So Far Away escrita por Erzy, Shion


Capítulo 7
Acidentes - Surpresas.


Notas iniciais do capítulo

PESSOAAAAAAAAAAAAAAAAAL! Meu pc voltou. o/ ( Graças ao meu irmão divoso, fofenho (sqn), mas estou falando isso pq ele arrumou o pc pra mim. auehuhea)- Desculpa estar enrolando vcs com capítulos piegas, mas a fic está entrando no foco principal. u-u Não deixem de comentar, isso me inspira muuuuito mesmo. Agradeço a SacrletLisbeth que está sempre comentando *O* Obrigada! u-u '0' Tenho mais uma coisa, se puderem mandem músicas que vocês acham que se adequada a fic, estou sem ideias. auehuaeh ;v
Chega de enrolar, está ai mais um cap fresco ;v Boa leitura u-u



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Sábado. O dia mais esperado para aqueles que desejam paz depois de uma semana agitada. Uns usam esse dia para sair e se divertir, seja com a família, com os amigos ou até mesmo sozinhos. Outros preferem ficar em casa, aproveitando o dia para dormir, jogar, ler, ficar em redes sociais ou apenas para ficar “moscando”. Cada um aproveita a sua maneira. E é isso que vou fazer, talvez não de uma maneira agradável.

Depois de um bom banho, vou ao guarda-roupa. Fico indecisa em que vestir, mas opto por um shorts jeans, uma camiseta preta básica e um AllStar preto. Pego uma mochila e coloco alguns itens para limpeza, saindo assim porta a fora.

Pelo caminho percebo uma movimentação maior, principalmente de famílias. Crianças segurando a mão de seus pais sorrindo, alguns no colo, outras no cangote, algumas um pouco birrentas ou chorando. Cenas assim sempre roubam minha atenção, pode ser até um pouco cedo pensar nisso, mas um dos meus sonhos é construir uma família também. Sorrio com o pensamento.

Chego ao meu destino. Um portão alto, um pouco enferrujado com o tempo, ele já se encontrava aberto. Entrei, seguindo por alguns túmulos pequenos, médios e outros grandes, alguns contendo uma família inteira. Na maioria podiam se observar flores murchas e cheias, vestígios de velas e, perto das mesmas, alguns com fotos ou apenas algo escrito. Um pouco mais a frente vejo o qual procurava, me aproximo até ficar de frente a um túmulo simples cinza, não havia estrago do tempo, pois eu sempre estava limpando e cuidando, nele continha apenas o nome de meu pai. Abaixei-me, e mesmo parecendo maluquice, comecei a conversar.

–- Olá, pai. – comecei. – Como está? Eu estou bem. Venho estudando e comendo bastante, principalmente bobagens. – sorrio. – Meus estudos vão bem, até fui escolhida para ser representante, podendo fazer parte do Conselho! E não desisti de cursar Direito, mesmo não podendo fazer algo pelo que houve com o senhor. Quero fazer justiça pelos outros, talvez seja uma boa forma de começar, não acha? Lembra-se de Lucy? A loira ainda continua escrevendo seu livro. Ela tem estado comigo pra tudo, anda sempre preocupada. Ela já me disse que por fora eu posso parecer bem confiante e forte, mas por dentro sou igual “emo”, e tem medo que eu posso me cortar. Ela é doidinha... Sabe pai, eu acho que estou sentindo aquele mesmo sentimento que você mencionou uma vez. Sinto-me tão vulnerável a essa pessoa, estou sempre tentando alcançá-la, mas a cada passo que eu dou, ela está dois à frente. Não quero desistir, mas isso... Está me machucando tanto...

Antes que eu começasse a me desanimar, levanto-me, abro a mochila e pego os itens começando a limpar o túmulo. Demorou cerca de meia hora até terminar, fiquei lá mais um pouco e decidi ir embora.

Andava com certo desinteresse, passos preguiçosos e um pouco pensativa. Cheguei a esbarrar sem querer com algumas pessoas e rapidamente me curvava pedindo desculpas. Comecei a olhar em volta, quando percebo uma cabeleira loira no outro lado da rua correndo, fixo melhor a visão e reconheço que era Lucy. Corro atrás dela, mas quando estava atravessando a rua, apenas sinto um peso sobre mim, fazendo com que eu caísse no chão batendo a cabeça. Tudo escureceu.

