Amor sem Compromisso escrita por BecaM


Capítulo 11
Puppy Love


Notas iniciais do capítulo

Oie!! Aqui está o Décimo capítulo!!!!

Para quem não entendeu o título, "Puppy Love" significa "Amor Jovem"



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POV Austin

Assim que saímos do ônibus, os olhos de Ally brilharam como nunca. Sim, eu estava olhando para os olhos dela, até mesmo quando ela dormiu no meu ombro durante a viagem. Eu ainda não consigo acreditar que ela é tão linda assim. É como se ela tivesse sido feita somente para mim…

Comecei a observar a entrada. Na placa com o nome do acampamento, havia um cartaz pequeno escrito:

Bem vindos, alunos do 2º do colégio Marino High School! Por favor, compareçam á fogueira!

Após lerem o aviso, pegamos nossas malas e andamos até o local indicado. No meio do caminho, Ally segurou minha mão, olhei para ela e sorri.

Ao chegarmos na fogueira, nos deparamos não com uma simples fogueira, mas com um palco enorme em baixo dela. Com banda e tudo. Ao invés de bancos e cadeiras, haviam troncos de árvore para sentarmos. Sentamo-nos ao lado de Dallas, Dez e Trish. Passados uns dois minutos, uma mulher ruiva de aparentemente uns 30 anos subiu ao palco, e disse:

– Bem vindos, ao The Camp! - anunciou ela - Eu sou Marta, a coordenadora do acampamento. Sou eu que fico por perto para ver se nenhum de vocês está aprontando - brincou ela, fazendo com todos rissemos - Bem, aqui no acampamento nós fazemos milhares de coisas, mas a prioridade é diversão! Os folhetos com os horários das atividades estarão em suas cabanas, as quais vocês poderão dividir com 3 amigos. Ou seja, quatro integrantes no máximo em cada cabana.

Neste exato momento, Ally, Dez, Trish e eu nos entreolhamos.

– Pois bem, aqui no The Camp nós apreciamos muito a música, então, quem gostaria de catar aqui para todos?

– Austin! Austin! Austin! - gritaram todos.

Eu sorri e me levantei. Subi no palco e cumprimentei Marta.

– Ei, você não é aquele garoto da internet?

– Eu mesmo.

– Minha sobrinha ama os seus videos.

– Legal.

– Então, o que vai cantar?

– Er… Não sei. Posso pegar o violão?

– Claro. Quer que a banda te acompanhe?

– Não precisa, obrigada.

Sentei em uma cadeira atrás do microfone e comecei a cantar: https://www.youtube.com/watch?v=nGwamPahSxk&hd=1 (Obs.: A música não é cantada pelo Ross(Austin) mas pelo Jon D, apenas achei que as vozes são parecidas - Autora)

Após terminar a música, olhei para Ally, e percebi que não era o único. Metade do pessoal estava olhando para ela com olhares do tipo:

Ownn

Sério mesmo?

What???

Entre outros

Quando ela percebeu que todos a olhavam, ela olhou em volta, depois para mim, levantou e saiu correndo. Percebi que se a seguisse seria pior, então pus o violão no lugar e voltei para onde estava sentado.

Marta avisou que poderíamos escolher nossas cabanas. Imediatamente todos saíram correndo a procura de cabanas. Trish, Dez e eu andamos um pouco, aparentemente todas as cabanas estavam ocupadas. De repente avistei Ally sentada a beira do lago, ao seu lado estava sua bolsa e sua mala.

– Esperem aqui. - falei para eles.

Andei até ela e sentei-me ao seu lado.

– Ta brava comigo?

– Não, só… Envergonhada.

– Por que?

– Porque eu não gosto de aparecer Austin! Você acha que se eu gostasse de todos me olhando eu seria somente sua compositora?

– Desculpa, eu só pensei em te fazer uma “homenagem”. Não me veio a cabeça o seu medo de palco.

– Não, tudo bem. Eu também não deveria ter saído correndo. É uma mania minha…

– Eu sei, te conheço melhor do que ninguém.

– Não começa. - pediu ela.

– Tudo bem! - falei me rendendo - Er… Acho que não tem mais cabanas.

– Sério? Tem uma aqui perto que está vazia.

– Você sabe o caminho?

