Ally

A garota estava deitada em sua cama, quando o despertador tocar. Eram cinco e meia da manhã! Por que ela acordaria tão cedo assim? Ela se levantou e foi direto para o banheiro fazer sua higiene pessoal. Escovou os dentes, tomou banho e antes de sair do banheiro, se olhou no espelho e falou.

– Hoje vai ser um dia ótimo! – falou para o seu reflexo no espelho.

Na pressa, desceu as escadas e sem querer acabou tropeçando no seu cadarço do tênis. A menina rolou escada abaixo, caindo bem em frente a cozinha, que era mesmo seu destino.

– Ah... Droga! Essa doeu! – ela massageava o traseiro e a nuca ao mesmo tempo. – Agora vou tomar café! – ela foi em direção ao armário e de dentro tirou uma caixa de cereal.

O barulho que a garota provocou acabou acordando seu pai, Lester, que desceu as escadas para ver o que estava acontecendo.

– Ally? O que está fazendo acordada tão cedo? – resmungou o homem, coçando os olhos. Estava muito sonolento.

– Você sabe que eu gosto de acordar cedo, pai! Eu quero ser uma das primeiras a chegar na sala! Ou melhor, eu quero ser a primeira! – comentou animada.

– Mais precisava fazer tanto barulho?

– Érr... Isso? É que eu tropecei no meu cadarço. – explicou meio envergonhada.

– Ata... Agora vai indo, vai! – o homem empurrava a menina pra fora de casa, na intenção de dormir novamente.

– Mas eu nem tomei café! – gritou a menina do lado de fora da porta.

– Eu também te amo! – ele então tranca a porta e volta a dormir.

– Ótimo... Agora aonde eu vou tomar café? Já sei! Na casa da Trish! Ela não vai se incomodar...

Cinco minutos se passaram e a garota já estava na casa da amiga, Trish.

– O que você faz aqui tão cedo? – resmungou Trish. Pelo visto ela se incomodava, e muito.

– Meu pai me enxotou de casa! E eu nem tive tempo de tomar café. Eu gostaria de saber se eu posso tomar café aqui? – perguntou com o sorriso mais doce do mundo estampado na cara.

– Tudo bem... – por fim, se rendeu Trish.

Raven

A menina ainda estava dormindo. Claro, ainda eram cinco e quarenta e cinco da manhã! E as aulas só começariam ás sete horas. Realmente, Ally era muita apressada.

Mesmo com a menina dormindo, a porta de seu quarto se abre misteriosamente, revelando uma pessoa de estatura mediana e careca. Um menino, para ser exato. O garoto entrou no quarto e foi andando devagar para perto da cama de Raven. Ele ia dar um susto nela, quando de repente...

– Te peguei Cory! – a garota se levanta subitamente e agarra a mão do garoto, que ia pregar uma pegadinha nela.

– Odeio a sua vidência! – resmungou Cory.

– Vidência? Eu ouvi a porta abrindo! – Raven começou a dar risada. – Você deveria ser mais silencioso, sabia?

– Não te perguntei nada. – o garoto se soltou da mão da irmã. – Agora vamos tomar café?

– Tomar café? – Raven estranhou. Tomar café ás cinco e cinqüenta da manhã? – Sério isso Cory?

– É. O papai já acordou e mandou eu te chamar. – mentiu.

– O papai já acordou? Eu acho difícil, diabinho... – ela então empurra Cory para fora do quarto e tranca a porta, voltando a se deitar. – Até daqui a quarenta minutos!

Teddy

Pelo visto ela era apressada que nem Ally. Já estava acordada também, sentada na mesa da cozinha, tomando seu café da manhã. O motivo de acordar tão cedo? Ela não queria se encontrar com seus irmãos. Eles são perturbados e quase nunca a deixam tomar café da manhã. Ela encheu a boca de cereal, bebeu seu suco de laranja e saiu correndo de casa.

– Ufa! – ela suspirou quando saiu de casa. – Agora eu vou na casa da Ivvy. – Ivvy era sua melhor amiga. Elas sempre iam juntas para a escola. Por isso resolveu se apressar e ir logo na casa da amiga.

Carly

– Spencer! O que você ta fazendo? – a menina resmungou. Era muito cedo para seu irmão, Spencer, estar fazendo algum tipo de escultura. Porém, do andar de baixo davam-se para se ouvir barulhos.

Carly já sabia que seu irmão deveria estar fazendo algum tipo de ‘’obra de arte’’. Desceu as escadas rapidamente e se deparou com Spencer com uma máscara de metal no rosto.

– Oi irmãzinha! – ele abraçou a menor. – O que faz acordada tão cedo? – ele pergunta como se não tivesse culpa de nada.

– Sério que você não sabe? – ela apontou para a ‘’escultura’’ que seu irmão estava fazendo. – Isso é uma nova escultura?

O maior olhou para a escultura e afirmou com a cabeça. Colocou a máscara de metal no rosto e ligou novamente o maçarico.

– Ah... Eu desisto... – Carly por fim se rendeu e voltou para o seu quarto para tentar dormir. Ela se sentou na cama e estranhou o fato de estar conseguindo fechar os olhos e adormecer depois de todo aquele estardalhaço.

A garota então adormece. Um sono profundo.

Com as outras quatro adolescentes acontece a mesma coisa. Ally, Teddy, Raven, e Tori caem num sono profundo.

– Ai, minha cabeça! – Ally massageava suas têmporas. Estava estranha. Ela olha ao redor e vê mais quatro adolescentes desmaiadas, caídas ali no chão coberto de folhas e de lama. – O-onde estou?! – gagueja a menina.

Logo, Raven também desperta de seu sono e vê Ally dando um chilique ao seu lado.

– Quem é você? – a morena também se assusta. – E quem são elas? – ela aponta para as outras garotas que estavam desmaiadas.

– E você acha que eu sei? Eu apenas acord... – a garota é interrompida por um homem que chega num cavalo.

– Olá belas donzelas! – ele desce do cavalo. – O que estão fazendo aqui na floresta?

– Eu também não sei! – comenta Ally. – Mas... Você poderia nos dizer aonde estamos?

– Mais é claro! Estamos no reino de Eldor!

– Eldor? E em que anos estamos? – pergunta Raven.

– 1500, é claro.

– 1500?! – as duas perguntam em uníssono.