J & E

Abri os olhos e a única coisa que enxerguei foi um teto branco. Fiquei olhando até cair a fixa “O que diabos está acontecendo?!”

Levantei-me rapidamente, sentindo uma leve tontura, mas quando fui descer da cama - que também era branca, com lençóis brancos, fronha branca e cobertor branco. – algo me impediu. Uma voz que nunca havia escutado.

–- Onde pensa que vai?

Olhei surpresa para um garoto que nunca vi antes. Cabelos negros como carvão que iam um pouco acima dos ombros, e olhos rubros que causariam medo em qualquer um. Porém, sua expressão era afável. Parecia estar lendo algum livro, enquanto eu estava deitada em uma cama de hospital. “Pera... Hospital? Como vim parar aqui?”

Olhando minha expressão confusa, ele respondeu em um tom calmo e profundo.

–- Eu estava esperando o sinal abrir para atravessar a rua, mas uma garota passa correndo ao meu lado mesmo com o sinal fechado. Eu até nem ligaria, mas estava vindo um carro, então apenas reagi. Corri atrás dela e a empurrei, fazendo-a cair e bater a cabeça no chão, mas pelo menos ela está viva, não é? -- Explicou ainda lendo seu livro.

–- O-Obrigada. – Agradeci abaixando a cabeça. Ele nada respondeu, apenas continuou sua leitura.

Logo em seguida uma enfermeira na faixa dos quarenta anos entra no quarto com uma prancheta. O garoto se levanta e os dois começam a conversar. Ela diz algumas coisas e lhe entrega um papel, saindo em seguida.

–- Acabou de receber sua alta. – Avisou-me, parando ao lado da cama. – Vamos?

Assenti com a cabeça. Coloquei meus sapatos e peguei minha mochila. Seguimos por um corredor, onde tinha enfermeiros andando de um lado para outro, passando algumas informações para os médicos, mas não demorou muito até chegarmos à recepção. Após o moreno assinar alguns papéis, saímos do hospital.

–- Para que lado fica sua casa? – Perguntou me encarando.

–- N- Não precisa me acompanhar, mas agradeço. – Curvei-me.

–- Sem formalidades, Ok? Mas pra que lado fica sua casa? – Novamente perguntou, ignorando o que eu havia dito anteriormente. Então dessa vez, mostrei o cominho.

Seguimos em silêncio, mas não era desagradável, pelo contrário, era confortável. Continuamos assim mais um pouco, até ele se pronunciar.

–- Por que atravessou a rua tão irresponsavelmente? – Perguntou em um tom calmo, sem olhar para mim.

Encarei-o, e percebi o quanto sua roupa lhe caía bem. Estava com uma camiseta branca com um colete preto por cima, uma calça preta e um AllStar preto. Simples e atraente, não posso negar, mas seu olhar era vago.

–- Pensei que havia visto uma pessoa, então corri atrás dela. – Ele balbuciou algo como “Entendi”. Decidi manter a conversa. – Você estuda onde?

–- Na Sabertooth.

–- Sabertooth é aquele colégio que abriu esse ano? – Perguntei interessada, pois logo quando abriu, ficou rapidamente famosa pela boa qualidade de educação.

–- Sim... E você? – Perguntou, mas não sei se foi por interesse ou educação, pois sua expressão não demonstrava nenhuma alteração.

–- Fairy Tail. – Respondi com certa animação.

–- Ouvi falar sobre ela, principalmente sobre suas confusões. – Disse com um leve sorriso de canto.

–- Realmente. – Sorri. – Chegamos. – Avisei apontando para minha casa.

–- Então vou indo, até. – Acenou, caminhando para o lado em que viemos.

–- Espera! Como posso recompensá-lo? -- Gritei, pois ele já se encontrava em certa distancia.

–- Outra hora, ruiva de farmácia. – Disse voltando a andar.

–- Meu cabelo é natural! E, aliás, meu nome é Erza, seu emo! – Gritei, fazendo com que ele olhasse para trás e sorrisse.

