A Princesa Perdida escrita por Lexy Ferreira


Capítulo 37
Capitulo 34




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Pov. Autora

Duas semanas.

Já se fazia duas semanas que Bella não via Edward, e já se fazia um mês que eles haviam se casado.

Bella sentia-se morrer por dentro de tanta saudade de seu Edward. De tanta preocupação.

Todos os que estavam em Cullen estavam apavorados. Ninguém ainda havia atacado e eles achavam isso suspeito. Quem tinha ganhado a guerra? O que aconteceu?

Já na floresta, as irmãs do oraculo usavam todos seus esforços. Ninguém sabia, mais elas eram quem estavam protegendo Cullen, fazendo um escudo para a magia negra não entrar.

Diariamente Victória e os Volturi tentavam atacar, porem a magia das irmãs sempre os impediam.

Entretanto, Zafrina se sentia esgotada devido a idade que possuía. As irmãs não sabiam quanto tempo iriam aguentar, afinal, a magia negra é forte, muito forte.

Já em Swan, Edward, Emmett, Carlisle e mais vinte homens estavam nas masmorras. Após a queima dos corpos de alguns homens, os Volturi fizeram questão de pegar a coroa da cabeça de Carlisle e o encher de socos e pontapés.

Carlisle apanhou tanto que quase morreu. Edward de uma maneira que ninguém sabe, conseguiu se livrar do aperto de Victória e foi ao auxilio do pai, também se machucando muito.

No fim, Victória ordenou que os levassem pras masmorras, fazendo uma promessa que rondava a cabeça de Edward:

“-Fique tranquilo rei! Sua morte... Será muito mais dolorosa que isso. - dizia ela apontando para os corpos que gritavam agonizando na fogueira.”

Os olhos de Edward se enchiam de lagrimas. Muitos dos que morreram eram seus amigos, uns até, cresceram junto com ele, como por exemplo, Benjamin.

– Temos que sair daqui!- dizia Emmett indignado- Edward, temos que voltar a Cullen RAPIDO!- Gritou Emmett desesperado ao pensar em sua esposa Rosalie.

– E VOCÊ ACHA QUE EU NÃO SEI?- Disse Edward também gritando se lembrando de Bella, de sua mãe...

– Mas Como?- disse Colin, um dos soldados que sobreviveu. - Olhe para nosso rei, - disse apontando para Carlisle que estava inconsciente desde o dia em que lhe bateram. Edward sempre verificava a pulsação do pai e seus sinais vitais, entretanto, o pobre rei ainda estava desacordado. - O coitado nem consegue abrir os olhos!- terminou o jovem e Edward o olhou entristecido.

– Eu sei Colin, mais o que posso fazer? Só posso ter a fé de que meu pai irá resistir a tudo isso...

– Com licença?- disse uma voz suave e Edward já se animou. Era Kate.

– Kate?- disse Emmett também animado.

– Olhe, trouxe algumas ervas que encontrei na floresta, um pano, agua quente e algumas faixas... - disse a garota entregando as coisas através da grade que prendia os outros - Me desculpe, eu queria ajudar com mais...

– Você já está ajudando muito, - disse Edward a interrompendo- Obrigado Kate...

– É o mínimo que eu posso fazer pelo meu rei e principalmente é uma forma de me desculpar com a minha princesa. - disse Kate se referindo a Bella.

Kate era a responsável pela melhora significativa de Carlisle. Foi ela quem ajudou nos ferimentos dos outros e ainda os dava comida. Após contar sua história para os outros, todos a entendiam e Edward tinha certeza de que Bella perdoaria a irmã, afinal sua esposa tinha um coração de ouro.

– Kate, estão atacando Cullen?- perguntou Emmett

– Como vão as coisas?- completou Edward.

– Bom, as coisas não vão nada boas. Victória esta enfurecida! Ela não consegue atacar Cullen!

Todos olharam boquiabertos a garota. Como assim não conseguiam atacar Cullen?

– Como assim Kate? Explique-se!- disse Edward.

– Príncipe, eu realmente não sei como, mais eu ouvi uma conversa de Victória e os encapuzados...

– Volturis- completou Emmett

–... Eles disseram algo como ”Escudo do oraculo” e eu realmente não entendi.

– Deve ser por causa da profecia!- disse Alec, também um dos soldados que sobreviveu.

– Profecia? Que profecia?- perguntou Edward.

– Eu não sei explicar, mais quando eu era criança, minha mãe me contava que nas entranhas da floresta da divisa viviam mulheres que eram capazes de prever o futuro e que elas escreveram uma profecia...

– E o que dizia a profecia?- perguntou Emmett, interessado.

