Modified - Interativa. escrita por uzumaki


Capítulo 30
Socos, chutes e uma cimitarra de sangue


Notas iniciais do capítulo

Haya! Demorei sim, demorei mesmo, demorarei ainda mais o próximo se me fuder (NOVAMENTE) em matemática. Isso mesmo. Peguei recuperação em matemática de novo, eu disse que não era boa nisso. Isso quer dizer que, sim, talvez eu reprove, mas eu acho que não, porque estou mal só em matemática.
Mas não se preocupem comigo, leiam o capítulo de uma vez, sei que vocês querem isso de uma vez.



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Eles ficaram dois dias no hotel. Não porque Allec dava um chilique a cada minuto lá, mas porque uma empregada do hotel viu Catherine tomando banho de sol na piscina com uma metralhadora ao lado. A pobre mulher ficou apavorada, mas Charlie, que vinha aprimorando seus poderes invadiu a mente da pobre mulher e roubou sua memória sobre o ocorrido. Mas mesmo assim Allec venceu a discussão sobre ir embora. Eles se encaminhavam para Nevada até o carro de Allec ficar sem gasolina no meio da estrada.

– Eu não acredito. - Allec encostou o carro. Os que vinham logo atrás pararam no acostamento também.

– O que aconteceu? - Charlie perguntou, saltando fora do carro.

– Acabou a gasolina. - Ele respondeu. Uma raiva chegava à sua cabeça. Eles deveriam ir para Nevada de qualquer jeito.

– Melhor assim. Não acho que ir para Nevada vai ajudar alguma coisa. - Calebe disse, saindo do carro também.

– Por quê? - Allec, subitamente alerta, perguntou para ele.

– Nem te conhecemos e já estamos te seguindo pra fora do estado. Isso não tá certo. - Calebe disse.

– Desculpa, mas ele salvou nossas vidas mais de uma vez. - Daphne saiu do carro de Calebe também. A ruiva estava com uma blusa de renda branca e uma calça jeans emprestada de Maison, que teve dobrar as pernas porque havia ficado grande demais. Os cabelos ruivos estavam presos em uma trança lateral.

– Você sabe o que tem em Nevada? - Caleb perguntou para ela.

– Neve? - Daphne chutou. Rafael, que estava no seu carro gargalhou. Hugo estava dirigindo pra ele, mas mesmo assim ele estava ali.

– A área 51 ruivinha! - Ele berrou. - É lá onde tem homens do mal que fazem experiências em crianças.

– E você quer nos levar até lá? - Andrômeda se intrometeu na conversa. Ela colocou o tronco para fora da janela da Ferrari de Maison com dificuldade, mas conseguiu.

– Meu pai mora lá. - Allec disse.

– Essa história tá muito mal contada. - Rafael disse.

Allec o olhou pela janela do carro de onde ele estava. Hugo pensou que ele iria quebrar o vidro com o olhar e perfurar a cabeça de Rafael.

– O pai dele pode nos ajudar Rafael. - Hugo gritou, tentando acalmar os ânimos. Então, sussurrou para o amigo: - Cala a boca jumento, olha a cara de ódio dele.

Rafael se calou na mesma hora.

– Eu concordo plenamente que essa história tá mal contada. - Calebe chamou a atenção de Allec. Allec atirou o seu olhar de ódio puro ao moreno, que não recuou, apenas apertou os olhos, tentando descobrir qual era a do garoto. - Você aparece do nada dizendo que quer nos salvar. Aí aparece outra louca do nada e não diz nada. E você quer nos levar pra fora do Estado e a outra diz que se você nos levar lá, muita coisa ruim vai acontecer. O que é que você acha que a gente vai pensar? Eu deveria ir pra casa agora mesmo.

– E por que não vai? - Allec perguntou, venenoso.

– Não sei. Juro que não sei. - Calebe deu de ombros. - Mas se você nos levar pra uma enrascada, eu vou enfiar uma bala na sua cabeça.

– Para de se fazer de macho. - Allec descartou a ameaça com um aceno.

Calebe foi como um raio na direção de Allec e o acertou um soco com toda a força no olho. Allec caiu no chão. Mas, mesmo tonto, se reergueu e empurrou Calebe no chão também. Daphne deu um berro. Mas Calebe não caiu, só perdeu o equilíbrio. Caiu com um joelho no chão, mas se levantou e logo ele e Allec já trocavam socos, chutes e empurrões.

