Pov. Autora

– O que faremos?- perguntou Kachiri olhando as irmãs após o clarão sumir e saírem ambas do estado de latergia.

– Eu não sei, irmã. Mais temos que agir rápido e proteger a princesa e a rainha. - respondeu Senna.

– Então vamos imediatamente!- disse Zafrina aflita.

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Os cavaleiros galopavam pela floresta densa e úmida da divisa dos reinos.

Os cascos dos cavalos contra a terra faziam um som dominador, como se quisessem mesmo mostrar que não estavam ali para brincadeira.

O general, o rei e o príncipe, nessa ordem, marchavam à frente, seguidos por seus homens.

Depois de alguns metros, podia-se avistar o castelo de Swan e suas terras adjacentes.

Ao ficarem em cima do morro, tiveram uma visão panorâmica do lugar.

Surpreenderam-se ao olhar milhares de manchas pretas do alto.

– O que será aquilo?- perguntou Edward também olhando confuso para baixo.

Onde as manchas estavam, havia bandeiras e um brasão diferente hasteado.

– Parecem... Parecem cavaleiros!- disse Benjamin se aproximando de Emmett- Mais... Mais isso é IMPOSSIVEL!- Bradou mais alto.

“Impossível.”

É isso que passava pela mente do General McCarty e do rei Carlisle.

Todos os guardas de Swan haviam sido dizimados, quase ninguém vivia mais em Swan.

ENTÃO COMO VICTÓRIA CONSEGUIU AQUELES GUERREIROS?!

– Céus, são mesmo Soldados?- Perguntou Edward desacreditado

– Sim. - confirmou Emmett- Pelo jeito Victória sabia que íamos atacar. - concluiu sabiamente

O general tinha um rosto serio e um olhar indecifrável. Edward pensava: ”Como pode um reino que esta aos restos ter soldados? Ter uma guarda?”

– HOMENS!- Gritou Carlisle- PELO O QUE SE VÊ NOSSO INIMIGO DESCOBRIU NOSSA CHEGADA...

–... ATACAR É NOSSA ÚNICA CHANCE!- Completou Emmett

Os soldados olharam firmemente ao seu rei. Aqueles homens sabiam que valia a pena lutar. Lutar por algo que seria deles.

– VAMOS DESCER!- Gritou Edward- SE É GUERRA QUE ELES QUEREM É GUERRA QUE VÃO TER!!

Um urro de guerra trovuou pelo lugar. O céu estava escuro e tudo fazia com que o clima fosse de mudança; um clima próprio de guerra, de massacre.

Os cavaleiros de Cullen desceram o monte e foram cavalgando agora, pela areia da praia que rodeava o castelo.

– EDWARD!- Gritou Carlisle ao filho enquanto todos cavalgavam. - EU CONHEÇO AQUELE BRASÃO!- O rosto de Carlisle era uma mascara de horror.

– CONHECE?- Perguntou o príncipe tentando fazer sua voz ficar elevada comparado ao som do ritmo das cavalgadas das centenas de soldados. Emmett também se virou para Carlisle.

– SIM. É O MESMO DA BANDEIRA DE VOLTERRA!

Edward não conseguiu terminar o raciocínio quando olhou para frente.

– MEU DEUS, EDWARD, OLHE!- Apontou Emmett

Diferente dos cavaleiros de Cullen, os “soldados” de Victória não estavam montados em cavalos e tampouco conseguia se diferencia entre si: Todos tinham o mesmo tamanho, a armadura de mesma cor e os rostos tampados.

Benjamin foi o primeiro a atacar.

Quando sua espada atravessou o corpo do inimigo ele ficou em choque

Eram de Vidro. Soldados de Vidro Negro.

– CUIDADO! – Edward tentou mais já era tarde demais, outro soldado de vidro tinha apunhalado Benjamin e lhe enfiado uma espada no peito caindo do cavalo.

Todos atacavam ao mesmo tempo. Por vezes os pedaços de vidro dos soldados negros machucavam os guerreiros de Cullen.

Edward atacava frequentemente, entretanto, sentiu o vidro raspando seu braço e urrou de dor.

Dois vieram pra cima de Carlisle, mais o rei se defendeu muito bem e logo destruiu seus inimigos, deixando-os aos cacos.

Emmett sentiu seu cavalo sendo machucado e logo desmontou do animal, destruindo um soldado negro quando pulou e em seguida, tirando outro de cima de um soldado Cullen.

O farfalhar das espadas ecoavam por tudo. Por onde se olhava via os cacos de vidro negro e os soldados zumbis matando ou machucando algum soldado Cullen.

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No castelo, os demais que haviam ficado (as mulheres, Jasper, Eleazar e poucos outros) sentiam-se angustiados.

Foi recomendado aos outros cidadãos de Cullen para que ficassem em suas casas até a guerra acabar.

A rainha Esme temia por seu reino. Temia por seu marido, por seu filho, mais principalmente por Bella.

A jovem princesa, por outro lado, também sentia falta de seu Edward. Alice e Rose tentavam acalma-la mais Bella sentia que as coisas não estavam bem.

– Bella, fique tranquila! Amanhã mesmo eles já terão voltado, confie em mim. - disse Alice.

– Alice, Não! Não me engane!!

– Não estou lhe enganando- Alice tentava plantar em si, uma esperança. Tudo aquilo iria ter um fim rápido. Ela tinha fé.

Rose por outro lado, se escondia de Bella. Não porque não gostasse da cunhada, muito pelo contrario, tinha Bella como uma irmã, uma melhor amiga. Entretanto, não queria que a amiga vesse sua fragilidade e incerteza.

Ela mesma sentia que algo errado estava acontecendo.

Por mais que o marido fosse general, Rose nunca estava acostumada com aquilo. Só que agora, ela sentia que essa batalha era diferente.

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Não parava.

O numero de Soldados de Vidro negro não parava de crescer.

Depois de horas lutando, os homens de Cullen haviam reparado que por mais que atacassem, os soldados negros ressurgiam de seus cacos e contra-atacavam.

– ED-EDWARD!- Gritou Emmett no meio de dois soldados negros - É uma luta inútil. São invencíveis!

Carlisle que estava com uma parte do braço, da perna e o canto da boca machucados também olhou para Emmett.

Realmente não tinha como.

Olhou para trás e viu vários corpos de soldados de Cullen pelo chão, mortos.

Emmett se desvinculou dos soldados negros e se aproximou do rei, quando de repente, abutres começar a voar pelo céu e os soldados de vidro pararam de lutar, como se, recebessem uma ordem e do nada, se desintegram na frente dos soldados Cullen.

– COMO?- Perguntou Edward vendo só os cacos no chão e nenhum soldado a sua frente, quando de repente, os abutres começam a cair no meio dos cacos de vidro.

Milhares de abutres.

O restante dos soldados de Cullen se aproximaram uns dos outros e em seguida, na frente de todos, no lugar dos abutres, surgem três capas negras, de costas.

– NÃO É POSSIVEL!- Disse Carlisle

Então as capas se viram e três homens aparecem.

– VOLTURIS!– Grita Carlisle e o do meio Ri.

– Olha só irmãos, se não é o rei Carlisle, que nos tomou Volterra!- Disse Aro olhando os outros dois

– Vocês...Vocês estão MORTOS!- gritou Emmett se lembrando da batalha em Volterra aonde sua espada atravessou o corpo de Caius, um dos irmãos Volturi.

– Como você é tolo, General!- disse Caius com suas íris esbranquiçadas e sorriso de canto.

– MAIS EU VI!- Gritou Emmett

– Óh, eu não duvido!- disse Aro com sarcasmo e Caius gargalhou- Só que não podemos ser mortos, caro colega. - disse “amavelmente” a Emmett

– COMO NÃO PODEM?- Perguntou Emmett e no segundo seguinte, Aro estava na sua frente e isso o fez dar um passo para tras.

Aro desapareceu e apareceu na sua frente tão rápido quanto um piscar de olhos.

– Somos Imortais!- disse Marcus com habitual voz de tédio ignorando os rostos perplexos de todos os Cullen.

– IMORTAIS?- Perguntou Edward

– Sim Jovem Príncipe Edward. Esse é o lado bom de servir o mal. Você sempre tem tudo o que sonha.- Aro gargalhou alto e o som de sua gargalhada fez com que o estomago de Edward revirasse. Aquilo não era um bom sinal.

– O QUE QUEREM DE NÓS?-Perguntou Carlisle aos Volturi.

– Eu não sei, Carlisle, você é quem nos ataca!- disse pretencioso Caius.

– ESTE REINO NÃO É SEU!- Gritou Edward.

– COMO PODE TER TANTA CERTEZA, EM PRINCIPEZINHO?- Disse Caius elevando o tom de sua voz e olhando mortalmente para Edward como se, no minuto seguinte quisesse-o ver degolado.

– ESTE REINO PERTENCE AOS SWANS!- Gritou o príncipe em plenos pulmões.

– Meu caro, sabemos que não há nenhum Swan que sobreviveu... - disse Aro ainda com um sorrisinho falso na fase.

– É MENTIRA!

– PROVE!- Gritou Caius.

– EU NÃO PRECISO PROVAR NADA, VOCÊS SABEM! VICTÓRIA SABE!

E então, no meio dos mesmos abutres, um manto negro também se levantou, só que este era menor. Ao se virar, todos viram a loira sorrindo malignamente.

Edward olhou desacreditado.

Aquela era a moça que estivera no baile de seu aniversario, bem como no casamento de sua irmã. Aquela era a irmã “postiça” de Bella.

– Tanya!- Ele lembrou seu nome e seus olhos arregalaram com a risada estrondosamente alta e perversa que saiu dos lábios da loira.

– Olá príncipe Edward!- Edward então paralisou no lugar. Pelo o que lembrava aquela não era a voz da loira com quem tinha dançado; tão pouco a que tinha feito um escândalo junto com a madrasta de Bella no dia em que pediu a mão da esposa em casamento e a livrou das maldades de Athenodora.

Aquela voz era... Era de Victória.

– Mais... Mais...

– Ora príncipe, você não é tolo! Sabes bem quem sou...

– Victória?– Ele disse meio abobado. Como aquilo aconteceu? Onde estava Tanya, a "verdadeira irmã" de Bella?

– Gostou do meu novo corpo?- disse dando um olhar malicioso a Edward que devolveu com um olhar raivoso. - Fique tranquilo querido... - e no minuto seguinte, Victória estava a sua frente e sussurrava em seu ouvido- O Próximo será o da sua princesa Isabella...

– NUNCA!– Gritou Edward. Ninguém machucaria o amor da sua vida. Ninguém. Tentou então, enfiar sua espada no corpo de Victória, mais a mesma foi mais rápida e amarrou seus pulsos.

Os outros tentaram ajudar Edward, mais no minuto seguinte também se encontravam amarrados.

Os soldados de Vidro voltaram a se reerguer e Victória ordenou.

–MATEM TODOS, SÓ NÃO MATEM O REI, O GENERAL, O PRÍNCIPE E ALGUNS SOLDADOS FORTES!

– O QUE PRETENDE SEU MONSTRO?- Gritou Carlisle enfurecido com Victória e então, Victória balança as mãos e uma fogueira nasce ali no meio.

Victória e os Volturi riem.

– Fique tranquilo rei! Sua morte... - disse apontando para os soldados que eram lançados vivos na fogueira pelos soldados negros, bem como os corpos que já estavam mortos- Será muito mais dolorosa que isso.