We Both Know: o Amor Vence Barreiras escrita por TaTa B-P


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

demorei mais postei!!!
deixem reviews!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/53074/chapter/10

Capítulo 9: Apaixonado

 

Desde que voltara, Edward passava por um período de total e completo tédio e inércia. Ele acordava fazia tudo o que tinha de fazer no dia, almoçava e depois ia para a biblioteca ou para o piano. Ele se sentia incompleto, era como se faltasse um pedaço dele. Ele se sentia assim desde que voltara de São Francisco.

 

Quando não estava com a esposa Rosalie, Emmet (irmão mais velho de Edward) zombava dele com frases do tipo: “ Acorda Belo Adormecido” “A Terra é aqui mais pra baixo” “A Lua é muito bonita?” “Olha que fofinho! Tá apaixonadinho!”. Edward em resposta mandava ele pastar, literalmente, ou soltava frases nada bonitas, ou até mesmo nem respondia. Emmet ria muito com tudo aquilo.

 

Emmet era do tipo “o corpo tem o que falta em cérebro”, ou seja, ele era uma criança no corpo de um cara supermalhado onde os músculos superdesenvolvidos se sobressaíam sob a camisa. Era o tipo de irmão superprotetor, brincalhão e na maior parte das vezes, insuportavelmente chato e irritante.

 

Edward ficava cada dia mais entediado e pensava constantemente: “Meu Deus! O que está acontecendo comigo? Cadê o Edward de antes???”. Ele já tentou ir a festas, porém estas não tinham mais graça. Nem tinha mais saco pra sair de casa. Até que em um “momento repentino de luz” ele se lembrou de alguém que poderia saber o que havia de errado com ele.

 

Ele foi até a biblioteca no segundo andar de sua casa e lá, encontrou sua mãe completamente absorta na leitura de um livro qualquer. Era provavelmente um drama, pois sua expressão variava entre aflição, tristeza, raiva, impaciência, depois mágoa e por fim abriu um sorriso e seus olhos estavam lacrimejando. Edward ria muito com as reações de sua mãe a cada parte do livro. “Igualzinha à Bella.” Se pegou pensando. Ultimamente, andava pensando muito nela.

 

Finalmente, Edward decidiu falar com ela, afinal ela era a pessoa certa para resolver seus problemas de total, completo e estranho tédio que o assolava. Ele a chamou:

 

- Mãe.- porém ela não o ouvira e continuava a ler-Mãe?- Chamou novamente, franzindo o cenho.-Mã-ãe.-“Caramba! Ela não me escuta mesmo!” pensou, divertido.-MÃE!- chamou alto.

 

Esme, sua mãe, deu um salto na poltrona, fechando o livro repentinamente. Seus olhos estavam arregalados e ela virou a cabeça para os lados até se deparar com o filho sorrindo encostado à porta. Então ela se acalmou e se voltou sorrido amavelmente para o filho e disse:

 

- A quanto tempo está me chamando?

 

-Hum. Chamei você umas cinco vezes. O livro realmente deve ser bom, pois as suas caras e bocas eram muito interessantes.-respondeu ele provocando Esme.

 

-Não zombe de mim, mocinho!-ralhou ela brincando, mas com um fundo de verdade.

 

-Desculpe-me, mãe. - Edward disse abaixando a cabeça.

 

Ele e Emmet sempre, desde pequenos aprenderam a respeitar sua mãe e a obedeciam sem questionar. (N/A: Nooossa! Quem não quer um filho assim hien, mães? kkk) Eles amavam muito Esme.

 

-Tudo bem, anjinho. Então, por que veio me procurar? –Disse ela voltando ao assunto.

 

-Eu queria conversar com a senhora se puder.

 

-Mas é claro! Venha cá e me conte o que esquenta essa sua cabecinha. Aposto que é por causa do seu humor desses últimos meses.-

 

Ela tinha certeza que era, pois conhecia muito bem seus filhos, porém esperava eles terem a iniciativa de lhe pedir ajuda, já que não queria se intromenter na vida dos filhos e sabia que eles podiam resolver seus problemas sozinhos.

 

-Sim, você acertou. De novo. –disse se sentando aos pés da mãe, que começou a fazer cafuné em sua cabeça.

 

Nesse momento Emmet passou na frente da porta e, ao ver Edward assim, riu e disse forçando uma voz doce e fofinha:

 

-Ow! Que lindinho a mamãe fazendo cafuné no Edzinho!