– Daãh! Vem.

Levantamos e fomos até a cabana que ela disse, Trish e Dez nos seguiriam.

Demoramos apenas alguns minutos para ver toda a cabana por dentro. Havia dois quartos, ambos com duas camas, a diferença era que em um dos quartos, as duas camas foram juntadas para formar uma só.

Não decidimos onde quem fica, aproveitamos para descançar.

Trish e Dez foram até o lago e Ally e eu ficamos na cabana. Ally sentou no sofá da sala e começou a escrever em seu diário. Sentei-me ao seu lado, fiz com que ela fechasse-o e disse:

– Então… Nós dois sabemos que eu não vou conseguir esperar por dois dias para saber a sua resposta. Então, eu te peço: me responda.

– Ta bem, - disse ela suspirando.

– Então… Aceita ser minha namorada? - perguntei novamente.

Eu a olhava, sabia que meus olhos estavam brilhando, eu não queria esconder…

– Claro. - disse ela voltando a escrever no diário.

– Claro, o que? - perguntei confuso.

– Claro que eu aceito ser sua namorada. - disse ela sem me olhar.

– Então por que não me olha?

– Por que sei que se eu te olhar, não vou conseguir aguentar.

– Eu não entendi.

– Então vê se entende isso. - ela fechou o diário, se virou e me beijou.

POV Ally

Era para ser apenas um beijo simples. Mas eu havia esquecido como era bom…

Começou lento e doce, então foi se aprofundando. Eu joguei meu diário no chão e me ajoelhei para ficar mais confortável, Austin continuou sentado, apenas virou de frente para mim.

Pus as mãos em seu rosto e ele na minha cintura. (http://3.bp.blogspot.com/-46SI9N-nT1U/USRASvRwzII/AAAAAAAAAsE/bZxxadtC-AA/s1600/tumblr_mfg6z4vzqX1rgyfato1_500.gif)

O beijo durou cerca de alguns (muitos) segundos. Nos separamos apenas quando meu celular tocou. Atendi-o:

Alô…

Oi, Ally? – disse uma voz conhecida.

Mãe? – falei esperançosa.

Filha… Que saudade.

Você ta bem? Aconteceu de novo?

Não, não… Bem… Sim, mas eu estou bem…

– Ellen, o doutor Green já vai vir atendê-la - disse uma voz do outro lado da linha.

Mãe? Onde você ta?

Estou no hospital… Não diga ao Lester, ele insiste em vir até aqui sempre que passo mal.

Ele tem toda a razão! O que aconteceu? – perguntei já chorando.

Foi só o tubo de oxigênio que teve uma pequena falha.

Só isso?!! Mãe você poderia estar morta agora! – gritei aos prantos.

Ally, se acalme. Liguei apenas para lhe dizer uma coisa.

O que? – perguntei limpando as lágrimas.

Não importa o que aconteça comigo, eu sempre vou amar você acima de tudo.

Eu te amo mãe…

A ligação caiu.

Ainda chorando, eu pus as mãos em frente a boca. Austin acariciou as minhas costas e disse:

– Ei, ei, ei…O que aconteceu?

– Minha mãe… Ta no hospital.

– Por que?

– Austin, realmente, eu não quero falar sobre isso.

– Tudo bem, vamos mudar de assunto então.

Não acredito nisso. Quando eu falei da minha mãe para o Dallas e implorou para que eu contasse, o Austin não se importou com o fato de eu não querer contar. Ele é o máximo.

– Me da um abraço? - pedi.

– Claro.

Ele esticou os braços e eu me acomodei no peito dele. Austin me abraçou e fez carinho na minha cabeça.

– Você é o máximo. - murmurei.

– Eu sei - brincou ele.

(...)

Passadas algumas horas, Trish e Dez voltaram para a cabana, ambos molhados. No momento que eles entraram, Austin e eu estávamos deitados no sofá brincando com os dedos um do outro.

– Gente! - gritou Trish ao entrar - O que vocês…? Ah esquece! Ta todo mundo no lago, daqui a pouco vamos fazer uma fogueira. Venham!

– Ta bem. - levantei do sofá e os segui até a porta.

Austin continuou sentado.

– Você não vem? - perguntei.

– Sim, só vou pegar meu violão.

