Acordo meio grogue hoje (N/A: Você sempre acorda grogue, né? Mas ok.), me levanto só porque hoje tem aula, pego meu celular vejo as horas e percebo que são 8:30 fico desesperada pois vou me atrasar pra escola, vejo que tem 2 mensagens uma do Nathaniel e uma da Rosalya. Olhei primeiro a do Nath.

Mensagem Nathaniel On.

Nathaniel: Olá, Luna. Bem, eu mandei essa mensagem pra dizer que hoje não terá aula, pois a escola preferiu que vocês decidissem ou se reunissem pra falar sobre o evento que ocorrerá e como você saiu cedo, pensei que não soubesse.

Luna: Cara, se não fosse você, eu teria ido pra escola que nem boba. Obrigada pelo aviso, Nathaniel.

Nathaniel: Haha, de nada.

Mensagem Nathaniel Off.

Essa foi a melhor notícia do dia, eu não vou pra escola, ou seja, vou voltar a dormir, graças a Deus! Enquanto eu me dirigia até a minha maravilhosa cama, eu lembrei que Rosa também tinha me mandado uma mensagem, pensei em não olhar a mensagem, mas ela me mataria, então olhei.

Mensagem Rosalya On.

Rosalya: Amiga, como você sabe hoje não tem aula, então eu passarei na sua casa para mostrar alguns modelos do figurino da sua dança. Eu já mostrei pra Ana e pra Íris e elas e o Alexy vão a alguma loja pra olhar alguns e depois disso chegaremos a uma conclusão. Vou passar aí às 09:00, se você não estiver acordada, eu arrombarei a porta e te acordarei com todo o meu carinho.

Luna: A gente não pode ver isso outro dia? Eu quero dormir! Eu tenho medo desse seu carinho com minha porta e comigo.

Rosalya: NÃO! É BOM TU ESTAR ACORDADA QUANDO EU CHEGAR AÍ, PORQUE SE NÃO, JÁ SABE.

Luna: Ok ok, eu só tava brincando, moça. E-eu já estou acordada. Até mais tarde, Rosa.

Rosalya: Rum, até, amiga.

Mensagem Rosalya Off.

Poxa, eu estava tão animada pra dormir até mais tarde, acordar cedo já é ruim, mas acordar cedo pra escolher figurino é pior ainda. Olho pra minha cama desarrumada e olho pra porta, é melhor eu ir trocar de roupa e esperar Rosa.

Depois de trocar de roupa, eu desço e espero Rosalya por um tempo curto. Quando ela chega, eu vejo que ela não está sozinha e me deparo com um ser de cabelo platinado com pontas pretas e roupas vitorianas. Eu fico extremamente envergonhada por estar usando uma blusa meio antiga, um short jeans e sandálias.

– Bom dia. – Digo. – Não liguem para o meu traje super divoso. Entrem.

– Muito divo ó. – Ironiza Rosa.

– Bom dia. – Diz Lysandre com seu jeito educado e gentil.

– Luna, vamos ao trabalho. – Diz Rosalya sentando na mesa.

Eu ainda estava encostada na porta com os olhos fechados, até que sinto alguém me dar um tapa na nuca o que me faz abrir os olhos no maior espanto.

– O que aconteceu? – Pergunto assustada. – Bombardeio? Destruição do mundo? Incêndio? Levaram a Laika e a Snow?

– Não, sua idiota! – Responde Rosalya irritada. – Eu vim aqui te mostrar os figurinos, retardada.

– Ah é mesmo, me desculpe. – Falo entrando em casa seguida de Rosalya e Lysandre.

Vou até a mesa da cozinha e me sento, faço um gesto para que Rosa e Lys se sentem. Quando eles sentam, Rosa pega alguns papeis da bolsa e coloca na mesa da cozinha, eu os pego e vou olhando cada um dos figurinos que ela propunha, todos eram maravilhosos, eu nem sei qual escolheria.

– Nossa, são todos muito bonitos, Rosa. – Digo. – Você está de parabéns.

