The Beautiful Girl. escrita por Natalha Monte


Capítulo 7
Capítulo 7 – Variando um pouco e Romance à luz do abajur


Notas iniciais do capítulo

Oiiiieee meus amores me perdoem a demora, o capítulo estava pronto a dias, mas só tive tempo agora de postar, Agradeço aos incríveis comentários, vocês são demais! BEijoooos! E Enjooooooooy!



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POV Ally

Quando eu entrei no meu quarto decidi tomar um banho, depois disso liguei para Elliot. Pedi desculpas pelo jeito que Austin o tratou ele disse que não tinha problemas e que entendia. Acabei lembrando que não tinha contado sobre a viagem, e ele me disse que ia sentir muito a minha falta, mas que eu aproveitasse Los Angeles e que tirasse muitas fotos com Trish nos pontos turísticos. Meus pais chegaram e eu disse a ele que nós nos falávamos depois antes da viagem. A luz do quarto de Austin estava apagada então ele provavelmente estava dormindo.

Desci e encontrei meus pais na cozinha. Contei a eles sobre a viagem e minha mãe pirou de felicidade, já meu pai ficou preocupado. Disse que eu nem tinha 18 anos para viajar sozinha e que era perigoso.

–Mas pai o único momento em que eu vou ficar sozinha é quando entrar no avião, porque vocês com certeza vão me levar ao aeroporto e Trish e a Tia Mônica já vão estar lá me esperando, o tio Joey não pode porque vai estar trabalhando. – eu expliquei tentando convencê-lo – Por favor, pai deixe-me ir, talvez seja a minha única oportunidade de ver eles esse ano. – eu implorei e ele riu

–E a escola moça? – ele perguntou levantando uma sobrancelha

–O senhor sabe que para mim isso não é problema – falei jogando o cabelo para trás fazendo pouco caso e nós rimos – Vou ligar para a Marisa e ela me entenderá.

–Marisa? É chamando a diretora pelo nome, vejo que não há com o que se preocupar mesmo. – minha mãe falou rindo e nós gargalhamos.

–Tudo bem então, mas eu irei sentir sua falta. – ele falou beijando minha cabeça.

–Ah meu amor eu também. – minha mãe falou me apertando num abraço e sua voz já estava embargada.

Ficamos conversando algumas coisas e jantei com eles. Depois subi e fui começar a arrumar minhas malas, estava muito ansiosa e nada de Austin acordar, então eu resolvi variar um pouco. Com cuidado escalei a árvore e entrei em seu quarto, sorri vitoriosa quando liguei a luz e o vi dormindo tranquilamente. Eu teria minha vingança.

Procurei alguma coisa fofa para passar em seu nariz para fazer cócegas, mas não tinha nada. Peguei então uma mecha do meu cabelo e na primeira vez ele apenas passou a mão no rosto, fiz de novo e quando ele abriu os olhos eu estava bem em sua frente gritei, e ele teve um susto tão grande que se desequilibrou da cama e caiu do outro lado gritando. Eu tentava parar e rir e respirar, mas estava difícil. Principalmente quando ele levantou com uma cara irritada e com o cabelo parecendo que ele tinha levado um choque.

–VOCÊ TÁ LOUCA?!- Ele gritou se sentando na cama e eu ri ainda mais.

–Vin... Gan... Ça! – falei entre risos e ele me olhou estreitando os olhos.

–É mesmo? Então é minha vez. – arregalei os olhos e ele me olhou com uma cara de quem ia aprontar, ele procurou suas sandálias e eu saí correndo descendo as escadas da sua casa gritando enquanto ele corria atrás de mim tentando me alcançar, seus pais estavam no sofá e só riram quando viram a cena, abri a porta rapidamente e saí correndo na rua deserta já que se passavam das 20h, ele continuava correndo, mas como o esperado ele me alcançou. Me puxou pela cintura me rodando e fazendo com que eu ficasse colada ao seu corpo, nós rimos tentando recuperar a respiração, aos poucos fomos nos controlando e nossos rostos estavam muito perto, isso porque agora ele me prendia com os dois braços. Eu fiquei paralisada! Seu rosto estava sério e ele olhava fixamente para mim, sem desviar momento algum, com isso minha respiração não ia voltar ao normal, fomos nos aproximando mais e mais faltando apenas alguns centímetros de distância. Mas aí ouvimos uma buzina e saímos correndo da rua para a calçada, sendo xingados pelo motorista do ônibus.

