P.O.V Luna On

Depois da diretora ter falado sobre o evento, ninguém conseguiu mais prestar atenção na aula, eu preferir ficar na minha e não falar com ninguém e tentar prestar atenção na aula.

–OLHA, EU QUERO DAR MINHA AULA!!!- Grita o professor irritado.

Eu fiquei pasma quando o professor gritou, eu não me mexi um segundo enquanto ele passava um carão na gente. Quando ele terminou, continuamos em silêncio e eu estava com uma dor de cabeça que não me fazia raciocinar direito.

–Professor...-Sussurro indo em sua direção.

–Sim, Luna?- Responde.

–Eu não estou me sentindo muito bem...-Falo.

–Você quer tomar uns remédios e descansar um pouco na enfermaria?- Pergunta.

–Sim, por favor.-Peço.

–Ok.- Fala.

Saio da sala sem falar nada e vou em direção a enfermaria, no caminho percebo Melody e Nathaniel conversando, preferi não incomodar e continuar andando até a enfermaria que parecia nunca estar perto. Quando finalmente encontro a enfermaria, entro e vejo que não tem ninguém só a enfermeira.

–Com licença.- Chamo.- Será que a senhora poderia me dar um remédio para dor de cabeça.

–Antes, tenho que ver se você está com febre.- Ela fala caminhando até mim e colocando sua mão em minha testa.-Você está com um pouco de febre, ou seja, febril. Vou buscar o remédio.

–Muito obrigada.- Agradeço com um sorriso fraco.

–Que nada.-Fala a enfermeira procurando o remédio.- Olha, o remédio é muito bom, com certeza amanhã você poderá voltar pra escola. Aqui está.

–Obrigada.- Falo, pegando um copo cheio de água e um comprimido.

Coloco o remédio na boca e em seguinte bebo a água.

–Descanse um pouco.- Diz a enfermeira da escola.-Tenho que ir, acabou de chegar um aluno que precisa de minha ajuda, mas qualquer coisa me chame.

–Ok, obrigada mais uma vez.- Agradeço.

Deitei na maca e pensei nos meus pais e no que eles estavam fazendo agora, depois de um tempo, adormeço e quando acordo, vejo minha mochila no canto, coço os olhos e avisto a enfermeira vindo em minha direção.

–Meu Deus, eu dormi demais?- Pergunto com os olhos arregalados.

–Nem tanto, mas os alunos já foram.- Avisa a enfermeira.- Você está melhor?

– Sim, a dor parou.- Falo.- Graças a você, obrigada pela milésima vez.

– De nada, não precisa se desculpar.- Ela sorri.- Se não for muita ousadia, será que eu poderia perguntar seu nome?

–Claro!-Falo.- Meu nome é Luna, Luna Fontaine. E o seu?

– Zoe Perrin.- Diz.- Oh meu Deus, você é a descendente da família Fontaine??

–Sim...-Digo. -Me desculpe o informalidade, senhorita Fontaine.- Diz.

–O que???- Falo.- N-não, Zoe, não precisa me tratar desse jeito tão formal, sou uma adolescente normal e... Me chame de Luna, por favor.

–Claro, senho... Luna- Diz.

–Eu acho melhor eu ir embora.- Digo.- Foi um prazer conhecer você, Zoe.

–Igualmente, Luna.- Fala.

Desço da maca meio tonta, pego minha mochila e vou até a saída da enfermaria, mas, quando chego lá, Zoe chama meu nome.

–Sim, Zoe?-Pergunto.

– Eu esqueci de me falar, mas uns amigos seus vieram ver se você estava acordada e te levar pra casa, mas eu disse que você estava dormindo, eles vieram ver você e eu expliquei que você estava um pouco febril e com dor de cabeça, eles desejaram melhoras.- Fala.

–Ah, obrigada pela informação, vou agradece-los!- Digo com um sorriso.

Saio da enfermaria e vejo o grande e vazio corredor, caminho por ele e chego até o pátio, que também não tinha ninguém, pego meu celular e os fones de ouvido e coloco uma música. Saio da escola e começo a cantarolar baixinho uma música chamada You Lost me, da Christina Aguilera.

