Why Cliché? escrita por Jess Gomes


Capítulo 7
Capitulo VI


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey guys, como vão vocês? Enfim, se preparem pra esse capitulo que ele é muuuuuuuito importante na história. Boa leitura.



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– Mamãe? – Chamei novamente, agora num sussurro. Vi quando o corpo a minha frente estremeceu. Aos poucos, ela foi se virando e prendendo a respiração, vi novamente o rosto da mulher que me criou.

– Oi, Sarinha. – Respondeu. Sarinha. Era o apelido que mamãe havia me dado enquanto eu ainda era criança e acabou pegando na família. Sarinha e Suzinha. Embora eu achasse horrível, minha mãe gostava e era a única que não levava um soco por me chamar assim. – Fiz lasanha, espero que esteja com fome.

Dei um leve beliscão no braço. Sim, aquela cena era real. Sem saber direito por que, desmontei-me em lágrimas, soluçando sem parar.

– Oh, querida. – Mamãe correu ao meu encontro, me abraçando calorosamente, confortando-me com seus braços que há mais de um ano eu não sentia. Obviamente, isso só contribuiu pra me fazer chorar mais. – Está tudo bem, amor, mamãe está aqui.

– E-está? Está m-mesmo? – Perguntei entre soluços. Sentando-me em uma cadeira, ela sentou-se a minha frente, ainda me abraçando.

– Sim, estou. – Acariciou meu cabelo, levantando meu rosto e me fazendo encarar seus olhos azuis, exatamente da cor dos meus. – Desculpe ter deixado você sozinha por tanto tempo.

– M-mas como? – Mamãe respirou fundo antes de me responder. Agora mais calma, sequei meus olhos, esperando.

– Tive um sonho essa noite, Sarinha. – Engoliu em seco. – Sua irmã, Suze, estava nele. – Arfei. Eu sonhava com minha irmã toda noite, mas nada além de seus gritos. – Ela pediu pra eu sair da cama. Na verdade, Suzinha me deu uma bronca. – Riu fraco, secando os cantos dos olhos. – Disse que não podia continuar fugindo. Que você precisava de mim.

– E eu preciso mãe. Sempre precisei.

– Eu sei, amor. Eu queria, de verdade, me levantar e ajudar você, mas me doía muito. Uma dor insuportável. Eu não conseguia olhar pra você sem me lembrar de Suzannah. Vocês são tão parecidas. – Solucei novamente. Eu e minha irmã mais nova sempre fomos muito parecidas. A mesma cor de cabelo, a mesma pele pálida, as mesmas covinhas nas bochechas. A única diferença eram seus olhos, castanhos claros como os de papai. – Mas nesse sonho, vi que ela estava bem. Que estava num plano muito melhor do que estamos agora. Sua irmã virou um anjo, Sara. – Continuou e lágrimas teimosas caiam dos meus olhos safiras. – Vi que era hora de me reerguer. Uma filha estava bem, agora é hora de cuidar da outra, a que ainda está aqui.

– Oh, mãe. – Suspirei, abraçando-a apertado. – Senti tantas saudades de você.

– Também senti muito a sua falta. – Fungou. – Mas, me conte, como andaram as coisas por aqui sem mim?

Então eu lhe contei tudo. Desde as minhas notas na escola e a professora de francês que supostamente não gosta de mim até o caso de Peter. Mamãe arqueou uma sobrancelha quando toquei nesse assunto.

– Peter Stevens? – Perguntou. – Por que esse nome me é familiar?

– Ele é o irmão mais velho da Lisa, mãe. – Respondi.

– Lisa, sua melhor amiga Lisa? – Assenti. – E ela por acaso sabe disso?

– Não. – Balancei a cabeça, recebendo um olhar de reprovação. – Conheço a Lisa desde o jardim de infância e sempre contei tudo a ela. Ela até sabia que eu gostava de Peter. Ela só não sabe que eu ainda gosto e que as coisas entre nós estão finalmente andando.

– E por que não? – Questionou.

– Ah, mãe, Lis é um amor de pessoa, mas também é muito ciumenta quando se trata de amigos e família. Não quero que ela se magoe.

