Modified - Interativa. escrita por uzumaki


Capítulo 19
Nós tomamos nossa decisão


Notas iniciais do capítulo

Capítulo super hiper mega dedicado à Caroline Holmes Stark pela maravilhosa recomendação que ela deu a fic!
VOCÊ É MARAVILHOSA GIRL, E PODE APOSTAR QUE TU VAI SER A ÚNICA STARK A NÃO MORRER NAS MÃOS DO TIO MARTIN ASSASSINO (a não ser que vc seja Stark pelo Tony Stark, aí sim vc além de foda é bilionária, me empresta uns 100 contos aí?)

Vim postar hoje de manhã pq como sabem (ou não sabem) eu estou doente. Tive um ataque e não consegui respirar e quase morri terça feira (não, eu não tenho asma, mas mesmo assim me tranca a garganta e eu preciso ir correndo me levantar em busca de ar, porque da última vez que isso aconteceu eu desmaiei) e você estariam sem saber do final dessa fic (embora eu já tenha escrito o último capítulo. Meus queridos, enquanto vcs estão indo com a farinha eu já volto com o bolo pronto).
E também estou rindo à toa desde ontem, no Debate Presidencial. Melhor debate que eu já assisti na minha vida. "NÃO APONTE ESSE DEDO PRA MIM!" "VIRE SUA BOCA PRA LÁ" deuses, sério, eu dei tanta risada que quase fiz cosplay de Presidente Snow (pra quem não entendeu, leia A Esperança - Jogos Vorazes) a treta foi tanta que eu pensei que a capivara da Marina ia atacar a Dilminha.
Vocês devem estar cagando baldes para o Debate ontem, mas se viram, por favor vamos falar sobre a treta entre todos esses loucos.



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Eva andava pelos corredores da ala de experiências sendo adorada por alguns e odiada por outros. Estava indo para uma reunião dos chefes das alas. Cada ala tinha sua localidade especial, em diversos lugares de todo os Estados Unidos, mas de longe a mais conhecida certamente era a que tratava de aliens, e que se situava no Novo México. Particularmente ela sempre achara aquilo uma besteira, mas logo depois que uma nave caíra em algum lugar do Novo México nos últimos anos esta ala era a que mais recebia verba do governo. Logo depois dos aliens vinha a de experiências, a que ela comandava. E abaixo vinha a que controlava as guerras. Na verdade, a maioria das guerras eram inventadas pelos EUA, que estavam sempre tentando encobrir suas sujeiras.

Mas a alta cúpula fazer uma reunião era uma coisa rara. Eva só vivenciara cinco em toda a sua carreira. A primeira havia sido dezessete anos atrás, quando ela defendera a ideia de não ir atrás dos Modificados. Na época ela vencera, mas agora a situação era diferente. Os 19 estavam tão perto. Tão fáceis de serem pegos. Eva se sentia como um rato encurralado.

– Senhora Levine? - Chamou seu assistente. - A reunião vai começar em cinco minutos.

Com um suspiro, ela percebeu que estava parada na frente de sua sala. Rapidamente se recompôs abriu a porta, caminhando até a parede atrás de sua mesa.

– Senhor Will, por favor, diga a todos que vierem me procurar que estou tratando de um assunto urgente. - Anunciou. Apertando o botão do relógio que estava em seu pulso, a parede atrás da mesa se abriu, revelando um pequeno elevador.

– Como a senhora quiser. - Will anotou a ordem numa prancheta e se retirou da sala.

Eva entrou no elevador e apertou o botão para descer. O reconhecedor de retina brilhou e ela se curvou para a máquina. Quando a luz ficou amarela, ela pressionou o polegar na tela e a luz finalmente ficou verde.

"Bem vinda, senhora Eva". A voz no elevador soou. Isso era horripilante. O elevador desceu de supetão e Eva quase caiu. Quando parou, ela se arrumou rapidamente. A tela mostrava que estava a 13 andares embaixo da terra. As portas se abriram, revelando um corredor iluminado. Ela deu um passo a frente e os raios X passaram por seu corpo, a reconhecendo. Ela seguiu andando com a ansiedade na garganta. No final do corredor havia uma porta de ferro, duas travas de segurança e a prova de balas. Era impossível passar desta porta a não ser que fosse um membro da alta cúpula. A porta abriu sozinha revelando a sala escura, que tinha uma mesa de vidro circular no centro. Nove cadeiras estavam dispostas na mesa. As luzes somente apontavam para a mesa, impossibilitando aos chefes ver até uns aos outros. Eva sentou na cadeira que estava mais próxima. A escuridão tapava seu rosto, mas seus cabelos cinzentos caíam em cascata pelo peito.

