A Princesa Perdida escrita por Lexy Ferreira


Capítulo 13
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

EEEIII, deixe seus review, a autora agradece e muito ;)
Beijooos



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Pov. Bella

Tudo ou nada. Eu tinha que arriscar agora. Apesar de ter medo de altura eu tinha que fazer isso. “Não olhe para baixo”, “Não olhe para baixo”- Eu dizia a mim mesma enquanto subia meio vacilante a escada. Abri a janela e adentrei no quarto de Irina. Eu tinha que ser rápida.

Assim que ia sair do quarto com a mão na maçaneta, eu vi que pisei em algo. Era uma folha amassada. Peguei a bolinha de papel na mão e desdobrei. Não entendi minha súbita curiosidade sobre aquele pedaço de papel. Era uma folha antiga, meio amarelada e parecia ser de um diário, devido à caligrafia.

“... e eu o amava. Amava loucamente aquele homem. Eu sabia que não era correspondida, mais não deixava de pensar. Ele seria meu. Nem que eu tivesse que fazer sacrifícios e mais sacrifícios eu ainda sim o teria. Observava-o de longe e suspirava.

O único problema é que tinha um soldado correndo atrás de mim. Ele queria que eu me casasse com ele e minha família me pressionava a tal escolha. Meu pai estava de olho no dinheiro, claro. Afinal, o soldado pagaria meu dote por assim dizer. Pro meu pai, eu era só mercadoria. Acho que meu pai venderia até sua alma ao capeta se isso lhe desse lucro. Mais eu não o faria, porque eu amav..- E bem na parte que eu queria saber estava rasgado. Droga. Eu odeio ficar curiosa.

Ponderei entre pegar ou não o papel. Decidi que pegaria e abri a porta do quarto. Não havia ninguém no corredor, então corri até o fim aonde tinha as escadarias para a torre,meu quarto.

Subi em tempo recorde ( e sem cair). Barulho de saltos: elas estavam subindo. Tirei o vestido rapidamente e coloquei debaixo da cama. Parecia meio burro e maluco a idéia de jogar um vestido tão maravilhoso quanto aquele debaixo da cama, mais era o único jeito para Athenodora não ver.

Desfiz o penteado no cabelo e desarrumei a cama para aparentar que estava lá já a algum tempo. Peguei uma roupa velha de dormir qualquer e vesti. Lembrei-me que tinha um pouco de maquiagem e por sorte havia uma bacia com água no canto do meu quarto. Tirei a fraca maquiagem que Alice tinha feito e dei leves batidinhas no meu rosto para aparentar estar “amassado”.

Mais barulhos de salto. Elas estavam subindo pro meu quarto. Tirei o salto que Alice havia me emprestado e joguei também junto com o vestido. Deitei na cama com um pulo e deixei meus olhos semi-abertos. A Luz do quarto se acendeu e Athenodora gritou:

– ISABELLA!!- fingi acordar assustada e esfreguei os olhos.- NÃO TERMINOU O SEU SERVIÇO COMO MANDEI!!- gelei. Será que ela descobriu? Siobhan disse que faria minhas tarefas enquanto eu estivesse no baile.

– Eu...Eu...

– PEDI PARA REMENDAR MINHAS ROUPAS E CLASSIFICAR ELAS EM MEU GUARDA ROUPA POR COR. O QUE ACONTECEU? SUA MÃO CAIU POR ALGUM ACASO PARA VOCÊ NÃO FAZER O QUE EU MANDO, BASTARDA?- ela sempre gritava. Simplesmente olhei pra baixo.

Tanya então tomou a liberdade de ficar na frente de Athenodora e começou a falar.

– E então irmãzinha? Não me vai pergunta sobre o baile?- Disse desdenhosa e eu continuei de cabeça abaixada, quieta. - RESPONDA!!- gritou

– Ér... Eu... É... Como foi o bail...

– Foi incrível! –Interrompeu olhando para mim, como se quisesse esfregar na minha cara que tinha ido e eu não. Se ela soubesse... – Dancei com o príncipe e ele foi perfeito. – Edward?? – É claro que daqui alguns dias ele virá aqui pedir minha mão em casamento. Ele só não pediu no baile porque foi muita pressão e... - eu já nem ouvia mais nada. Eu não podia acreditar que realmente ele havia dançado com Tanya. COMO ELE PODE FAZER ISSSO? POR QUÊ?... EI!!! O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO? ISSO PARECE... PARECE SER... CIUMES?? -... Então quero a casa bem limpa quando meu marido chegar, ouviu Isabella?

– Claro!- eu disse tristonha.

– Não fique triste Irmãzinha... - disse Kate. - Talvez, um dia, quem sabe, você seja convidada para o baile... PARA TRABALHAR NELE!! KKKKKKKKKKK- As três riram e Irina fazia cara de tédio, sua cara habitual.

– Vamos dormir meninas, mamãe está cansada. E VOCÊ ISABELLA- Voltou a gritar quando se dirigiu a mim- QUERO ESSA CASA BRILHANDO ANTES QUE EU ACORDE E QUE MINHAS ROUPAS ESTEJAM DO JEITO QUE LHE ORDENEI!

– Sim, senhora. - Elas saíram e eu cai de novo na cama. Ainda com sentimentos conflitantes dentro de mim. Era obvio o interesse de Tanya no príncipe, eu só não podia imaginar que ele cederia e que... ORA ISABELLA, TOME JEITO, ele NUNCA vai olhar pra você!