–- Rogue! – Gritou, já virando a esquina.

–- Rogue... – Balbuciei para mim mesma, com um sentimento de que ainda nos encontraríamos para que eu pudesse compensá-lo.

J & E

Estava em um local sem movimento algum, olhei em volta, e realmente o dia estava de bom humor. Céu aberto, sem nuvens, sem ventos, mas com uma leve brisa. Voltei a minha atenção ao livro, afinal, escrever um livro não é fácil, ainda mais para iniciantes.

Natsu havia marcado comigo aqui para levarmos o Happy no veterinário. Happy era um gato que Natsu ganhou de seu pai. Ele tinha uma pelagem branca, mas todos sabem que o rosado não é normal, então ele começou a pintar a os pêlos do Happy de azul.

— O que está fazendo, Lucy? – Falou o rosado, aparecendo do nada ao meu lado, enquanto colocava o gato no chão.


Minha primeira reação foi fechar o livro. Me sentia envergonhada em mostrar qualquer uma das minhas história para alguém, mesmo que seja ele. E logo depois, por impulso, bati com o livro o mais forte que pude na cabeça dele.


— Não tente me assustar assim de novo, Dragneel! – Falei, porém, logo depois me arrependi de ter usado o livro para bater no mesmo. Pois ele o segurou, e olhou para mim com uma expressão travessa.

— Ora, ora, o que será que ela está escrevendo? – Sorriu. Um sorriso que ele sempre fazia quando estava prestes a aprontar alguma coisa. E não foi diferente, puxou o livro das minhas mãos, e começou a folhea-lo.

— Epa, me devolve o livro agora, Natsu! – Ordenei, num tom visivelmente irritado.

— E por que eu faria isso? O que isso tem demais? Não me diga que são alguns livros “calientes”, loira. – Retrucou as gargalhadas. Gargalhadas extremamente irritantes. E logo depois começou a dar passos, tentando se afastar de mim.

— Ora seu... Volte aqui, idiota! – Disse, correndo atrás daquele anormal idiota.

Virou um jogo de gato e rato. O rosado era alguém atlético, ou seja, era bem mais rápido que eu. Mas eu não desistia. Continuava perseguindo-o, esquecendo até o motivo para estar lá, ou até o motivo de estar correndo atrás dele igual uma louca. E ele, mantinha aquela expressão infantil no rosto. Gargalhando cada vez mais, até que Happy parou bem na frente dele, no meio da correria. Obrigando-o a fazer uma parada brusca. O que não contava, é que eu não tinha visto o gato, continuei correndo até conseguir me aproximar e me jogar bem nas costas do rosado de tal forma, que ambos fomos ao chão. Porém, o gato ficou intacto.

Nossos rostos ficaram próximos, o suficiente para que nossos narizes se encostassem. Ficamos nos encarando fixamente, eu entrei em uma espécie de transe ao encontrar meus olhos com o verde musgo de Natsu. Meu coração estava batendo em um ritmo acelerado, minha respiração descompassada. Eu não sabia como ele estava em relação a isso, mas quanto a mim, estava perdendo o controle. Comecei a fechar meus olhos, e percebi que o rosado fazia o mesmo movimento, chegando a colocar as suas mãos em meu rosto. Estávamos a centímetros, quando ouvimos um miado, nos fazendo despertar. Nos separamos e levantamos rapidamente.

–- H-Happy! – Exclamou Natsu todo desconcertado, mas logo voltando ao seu jeito zombeteiro. -- Que bom que a gorda da Lucy não te esmagou!

–- E-Ei! – Protestei enquanto pegava o livro do chão. – Vamos levar esse gato, antes que eu mate o dono.

Natsu pegou o Happy, e seguimos para o veterinário, não tocamos no assunto em nenhum momento, agimos como se nada tivesse acontecido... Pelo menos por enquanto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??!!! Rogue na área, se prepara aí Geraru ;v
Gente, não shippo Rogue x Erza, mas acho ele divoso, então decidi colocar ele mermo u-u auehuiaehuaehuaeh

Digam o que acham, seus fantasmas! auehuahe Vou ser uma ghost hunter u____u
Até o proxímo! o/



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