– Ok.

– Vamos! - disse Trish me puxando para fora.

Trish me puxou até nos afastarmos da cabana. Dez saiu correndo na nossa frente.

– Então… Você e o Austin, hein? - disse ela maliciosamente.

– Que, que tem?

– Espera, vocês tem mesmo “alguma coisa”? - disse ela surpresa.

– Se “alguma” significa namoro, então sim. Temos “alguma coisa”.

– Epa, epa, epa! Namoro?!! - disse ela quase gritando.

– Sim, e shh. Não quero que ninguém saiba.

– Desculpa. Mas espera, desde quando?

– Cerca de… três horas.

– E você nem me contou?

– To contando agora.

– Ai Ally! Estou tão feliz por você!!

– Valeu Trish. Agora corre se não vamos ser as últimas.

Corremos até o lago, realmente estavam todos lá. Havia algumas toalhas estendidas no chão, mas todos estavam na água. Sentei em uma delas pois não estava de biquini.

Alguns minutos depois, Austin chegou e sentou ao meu lado. Ele pôs o braço em volta de mim e eu apoiei a cabeça no ombro dele. Ninguém estava olhando então…

Então, o que eu menos queria que acontecesse, aconteceu. Dallas chegou ao lago, mas ao invés de ir direto para a água, ele parou perto de nós e tirou a roupa (com roupa eu quero dizer camisa e calsa e não roupa em geral). Após ficar apenas de calção, ele me olhou e piscou para mim, não tinha nada de mais, era apenas um código que criamos quando planejamos o plano, a piscada significava que as coisas estavam bem com a Kira e ele. Mas obviamente o Austin não sabia disso.

Austin olhou para Dallas com um olhar de raiva, como se dissesse: sai daqui ou eu te mato. Dallas olhou para ele e riu, coisa que ele não deveria ter feito.

Austin é um doce mas quando alguém implica com ele, a coisa fica feia. Existem boatos dizendo que ele foi o culpado pelas fraturas da perna e braço do “ex” da Clary. Mas são apenas boatos. Mas que ele fica alterado é verdade.

Austin se levantou em menos de um segundo, se não fosse eu, nem sei o que teria acontecido. Levantei-me depressa e o puxei pelo braço, dando tempo suficiente para Dallas pular na água.

– Austin! - falei para ele - Você não quer causar confusão no primeiro dia do acampamento. Ou quer?

– Não mas, você sabe como eu fico quando alguém faz isso.

– Isso o que? - perguntei rindo.

– Da em cima da minha namorada. Ou da minha irmã.

– Austin você é um fofo, mas devo lembrá-lo que eu terminei com o Dallas? Além do mais nós namoramos durante uns cinco meses, uma piscada pode significar qualquer coisa.

– E essa, o que significava?

– Isso, você nunca saberá. - assim que falei isso, saí correndo.

Austin saiu correndo atrás de mim. Sempre que ele me alcançava ele fazia cócegas então eu gritava. Resultado: todos nos olharam e riram, mas por algum motivo eu não ligava.

– Te peguei! - disse ele ao alcançar meu braço.

Austin, ao invés de me puxar para ele, acabou me derrubando no chão, além disso ele tropeçou e quase caiu em cima de mim. Assim que caiu, Austin engatinhou até mim. Ele ficou praticamente em cima de mim e ficou me olhando.

– Você é pesado. - falei.

– E… Cortou o clima. - disse ele saindo de cima de mim.

– Espera. - falei.

Ele permaneceu ajoelhado em cima das minhas pernas, estiquei o braço e o puxei para um beijo: http://lh5.ggpht.com/_5kbg-W2VPs8/S8PsWxC6fjI/AAAAAAAAASY/azWWLVi5QY4/s800/57330411_a00334d49b09.gif

– Achei que não gostasse de ser o centro das atenções.

– E não gosto.

– Então por que me beijou na frente de todos?

– Por que neste caso eu não sou o centro das atenções.

– Então quem é?

– Você. Aliás a sua calça da rasgada. - falei saindo de baixo dele.

– Arrg! Eu odeio você! - gritou ele (brincando).

Ele novamente saiu correndo atrás de mim, mas acabou se atrasando pois parou para pegar o violão.


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