Pov. Edward

O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO? O QUE EU FAÇO?...

Acho que matei a Alice!

Flashback on
– E então Edward... Vai me contar que é a moça?- Perguntou Alice e fiquei em duvida: Contar ou não contar?

– Alice, bem... Eu acho melhor você esperar mais um tempo então eu falo...

– Edward, você sabe que eu vou descobrir de qualquer jeito- revirou os olhos.

– Alice, não é bem apaixonado, quer dizer, será mesmo que as pessoas se apaixonam tão rápido? Rosálie está exagerando dizendo essas coisas e acho que eu também estou apressando elas demais porque a gente mal se falou e ...

– PARA DE ENROLAR EDWARD E ME CONTAR DE UMA VEZ QUEM É!!- Exasperou-se Alice então eu respirei fundo e falei:

– É a Marie

Flashback off

E agora já faz quinze minutos que Alice nem se mexe. JÁ TENTEI DE TUDO PRA ELA SAIR DO TRANZE. Balancei-a pra lá e pra cá, estalei os dedos em frente a sua face, dei beliscões mais nada funcionou.

Levantei-me e fui em direção a porta do quarto pedir ajuda quando escuto o grito de Alice:

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

– Alice???- Foi correndo até ela preocupado e ela ainda continuava meio aérea em relação ao que eu tinha dito

– Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus... - agora ela ficava chamando por Deus sem parar

– ALICE!!- Gritei e ela parou na hora e me olhou assustada. - Desculpa Alice, eu não queria ter gritando com voc...

– Você está falando sério??

– Como assim?

– VOCÊ TA GOSTANDO DA MARIE? – ela disse com um sorriso de rasgar o rosto.

– Eu não sei ainda... A gente mal se falou e...

– EU. NÃO. ACREDITO. NISSO!!- Ela pontuou cada palavra como se fosse mentalmente burra demais para acreditar no que eu tinha falado.

– Tudo bem baixinha- a abracei pelos ombros. - Não precisa ficar preocupada e...

– CALA A BOCA!!! DEIXA EU DAR UM ABRAÇO NO MELHOR PRIMO DO MUNDO!- Então ela me deu um abraço sufocante – EU TE AMO EDWARD!! VOCÊ NÃO FAZ IDEIA DE COMO EU ESTOU FELIZ POR VOCÊS DOIS. IMAGINA SÓ? TODOS EM CASAL E... - Alice começou a tagarelar e eu só ria das maluquices que ela falava

– Alice- A interrompi do seu monologo- Eu preciso de sua ajuda, eu preciso saber onde ela mora, quem são os pais dela, como ela é... - eu fui falando entusiasmado com a idéia só que eu vi o rosto de Alice mudar de um sorriso enorme para uma careta. - O que foi Alice?

– Edward, você não pode ver ela, não agora!

– Por que não?- Perguntei estranhando aquilo.

– É complicado...

– Acho que consigo entender se me contar.

– Não é tão simples. Desculpe-me Ed, mais não posso te ajudar com isso.

– COMO ASSIM NÃO PODE ME AJUDAR???- Eu estava nervoso com aquilo. Pensei que Alice seria minha única esperança e olha só o que ela me diz.

– Edward...

– Estou decepcionado com você...

– Primo... eu...

– CHEGA ALICE! VAI EMBORA! PODE DEIXAR QUE EU ENCONTRO A MARIE SOZINHO.

– Edward...

– Sai Alice, agora!! – Vi Alice fazer cara de choro mais meu estado de desespero por informações da Marie e minha decepção pela não ajuda de Alice me fizeram perder a cabeça. Eu tinha sido um ogro com Alice. Pensei em me desculpar, mais ela já havia ido embora do quarto.

Enquanto isso, não muito distante do palácio...

Pov. Autora

Valia a pena?- Pensava o homem. Ele e seus poucos soldados se aproximaram da floresta de divisa entre os reinos de Swan e Cullen. Eles iam atacar. Havia mais ou menos 35 homem que restaram da guarda. Leonidas coçava a cabeça. Perderia todos os seus homens, ou pelo menos 95% deles esta noite.

Ele sabia que por mais que não quisesse atacar Cullen a rainha Victória o mataria pessoalmente se desacatasse sua ordem. Ao longe ele via o acampamento onde os soldados de Cullen ficavam. Desde o fatídico dia da morte da família Swan, principalmente o sumiço da princesa e a morte da rainha, o reino de Cullen vivia dia e noite na floresta. Cuidando para que nada acontecesse. Ele ainda pensava: Valia a pena?

Perder seus homens e arriscar a própria vida só em busca de uma pessoa? Leonidas sabia que valia a pena lutar pelo seu reino, afinal, ele sempre foi um soldado e tanto, só que aquele já não era mais seu reino. AQUELA NÃO ERA MAIS SWAN. Não era seu lar. Não era o lugar pelo qual jurou acima de tudo lutar e defender. Aquele lugar não era mais o reino comandado por Charlie. Swan morreu assim que seu rei morreu. E não foi apenas na morte física do rei e sim seu emocional quando toda sua família foi dizimada por alguém desconhecido.

Mais agora não havia voltas. Victória não pouparia sua família e nem a família de seus soldados caso eles não a encontrassem. Todos ali temiam por seus entes queridos.

– Homens!- chamou Leonidas.- É agora!


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