– Amiga, não fui eu quem desenhei todos esses figurinos. – Assente. – Foi o irmão do Lys, meu namorado Leigh.

– Então, ele está de parabéns. – Falo com um sorriso no rosto. – Se ele continuar assim com certeza será um grande estilista.

– Com certeza. – Diz Rosa rindo, mas seu riso não era de ironia, era um riso sincero e verdadeiro.

– Lys, você está tão quieto. – Digo virando meu rosto em sua direção. – Que tal dar uma opinião sobre os figurinos? Preciso de uma opinião masculina.

– T-tudo bem, mas estou logo avisando que não sou muito bom nisso. – Admite.

– É só dar uma opinião, Lys-fofo. – Diz Rosa. – Vamos, escolha o mais bonito.

Ele começou a olhar os figurinos sem muito interesse, mas quando ele olhou o último papel, o rosto dele se iluminou o que me fez soltar um risinho.

– Eu achei esse daqui o mais bonito de todos. – Diz o garoto cujo estilo é vitoriano.

– Deixa eu ver. – Digo estendendo a mão para que ele me entregue o figurino.

Quando eu pego o papel de sua mão, vejo um figurino muito lindo, sua cor era preta com detalhes pratas e por baixo, um pano vermelho. Era realmente muito lindo e eu ainda não tinha visto. Com certeza, era esse.

– É muito bonito, eu quero esse. – Falo desesperada o que faz Rosalya rir.

– Tudo bem, tudo bem. – Diz Rosalya. – Boa escolha, Lys-fofo.

– Obrigado. – Agradece Lysandre.

– Que horas são? – Pergunta Rosa.

– 10:45. – Respondo.

– MEU DEUS, EU ESQUECI QUE HOJE VOU ALMOÇAR COM O LEIGH. – Diz Rosalya desesperada.

– Ainda são 10:45. – Digo calma.

– Mas, eu preciso me arrumar e tenho que passar na loja para entregar o teu figurino. – Diz. - Amanhã, na escola, a gente vê as tuas medidas.

– Ok. – Digo.

– Até amanhã. – Diz Rosalya se levantando e correndo em direção a porta.

– Tchau. – Eu e Lysandre falamos em uníssono.

Rosa nos deixou sozinhos, eu não sei se isso foi um plano dela, mas se foi, eu nem saquei.

– Ei Lys. – Chamo-o. – Não pense que eu não esqueci, você ainda não cantou pra mim.

– B-b-bem, tudo bem. - Diz meio envergonhado.

– Vem, vamos pro estúdio. – Digo.

Eu o levei até o estúdio de música e quando chegamos lá, ele parecia encantado com tudo, com os instrumentos, espaço, cheiro e tudo, o que me fez rir de sua expressão.

– Seu estúdio é de primeira qualidade. – Diz me encarando.

– Bem, meu pai costumava tocar violão enquanto minha mãe cantava, eu os ficava vendo, eu lembro que eu adorava. – Falo e dou um sorriso lembrando. – Mas, como tudo que é bom dura pouco, quando eu completei 13 anos, eles estavam muito ocupados com os negócios e sempre estavam viajando.

– E-entendo. – Diz. – Me desculpe por ter sido tão invasivo.

– Não precisa se desculpar. – Falo.

– Que música você quer que eu cante? – Pergunta.

– V-você escolhe. – Foi minha vez de gaguejar.

– Você conhece ‘ There is a light that never goes out’ do The Smiths? – Pergunta.

– Conheço sim, eles são perfeitos. – Digo com um sorriso estampado pra mim.

– Vai ser essa, ok? – Pergunta.

–Tudo bem. – Digo.

Ele começa a cantar, eu fiquei muito encantada sua voz me sentia protegida, segura, como se nada pudesse me atingir, eu me sentia calma por dentro. Quando ele terminou me deu vontade de dizer ‘BISS’ e bater palmas, porque ele realmente merece, ele era perfeito.

– Sua voz é perfeita. – Digo. Percebo que meu comentário o fez corar, o que me fez corar também.

– O-obrigado. – Agradece. – A sua também é muito linda, com certeza, melhor que a minha.