– Bom, eu não me lembro, mais dizia que quando a ultima flor Carmim da floresta morrer, um guerreiro se levantara e um reino será dizimado...

– MEU DEUS!- Disse Edward, - Emmett, será que...

– Não Edward, com certeza não será Cullen. Iremos sair daqui! TEMOS QUE SAIR DAQUI!- Disse Emmett firme e com determinação.



Enquanto isso, na sala do Castelo Victória quebrava as coisas sob o olhar atento dos Volturi.

– Victória... - chamou Caius

– MALDITAS!- Gritava enfurecida- AQUELAS MALDITAS FIZERAM ESSA DROGA DE ESCUDO!

– Acalme-se Victória- disse Aro- Uma hora ou outra minha querida, o escudo irá falhar!

– E se não falhar?

– Daremos um jeito!- completou Caius.

– EU TENHO QUE MATA-LA. TENHO QUE MATAR ISABELLA!

– E você ira minha rainha... - disse Marcos- Só espere...

– ESPERAR?- Victória respondeu a pergunta com outra e olhou Marcos com uma ira contida no olhar- QUERO CULLEN E AQUELA BASTARDA DA FILHA DO CHARLIE MORTOS!

– E O QUE ESPERA QUE FAÇAMOS?- Disse Caius aumentando alguns decibéis de sua voz de gelo- SABE QUE SOMOS PODEROSOS, MAS NEM NOSSOS MESTRES CONSEGUEM CONTER A MAGIA BRANCA DAS IRMÃS DO ORACULO!

– Entenda Victória... - disse Aro se levantando do seu trono e tocando o ombro do irmão Caius a fim de acalma-lo – Temos que ser pacientes se quisermos Volterra e Cullen para a nossa lista de vitórias.

– O rei já esta morto!- disse Victória se lembrando dos socos e os ferimentos de Carlisle e Aro riu.

– Mais ainda temos o príncipe!- disse se referindo a Edward- Ele pode assumir o trono. Portanto, acalme-se.

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Mais dois dias se passaram.

Emmett com a ajuda de Kate conseguiu uma faca da cozinha e o general tentava a todo custo fazer com que o objeto tivesse utilidade para eles saíssem dali.

Kate tentou por varias vezes encontrar as chaves das celas, mas tinha quase certeza de que elas estariam no domínio de Victória ou dos outros Volturis.

Naquela manhã aconteceram duas coisas: uma boa e uma ruim.

A ruim é que Zafrina realmente não resistiu, portanto o escudo ficou fraco e vulnerável. Victória e os Volturi ainda não sabiam, mais as irmãs tinham certeza que faltaria pouco tempo para descobrirem.

– Temos que avisar a princesa e os outros para fugirem do Castelo!- disse Senna a Kachiri enquanto observava a irmã Zafrina gemendo de dor do sofá velho da cabana em que viviam, na floresta.

– Sim, vamos AGORA!

–------

A boa noticia é que depois de tantas ervas e tantos cuidados, o rei Carlisle acordou.

Ainda com os olhos meio pesados e com uma dor sufocante, Carlisle sorriu para a jovem Kate, agradecendo os cuidados dela e do filho Edward.

Edward sentiu uma chama de esperança brotar em si. Talvez, com o despertar do pai, tudo se encaixaria e logo eles conseguiriam escapar dali.

E ele protegeria sua Bella, sua vida.

–-----

Bella olhava o horizonte pela janela do castelo.

Ela tinha fé de que, seu amor iria voltar.

Já Rose entrou em uma espécie de depressão e vivia no quarto chorando. Não comia.

Bella sabia que a cunhada muitas vezes sorria em sua presença, tentando disfarçar a dor. Obvio que ela não conseguia.

E nesse momento, Bella olhava o colar com o brasão que Edward havia lhe dado, relembrando da frase que o marido lhe falou, antes de partir:

“... uma demonstração do nosso juramento ao nosso reino, ao nosso brasão e principalmente, um juramento de retorno as nossas amadas”

– Eu te amo amor,- disse Bella em voz alta, ainda olhando o brasão e o apertando fortemente entre seus dedos- e lutarei por nós. Serei firme por você e pelo nosso reino. Eu te amo Edward. Para sempre. - então uma lagrima escorreu pelo rosto da princesa, para logo em seguida, ouvir a voz desesperada de Esme.

– Bella, rápido, desça. Tem umas mulheres querendo falar com você. Na verdade, com todos nós. Vamos!- Esme puxou o braço da princesa e juntas, desceram.

Pov. Bella

Jasper e Alice já estavam na sala.