–SAIAM DA RUA! – ele gritou bravo e nós nos assustamos, Austin olhou para mim e eu nem sabia o que dizer, nós íamos nos beijar, eu tenho certeza disso. E não posso descrever os milhões de pensamentos e sensações que me atormentavam no momento. Nos olhos de Austin pude ver que ele estava tanto confuso quanto eu, então resolvi livrá-lo daquela situação.

–Ahn, eu preciso fazer as malas. – falei por fim

–Quer ajuda? – ele perguntou me analisando

–Claro. – falei sorrindo envergonhada.

–Bom eu vou trocar de roupa e vou para lá. – eu assenti concordando e nós caminhamos em silêncio cada um para suas casas.

POV Austin

Alguém pode me explicar o que foi houve agora? O deu em mim para querer beijar a Ally? O que está acontecendo comigo? Entrei em casa com inúmeras perguntas confusas e sem nenhuma resposta no momento. Meus pais quando me viram começaram a rir.

–Foi tão decepcionante perder uma corrida da baixinha? – meu pai perguntou debochando e minha mãe gargalhou

–Eu não perdi. – falei o óbvio e ele me olhou confuso

–E o que houve então? – minha mãe perguntou curiosa, ri disfarçando.

–Nada só cansei de tanto correr, o que a Ally não tem de altura tem de velocidade nas pernas. – eles gargalharam – Vou indo, vou ajudá-la a arrumar as malas, boa noite.

–Boa noite filho! – eles falaram em uníssono me fazendo rir.

Vesti uma camisa e fiz meu percurso para o quarto da Ally. Ela já estava com duas malas grandes abertas em cima da cama, e nós arrumamos tudo sem muita conversa, eu pela primeira vez na minha vida não sabia o que falar a uma garota, e ela parecia sentir o mesmo que eu. A morena deitou um pouco para descansar, e eu continuei a arrumar seu quarto por um tempo e quando percebi, ela dormia tranquilamente num sono muito pesado. Eu fechei as malas e as coloquei num canto do quarto, eu a posicionei direito na cama e a cobri sentando ao seu lado, ela respirava pesadamente devido ao cansaço e eu sorri, desligando a luz do quarto e ficando apenas à luz do abajur. Tirei seus óculos grandes e os guardei, acariciei seu cabelo, e não me pergunte o porquê, mas vendo ela daquele jeito tão meiga me deu vontade de nunca deixá-la sozinha. Me deitei ao seu lado e fiquei a analisar seu rosto. Ally era linda. Eu sempre achei isso. Seus olhos grandes e castanhos, com um brilho tão lindo e intenso! Sua boca rosada e levemente carnuda, o formato de seu rosto, seu tom de pele, suas mãos pequenas e delicadas. Tudo nela era bonito, e mesmo que ela tivesse seu estilo estranho, ele não escondia isso. Com a ponta do dedo indicador contornei seu rosto e sorri, se ela tivesse acordada agora estaria com certeza com cócegas, mas não me contive em não olhar para sua boca outra vez. Ela parecia me atrair de uma forma que eu não entendo. Como posso me sentir assim, se a vida toda isso nunca aconteceu comigo?

Não consegui parar, e acabei selando nossos lábios num longo e demorado selinho. Apenas encostei minha boca na dela, e parecia que alguma coisa dentro de mim fazia uma festa, minha vontade era beijá-la mais, com mais intensidade, mas me contive. Separei nossos lábios com um grande esforço e sorri bobo. Acariciei seu rosto mais uma vez e levantei, desliguei a luz do abajur e sai fechando a porta de sua varanda.

Deitei na minha cama pensando no que tinha acabado de fazer? Eu a beijei? Meu Deus eu a beijei! Como eu pude beijar minha melhor amiga de infância? Claro, colando sua boca na dela seu idiota! Ainda assim, como pude? E como posso estar tão feliz com isso? Confesso que NUNCA me senti assim.

Respirei fundo e não parava de sorrir, tentava esquecer, mas o sorriso insistia em ficar em meu rosto, é acho que essa vai ser uma longa noite.


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Notas finais do capítulo

Awwwwn gente eu shippei nesse capítulo kkkkk Amanhã sem falta postarei o próximo! Beijoooooooos e comeeeeeeeeentem!