Diário de Bordo - Hammock Flying escrita por Sasagawa


Capítulo 1
Prólogo




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Se está lendo isso, é porque gostaria de saber um pouco sobre as minhas aventuras como aviador. Para começar, gostaria de me apresentar. Sou David Hersey (20 anos), aviador que trabalha no Comitê dos Pilotos Altamente Qualificados, resumindo, a C.P.A.Q.! Possuo cabelos marrons, altamente arrepiados, porém pendendo para o lado. Olhos castanhos, nariz um pouco arrebitado e ombros largos. Uso, na maioria das vezes, uma jaqueta marrom, com vários bolsos, uma calça marrom e botas pretas. Por baixo, uma camisa branca. Minha meta é me tornar um grande aviador, sonho inspirado em um grande homem: Josef Von Hersey, ou como gosto de chamá-lo, meu avô. Josef foi responsável por me fazer gostar de aviação. Ele me ensinava tudo. Desde a controlar uma aeronave a saber concertá-la peça por peça. Aprendi muito com ele e levo todas as suas lições de vida até hoje. Devo tudo que sei a Josef. Sem ele, eu não seria ninguém. Infelizmente, meu avô não está mais entre nós, morto em uma grande batalha pelo covarde Sir Saint Drummon. Fora ele, a única pessoa a qual tive a desgraça de conviver foi meu pai, Frederic “Fred” Hersey. Não gosto muito de comentar a respeito deste monstro. Fora eles, não conheci o resto da minha família. Minha mãe, segundo meu pai, morreu no parto. Minha avó, faleceu antes de eu nascer. Meu avô sofreu muito pela morte dela, mas meu pai, não o vi sentir tristeza com a ida de minha mãe. Deixando de lado a minha família, me formei na Escola Preparatória de Aviação do Comitê dos Pilotos Altamente Qualificados, em 2116. Nunca fui uma pessoa de querer estudar a teoria, mas de agir na prática. Era muito impaciente nas horas de ler e escrever. Devo, vergonhosamente, admitir que eu era um moleque mimado. Tinha que ser tudo do meu jeito ou não faria. Felizmente, eu cresci. Digo, as pessoas me disseram que cresci. Minha nave se chama Hammock Flying. É, eu sei, é um nome estranho para uma nave. No começo, não gostei muito dela, mas me provaram ao contrário. Hoje, agradeço de coração por tê-la. Ela é uma nave marrom-claro, de pequeno porte. Possui um formato de lua minguante, virada para cima. Suas asas são prateadas. A cabine do piloto, redonda, com direito a um teto que se abre para ver o céu. As hélices frontais se encaixam a outras duas em um formato triangular. Há duas pequenas rodas pretas que sustentam a nave. Embora estranha, pude me aventurar por muitos lugares por causa dela. É como dizem: “Não se pode julgar um livro pela capa”. Neste pequeno diário, você descobrirá um novo mundo. Quem sabe você também não queira se aventurar por estes lugares?


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