– Acho que ela se magoará de qualquer forma quando souber que escondeu isso dela. – Disse, os lábios formando uma linha fina.

– Nunca quis magoá-la. Peter também não. – E era verdade. Lisa era muito importante pra mim e eu odiava vê-la chateada. E tenho certeza que mesmo se estranhando um pouco, Stevens adorava a irmã.

– Então contem a verdade a ela. – Aconselhou e eu assenti.

– Você está certa. Vou contar. – Prometi, mesmo que por dentro ainda estivesse um pouco insegura.

– Mas voltando pra esse Peter...- Fez uma pausa e eu franzi a sobrancelha. – Quero conhecê-lo.

– Mãe! – Exclamei.

– O que foi? Tenho o direito de conhecer seu namorado.

– Ele não é meu namorado. – Assegurei e ela me olhou duvidando. – Estamos só nós conhecendo.

– Aham... - Assentiu, não parecendo acreditar em mim nem por um segundo. – Mas depois que vocês se conhecerem o suficiente, quero que o traga aqui em casa.

– Hm, ok. A lasanha já tá pronta? To morrendo de fome. – Mudei de assunto, esperando que ela se esquecesse daquela história de trazer Peter para conhecê-la. Mamãe podia ser muito assustadora às vezes e tinha medo que ela fizesse o menino correr pra longe daqui. De qualquer forma, minha tentativa funcionou. Esquecendo – ou fingindo – o assunto, minha mãe correu para o forno, aonde tinha deixado a tão esperada lasanha.

Entupimos-nos de comida, conversando o tempo todo. Era tão bom estar ali, almoçando normalmente, tendo uma conversa de mãe e filha normalmente. Ainda não acreditava que isso estava acontecendo. Ainda esperava que fosse acordar na minha cama, no meio da madrugada e isso fosse só um sonho.

Depois do almoço, corri para o meu quarto para contar as novidades para Lisa. Entretanto, ela não atendia ao telefone. Desistindo ao ouvir a caixa postal pela terceira vez, liguei pra sua casa e quem atendeu foi Peter.

– Alô? – Disse, com seu tom casual de sempre. Suspirei.

– Peter, é Sara. A Lis está ai?

– Hm, sim. – Respondeu. – Quer que eu a chame?

– Por favor. – Falei e logo em seguida o ouvi procurar a irmã com o telefone sem fio. Lisa atendeu logo depois.

– Pode falar, baby.

– Tentei ligar pro seu celular, mas você não atendia. - Expliquei e escutei ela resmungar enquanto parecia procurar algo.

– Ah! Ai está você, seu cretino! – Exclamou e eu levei um susto. – É que eu tinha o perdido. Mas agora o achei, embaixo da minha cama. – Riu e eu revirei os olhos, pensando que apenas a minha melhor amiga largaria o celular debaixo da cama.

– O que está fazendo? – Perguntei.

– Estou pintando a minha unha. – Pausa. – Dourado ou vermelho?

– Vermelho.

– É, também prefiro vermelho. – Concordou. – Mas diga, por que me ligou?

– Bem, aconteceu uma coisa. Muito importante. – Respondi, fazendo suspense.

– O que? – Ela gritou, parecendo esquecer imediatamente a unha do pé. Lisa e sua curiosidade sem limites.

– Minha mãe saiu da depressão.

– Como assim ela saiu da depressão? – Gritou de novo. Sério, meus ouvidos estavam começando a doer. – Tipo, do nada?

– Mais ou menos. Eu entrei em casa depois que você me trouxe e ela simplesmente havia levantado e estava fazendo uma lasanha pra gente. – Ri, pensando o quanto aquilo parecia inacreditável até para mim.

– M-mas... Ai. Meu. Deus! – Começou e eu logo tapei as orelhas. – Que bom amiga! Eu estou tão feliz por você!

– Obrigada, Lisa. Sabia que ia ficar feliz, por isso tratei de te contar logo que cai em mim. – Sorri.

– Como você está se sentindo? – Perguntou e eu parei pra pensar.

– Ah, inteira, eu acho. É como se um vazio estivesse enfim preenchido dentro de mim.