 

-Vá arranjar o que fazer Emmet! E não me chame de Edzinho!-grunhiu Edward

 

-EDWARD!- ralhou, Esme- Não fale assim com seu irmão, peça-lhe desculpas! E você Emmet...-disse vendo Emmet rir e tentar sair de fininho-...pare de aborrecer seu irmão!

 

-Desculpe, Emmet.- murmurou ele a contra-gosto

 

-Tudo bem Edzinho! Tchau Edzinho!

 

-EMMET CULLEN- disse Esme entredentes.

 

-Tá! Parei! Parei! Já fui!- disse escapulindo rapidinho, mas ainda se ouvia sua risada estrondosa no corredor.

 

-Continue, meu anjinho. Conte para mim o seu problema.- disse suavemente para Edward, que encostou a cabeça em seu colo.

 

- Ah mãe. Eu ando me sentindo muito entediado. Nada tem graça, eu não tenho vontade de fazer nada. E às vezes me bate uma saudade, mas eu não sei de quê! Eu não sei se são das festas, do colégio, ou... – parou. Ele estava prestes a dizer São Francisco, mas por quê? É claro, que ele sentia falta de Bella, mas ela nem devia se lembrar dele (N/A: engano seu, friend).

 

-Ou...?- Sua mãe disse estimulando-o.

 

-Ou de São Francisco. – murmurou.

 

Esme sorria cada vez mais já pensando em que especificamente ele sentia falta em São Francisco, mais especificamente de quem. Então ela perguntou sondando as informações:

 

- Há alguma coisa que lhe chamou a atenção lá?

 

-Não, que eu saiba. - respondeu pensativo. Mas alguma vozinha no fundo de sua mente gritava “Bella! Bella!”, porém Edward parecia não ouvi-la.

 

- Me conte sobre lá. Como é que é, como as pessoas são?- incentivou ela.

 

Então, Edward começou a contar sobre o tempo que ficou lá. Contou tudo o que fez o que viu, e gesticulava, como se quisesse mostrar exatamente o que viu e sentiu. Quando falou sobre Isabella, suspirou frequentemente, falou dela com amor, carinho e com uma enorme riqueza de detalhes. Ninguém falaria melhor. Edward ressaltava suas qualidades como se quisesse provar para o mundo que ela era perfeita.

 

Aos poucos, de acordo com a sequencia da narrativa de Edward, Esme foi abrindo um sorriso de compreensão e felicidade. Suas suspeitas estavam mais do que confirmadas. Quando ele terminou de contar tudo e olhar confuso para a o sorriso da mãe, esta disse:

 

-Isso tudo é muito simples, meu anjo. – começou ela. Edward a fitava com a espectativa de ter seu problema solucionado. – Você está apaixonado! – exclamou alegre.

 

O queixo de Edward literalmente caiu, ele estava boquiaberto de espanto. E também estava espantado por dois motivos:

1)      Porque estava na cara e ele nem tinha percebido

2)      Porque Emmet tinha razão o tempo todo! Mesmo sem saber.

 

Ele tentava se lembrar de todas as garotas que conhecia, especialmente em São Francisco, mas nenhuma se encaixava. “A não ser...” pensou, e então perguntou para ter certeza:

 

- Quem, mãe?

 

- Ah! Você não percebe? Fala nela com tanto carinho e ressalta suas qualidades como se quisesse me convencer de que ela é perfeita e ideal. Deve voltar para vê-la! Ela também deve gostar de você! Não tem como não gostar de você! Ah! Eu estou tão feliz que você tenha achado a garota certa para você!- Cantarolava Esme animada.

 

Edward agradeceu sua mãe, deu um beijo em sua testa e saiu da biblioteca ainda um pouco atordoado. “ Como é que eu não percebi antes?!?!?” pensava.Passou pelo escritório do pai e o avisou:

 

-Pai eu to indo para São Francisco. A mamãe te explica o porquê. – disse quando viu o pai abrir a boca.

 

Depois correu para o quarto fazer as malas. “Roupas... dinheiro... o que mais?... Ah! Não posso me esquecer do livro...” e continuou a pensar no que levar. Por fim suas malas estavam prontas e El e estava levando o seu livro favorito, Os Três Mosqueteiros, para dar para Bella.

 

Antes de sair com o carro sua mãe se aproximou e disse:

 

- Quero que dê isso aqui para ela quando chegar a hora. Seu pai que me deu e eu quero que você dê para Bella. – Disse lhe estendendo uma caixinha de veludo azul.

 

Quando ele abriu exclamou emocionado:

 

- É o seu anel de noivado! Obrigado, mãe!

 

Então ele foi para São Francisco encontrar a amada e acalmar o coração.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "We Both Know: o Amor Vence Barreiras" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.