– Lua, vamos – gritou Morte do corredor.

Duas horas depois de ter acordado Lua, Morte trouxe para ela um hambúrguer e um suco de laranja. Ficaram conversando e rindo.

“A pesar dessa loucura de ser a prometida de Morte, ele é muito legal, atencioso e às vezes rude, mas não me importo também sou” . Pensou ela saindo para o corredor.

O corredor era escuro e tinha um ar de assombro. O tapete longo era vermelho-vivo.

Lua virou à direita e se deparou com Morte, mas agora via seu rosto. Ele tinha feições duras, era um pouco bochechudo, seus lábios eram mais ou menos grossos. Seus cabelos eram pretos e nas pontas estavam pintados de vermelho, como se tivesse pegando fogo. E seus olhos vermelhos como sempre.

– Olá, minha amada – disse ele, com uma voz gelada e doce.

– Meu deus, se era para se arrumar... Teria me arrumado melhor – disse Lua olhando para si mesma. Ainda usava sua camiseta do Green Day e sua bermuda. Os cabelos direcionados para todos os lados.

– Tudo bem, minha querida – disse Morte subindo as escadas.

O lugar onde os dois se encontravam era escuro, totalmente, mas a única coisa que podiam ver era a escada com um tapete vermelho. E a si mesmos.

– Suba em minhas costas – disse ele se virando de costas para Lua.

– O quê? Por quê? Como? – disse Lua, assustada.

– Oras, vamos.

– Ta bem – subiu ela nas costas de Morte.

– Feche os olhos.

– Ai já é demais... Tá, tá vou fechar – disse Lua depois de ter ouvido um rosnado.

Lua fechou os olhos e sentiu tudo á sua volta girando, girando e girando.

– Pode abrir agora.

Quando ela abriu os olhos, ela se viu de frente para vários vestidos, colares, anéis e tênis (os preferidos dela, alls stars).

– Pronto, se quiser se arrumar, sinta se á vontade – disse Morte tirando-a de suas costas e se sentando num sofá – Vai, pode escolher...

– Desculpe, é tudo muito lindo, mas não vou aceitar – disse Lua colocando os braços a sua frente e pisando firme no chão.

– Desculpe dizer isso então, Minha Amada – disse Morte se levantando e agarrando o braço dela – Mas terei que força-lá a usar então.

Depois de Morte ter dito isso Lua sentiu muito, muito, muito, mas muito medo dele.

– Tá, eu vou aceitar então!

– Obrigada, minha vida – disse ele, dando um selinho rápido nela e foi se sentar no sofá.

– Bem, vou escolher uma roupa – disse ela se recuperando dos dois choques. Um, por Morte ter assustado ela. Dois, por Morte ter beijado-a.

Lua olhou para as coisas e se sentiu estranha. Logo avistou um vestido lindo, era preto tomara que caia, mas tinha meio que uma blusa preta transparente que nos braços estava rasgado, e a saia do vestido tinha estrelinhas brancas, que caia até o joelho. Também ela achou um all star preto cano alto. Lua pegou o vestido, o tênis se arrumou, pegou a escova de cabelo e os penteou.

– Pronto, podemos ir? – disse ela depois de uns minutos.

– Nossa... Uau... Você esta tão linda – disse Morte, admirando-a.

Lua percebeu que os olhos dele brilhavam muito e que ele tinha um sorriso torto.

– Então?

– Claro que vamos, pode Senhorita? – disse Morte estendendo o braço a ela.

– Vamos, Senhor.