Luna Confessions escrita por Mrs Horan


Capítulo 13
Bichinhos de pelúcia


Notas iniciais do capítulo

Se você pensou que o capítulo não sairia, pensou errado, amore. Aqui está um capítulo cheio de emoção e bote emoção nisso. Quando terminar de ler o capítulo, pode me abraçar por eu ser uma pessoa boazinha, por enquanto ou não. MUAHUAHUAH



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Nicholas estava na minha frente e eu o olhava com um certo desprezo e Ana estava calada ao meu lado, ele deu um sorriso malicioso.
– O que você quer? - Pergunto. - Volta pra sua cidade, coisa ruim.
– Se não o quê? Você vai me bater? - Ele me olha rindo e depois olha pra Ana. - Sempre querendo as pessoas te servindo, né Luna? Não cansa de ser o centro das atenções.
– Nicholas, vai embora. - Peço cerrando o punho.
– Nicholas, o que faz aí? - Pergunta um garoto loiro. - Quem são essas garotas bonitas?
– Essa daqui é a Luna, minha ex namorada e a morena não conheço, mas me parece bom partido. - Diz Nicholas, fitando Ana de cima pra baixo. - Meninas, esse daqui é o Dakota, mas chamem ele de Dake, ele é meu primo da Austrália.
– É um prazer conhecer vocês, princesas. - Diz Dakota nos olhando de baixo pra cima.
– Perdeu alguma coisa? - Ana pergunta cruzando os braços.
– Vejo que a garota é difícil, tô começando a gostar. - revela.
– Luna, você não mudou muita coisa, né? - Fala Nicholas passando o seu dedo pela minha bochecha.
– Não me toca, nojento. - Digo dando um tapa em sua mão. - Volta pra sua puta e os seus amigos.
– Olha aqui, você que não toque em mim. Eu posso fazer o que eu quiser com você, tu não tens força pra me bater. - Diz sorrindo e apertando meus pulsos e logo depois me beija, mas eu o mordo.
– Me solta, filho da puta!!!!! - Grito e dou um chute em suas bolas e depois faço que nem aquelas mulheres de comercial de shampoo jogo meus cabelos pra trás . - Anos de prática.
Avisto dois caras vindo em nossa direção e percebo que é Castiel e Lysandre. Eles correm em nossa direção e Castiel parte pra cima de Dake que antes disso acontecer estava beijando Ana a força, ela já estava chorando.
– Você está bem? - Pergunta Lysandre. - Ele fez alguma coisa com você?
– Eu estou bem, ele me beijou e eu mordi ele e chutei as bolas dele. - Digo fazendo um sinal de positivo com o polegar.
Nicholas puxa Dake pra fora da briga e se vira pra mim.
– Nos encontramos em algum lugar, Luna. - Diz.
– Eu espero que não. - Digo fria.
Eles vão embora e eu fico parada na porta.
– L-luna, posso dormir aqui com você? Só hoje. - Pede Ana.
– Claro. - Digo.
– Ei, temos ótimas notícias. - Avisa Castiel. - Eu e Lysandre vamos morar nessa casa ao lado.
– Não me trolle, por favor. - Pede Ana.
– Não vão se comer. - Digo.
– Muito engraçado. Nós estávamos conhecendo a vizinhança. - Fala Castiel.
– Eu vou buscar minhas coisas lá em casa. - Diz Ana indo em direção a sua casa.
– Eu vou dormir. Boa noite pra vocês. - Diz o ruivo.
– Boa. - Eu e o Lysandre respondemos em uníssono.
– Porque você saiu atrasada da escola? - Pergunta Lysandre.
– Eu não saí atrasada da escola. Eu estava esperando o Armin. - Respondo.
– Pra quê? - Pergunta novamente.
– Nós fomos numa feira de otakus e animes juntos. - Relato.
– Hm, você tá sabendo do parque de diversões que está indo pra Paris? Se ganharmos a competição de dança, nós veremos o parque lá.
– Não. É legal? - Eu comecei a pirar por dentro, eu AMO parque de diversões.
– Ele é um dos melhores da França. - Responde. - Eu estou me programando pra ir.
– Eu vou com certeza. - Digo.
– Você deve amar parque de diversões, hein? - Diz. - E-então, eu vou te levar e não quero um não como resposta, Okay?
– Okay, vamos nos divertir. - Digo sorrindo. - Mas, eu não vou parar quieta, eu vou em todos os brinquedos.
Lysandre ri da minha afobação.
– Você escolhe. - Diz Lysandre olhando nos meus olhos.
Ele começa a se inclinar pra me dar um beijo e eu tento subir o degrau sem tirar os olhos de Lysandre, mas deu merda.