– Awnt! Onde a sua mãe está? – Olhei pelo vão da porta do meu quarto, vendo minha mãe na sala sorrindo enquanto balbuciava algo no telefone.

– Conversando com meu pai. Agora que ela está de volta, não tem mais necessidade dele morar tão longe. – Expliquei.

– Deus, Sara, as coisas estão finalmente entrando nos eixos. Sua família está unida de novo, garota! – Gritou e eu ri, caindo na cama com um sorriso imenso no rosto. Continuamos assim por muito tempo, até alguém gritar pra Lis desligar o telefone senão a conta viria um absurdo. Com um último gritinho, minha melhor amiga me mandou “tratar de ficar com sua mãe hoje e aproveitar muito, baby!”.

Foi exatamente isso que eu fiz. Após desligar o telefone, corri pra sala e juntas eu e mamãe vimos uma série de filmes, comendo pipoca e falando sobre um monte de coisas.

Naquela noite eu e ela dormimos juntas em sua cama, como quando eu tinha seis anos. Com um sorriso de canto, eu ouvi a respiração leve da mulher que me deu a luz, até enfim eu apagar.

No dia seguinte, Lisa apareceu na minha casa antes que eu pudesse escapar em minha bicicleta. Tive que me espremer na parte de trás do New Beetle, já que Peter havia vindo junto.

– Meu carro teve um problema no motor. – Foi a explicação que ele deu, enquanto eu dava de ombros. Era legal ter mais uma pessoa no carro, principalmente se ela fosse homem, já que assim impediria Lis de falar o caminho todo sobre maquiagem.

Obviamente, minha melhor amiga não havia vindo me buscar na mais pura das intenções e, assim que pode, adentrou minha casa gritando o nome da minha mãe.

– Estou na cozinha, querida. – Respondeu mamãe, a mais educada possível. Sorrindo, escutei Lisa cumprimentá-la, com sua alegria contagiante de sempre. Virei-me pra Peter.

– Não vai querer conhecer minha mãe?

– Hm, não. Agora não. – Falou, coçando a cabeça.

– Está com vergonha? – Ri e ele corou.

– Só um pouquinho. – Peter respondeu, gesticulando com os dedos. Aproximei-me dele, colocando os braços envoltos do seu pescoço. Ele segurou minha cintura.

– Não precisa ter vergonha, seu bobo. É só a minha mãe. – Assegurei, o beijando logo depois. Lisa estava muito entretida na cozinha pra notar nós dois.

– Não é a sua mãe. É a mãe da garota que pela qual eu sou apaixonado. – Explicou. Eu queria contar sobre o jantar que mamãe queria dar para conhecê-lo, mas percebi que não era uma boa ideia. Melhor conversar com ele em um lugar mais calmo.

Quando enfim saímos da minha casa, já estávamos atrasados, portanto Lis teve que correr pelo trânsito de Phoenix para chegarmos a tempo.

Faltava cinco minutos pro sinal tocar quando estacionamos o carro enfrente a escola. Juntos, Lisa, Peter e eu descemos do New Beetles, nos dirigindo ao pátio onde vários outros alunos conversavam. Eu ria de algo que a ruiva contava, e sorria livremente para a resposta de Stevens. Rapidamente, atraímos olhares. Era até compreensível. A depressiva adolescente que perdeu a irmã finalmente havia saído da toca.

– Por que todos estão olhando para nós? – Peter perguntou, girando 180 graus. Aonde quer que olhássemos, todos estavam nos encarando.

– Tem alguma coisa na minha cara? – Lisa parou, virando-se para nós. Stevens negou.

– Acho que o problema sou eu. – Respondi, encolhendo-me.

– Ah! – Murmurou minha melhor amiga, finalmente entendendo. – Bom, vamos dar a eles algo pra se olhar. – Decidiu, colocando os braços envoltos de mim. Peter fez o mesmo, os irmãos formando uma parede protetora ao meu redor.

