Um Bruxo de Sorte escrita por Kelly Medeiros


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

21 de outubro de 2014

Ma oeee... (Silvio Santos feelings) kkkkk
E ai gente, como estão? Esse capítulo tá que tá... muito barraco. Espero que gostem ♥



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Os dias pareciam passar cada vez mais rápido. Harry continuava, cada vez mais, na cola de Gina, o que dificultava seus encontros com Draco, que estavam se tornando cada vez mais raros.

E mesmo assim, toda vez que os dois encontravam uma brecha para se ver, discutiam por coisas bobas. Na maioria das vezes, Harry era o motivo da discussão.

Nunca passou pela cabeça de Gina que ela e Draco estariam tão juntos. Muito menos que ele fosse tão ciumento. Sim, pois tudo que ele sentia era ciúmes. De certa forma, era engraçado e até bom, ver que Draco sentia ciúmes dela, Gina gostava. Mas na maioria das vezes, ele ficava frio e indiferente quando estava possuído por esse sentimento.

Ela tentava contornar a situação na maioria das vezes, mudava de assunto ou então tentava mostrar que ela não sentia nada por Harry. Draco se sentia satisfeito em ver isso, mas ainda assim, com o orgulho de um Sonserino, não demonstrava, mas ele sabia que Gina o percebia.

Sempre que podiam eles se encontravam, e então tentavam falar o menos possível para não brigarem, se ocupavam com outras coisas. Quase sempre dava certo.

No último dia que eles se viram, numa sala vazia no terceiro andar, eles não brigaram. Não de verdade.

Draco, como sempre, estava se queixando de Harry, que ele andava perto demais de Gina e que ele iria ver só se continuasse com isso. Mas Harry sempre continuava indo atrás de Gina e Draco nunca fazia nada. Gina sabia que ele não podia.

E também, Gina para quebrar o gelo, fazia algumas brincadeiras com Draco. Mas às veszes o loiro parecia não gostar.

– Ah, qual é Draquinho – dizia ela, numa imitação perfeita da voz de Pansy ­–, não vá me dizer que está com ciúmes do Harry.

– Eu com ciúmes? – desdenhava ele. – Nunca.

– Ah Draco – falava em meio a suas risadas –, qualquer um nota. Está nos seus olhos.

– Se eu fechá-los, talvez você não note nada – zombou ele de Gina.

– Mas assim, como eu poderia vê-los, esses seus olhos acinzentados? – perguntava ela de uma maneira carinhosa, se aproximando dele.

– Você não prefere aqueles, patéticos, olhos verdes, Weasley? – o ciúme dele estava escancarado, parecia que ele nem fazia questão de esconde-lo.

– Sabe o que é melhor, Malfoy? – perguntou ela imitando o tom de Draco ao dizer “Weasley”. – Que eu não preciso dos olhos para te beijar.

Dizendo isso ela se aproximou ainda mais dele e o beijou, quase agressivamente. Draco sempre se rendia aos beijos, seu ponto fraco pelo o que parece, pensava Gina.

Depois desse dia, eles não se encontraram mais. Porém, estavam trocando cartas constantemente. Uma semana depois do último encontro deles, numa sexta-feira, Gina decidiu que queria ver Draco e então, logo pela manhã, mandou uma carta para ele.

Haviam poucas palavras na carta, mas Gina era clara. Pediu para se encontrarem no quarto andar, numa sala que ela descobriu no dia anterior, enquanto se escondia de Harry que estava procurando por ela. Ela odiava aquilo. Odiava aquele novo Harry.

O dia passou normalmente, e as sete horas, Gina saiu para encontrar Draco. Quando estava saindo da sala, com alguns livros porque iria dizer que ia fazer umas tarefas, Harry a parou.

– Onde vai Gina? – perguntou.

– Na biblioteca – respondeu monótona. – E antes que pergunte: não, não quero que me acompanhe. Quero ir sozinha.

Harry ia abrir a boca para argumentar, mas Gina ergueu a mão fazendo sinal para ele.

– É sério Harry, não precisa. Posso ir sozinha. Obrigada – disse ela dando as costas para ele.

E então se encaminhou para a saída da sala comunal, deixando uma Harry bufando.

Felizmente ela conseguiu se livrar dele, mais fácil do que ela pensou. E então foi ao encontro de Draco. Chegando na sala, Draco já estava lá. Ela chegou e deu um “oi” para ele. Foi quando ele a puxou para um beijo.

– Nossa Draco – dizia ela sorrindo. – que fôlego.

Draco não disse nada, só deu aquele sorriso de desdém costumeiro dele. Eles ficaram juntos por mais ou menos uma hora. Quando Gina disse que teria que ir embora, Draco ficou bravo.

– Eu não acredito Gina! – esbravejava ele. – Nós nunca temos oportunidade de ficar juntos, quando temos, você tem que ir embora!

– Mas Draco e se eles nos pegarem? Eu disse que ia para a biblioteca, e se eles vierem atrás de mim, não vão me achar! – argumentava ela.

– Eu sei o que é isso – disse ele irônico. – Você deve estar morrendo de saudades do Potter!

– O que? – disse ela incrédula. – Você tá ficando louco Draco?