– Senhora. - O homem na ponta da mesa disse. Eva não conseguia ver seu rosto, mas deduziu que era o Grande Chefe. Ele mandava no país. O presidente eleito pelo povo era apenas um boneco de ventríloquo. Os verdadeiros chefes estavam escondidos. Eram pessoas importantes. A própria Eva era uma pessoa importante. - Recebemos uma convocação hoje mais cedo e viemos de todos os lados do país para responder seu pedido. O que aconteceu? Algum experimento saiu controle?

Eva se amaldiçoou por ter convocado o Conselho. Agora estava tudo em suas mãos. Uma palavra mal dita e todos poderiam mandar tropas à procura dos jovens. Então ela apenas inspirou e começou a falar.

– A experiência X-078 foi reativada. - Começou. Os representantes se moveram desconfortáveis na cadeira, lembrando-se de quando a experiência começara, anos antes, e que causara um terrível prejuízo aos Estados Unidos.

– Como isso foi acontecer? - Perguntou uma mulher a poucas cadeiras da sua. Ela tinha brilhantes cabelos castanhos, lisos. Essa era Helena Beauregard. Era uma das poucas representantes que Eva conhecia, e não era uma pessoa a quem ela gostaria de pedir ajuda. Helena havia dado o neto para a experiência, e depois disso nunca mais havia perguntado sobre a criança. Era um menino saudável, mas depois da inserção do chip em seu cérebro e da reprogramação celular transformou sua pele, outrora rosada de bebê, em um branco neve. Ele fora uma das primeiras experiências. E o segundo a ter sequelas.

– Uriah Campbell. - Eva expirou. Os representantes começaram a murmurar. - Eu não tinha pretensões de reativar a experiência, ele fez tudo nas minhas costas. Quando eu descobri já era tarde demais. Ele mandou naves atrás das crianças. Felizmente cancelei a operação a tempo...

– Mas por quê? - O homem que estava na sua frente lhe interrompeu. - Se todos os Modificados estavam no mesmo lugar, por que não pegá-los logo?

– Porque, senhor - Eva cuspiu a palavra. -, eles estavam em um Acampamento proposto pelo governo. Havia mais de 100 adolescentes lá. E eles estavam misturados. Não haveria como pegar os certos no meio de uma multidão. E, além disso, francamente! Nem sabemos se eles ainda têm suas habilidades, que nem eram certas, eram apenas promessas de Uriah, desenvolvidas! Podem ser apenas crianças normais agora. Seria ridículo, além de que atrairia muita gente. Eles são 20. Todos raptados por uma nave invisível no meio de um Acampamento.

– Uriah mandou as naves especiais? - O líder se pronunciou.

– Ah, isso não importa agora. - Helena o interrompeu. - Todos aqui contribuímos com essa pesquisa. Temos uma dívida com essas crianças, algum deles são parte de nossas famílias.

O silêncio vestiu a mesa. Eva pôde reconhecer, com alguma dificuldade, alguns que deram seus netos para a pesquisa, seus filhos ou sobrinhos. Eram pessoas sem coração. Mas, pensou Eva, ela também era. Entregara a filha recém-nascida nas mãos de um maníaco. Não era digna de pena.

– Muito bem. - O líder se decidiu por final. - Nós tomamos nossa decisão.

~~☆★~~

Charlotte acordou por completo quando Catherine a sacudiu de leve.

– Charlie, por favor, acorda. - Pediu.

– Catherine... - A boca de Charlie estava seca e seu corpo todo dolorido. Mas Catherine parecia bem. Na verdade, sua pele estava perfeita como sempre. - O que diabos está acontecendo?

– Eu sei. - Catherine empurrou para Charlie um copo de água. - Toma aqui.

Charlie com enorme dificuldade bebeu a água, que desceu pela garganta seca.

– O que aconteceu? - Perguntou.

– O carro capotou. - Contou Cath.

– Mas... Cadê o Aaron? - Ela se levantou de supetão, fazendo seu corpo doer em protesto. A fraqueza a jogou no chão de novo. - Que lugar é esse?

– A gente tá na estrada. - Respondeu Cath. - Não conseguimos mover você nem Aaron para muito longe. Ele ainda está desmaiado.

– Espera... quem? - Charlie ficou confusa. Foi aí que seus olhos captaram o garoto que estava sentado no capô de um carro.

– Oi. Eu sou Allec Campbell. - Se apresentou ele.

– Ele salvou nossas vidas. - Disse Catherine. - E me disse algumas coisinhas que mudaram a minha.

– Que coisas?

– Você sabia que se você capotar um carro com Catherine dentro quem vai morrer é o carro e não ela? - Allec sorriu. Catherine deu uma risada, mas vendo a expressão no rosto de Charlie parou. - Me desculpe.