Seguimos até a sala de inglês, aonde tive que ficar sozinha. Lis tinha matemática e Stevens história. O professor ainda não havia chegado, portanto os alunos estavam soltos pela sala, conversando. De cabeça erguida, adentrei a classe, fingindo não ver os olhares dirigidos a mim. Sentei-me em minha carteira, começando a tirar meus livros da bolsa quando uma bolinha de papel me acertou. Confusa, olhei em volta, encontrando uma menina loira de cabelos cacheados sorrindo pra mim. Não sabia quem ela era, mas mesmo assim sorri também. Aquilo foi o suficiente para encorajá-la a vir até minha mesa.

– Oi! – Exclamou me lançando outro sorriso Colgate.

– Oi... - Respondi meio insegura. Seu sorriso murchou.

– Você não se lembra de mim, né?

– Eu... Deveria? – Estava realmente tentando me lembrar dela. Olhos verdes, baixinha, fofos cabelos curtos e cacheados... Da onde eu a conhecia?

– Sou Carrie. – Apresentou-se. – Nos conhecemos na festa de Laila. Duas antissociais trancadas no banheiro enquanto uma festança rolava do lado de fora.

– Ah, claro! – Exclamei, estalando os dedos. – Estou me lembrando de você agora. Foi você que me deu aquele remédio mágico pra tontura, né?

– Isso ai. – Assentiu.

– Aliás, onde conseguiu aquele remédio? Eu nunca vi um que funcionasse tão rápido! – Na verdade, eu não entendia muito bem a respeito de remédio pra quem bebe demais. A noite da festa de Laila foi a primeira vez que eu tomei um porre em meus dezesseis anos de vida.

– Ah, eu os contrabando do armário da minha irmã. Você sabe, de porres ela entende. – Riu, esperando que eu risse também. Mas não havia entendido a piada, portanto não o fiz. Invés disso eu franzi a sobrancelha. – Na festa eu te contei que – Sua voz abaixou alguns tons – Laila é minha irmã mais velha.

– Contou? Oh meu Deus, eu estava realmente bêbada naquela noite. – Falei, rindo da minha própria tragédia. Carrie riu também. Gostava dela, mesmo sendo um pouco sorridente demais. De qualquer jeito, alegria me fazia bem e a loira me lembrava de minha própria irmã.

– Bom dia, queridos. – Sr.Fitz, nosso professor de Inglês, adentrou a sala, educado como sempre.

– Dia, Sr.Fitz. – Respondemos de volta, o tom alegre bem diferente do monótono que usávamos para nos dirigir aos outros professores. Não era apenas eu que gostava do professor Fitz.

– Todos em seus lugares, por favor. – Pediu e os alunos começaram a se organizar. Com mais um sorriso, Carrie se despediu de mim, indo até sua mesa. - Espero que tenham aproveitado bem os dias de folga, pois hoje não vou pegar leve com ninguém. – Alguns resmungos começaram a aparecer. – Eu sei que vocês me amam. Agora abram o livro na página 193. – Olhou diretamente para mim. – Srta. George poderia ler o primeiro texto? – Assenti concentrada. Ele sempre pedia para eu ler os textos do livro, e eu costumava fazer isso com um leve vermelhão no rosto. Dessa vez, totalmente segura, não permite que nenhuma gota de sangue se dirigisse as minhas bochechas quando todos os olhares viraram-se para mim, novamente. Comecei a leitura, me esforçando para não tropeçar nas palavras e dar a entonação certa às frases. O texto falava sobre uma lagarta que era motivo de pena das outras por nunca sair de seu casulo, mas no final se tornava a mais linda borboleta do campo. Eu sabia que a história era para mim. Sr.Fitz queria que eu mostrasse aos outros alunos que sim, eu havia saído do casulo que eu mesma transformei em volta de mim e que agora eu começaria a viver a minha linda vida como borboleta.

Quando percebi o sentido do texto, o li com vontade, sem precisar mais me preocupar em dar sentimento aos momentos descritos. Aquela era a minha história. Eu era aquela lagarta, e as pessoas em volta eram as outras lagartas que sentiam pena de mim desde o início das aulas.

Quando tocou o sinal indicando o intervalo, Carrie voou para minha mesa, me chamando para almoçarmos juntas.

