O Amor Proibido escrita por ElMiguxo


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. Mais piadas internas. Mais amor extra espécies. Mais amor entre os povos.

Algumas referências são necessárias para o bom entendimento, então, estudem plágio é crime:

https://www.youtube.com/watch?v=6L6-bim6qic
https://www.youtube.com/watch?v=zIHRdGEAZjs



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Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.

Ezequiel 18:32

– As idéias de supremacia racial tiveram grande aceitação nos períodos...Martin Luther King...

Por mais que Sasha tentasse prestar atenção, os eventos recentes não permitiam. Sua mente, relapsa, não conseguia se focar em mais nada além de um mapa-múndi que ficava próximo ao canto da sala. Contemplando aquilo por mais alguns minutos, e com o auxílio da voz calma do professor, dormiu.

A estranha noite tomava todo o céu e o vento, ainda carregava o pesado ar de pansexualidade. Encostado em uma das paredes da caverna, repousava um homem, usando um capuz que cobria boa parte de seu rosto. Apesar da expressão tranquila em sua face, segurava próximo de si uma espada dourada, sabendo que a qualquer instante poderia precisar dela. O momento já permanecia igual por algumas horas, enquanto a garota ainda estava desmaiada.

– Eu realmente precisava de comida, uma cerveja, e outras paradas - Resmungou.

Sem nenhum ruído, lentamente, se aproximou da menina e colocou a mão em sua barriga. Uma curiosa luminescência foi gerada daquele toque. Os simples feixes de luz já seriam suficientes para deixar aquele fenômeno estranho, porém, para completar, eles formavam um desenho. Aquela espécie de tatuagem tribal mal feita fluorescente só poderia ser obra do pior tatuador da história ou do Diabo. Entre um sorriso e outro, o homem se maravilhava com aquela visão.

Porém, por mais que quisesse passar o tempo brincando, afastou-se. Atrair qualquer atenção ali significaria ter que lutar outra batalha desnecessária. Repousou por mais alguns minutos, e, quando já tinha quase fechado os olhos, desistindo da vigia, ouviu:

– Que horas são? 9 da matina? O dia já começou? - Assustada, a garota acordou.

– Já era hora... Você se lembra de alguma coisa?

– Aqueles caras entraram destruindo tudo... aí veio aquela luz. Não lembro de nada depois disso.

– É, eu te salvei. Talvez um obrigado, um beijinho de agradecimento? Não mereço?

– Eu podia ter me virado sozinha! Poderia ter matado cada um deles!

– Não fala besteira, como você faria isso?

– Cara, eu pratico com espadas e me alimento bem…É treino e dieta, TODO SANTO DIA.

– Humph...isso não importa, vamos sair daqui, tipo, o mais rápido possível. Eles nunca vão parar de te procurar.

Horas após o ocorrido, o fogo continuava assolando a terra. Observando aquela paisagem, ela colocou as mãos no cabelo loiro e encarou novamente o homem encapuzado:

– Eu não vou a lugar nenhum. Não tenho pra onde ir, não tenho porquê ir, se eles querem me matar, que seja! Eu vou morrer nas terras onde meus pais morreram!

– Exatamente, é só isso que vai acontecer quando você voltar pra lá! Eles vão te perseguir e matar o vilarejo inteiro. Você vai ser forçada a cooperar com eles ou provavelmente, morrer também. Eu posso te proteger!

– Posso me virar sozinha, para de agir como se você fosse especial! - Ensandecida, empurrou-o, fazendo o capuz cair, revelando o rosto do homem que pelo cabelo longo e loiro e a barba avantajada, aparentava mais ou menos 30 anos.

Tamanha afronta fez com que a expressão do homem mudasse rapidamente. Seu semblante tranquilo agora tinha se tornado uma verdadeira face de fúria. Havia arriscado tanto só para estar ali, protegendo-a e ela não demonstrava nenhuma gratidão. Sem se conter, liberou todo seu instinto bestial:

– RUMPHRRRRRR!

Sasha acordou assustada com o barulho do sinal de sua escola. Por alguma generosidade, haviam deixado ela dormir. Enquanto se levantava, pensou o quão curioso era aquilo. Aquela sequência de sonhos talvez fosse um sinal de que o universo estava tentando se comunicar com ela. Talvez aquilo fosse algo a se refletir, mas não naquela hora. Queria sair dali, daquele pesadelo educacional que era sua escola.

Caminhou até a porta da sala de aula quando avistou Luke e, num ato impulsivo, correu até ele, bloqueando seu caminho.

– O que tu queres, chica?

– Só queria te agradecer por hoje mais cedo, acho que teria ficado lá chorando se você não tivesse aparecido. - Por entre cada sentença que ela falava, colocava a mão no cabelo e dava sorrisos bobos, intimidada com a presença do menino.

– Jajaja não foi nada, aqueles pendejitos necessitavam de una lição!

– Você é um cara legal!

– Si, yo soy incompreendido como tu.

– Você se chama Luke, não é? Ouvi alguns meninos dizerem seu nome... Talvez pudéssemos, sabe, ser amigos!

– Yo ficaria honrado com la tua presença jajajaja. Se quiseres pode ir para mi casa mais tarde, sabe, se divertir um poquito. Posso fazer mi famoso prato culinária, Tainha e Vinho!

– Eu adoraria! Nos vemos mais tarde então.

– Claro, chica, mi casa és su casa.


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Notas finais do capítulo

Paz e Bem para todos.