And we tried, oh how we cried
We lost ourselves, the love has died
And oh, we tried, you can't deny
We're left as shells, we lost the fight

And we had magic
And this is tragic
You couldn't keep your hands to yourself

Chego em casa, coloco a ração da Snow e Laika, subo para o meu quarto, jogo minha mochila em um canto, olho meu celular que tem algumas mensagens de melhoras pra mim e respondo todas. Entro no banheiro e tomo um banho, coloco um vestido e calço minha havaiana. Desço e vou até a sala onde está o telefone. Disco o número de uma Pizzaria e peço uma pizza que rapidamente chega.

Pego a caixa e levo pra sala, ligo a TV e começo a assistir prenda-me se for capaz, logo no começo do filme alguém bate na porta, vou até lá e vejo que é minha linda amiga Ana Bella.

–Oi, Luna.- Fala.- Tudo bem? Eu passei aqui pra ver como você estava.

–Oi, Ana.- Falo fazendo um gesto para que ela entre.- A enfermeira me deu um remédio, muito bom por sinal e eu melhorei rápido, amanhã vou pra escola. Obrigada por te ido me ver.

–Ah, que bom.- Diz.- De nada.

–Quer comer pizza e assistir prenda-me se for capaz? - Pergunto.

– Não, obrigada.- Responde.- Amanhã tem aula e eu preciso acordar cedo e pra acordar cedo eu tenho que dormir cedo. Sacou a lógica?

–Hã... Acho que sim.- Digo meio confusa, apesar de ter dito que tinha entendido.

–Até amanhã.- Diz.

–Até.- digo acenando.

Vejo Ana ir em direção a casa dela e fecho a porta, volto ao meu lindo sofá e me jogo nele e volto a assistir o filme, mas dessa vez sem interrupções.

Quando o filme acaba, eu subo para o meu quarto e coloco um pijama infantil que eu amo, olho meu celular e vejo que tem uma mensagem do Lysandre.

Mensagem On.

Luna, tudo bem com você? Soube que você passou mal, eu ia na sua casa, mas esqueci o caminho(N/A: Típico de ti, nam, armaria.) e se eu soubesse, eu preferiria deixar você descansar, já que estava passando mal. Melhoras pra ti. Abraços, Lysandre.

Mensagem Off.

Respondi agradecendo por ter se preocupado comigo e disse que não seria incomodo se ele viesse me visitar, me animaria. Deito na cama e coloco meu celular pra carregar e adormeço profundamente.

Acordo com o barulho do despertador e começo a resmungar por ter acordado cedo. Entro no banheiro, tomo um banho, coloco uma roupa, pego minha mochila e saio de casa. Encontro Ana saindo de sua casa e vou até ela.

– Bom dia.- Digo com um sorriso estampado no rosto.

– Bom. - Diz Ana. - Você está curiosa pra saber qual é esse tal evento que a diretora falou ontem?

– Eu não tô muito curiosa.-Admito.

– Eu estou.- Diz Ana fazendo uma dança muito engraçada.

Seguimos até a escola conversando e rindo das prosas uma das outras. Quando chegamos na escola, vemos que ainda não estava na hora de entrar pra dentro da sala. Ana desaparece e me deixa sozinha.

P.O.V Ana On.

Eu estava com Luna, mas alguém me puxa e tampa meus olhos, me guiando para algum lugar que eu ainda não sabia aonde era. Paramos em um lugar que não tinha ninguém e a pessoa tira suas mãos dos meus olhos e se você achou que fosse o Castiel, você está certo.

–Porque me trouxe até aqui?- Pergunto seca, perguntar secamente não era minha intenção, mas...

–Calma.- Diz. - Tá de TPM???

–Não. - Falo.- Não era minha intenção a pergunta sair de um modo seco...

–Ah tá, tudo bem.-Diz.- Você percebeu que não tem ninguém aqui?

–Sim, porque?- Digo.- Tu acha que eu sou cega?

–Calma, linda. - Fala. - Quando a aula acabar, vá para o pátio e me espere eu tenho uma surpresa pra você.

–Tudo bem.- Comento.- Era só isso?

– Sim, quer mais?- Pergunta com um sorriso malicioso.

–N-não. - Falo.

Saímos daquele lugar e eu fiquei pensando na surpresa que o Castiel me falou... Será que essa tal surpresa é boa ou ruim?