– Eita, preula! - Falo enquanto vou de encontro ao chão, eu dei uma de minhoca, sabe?
Eu levo uma queda bonita e Lysandre olha pra mim e começa a rir e logo Ana aparece e começa a rir também.
– Tu é toda desastrada, hein? - Diz Ana se recompondo.
– Minhas quedas são de parar o mundo, recalque. - Falo sentada no chão.
– Esqueci meu travesseiro. - Fala Ana Voltando pra sua casa.
Lysandre pega minhas mãos e me puxa pra si, fazendo com que eu bata em seu peitoral.
– Obrigada. - Agradeço.
– De nada. - Diz. - Quando começarão os ensaios da dança?
– Não sei, Rosa que sabe. - Digo, abraçando-o.
– B-Bem. - Diz.
Lysandre olha pra mim e me dá um beijo, um beijo sem pressa, eu já estava com saudades daquela boca, admito. O ar nos falta e nos separamos corados.
– Uma diferente forma de se dar boa noite. - Lysandre pisca pra mim.
– Forma boa, não? - Pergunto.
– Demais. - Diz Lysandre rindo. - Então, eu já vou.
– Tchau Lys. - Digo acenando. - Até amanhã.
Lysandre vai pra sua casa e Ana vem volta pra minha casa, subimos para o meu quarto e eu coloquei um colchão pra ela dormir.
– Vou tomar banho. - Digo entrando no banheiro.
– Te perguntei? - Pergunta rindo.
– Violenta. - Falo.
Tomo um banho, escovo meu dente e coloco meu pijama. Ana está deitada no colchão, falando com alguém por mensagem. Corro até ela e me jogo nela.
– Com quem você tá falando? - Pergunto curiosa.
– Com o Castiel. - Responde. - Sai de cima de mim, baleia.
– Não. - Falo dando pulinhos em cima dela. - Eu sou leve feito o ar.
– Imagina se fosse pesada. - Fala. - Sai de cima.
– Pronto. - Falo saindo de cima de Ana.
– Obrigada por salvar minha vida. - Ironiza.
– Hey, ali não é o Castiel só de cueca? - Pergunto olhando pela janela. - Olha teu boy magia.
Puxo Ana e faço ela olhar pro Castiel, ela fecha as cortinas corada. Eu sei que ela gostou do que viu.
– Durma com aquele abdômen definido. - Falo deitando na cama e desligando a luz.
– Idiota. - Fala. - Boa noite.
– Boa.
Eu fico pensando na cama se eu realmente gosto do Lysandre e acabo dormindo.
Acordo com alguém batendo o travesseiro na minha cabeça.
– Acorda, menina sem futuro. - Grita Ana. - Já são 5:30 da matina.
– O que, porra? - Pergunto indignada. - A aula só começa 7:30. Me deixa dormir.
– NÃO! - Ela volta a bater o travesseiro em mim. - Hoje eu acordei pra atentar, vou lá na casa dos meninos e acordar elas.
– Vai com Deus e não volta. - Digo sonolenta.
P.O.V Ana On.
Como eu já estou de roupa, desço as escadas e abro a porta, vou em direção à casa dos meninos e quando chego lá rodo a maçaneta devagar, os idiotas deixaram a porta aberta. Subo e me deparo com 4 portas, abro a primeira e vejo que é um banheiro, depois o quarto de Lysandre que ainda dorme, até quando abro a terceira porta e vejo um ser ruivo dormindo, vou na ponta dos pés até ele e pego um travesseiro e começo a bater nele que nem eu fiz com Luna.
– Acorda, tomate. - Grito. - Vamos pra escola!!!!!
– Me deixa dormir, viado. - Ele nem se tocou que era eu.
– Sabe quem eu sou? - Pergunto.
– Sim, o viado do Lysandre. - Diz. As pessoas ficam mais lerdas quando estão sonolenta.
– Errado. - Volto a bater em sua cabeça.
– PORRA! - Grita puxando o travesseiro e me levando junto. - O que faz aqui e como conseguiu entrar, Ana?
– Eu vim te atentar e te acordar e eu consegui entrar pela porta que vocês esqueceram aberta, seus retardados. - Respondo saindo de cima dele, mas ele me puxa e fica por cima de mim. Eu percebo que ele tá só de cueca então, olho pro lado. - Sai de cima de mim e vai te vestir.
– Ou você vai fazer o que? - Pergunta arqueando a sobrancelha.
– Sai, extrato de tomate. - Digo tentando empurrar ele mas foi falho.
– Você merece um castigo.
Ele começa a passar o nariz pelo meu pescoço e depois começa a beijá-lo.
– P-p-para... - Ele não deixa eu concluir a minha frase e me beija.
O ar nos falta e nos separamos. Eu não sei o que dá em mim, eu não deveria retribuir, porque não temos nada sério.
– Esse foi seu castigo. - Diz Castiel saindo de cima de mim com um sorriso malicioso.
