Como um dia dissemos, temos uma conexão-benefício mutual simbólica. Quaisquer agora ou mais tarde corríamos para umas as outras, literalmente uma troca mutua. Dormíamos juntas, talvez por um punhado de dias ou semanas. Depois nada, ficávamos sem nos falar por meses.
Funcionava, apesar de tudo.
Lembrança nenhuma marca a troca de “eu te amo” ou um abraço amigo após o sexo, nada. Na maioria esmagadora das vezes, uma de nós saía no meio da noite por preferência de nossas próprias camas. Amigas de sexo, bem dito. Ausência de expressões ou emoções.
Meus olhos estudaram o ser de meu reconhecimento a mais de uma década. Conhecíamos-nos melhor do que qualquer outra pessoa, porém, mesmo assim nenhum relacionamento vinha a aceitar as palavras que saíram da boca de Santana. Talvez ela tenha se esquecido de que eu não sou a Brittany.
– Você está verdadeiramente falando sério? Como, está realmente propondo que nos casemos?
– Sim – Afirmou fortemente junto com a cabeça.
– Por qual propósito?
Aconteceu um contato imediato de seus olhos nos meus, adotou uma expressão séria.
– Não sei, Q, acho que acordei num dia qualquer e me dei conta que a única pessoa quem verdadeiramente sempre me compreendeu foi você, e... – O expressar nulo não durou por muito tempo. Uma risada fria escapou dos lábios quentes. – Tudo bem, pare. Pensei sobre isso, Q. Nós somos amigas há anos, já dormimos juntas já faz um bom tempo e nos sentimos confortáveis a respeito disso, e sabe, talvez eu ame você.
Meus lábios se endireitaram em uma linha reta, meu peito congelou.
– Nós não vamos nos casar, Santana!
– Deus, você está se confundindo agora! Ambas concordamos que não haveria retorno de palavras. Eu perguntei, você aceitou. Apenas, Fabray! – Reclamou às alturas – Deus, espero que não sejamos assim por todo o casamento.
– Santana, isso tudo é por qual razão verdadeiramente? - Senti como se meus cabelos fossem puxados num só impulso.
– Como assim? – Posicionou a xícara na frente dos lábios inocentemente.
– Não sou estúpida, você também não. De onde isso está vindo? Por que está me pedindo para casar com você?
Então decidiu definir seus níveis em relação a mim, talvez ajudaria. Vi-a sentar a xícara na mesa, barreira de nossos corpos.
– Okay, eu posso ou não posso ter feito uma aposta que eu me casaria antes que Puck, e acabei de descobrir que... sabe que Puck se casará em um mês?
Meu maxilar caiu solto diante das palavras.
– Devido a uma aposta? – Disse a mim – Propôs se casar comigo devido a uma aposta?
– Bem...sim – A ponta de seus dedos brincou com a borda da xícara – Digo, eu poderia ter pedido a uma estranha ou coisa do tipo, mas nós fazemos um sexo enlouquecedor e você é extremamente deliciosa...- Pigarreou em busca de direção– Digo, nós formaríamos um casal apresentável, acredito.
– Quer que eu case com você por conta de uma aposta? – Quis ter certeza dos fatos arremessados em minha face.
– Eu odeio perder, Quinn – Com olhar sérios nos olhos negros.
– Não sei gay, S. Por que no mundo me casaria com você?
Desprovi de atenção quando impulsionou em minha direção, meio rodeiou a mesa, eliminando qualquer espaçamento que existia entre nossos corpos. Seus olhos nos meus.
– Bem, minha língua possui inúmeras funções. – A falar da mesma, umedeceu os lábios. Meus olhos se certificaram de acompanhar toda a movimentação. Um sentir de excitação brincou com meu abdômen. Meus músculos tremularam. Eu não permitia uma maior aproximação entre nós até um leve impacto do fim de minhas costas com a madeira me fez parar. – E, você teria sexo a seu dispor. – A temperatura da voz subia, ela procurava o que queria.
– E...uh...como isso é um incentivo? – Engoli a seco atropelando as palavras.
Oferecendo base a meu corpo, apoiei as palmas das mãos sobre a mesa, atrás de minhas costas.
– Você pode fazer sexo comigo quando sentir vontade, como isso não é um incentivo? Digo, já fez sexo comigo? – Ênfase no obvio implícito nas palavras.
– Sim, e não foi bom o suficiente para fazer com que eu me case com você – Estava tão próxima que eu podia sentir sua respirar vir de encontro a meus lábios
– Lamento em discordar – Protestou – Nem andando direito você está!
– Só porque minhas costas continuam a doer – Corei.