– Ah, só pode ser isso! – Draco quase gritava. – Você mal chega e já vai...

– MENTIRA! – gritou ela. – Draco, você está ficando cego por ciúmes!

– Eu?? Ciúmes? JÁ DISSE QUE NÃO! – gritou ele também.

– Então o que explica isso? – bufou ela.

– EU NÃO SEI!

– Ah Draco, pelo amor de Deus! – disse ela. – Você está sendo tão egoísta.

– Egoísta, eu? – pergunto sarcástico. – Se liga Weasley.

– Sim, egoísta! – retrucou. – Você não pensa nas consequências que podem acontecer se alguém nos descobrir...

– Eu não estou nem ai – respondeu.

– Ah claro, você não será criticada pela família inteira! – falou ela, a beira das lágrimas.

– Você está aqui porque quer, eu não obriguei ninguém! – respondeu indiferente a Gina.

– Mas, pra falar a verdade não sei nem porque eu estou aqui. Porque pelo que parece isso é só uma perca de tempo! - disse Gina.

Nesse momento Draco fez uma cara de desgosto, que Gina nunca tinha visto antes. Estava muito perto de uma cara de nojo.

– Sabe de uma coisa Weasley? – disse ele com uma voz terrivelmente enojada. – Eu não quero mais nada com você! Não sei o que deu em mim pra ficar me encontrando com uma traidora de sangue como você! Você me dá nojo Weasley, você e aquele bandinho da sua família. Ridículos!

– Você vai se arrepender por ter falado isso, Malfoy – quando ela disse isso, ela deu um passo à frente. Por um momento Draco pensou que ela iria beija-lo, antes fosse: ela lhe deu um tapa. Um tapa realmente dolorido.

Fazendo isso, Gina saiu da sala correndo e chorando. Enquanto ela estava correndo, se esbarrou em alguém: Harry. E ele viu que ela estava chorando. E tudo o que ela conseguiu dizer foi:

– Harry?

~*~*~

Depois que Gina saiu da sala, Harry ficou olhando por onde ela tinha saído. Biblioteca, sei, pensava ele. Depois de uma hora, Harry percebeu que Gina não voltava e ficou preocupado. Ela com certeza deve estar com aquele filhote de comensal, pensava com raiva. Conquistá-la virara um objetivo. Ele sabia que ele não podia fazer isso com Rony, seu melhor amigo, mas seria pior se ela ficasse com Draco Malfoy.

De repente, lhe correu um pensamento que ele se culpou por não ter lembrado antes. Então correu para o seu dormitório e pegou o Mapa do Maroto, murmurou as palavra e foi direto para o quarto andar para ver se encontrava algum pontinho com o nome de Gina Weasley. Ele encontrou um ponto com esse nome no quarto andar, mas não na biblioteca. Ele encontrou no que parecia ser uma sala e não estava sozinha: estava com Malfoy. Eu sabia, murmurou para si mesmo, sabia.

Então sem pensar duas vezes, ele pegou sua capa da invisibilidade e vestiu e saiu em direção à saída para encontrá-la. Em alguns minutos ele já estava perto da sala, com a ajuda do Mapa é claro. Ao se aproximar, parecia que ele ouviu alguns gritos, mas como ele estava longe não deu muita bola. Quando estava mais próximo da sala, ele viu Gina sair correndo dela e chorando. Harry não conseguia acreditar que ela estava chorando. Foi quando, ela estava correndo às cegas, e esbarrou em Harry.

– Harry? – falou ela.

– Gina o que aconteceu? – perguntou ele tirando a Capa.

– Nada – apressou-se em dizer, limpando o rosto com o dorso da mão.

– Não mente Gina – disse Harry. – Você estava com aquelezinho?

– Harry, eu... – mas ele não deixou ela terminar de falar e beijou-a.

Harry jogou Gina contra a parede, ela não gostou disso. Tentava se soltar de Harry. Mas ele não sabia o que estava fazendo, mas forçava-a beija-lo. Ela tentava inutilmente se soltar, mas era em vão. Isso só aconteceu quando eles ouviram uma voz atrás de Harry. Uma voz que Gina conhecia muito bem:

– Mas o que é isso?

~*~*~

Draco se arrependera das palavras que disse assim que fechou a boca. Se arrependeu ainda mais quando levou aquele tapa tão dolorido de Gina. Ele não queria ter perdido o controle daquele jeito. Não poderia.

Ele realmente não achava aquelas coisas de Gina, e se odiou quando ela saiu da sala.

Draco o que você fez!, perguntou a si mesmo. Dez segundos depois que ela saiu da sala, ele foi atrás de Gina. Antes não tivesse o feito: ao alcançar o corredor ele se deparou com uma cena horrível. Aquilo não parecia ser real. Não poderia. Gina, beijando Harry Potter. Ele não podia acreditar e quando falou, a raiva e o desprezo gritavam em sua voz.

– Mas o que é isso?


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Notas finais do capítulo

É só eu que acho o Draco muito fofo com ciumes?? UHUEHUE gente que coisa linda ♥
Sério minha gente, comentem ou senão eu faço um fim bem trágico pro casal.. (chantagem emocional) brincadeira guys hehe - mas comentem igual e.e
Até terça!