– Vai Calebe! Acerta um soco na cara dele! Na cara dele! - Rafael berrava.

Hugo, David e Pietro saíram dos carros e foram tentar apartar a briga. Só tentar mesmo. Pietro, mesmo com a super força não conseguiu manter os dois separados mais de um minuto.

A briga foi sangrenta, e só acabou quando Catherine, encima do capô do carro deu um tiro pra cima.

– Parem de agir como crianças! - A garota berrou.

– Que falta de sexo. - Mariana falou, esparramada no carro também. Ela já nem andava mais de algemas. Allec concluiu que era desnecessário, já que no segundo dia que estavam no hotel ela sumiu por cinco horas, e quando voltou tinha oito sacolas de compras. Distribuiu todas as roupas que comprou com as garotas, que adoraram. Cath e Mariana haviam se engalfinhado na borda da piscina, mas agora já eram quase melhores amigas. - Seus virjões! Vocês batem como garotinhas!

Diana, começou a gargalhar de dentro do carro e bateu palmas.

– Alleczinho, seu pai deve ser um cara muito ridículo, porque você teve a quem puxar! - Mariana berrou, gargalhando. A expressão de Allec mudou para ódio mortal.

Catherine, prevendo outra briga, tentou parar Mariana, mas foi tarde demais. Allec voou pra cima da garota, apenas um brilho vermelho. Catherine pensou que estava vendo mal, mas não. Allec segurava uma cimitarra vermelha nas mãos, que antes vazias, agora brilhavam de sangue. Ela pensou que ia desmaiar. Aquela espada era de sangue? Era uma enorme cimitarra, quase do tamanho do braço do garoto, e agora estava encostada na garganta de Mariana.

Mariana arfava, sem saber o que fazer.

– Mais uma gracinha sobre a minha família e eu corto sua garganta. - Allec avisou.

– Eu falo o que eu quiser e você não manda em mim. - Mariana cerrou os dentes.

– Allec, por favor. - Catherine tirou Allec de cima da amiga. - Como você fez isso?

– Eu sei lá. - Allec disse, observando a cimitarra.

Como um passe de mágica a lâmina se liquidificou e escorregou como sangue normal nas mãos do garoto.

– Se você tivesse feito isso na briga com Calebe suspeito que o sangue no chão não seria o seu. - David brincou.

– Cala a boca. - Calebe grunhiu, limpando o sangue da boca.

– Vem cá, vou ver se consigo gelo pra colocar aí. - Daphne o pegou pela mão e o arrastou a força para o carro.

Assim que Calebe entrou no carro Allec fraquejou.

– Ele bate forte. - Ele colocou as mãos no estômago. - Acho que me quebrei.

Mariana não controlou a gargalhada. Allec não teve forças nem pra mandar um olhar sanguinário a ela e se apoiou em Connor e Catherine para entrar no carro, no banco do passageiro.

Antes que qualquer um deles pudesse dar partida no carro cinco helicópteros foram avistados à frente. E eles não eram para ajudá-los.


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Notas finais do capítulo

É, não. Não fiquei satisfeita com como eu descrevi o poder de Allec. Tava legal até eu me lembrar: "legal, agr ele vai viver com essa coisa na mão?" e fiquei completamente parada olhando pra nota no meu celular com ideias de apagar o capítulo inteiro, pq comigo ou fica legível ou não fica. E estava prestes a apagá-la quando li a MP da Carol, e disse pra mim mesma que se eu apagasse iria demorar mais ainda e isso eu não quero nem aqui nem na lua. Então se não ficou legível FODA-SE. Se reclamarem disso podem apostar que a porta da rua é a serventia da fanfic. Só vou deixar o Dead Smiling reclamar pq ele tem o direito, aliás, o dever tbm, eu quero saber como tirar uma cimitarra de sangue da mão de uma pessoa.
Obrigada pelos 297 comentários aliás, mais três e chega a 300, então, obrigada adiantado.
Até o próximo (provavelmente semana que vem) em que a filha da Eva (é, sequestro no próximo, fiquem ligados).
NÃO SE ILUDAM COM O FANTÁSTICO COMO EU ONTEM, bjos na bunda, bye.