– Certo, Quinnie. – Ofuscou nos dentes brancos. Quinnie só porque tinha exato conhecimento do quão irritante esse apelido era. – Suas “costas” é tão gay quanto o restante de seu corpo, e você é bastante gay, Quinn, odeio ter que lhe dizer assim de cara.
– Você ainda não disse a razão logica por querer casar comigo.
– Ah, convenhamos, Quinn, sou a relação mais duradoura que você já esteve.
Uma pausa brevemente angustiante e incrivelmente triste. Ela dissera verídico. Moça de olhos verde-esmeralda, cabelos loiros-ouro, vinte e tantos anos e relações fracassadas. Talvez Santana fosse o príncipe do cavalo branco.
– Na realidade, eu não durmo mais com outras mulheres enquanto nós dormimos juntas e aposto que quando você faz sexo com outras pessoas é porque se dá conta que não estamos dormindo juntas mais.
Agora isso, foi extremamente preciso, mas recentemente desenvolvido. Tão recentemente desenvolvido como nos últimos dois anos. Era simplesmente porque tínhamos essa conexão fácil, era isso, não precisaríamos por força ou fazer acontecer.
– Se disser que sim, a faço café da amanhã todos os sábados.
– Por quanto tempo? – Deixei-me a ver.
– Um ano
Minha testa franziu em resposta a colocação absurda.
– Por quanto tempo acredita que ficaremos casadas?
– Para sempre, sou católica, babe. – Sorriu maroto.
– Também é gay.
– Menores detalhes, carregarei nosso primeiro filho.
Não tinha conhecimento de qual parte teria mais que aderir ou focalizar atenção. Ao dito “ nosso primeiro filho” ou ao fato de toda essa ladainha ter domado minha atenção.
– Umm... quando filhos você quer? Hipoteticamente falando, porque nós não iremos nos casar.
– Ao menos dois – Deu de ombros – Se só tivermos um, corremos o risco de dar a luz à próxima Rachel Berry – A imposição vazia me arrancou um sorriso. – O mundo não sobreviveria.
– Sei que você a ama.
– Em pequenas, pequenas doses. – Provocou – Você pode cria-los no catolicismo.
– Sou protestante, Santana – Falei fraco.
– Eu sei, por isso estou dizendo que você pode. É uma honra, aceite. – Brincou com gestos nas mãos.
– Nós não vamos nos casar, esqueça – Tentei desvencilhar do contato e de sua conversa de bar.
– Assistirei Sex and the City quando estiver tendo seu período, sem reclamações.
Você não reclamará
– Melhor, farei cafuné em sua barriga.
– Isso é possível?
A expressão em meu rosto a visou que ela teria de trazer as armas maiores se quisesse chegar em algum lugar, não que chegaria.
– Eu só dormirei com você ou coisas do tipo, a menos que queria fazer um ménage ou sexo a quatro – Buscou em meus lábios o sorriso abismado com as palavras reconhecidas de mau uso. – Ou uma orgia. Não sou exigente, mas ao menos avisarei antes de ter relações sexuais com outras pessoas.
– Você já faz isso de qualquer maneira – Apontei num sorriso.
– Faço? Droga, eu realmente estou num relacionamento com você, não estou? – Sorriu orgulhosa – Bem, então faz ainda mais sentido nós duas nos casarmos. Digo, nós praticamente já estamos casadas.
– Quantas você vou ter que diz-
– Pare com isso, Quinn, você com certeza se casará comigo – Antes do protesto, racionalmente me cortou. – Nós somos feitas uma para a outra. Nunca pensei sobre isso, mas provavelmente há algum porquê por nenhuma de nós termos parado eu um relacionamento sério com outras pessoas – Concedeu como se tudo houvesse se cessado. – E... se disser que sim, quando comprarmos uma casa, se houver somente espaço para um carro na garagem eu estacionarei na rua, cedendo a você o espaço. – No após, parou, assim como eu. - Sério mesmo, Quinn? É isso que te pega? – Em expressão incrédula no rosto.
– O que? – Questionei inocentemente – Você já viu meu cabelo quando chove.
– Se casaria comigo devido a um lugar na garagem? – Palavras vazias.
Quando considerei a ideia, sacudi a cabeça. – Claro que não.
– Hey, quando envelhecermos e você começar a não querer fazer sexo comigo mais, não lhe colocarei num asilo.
– Sério?
– Não – Sorriu maroto – Lhe colocarei no quarto dos fundos e chamarei minha namorada de pouca idade para morar comigo, mas não abandonarei você inexplicavelmente.
– Por que soa que você está falando sério?
– Porque estou.
– Não posso escutar mais sobre isso – Inspirei profundamente devagar. – Se eu disser que sim, você finalmente calará a boca?