– Eu não quero saber seu nome, quero saber de onde você veio. - Disse ela, apertando os olhos. Podia sentir algo fluindo de sua mente para a de Allec, como uma mensagem telepática. Abra o jogo, não me faça escavar segredos podres dentro da sua mente. Uma imagem veio a ela como um tiro. Um saco de boxe e um menininho socando-o. Na mesma hora Allec caiu no chão, com as duas mãos na cabeça. Charlie, sem saber o que havia feito, cortou a conexão com a mente do rapaz, o fazendo arquejar.

– Allec! - Catherine levantou-se. - Você está bem?

Ao contrário do que ela havia pensado, Allec começou a gargalhar.

– Você é uma Modificada, Charlotte! - Assumiu. Charlie fez uma expressão de confusão, mas Catherine, a quem Allec já havia explicado tudo, sorriu.

Assim que Catherine acordara, perguntara a ele o que havia acontecido e quem era ele. Allec, por ordens da misteriosa voz em sua cabeça contou coisas que nem ele mesmo sabia, mas que fez todo o sentido para Catherine, que já havia assistido Connor controlar seu corpo com a mente e Oliver se teletransportar. Até mesmo Aaron entrava nessa lista. E agora Charlie também.

– O que são Modificados? - Perguntou a morena. Ainda sentia o corpo dolorido e ainda estava preocupada com Aaron, mas a curiosidade a vencia.

– Na verdade... nem eu entendi muito bem esse negócio. - Catherine olhou para Allec em busca de uma resposta.

– Nós fomos geneticamente modificados quando crianças. Por isso temos poderes mutantes. - Explicou. Charlie piscou.

– O quê?

– Nem eu entendo muito desse assunto. Mas eu tenho esse pressentimento. - Allec disse. - Que quando finalmente nos juntarmos muita coisa vai acontecer.

– Você acha que... Você está louco? - Charlie se recusava a acreditar.

– Charlie. Eu vi o que Aaron pode fazer apenas se concentrando. Ele criou outro dele! - Catherine a lembrou. - E eu. Eu estava no carro que capotou, junto com você, Aaron e dois agentes. Como explica que eu estou perfeitamente bem aqui na sua frente?

Catherine deu um pulo, mostrando que estava bem. Charlie assumiu internamente que isso era impossível mesmo.

– Mas... você disse que era resistente. - Ela falou, baixinho.

– Não a uma capotagem. - Catherine insistiu.

– Catherine pode se regenerar. - Allec disse.

– Número Treze... Lagartixa humana... espera. Oliver sabia disso? - Charlie ligou as peças.

– Sabia. - Cath assentiu. Charlie suspirou, aceitando o fato.

– Tudo bem. Agora cadê Aaron? - Perguntou.

Cath a ajudou a se levantar. O sol da tarde batia nas costas de Charlie. Aaron estava deitado no banco traseiro do carro ali perto. O porquê de Charlie estar no chão e Aaron no carro não importava agora. Mas ela só percebeu o porquê quando viu Aaron.

– Ah meu Deus. - Ela expirou. Aaron havia batido a testa em algum lugar e abrira um grande corte. Não estava sangrando. Na verdade o corte havia sido limpo, mas estava um roxo enorme no local. Charlie o sacudiu levemente. - Aaron, Aaron, por favor, acorde.

Seria pedir demais que Aaron acordasse sem mais nem menos, mas mesmo assim Charlie pediu que ele acordasse pra qualquer alguém que estivesse lá encima. Ele salvara a vida dela. No final, já cansada de ficar ali, se levantou determinada a saber mais sobre seus "poderes".


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Notas finais do capítulo

Apresentações Visuais: Luke Finnigan: http://i.imgur.com/ZdOSmGv.jpg
(sim, é o Nico Tortorella, e não reclamem, ele é biurifo)


Explicações do Capítulo: Acho que não tem nada a explicar, não é? Aaron NÃO está morto (a não ser que a criadora dele pare de comentar, eu vi que ela sumiu de repente) mas a pessoa é capotada, espera-se no mínimo que ela fique desacordada por umas cinco horas. Claro que esse não é o caso da Cath diva, porque ela pode se regenerar.
TEAM EVA! Mais uma vez aquela mulher deu o ar de sua graça (e na Área 51, olha que mágico) e ainda teve suspense no final, qual vai ser a decisão tomada pelo chefe? Os outros personagens aparecerão no próximo, assim como Calephine (OTP mágico da minha vida), Andy, Pietro, Clary, Hugo e Diana (outro otp mágico, mas eu não consigo colocar um nome no shipp, me ajudem aê) Lukabelle (ou Lukaison, vamos fazer uma votação!) David, Grim e Lilah (a personagem mais odiada ever)

VOTAