Pov. Autora

Leonidas deu as ordens para seus homens. Uns vacilaram. Michael, um de seus melhores homens mais leais foi chamado por ele.

– Senhor!

– Michael, preciso de você.

– Estarei aqui para servir senhor.

– Perfeito. Michael, não vamos lutar.

– Como?

– Essa luta com os soldados de Cullen dizimará nossos homens, mais nós dois iremos sobreviver meu jovem.

– Senhor, perdoe-me dizer, mais não vou largar meus companheiros.

– Você não entendeu Michael. De qualquer jeito iremos morrer. Se vamos morrer, vamos fazer o que a rainha mandou. Enquanto nossos homens lutam, vamos atrás da garota. - Leonidas ainda via o espanto na cara do jovem Michael mais lhe deu um sorriso esperançoso. Ele não queria que seus homens morressem, muito pelo contrario, mas lutar com Cullen já teria seu resultado obvio.

O jovem Michael apenas concordou com a cabeça. Ele também temia por sua vida.

Tudo aconteceu muito rápido. Enquanto os homens de Swan atacavam, os de Cullen já pegaram suas espadas que sempre estavam a mãos. Os soldados de Cullen pareciam muito seguros e essa segurança fez com que fosse fácil a luta. Leonidas e Michael assistiam de longe a luta, escondidos pelas arvores.

– Vamos rapaz, temos que sair da floresta e irmos ao vilarejo próximo daqui. É onde a garota está. Tome isso- Leonidas entregou roupas novas para o rapaz. - Estamos vestindo roupas de Swan. Vamos colocar outras para não nos reconhecer. Vamos à casa da garota, a pegamos e levamos ela para Swan, como a rainha quer. Depois disso, meu jovem, vou convencer teus pais a te tirar de Swan e te comprarem uma casa aqui em Cullen.

– Por que queres que eu saia de Swan?- disse o jovem ainda por trás das arvores trocando sua roupa assim como Leonidas.

– Aquela não é mais Swan, Michael. Será perigoso para ti e tua família. Aconselhe aos que ama para sair daquele lugar. Pressinto que com a entrega dessa garota para a rainha Victória tudo vai piorar.

– Tudo bem Senhor.

– Michael, não me chame mais de senhor. Assim que chegarmos a Swan vou te livrar de suas obrigações. Só te quero longe de lá. És um dos meus homens mais dedicados. Temo por ti. Quero que viva aqui em Cullen, pois aqui é seguro. Tente encontrar um lugar na guarda Cullen e vire um soldado deles. Esqueça Swan. Você lutará por um rei que vale a pena...

– E vós?

– Eu já sou um homem velho, Michael. Enfrentarei a ira de Victória até o fim e morrerei com honra assim como aqueles que mandamos lutar ali- apontou para o campo de batalha onde todos os seus homens (ou a maioria) já estavam mortos devido ao combate com os soldados de Cullen. - Eu sou um fraco por mandar meus homens de bandeja à morte. Mais não tive escolha. Vamos correr Michael. – então os dois sumiram pela floresta púrpura. Leonidas atacaria no outro dia a noite, pois o dia já estava clareando e ele e Michael precisavam descansar quando chegassem ao vilarejo em Cullen.

Pov. Edward

Quase não dormi a noite. Eu me sentia culpado por ser tão rude com Alice. Precisava esclarecer as coisas com ela. E seria agora.

Estava descendo para tomar o café quando vejo Emmett falar todo preocupado com meu pai. Pela cara do rei Carlisle, as coisas não estavam muito bem.

– Pai?- o chamei e ele se virou- O que houve?

– Problemas filho. Parece que Swan resolveu nos atacar.

– Por quê?

– Ainda não sabemos Edward. - suspirou Emmett- quase nenhum homem sobreviveu ao nosso ataque. Nossos homens foram rápidos e os soldados de Swan nem, tiveram chance. Mais teve um homem que implorou misericórdia em troca de informação.

– Mande-o entrar já que Edward está aqui, Emmett.

O homem entrou todo machucado e mancando. Ele estava de cabeça baixa.

– Soldado, diga-me porque tua Senhora resolveu nos atacar?- perguntei ao soldado

– Perdão Majestades, não era a intenção dos soldados de Swan atacar. Fomos sentenciados. Eu não sei muita coisa sobre o que a rainha Victória quer, mais ela está atrás de uma pessoa...

– Continue- disse Emmett ainda com voz de trovão fazendo com que o soldado se encolhesse.

– Ela disse que queria uma garota, senão me engano. Nunca entendi o porque da rainha querê-la. Perguntamos ao general Leonidas mais ele também não sabia.

– Quem é a garota?- perguntou meu pai.

– Não sabemos. A rainha só disse que ela vivia em um vilarejo aqui em Cullen e nos disse para não matá-la e que a precisava viva. Só Leonidas sabe de mais informação sobre a moça.

– E onde ele está?- perguntei

– Não sei. Não o vi durante a luta, nem mesmo Michael, um dos nossos melhores homens.

– Tudo bem Soldado, lhe poupamos a vida- disse Emmett- mais diga a sua rainha que...

– Por favor, Senhor, - o soldado se ajoelhou aos pés de Emmett e depois aos pés do meu pai. - Eu faço de tudo, prometo, mais não me mande para Swan de novo. A rainha não será piedosa se me ver voltar sem a garota. Eu prometo lhe servir até que meu sangue esteja as minhas veias. Coloque-me nas masmorras. Mate-me. Mais não me faça voltar para Swan- o homem começou a chorar como louco- Minha família com certeza já está morta. A rainha nos fez prometer lutar e voltar por eles. - Carlisle estava boquiaberto com o desabafo do rapaz. Meu pai tinha um coração piedoso apesar do pulso forte.

– Emmett!- chamou meu pai

– Sim majestade?

– Peça para seus homens ajudar esse soldado. É obvio que ele é uma vitima assim como os que atacaram. Não vou o colocar nas masmorras.

– Mas senhor...

– Emmett meu caro, ele não é nosso inimigo. Swan nunca foi nossa inimiga. Victória os obrigou e fez com que os mesmos lutassem por suas famílias.- Carlisle se levantou do trono e tocou nos ombros de Emmett- Coloque-se no lugar deles, meu jovem. Você também lutaria se sua família corresse riscos, assim como eu.

– És um rei de coração nobre. - disse o soldado em sussurros, aos arquejos devido o cansaço da batalha. – Será uma honra servi-lhe, meu senhor,- abaixou a cabeça o homem que ainda estava ajoelhado.

– Emmett- o chamei- peça para que nossos homens mais discretos vá a casa desse homem e salve sua família.

– Edward, isso é muito arriscado...

– Emmett, eu confio em nossos soldados. – eu disse por fim- Esse homem é uma vitima, como meu rei disse- olhei pro meu pai e ele sorriu pra mim- Não se preocupe eu irei junto com eles.- Olhei para o homem que ainda estava ajoelhado- Vamos salvar tua família.

– Senhor, - ele se virou em minha direção- teu sangue com certeza é o mais puro que já se viu. Servirei a ti e ao teu pai como nunca. Devo-te a vida

– Levante-se. - o homem se levantou. - Irei pedir para que te arrumem um lugar para ficar.

– Boa idéia, Edward- disse Carlisle em aprovação. O homem fez reverencia e saiu da sala acompanhado por outro soldado que estava na porta.

– Emmett?

– Será arriscado, Edward.

– Eu sei, meu amigo. Mais precisamos salvar a família desse homem, bem como os que quiserem nossa ajuda em Swan. Victória enlouqueceu. Precisamos ficar de guarda nos vilarejos daqui de Cullen.

– Tudo bem Edward, Com licença Majestade.- Emmett saiu da sala.

– Pai?

– Sim filho?

– O que faremos? E o que Victória quer? Melhor, quem ela quer?

– Eu não sei filho, mais precisamos nos cuidar.

Ambos, eu e meu pai suspiramos em desagrado a situação.

– Onde está Alice?- perguntei quebrando o clima

– Soube que ela tinha planos de sair.

– Pra onde?

– Eu não sei, Edward. Ela só disse que ia sair.

– É arriscado pai. Com todos esses ataques...

– Eu sei disso Edward. Mais Alice não quis me ouvir e nem a Eleazar. Simplesmente montou no cavalo e saiu

– Vou trás dela.

– Edwar...

– Com Licença pai.

Sai desesperado. Alice era louca. Fui atrás de Jasper, mais ele estava treinado luta com os outros e com certeza não sabia da fuga de Alice. Era perigoso Alice andar por ai depois desse ataque da Victória. E o que mais me deixava preocupado é que se acontecesse algo com Alice me culparia a vida toda. Eu ainda não tinha seu perdão por ter sido um grosso.

Perguntei para Arthur, o cuidador dos estábulos de Cullen e ele apenas disse que Alice queria um cavalo forte. Será que... NÃO!! ALICE NÃO FARIA ISSO!!ELA NÃO SERIA TÃO LOUCA, OU SERIA??

Segui em direção a floresta. Adentrei na mata fechada e encontrei pegadas recentes de cavalo no chão. Segui os rastros. Até certo ponto eles ainda estavam na trilha. Depois, eles saiam. Será que ela tinha se perdido? Meu desespero aumentou e quando percebi estava que nem um louco indo em direção as pegadas. Avistei o cavalo de Alice amarrado na arvore. Desci do meu próprio cavalo e o amarrei também na mesma arvore que estava o cavalo de Alice. Eu via pegadas de sapato e as segui. Segui mais alguns metros.

Vi que levava para alem das arvores. Quando me dei por mim eu estava perto do lugar mais lindo que já tinha visto na vida, era... Era uma clareira.

Escondi por trás das arvores e vi Alice ao longe sentada com mais alguém. ESPERA!! Ela não estaria traindo Jasper, ou estaria?? NÃOOO, ALICE NUNCA FARIA ISSO!!!

Aproximei-me mais do lugar onde Alice estava mais continuei escondido nas arvores. Ninguém tinha me reparado. Quando cheguei perto eu paralisei. ERA MARIE.