– Você já disse que sim. – Apontou frouxo
– Tudo bem, farei isso. – Antes que a permitisse fazer algum gesto de vitória, me impus novamente. – Mas só porque Russell ainda não me renegou, e a notícia de que sua filha se casará com outra mulher provavelmente o mandará precocemente para uma cova...e então pegarei minha herança. – Tentei me fazer acreditar que tudo isso não passava de uma completa insanidade. Forcei a acreditar nas palavras soltas por mim. – Mas não mudarei meu nome.
– Com certeza mudará seu nome. Qual o propósito de se casar comigo e não se tornar uma Lopez?
– Por que eu tenho que mudar o nome?
– Se deu conta do quão horrível Santana Fabray soa? E de qualquer modo, eu sou a dyke entre nós então você pegaria meu nome.
Minhas sobrancelhas cresceram rígidas por cima dos olhos enquanto meus lábios sorriram.
Dyke? Por favor! Você vai à manicure todo final de semana.
– Sei como trocar um pneu – Desafiou – E fui líder de torcida.
– Eu também
– Mas fui antes que você, o que faz de mim mais atlética e atletismo me torna o cara.
– Eu tenho um piercing na língua e uma tatuagem.
– Do Ryan Seacrest! – Exaltou - E você retirou o piercing.
– Você lê revista de moda!
– E você verdadeiramente tem uma queda pelo Robert Pattinson.
– Não tenho não - Com seriedade.
– Oh, você certamente tem.
– Eu sempre fico por cima – Acreditei por fim ao rebatimento de argumentos. Mas, pois bem, era Santana com quem eu falava.
Ela levemente corou, umedeceu os lábios subconscientemente. – Yea, bem, isso só porque me preocupo com suas costas. Todavia, eu sempre ficou por cima, sempre dominando você.
– Como diabos Quinn Lopez, Lucy Lopez, soa melhor que Santana Fabray?
– Está brincando, não? – Explorou a expressão em minha face- Primeiramente, porque é Lopez. Segundo, se pensar em ter uma camiseta monografada, os escritos se assimilariam a “L.O.L” – Jurou entre risos.
Eu perdia minha sanidade com velocidade exorbitante. Eu me casaria com essa mulher, mesmo?
– E se os combinássemos? – Massageei minhas têmporas.
– Mesmo, Q? Você supostamente era para ser a mais inteligente e essa é a solução? Quer fazer com que uma pobre criança ande pelas por essas bandas usando o nome Fabrez ou Lopray?
– Err...certo. – Na realidade, foi a pior hipótese. – E se hifenizássemos?
– Tão gay!
– E casar-se com uma mulher não?
– Oh, certo. – Mostrou-me pensar sobre o dito – Tudo bem, mas meu nome vem primeiro.
– Por que sempre seu nome vem antes?
– Porque Lopez-Fabray soa melhor que Fabray-Lopez – Santana explicou como se fosse o ponto mais óbvio do mundo.
– Fabray-Lopez soa vezes melhor – Insisti, mas somente para impor que ela não podia sempre ter jeito.
A resposta que tive foi um dar de ombros – Fabray-Lopez então. Deus, você é tão estraga prazer, Quinn. Ninguém se importará com o Fabray, você definitivamente pegou meu nome!
Não pude ajudar a mim mesma. Ao ouvi-la expelir palavras em desordem fazia o desejo pulsar dentro de mim. Doses de seu sabor eram tortura.
Uma de minhas mãos buscou seu antebraço, brutalmente a puxando para mim. Nossos lábios colidiram juntos, quase considerando doloroso, num beijo carnal em descarte.
Santana descolou seus lábios do meu numa distância necessária para sorrir.
– Sempre soube que você veria do meu jeito – Quando senti seus lábios se separarem dos meus.
– Quieta – Sussurrei nos seus rosados antes de mordiscar o inferior.
Sua língua ansiou pela minha, buscando contato. Em um reverter de posições, meus braços envolveram sua cintura a prendendo firme, só a libertando quando Santana sentava-se à mesa, comigo entre as pernas. As separou com maior precisão a fim de me proporcionar mais espaço com seu sexo despido.
– Agora que você me tem, o que fará? – Um sussurro de tremular minha espinha.
Umedeci meus lábios usando a língua, fazendo-a acreditar em qualquer hipótese sobre o que viria a seguir.
Forcei meu quadril para um maior contato com seu sexo, deixando que meus dedos deslizassem por suas coxas nuas. Ao contato do topo do shorts com seu sexo exposto, Santana deixou um gemido abafado escapar dos lábios. As mãos tremiam em torno de meus braços, cabelo e pescoço, impulsionando-me para um beijo mais profundo.
– O que eu deveria? – Provoquei nos lábios.
Seus lábios eram intimidadores, e intimidade era o que nós fugíamos tanto.