– O-obrigada. – Digo.

Olho o relógio e vejo que já são 11:20 (N/A: Véi, o tempo passa na velocidade da luz nessa fic, vocês não tão entendendo ‘-‘), então lembrei que não tinha nada preparado pro almoço e eu não poderia dispensá-lo, seria falta de educação da minha parte, então vou convidá-lo a almoçar aqui em casa, e bem... Eu gostei da ideia.

– Luna, você poderia me dizer as horas? – Pergunta o platinado.

– Claro. – Digo. – São 11:22.

– Acho que eu já devo ir. – Fala.

– N-não. – Digo. – B-bem, como já está quase na hora do almoço... E-e-eu pensei em te convidar para almoçar c-comigo. Você quer?

Acho que essa foi a frase mais difícil de se falar na minha vida, tinha certeza que ia morrer bem ali.

– T-tudo bem. – Diz. – Será um prazer provar sua comida.

Depois de ter falado isso, ele beija a costa da minha mão, agora definitivamente eu ia enfartar ali e agora, eu fiquei imóvel, mas logo depois me recompus.

– Tomara que você não se arrependa. – Digo e logo depois dou uma piscadela.

– Eu não vou. – Fala e logo em seguida, ele ri.

Começo a rir também. Voltamos ao normal e descemos até a cozinha, quando chegamos lá, lembro que ainda tenho que decidir o que vamos comer, paro e começo a pensar.

– O que vamos comer? – Pergunto.

– Sei lá, fica a seu critério. – Diz. – Eu como qualquer coisa que seja comida.

– T-tudo bem. – Digo. – Que tal frango a parmegiana?

– Delicioso. – Responde.

– Vou considerar isso como um sim. – Falo rindo. – Pode assistir TV na sala, se quiser.

– N-não precisa, quero ficar aqui. – Diz. – Eu queria muito te ajudar, mas vou acabar atrapalhando.

– Nada disso. – Digo. – Você é visita, não mexe um dedo.

Eu pego todos os ingredientes, panelas e uma tábua de cozinha. Começo a trabalhar enquanto Lys apenas me observa. Depois de 1 hora, o almoço finalmente está pronto e nós começamos a comer e a conversar. Quando terminamos, ele fez questão de lavar a louça e nós fomos pra sala conversar. Depois de 6 horas, ele foi embora, fui até meu quarto e cochilei até 20:00. Quando acordei, fui até a cozinha preparar uns biscoitos de chocolate pra comer enquanto assisto algum filme. Deixei os biscoitos assando no forno enquanto fui até a sala escolher algum filme, escolhi Santos ou Soldados.

Fui até onde estava meus biscoitos, peguei a bandeja e coloquei tudo em um prato. Corro até a sala e me jogo no sofá ficando com o prato do lado. Mas, alguém toca a campainha e infelizmente tenho que ir vem quem é, quando chego na porta olho Kentin, ele devia ter ido pra escola e quando percebeu que não tinha aula a diretora o viu e o mandou ajudar na faxina da escola.

– Olá. – Digo com um sorriso no rosto.

– Oi. – Responde. – Você sabia que hoje tinha aula?

– Não. – Digo. – Mas, o Nath me mandou uma mensagem avisando que não ia ter.

– Ninguém me avisou, eu fui pra escola e ainda tive que ajudar na faxina. – Fala.

– Coitado. – Digo. – Bem, olha eu tô assistindo um filme chamado Santos ou Soldados e comendo biscoitos de chocolate, você quer entrar e assistir?

– Biscoitos de chocolate? – Pergunta com os olhos brilhando. – Eu quero, obrigado.

– Vem. – Digo.

Entramos e fomos até a sala, mas antes eu passo pela cozinha pra pegar um prato pra ele colocar os biscoitos de chocolate que ainda estavam na bandeija e dali fomos até a sala e começamos a assistir o filme, mas depois de 1 hora de assistirmos e Kentin ter comido todos os biscoitos, eu olhei pra ele e via que o mesmo estava quase dormindo e depois disso, eu caí no sono.