– E-eu já vou. - Digo. - Tão batendo na porta.
– Quem será uma hora dessas? - Pergunta indignado.
Eu saio do quarto e desço pra ver quem é, olho pelo olho mágico e vejo que é Luna, abro a porta pra ela.
P.O.V Luna On.
Antes de sair de casa, eu me vesti e fiquei indecisa se usava a camisa que Armin havia me dado de presente, então decidi usar. Coloquei uma calça jeans vermelha, a blusa do O Rappa branca que Armin havia me dado, uma jaqueta preta é uma sapatilha. Então fui até a casa de Lysandre e Ana me atendeu.
– Vocês não querem tomar café lá em casa? - Pergunto. - Ana, pergunte aos meninos, por favor?
– Ok, entra. - Diz.
– Não, obrigada. - Mesmo estando longe dos meus pais preciso manter a minha educação. - Eu prefiro esperar aqui.
– Se você diz... - Ana se vira.
– Nós topamos. - Diz Castiel já pronto pra escola e Lysandre está ao seu lado, pronto também.
– Que bom, vamos. - Digo sorrindo.
Chegamos em casa e eu preparei um café da manhã caprichado pra eles e eles comeram como se nunca mais tivessem comido. Eu preferi ficar com meu café e 4 bolachas água e sal (N/A: Bolacha água e sal é bom, ó!).
– Você vai sentir fome na escola, Luna. - Diz Lysandre.
– Não vou. - Digo. - Mas, obrigada por se preocupar.
Todos terminaram o café e fomos pra escola juntos, quando chegamos lá, Armin, Alexy e Kentin vieram nos cumprimentar. Alguém tampa meus olhos e eu começo a tocar na mão da pessoa.
– Rosalya. - Adivinho.
– Acertou. - Fala Rosa. - Ei, o ensaio vai ser lá na sala de dança depois da aula, tudo bem?
– Ok. - Eu a Ana falamos juntas.
Subimos pra sala e tivemos aula normal como todos os dias, mas o professor de química faltou e sua aula era antes do intervalo, então descemos mais cedo que as outras turmas. Ambre estava com suas amigas como todos os dias, mas dessa vez ela estava enchendo o saco de alguém no final e canto do corredor, me aproximei devagar e vi que era Violette.
– Me dê o dinheiro do seu lanche ou eu conto pra todo mundo que você tem e traz um bichinho de pelúcia. - Ordena Ambre.
– M-mas, eu preciso lanchar, Ambre. - Diz Violette quase chorando.
– Que pena, então o seu bichinho vai perder a cabeça. - Diz Ambre.
Não me aguento e vou até Ambre e fico entre ela e Violette.
– Quem você pensa que é pra mandar nas pessoas? - Pergunto olhando em seus olhos.
– Não se meta ou eu direi que o bichinho de pelúcia é seu. - Ameaça a Loira.
– Pode dizer, eu tenho mesmo muitos bichinhos de pelúcia no meu quarto e eu não tenho vergonha de dizer isso. - Rebato. - A Violette não vai te dar nenhum dinheiro.
– Que pena. - Fala Ambre. - Peggy!
Peggy é a jornalista da escola, ela sabe de todas as notícias e adora uma fofoca.
– Tenho uma nova notícia pra você. - Avisa Ambre.
– Qual? - Pergunta Peggy com os olhos brilhando.
– A Luna ainda tem bichinhos de pelúcia no quarto e ela disse também que de vez em quando ela traz um bichinho, o seu preferido. - Relata Ambre.
– Essa vai pra manchete principal. - Fala Peggy.
Peggy, ambre e suas seguidoras vão embora, me deixando sozinha com Violette.
– Me desculpe. - pede Violette.
– Vai ficar tudo bem, Vio. - Digo sorrindo. - Olha, eu tenho mesmo vários bichinhos de pelúcia no meu quarto.
– Eu também. - Fala.
– Vamos comer? - Pergunto.
– Vamos.
Fomos até o refeitório e as pessoas me olhavam rindo de mim, a manchete com certeza já está circulando por toda a escola, não me importo e vou com Violette pra fila.
Depois que o intervalo se foi, subimos pra sala de aula e tivemos aula normal. Fui até a sala de dança e todos já estavam lá, começamos a ensaiar por 2 horas sem parar. Quando terminamos cada um foi pra sua casa.
Eu subi para o meu quarto, tomei um banho, coloquei meu pijama e estudei até 23:00 e depois disso fui pra cama e fiquei fitando meus bichinhos de pelúcia até pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

Eu sou muito boazinha ou não? Haha, gente eu queria agradecer a todos que estão comentando a fic. Obrigada de coração. Até o próximo fim de semana