– Ai, desculpa, não vai dar. Eu marquei com uma amiga de estudar na biblioteca. Desculpa mesmo. – Menti, um pouco sem graça. Decepcionada, Carrie assentiu, seguindo para fora da sala.

Com um suspiro, corri pro corredor antes que Lisa viesse me buscar. Meu celular apitou, indicando uma mensagem.

Estou no jardim atrás da escola.

Peter

Corri novamente, agora na direção da porta de saída. O corredor estava lotado, e as pessoas que iam à direção oposta a minha atrapalhavam meu percurso.

O jardim ficava literalmente atrás da escola, e era preciso atravessar o ginásio e a piscina pra chegar até lá. O lugar era meio largado e sujo, já que normalmente era frequentado pelos fumantes e pelos alcoólicos, porque a escola proibia cigarros e garrafas de cervejas dentro do refeitório.

Peter estava me esperando num local ainda mais afastado, quase fora dos limites do colégio. Consegui ver sua silhueta comprida de baixo de uma árvore, mexendo no celular.

Já estava um pouco sem fôlego, portanto andei calmamente até lá. Quando me viu, ele abriu um sorriso, guardando o celular. Sentei do seu lado.

– Oi. – Cumprimentou, me beijando logo em seguida. – Você demorou.

– Ah, uma amiga minha apareceu perguntando se podia almoçar comigo. – Expliquei.

– Lisa?

– Não, outra garota. Ela é legal, como Lisa, e eu não gosto de mentir pra nenhuma das duas. – Admiti, enquanto amarrava meu cabelo em um coque. – Por que não almoçamos juntos na frente de todo mundo pra esclarecer tudo de uma vez?

– Lisa iria ver. E eu não acho que ela vai aceitar muito bem. – Ele argumentou.

– Mamãe disse que ela também não vai aceitar muito bem termos escondido isso dela por tanto tempo. – Falei, e Peter ficou sério.

– Contou a sua mãe? – Perguntou, a voz repentinamente fria. Eu me virei pra ele.

– Contei. Algum problema?

– Não, nenhum problema. – Respondeu, a fisionomia voltando ao normal. Sorri.

– Que bom, porque ela quer te conhecer. – Falei, o olhando enquanto esperava sua reação. Peter engoliu em seco.

– Me conhecer? Mas eu...

– Eu sei, eu sei. Falei pra ela que a gente não tem nada sério, você nem é meu namorado. – Revirei os olhos, tentando esconder minha frustração. – Mas ela quer que você almoce lá em casa um dia desses. – Parei de falar, enfim percebendo seu sorriso. – O que foi?

– Disse que eu não sou seu namorado.

– E você não é, é? – Corei, tentando entender aonde ele queria chegar.

– Eu pensei que era. Eu gosto de você e você gosta de mim, isso não é namorar? – Indagou e eu ri da sua confusão.

– Sim, mas pra um casal namorar de verdade, o garoto tem que pedir a garota em namoro. – Eu expliquei, e dessa vez foi ele que corou. – Eu pensei que você soubesse dessas coisas, Peter, afinal você já ficou com um monte de meninas.

– Mas eu nunca pedi nenhuma delas em namoro. – Falou, me olhando no fundo dos meus olhos. Em seguida Peter se levantou, me puxando junto. – Vamos resolver isso.

– Peter, você não precisa fazer isso por causa da minha mãe. Eu posso esperar até que...

– Eu quero fazer isso! – Insistiu, segurando as minhas mãos e me fazendo levantar a cabeça para olhar em seus olhos. – Sara George, você aceita ser minha namorada?

O mundo a minha volta parou. O único som que eu ouvia era do meu coração extremamente acelerado, e as únicas coisas que eu enxergava eram os olhos cor de avelã de Peter me observando com ansiedade. Com um sorriso, o puxei para um beijo, dando assim sua resposta.


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Notas finais do capítulo

Awwnt, gostaram da fofura no final? Foi complicado pra mim escrever porque, eu não sou muito fã de momentos melosos hahaha enfim, espero que tenham gostado, e por favor, comentem! Até sábado que vem, beijinhos