Jasper já havia tirado a tala do braço e já estava recuperado. Inclusive, o coitado muitas vezes se sentia culpado de também não ter ido a guerra, mas nós sabíamos que ele não podia. Inclusive, tivemos até uma discussão esse dias:

Flashback On:

Mais um dia longe do meu Edward.

Estava tão imersa em pensamentos lendo um livro na biblioteca que nem vi que Jasper havia entrado e se sentado na poltrona a minha frente.

– Jasper?- olhei sorrindo e fui o abraçar- Como esta irmão?- disse chamando-o carinhosamente, assim como ele fazia me chamando de irmã e não de majestade como todos.

– Bella, eu... Eu...

– Desembucha Jazz!

– Eu quero ir a Swan!- disse decidido. Só fazia três dias que ele tinha tirado a tala e as faixas

– O QUE? FICOU LOUCO?- Berrei- QUER MATAR A ALICE? QUER NOS MATAR?

– Bella, você não faz ideia de como me sinto. !- disse olhando culpado.

– NÃO FAÇO IDEIA DO QUE?- Minha voz ainda estava alta. Não queria gritar com Jasper, mais eu estava tão nervosa que não conseguia. Não podia condenar Jasper a guerra também. Já bastava Emmett, Carlisle, Edward e os outros habitantes. - JASPER, POR DEUS, VOCÊ FICARÁ AQUI!

– Bella, não foi para isso que servi por todos esses anos a guarda!

– POUCO ME IMPORTA JASPER! NÃO VOU TE CONDENAR A ALGO QUE NEM NÓS TEMOS CONHECIMENTO! VOCÊ NÃO VÊ O QUANTO EU SOFRO? O QUANTO ROSE SOFRE?- Então as lagrimas começaram a descer incontrolavelmente e Jasper me abraçou e eu solucei em meio ao choro- Eu sinto tanta falta dele, Jazz!- disse ainda abraçada a ele e então ele me apertou mais. - Não condene a Alice a esse sofrimento que eu sinto. A esse sofrimento que Rose sente.

– Bella... - disse tentando me fazer reconsiderar, então levantei meus olhos e fiz o rosto mais serio que consegui. O mais sério de toda minha vida.

– Você não vai. Isso é uma ordem!

Jasper arregalou os olhos. Naquele momento eu estava usando minha autoridade de princesa e a minha frieza desconhecida.

– Sim, Majestade!- Vi toda a dor em seus olhos quando ele fez uma reverencia e saiu da biblioteca.

Ele estava bravo. Mais eu não condenaria minha melhor amiga a essa dor.

A dor da perda. A dor da incerteza.

Flashback off

Depois de alguns dias Jasper e eu voltamos a conversar. Ele me disse que compreendia meu lado e disse que ficaria aqui e cuidaria do reino caso houvesse um ataque. Coisa que até agora não aconteceu.

Assim que desci os últimos degraus da escada, vi que ao lado de Jasper e Alice estava Rose, com cara de choro disfarçada. Ela sorriu pra mim e disse um “Oi Amiga” meio em sussurro.

E do outro lado da sala, havia duas mulheres.

Suas roupas me fizeram lembrar alguém e ouvi um estralo em minha mente

A mulher caída na floresta, que eu e Edward havíamos socorrido.

Ambas olharam pra mim como se tivessem ouvido o que eu disse em minha mente e sorriram.

Esme e eu sentamos perto delas.

Esme por mais afetada que estivesse tentava não demonstrar a sua dor a filha e nem a mim. Ela sabia que a dor que Rose sentia era grande, portanto, mostrava diariamente a filha novos bordados e livros para distrair a moça e as vezes, fazia isso comigo também.

– Vocês... - eu disse tentando quebrar o silencioso que havia sido instalado na grandiosa sala de entrada do castelo.

– Sim, somos irmãs de Zafrina, a mulher que você e o príncipe Edward encontraram aquele dia na floresta. Inclusive, ela esta muito doente... Eu sou Senna e essa é Kachiri - disse a mais alta

– Céus!- coloquei as mãos a boca e vários pares de olhos me observavam agora- Mais ela esta assim desde aquele dia?

– Não. – respondeu a outra- na verdade, todas nós estamos desgastadas.

– Como assim?- perguntou Jasper.

– Bom, eu queria contar com detalhes, mas... - a mulher parecia aflita, então olhou para Esme- Rainha, a senhora se lembra da profecia, não se lembra?

Esme por um momento pareceu refletir.

– Sim. Ela foi feita ainda quando o pai de Carlisle tinha assumido o trono. Não sei ao certo o que diz... - disse meio sem graça- Mais sei que tem haver com dois reinos. Na época, presumia-se que seria Volterra e Cullen, mas hoje...