Vi um aglomerado de pensamentos transcritos nela e, quando menos esperei, nossos olhos se esbarraram. O instante de fervor temporariamente parou, não conseguia dizer a que momento nossos lábios se desgrudaram. Aparentou que tiramos um momento para apenas apreciar estar juntas daquela maneira, daquele jeito. Um breve momento.
– O que quiser, baby – Respondeu sorrindo.
As necessidades de Santana exerceram mais pressão, tornaram-se mais visíveis. Seu quadril começou a proferir movimentos lentos contra a madeira, procurando alguma fricção necessária. A toquei o torso usando os dedos, rastejando por seu abdômen até que posicionassem entre suas pernas que se separaram para meus dedos desenharem círculos pela extensão de seu sexo, provocando.
– Quinn – Implorou, porém, antes das palavras tomarem formato, escorreguei dois dedos para dentro dela. Minha respiração arfou quando senti o peso que minhas ações anteriores causaram, ela estava incrivelmente molhada.
Posicionei o dedo mais leve contra seu clitóris, provocando um ilegível gemido de Santana, que impulsionou para frente.
– Mova-se para mim, San. – Numa respiração.
Seus olhos encapados, pretos com luxúria, não deixaram os meus. Concedeu, obedientemente movendo o quadril num ritmo lento sobre meus dedos. Apoiou uma das mãos na madeira para melhor espaço de movimentação. Tudo ia em direção contrária ao que eu acreditava resistir a respeito dela. Impulsionei para maior próximo, tocando meus lábios nos seus novamente, depois no início do pescoço. Continuava a mover contra mim num ritmo enlouquecedor. Seu todo gritava sensualidade, eu poderia atingir meu ápice apenas a assistindo proporcionar prazer a si própria com meus dedos.
Santana é um sexy indescritível. Dei-me conta que não a notava desta maneira por nunca ter me permitido. Coisas entre nós duas sempre foram temporárias e talvez ainda sejam, mas no instante que Santana reivindicou uma permanência, me peguei surpresa pela intensidade do desfrutar desse pensamento.
Sem avisos, um único impulso de suas mãos retirou a camiseta qual eu vestia, para depois sorrir do quão rígido meus mamilos estavam. Quão obvio meu nível de excitação.
Sem palavras, meus olhos diziam aos dela o implorar por seu toque, por sentir sua pele contra a minha. Inclinei para encontrar sua carícia.
Ainda lentamente movimentando seu quadril contra meus dedos, Santana puxou o shorts num baixo suficiente para que sua mão conseguisse atingir dentro dele, equilibrando a outra em minhas costas para uma aproximação maior. Quando seus dedos primeiro exerceram contato com meu sexo, por um minuto quis saber se deveria senti-me envergonhada pelo quão úmida eu estava. Contudo, o pensamento vago se cessou quando senti seus dedos presentes dentro de mim, numa movimentação além de torturante. Os dedos de Santana moviam-se de acordo com o mexer de seu quadril, o polegar tocando meu clitóris de vez em quando.
Um momento intimo se mostrava entre nós. Movimentos em tendência, quase não nos tocávamos além do usar das mãos. Santana, sua direita deslocou-se, oferecendo contato com um de meus seios. A minha, levemente tocava sua bochecha. Nada era dito ou reclamado enquanto nos movíamos num ritmo similar. Olhos fixos nos outros, gemidos não absurdos e suspiros, os únicos adicionados àquele momento.
Suas paredes interiores pulsaram contra meus dedos, soube que ela atingiria.
Santana atingiu seu ápice primeiro e quase imediatamente depois, atingi o meu. O orgasmo mais gentil dado ou recebido, talvez tivesse sido. No agora, só nos encaramos. Os peitos arfando quando lutávamos em reter a respiração. Não tive certeza, mas algo dissera que alguma coisa monumental havia se registrado.
A quietude gentil durou por algum minuto ou dois, Santana deslizou para fora da mesa e puxou meu shorts para cima novamente.
– Então, posso dizer a mim mãe, certo?
Deixei que minha cabeça levemente se movesse para cima e depois para baixo em consentimento. – Perfeito, não tenho mais que ouvi-la perguntar quando viverei minha vida direito – Em movimentos despercebidos, seus lábios foram de encontro a minha bochecha. – Vou tomar um banho.
Tomou dois passos em direção à frente antes de pausar. O cérebro pareceu processar que ela e eu nos casaríamos de verdade, assim como o meu. Rebobinou os passos dados, posicionando-se em minhas costas. A palma de sua mão exerceu um encontro firme contra meu quadril antes de sussurrar “ Ovos” no pé de minha orelha.
– Pensei que você era quem faria o café da manhã aos sábados – Protestei, mas Santana já caminhava apressada ao longo caminho da cabine do banheiro social.
Tudo bem, só preciso me deixar acreditar que as coisas ficarão bem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Naïve" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.