– Não. Na verdade, tem sim haver com Cullen...

– Com Cullen e Swan- completou a mais baixa. Parecia que as irmãs completavam a frase uma da outra.

– A Profecia esta acontecendo!- disse a outra irmã, voltando a falar. Esme colocou as mãos a boca em puro ato de desespero e horror

Todos nós olhamos apavorados.

– O QUE FAREMOS?- Gritou Esme se levantando da poltrona em que estava sentada antes

– Espere!- chamei a atenção de todos- O que tem nessa profecia?

– Que profecia é essa?- perguntou também Carmem.

Então, a mais alta, Senna, me deu um pergaminho que continha letras vermelho-bordo e eu li em voz alta o que dizia a profecia:

“Cinzas em pó...
Da escuridão da floresta,
da ultima flor carmim que se resta
Se erguerá um cavaleiro só.

Entre a espada e a coroa
Um reino se dizimará,
E a liberdade trará
Aos que lutam por causas boas.

E enfim, desabrochara
em meio à vitória
em um urro de glória
a flor mais linda que há."

Depois que terminei de ler todos da sala olhavam impressionados, e desta vez foi Jasper quem quebrou o silencio:

– Vocês estão querendo dizer que o que esta escrito nesse pergaminho esta acontecendo? Um reino será dizimado?

– Sim meu rapaz!- respondeu Kachiri- E é por isso que viemos aqui. Viemos avisar a vocês que não fomos atacados até agora porque nossa magia segurou o mal...

– O mal?- perguntou Rose e Senna olhou em meus olhos

– Victória. - disse simplesmente e estremeci.

Não era medo. Não era pavor. Estremeci porque quando ela pronunciou esse nome a imagem de Tanya veio em minha mente.

– Princesa, sei que pode parecer impossível, mas Victória tomou o corpo de sua irmã adotiva e agora tenta de todo o jeito atacar...

–... E lhe matar- completou Kachiri.

– M-Me Matar? P-Por quê?- perguntei

– Você faz parte da profecia, princesa. Você e esse reino. E Victória e os Volturi não pouparam esforços para aniquilar tudo.

– Volturi?- perguntou Jasper com o cenho franzido em sinal de confusão.- Mais eles estão Mortos!- frisou bem a ultima palavra e Senna o respondeu.

– Sim meu rapaz, era para estarem mortos, mas os Volturi seguem um mestre maligno que os ofereceu a imortalidade em troca de uma vida de servidão a obscuridade...

– E existe algum jeito de derrota-los?- perguntou Jasper ainda interessado.

– Sim. Arrancando as cabeças e queimando seus corpos. Assim como Victória.

– Entretanto Victória tem uma fraqueza que os Volturi não têm... - disse Kachiri

– Qual?- perguntei.

– Vós!- disse Senna- Por isso quer te matar.

Todos ficarem em silencio e Rose se sentou ao meu lado, me abraçando forte.

– Bella?- Jasper me chamou. - O que faremos?

Olhei os olhos verdes- folha de Alice, aos quais me lembrava de Edward e em seguida, olhei para Jasper novamente. Eu não queria, mais seria necessário.

– Jasper, sabe me dizer quantos homens podemos levar para uma guerra?

E naquele momento todos esperavam uma resposta de Jasper.

Vocês precisam Fugir! Deixar Cullen!- disse Senna- Por isso viemos aqui. Ajudaremos no que precisar. Viemos mesmo pra avisar a proeminente ameaça que temos a enfrentar!- suspirou

– Temos só 20 homens, contando comigo e Eleazar!- respondeu Jasper.

– 21!- eu disse Firme- Arrumem os cavalos, sele-os e procurem por armaduras!- Então Jasper novamente me olhou meio assustado. Novamente estava ali, a sua frente e na frente dos outros a Princesa Isabella.

Uma princesa totalmente diferente da delicada garota que vivia trancada em busca da liberdade.

Uma princesa fria, corajosa e principalmente, determinada a proteger o que amava com todas suas forças.

Uma nova Isabella.

– 21? Bella, não me diga que... - Alice pausou sua frase me olhando com medo assim com Esme e Rose

– Sim Alice!- disse Firme- Eu irei buscar meu marido e os outros e acabar com a profecia. - então olhei Senna e Kachiri e elas sorriram pra mim, me passando confiança.

Jasper ainda parecia muito imerso em pensamentos e outros se entreolhavam entre si.

Eu não tinha medo.

Tão pouco duvidas.

Eu sabia o que eu queria.

E eu iria conseguir!
Nem que para isso eu tivesse que matar e/ou morrer.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações?
beijooos :D



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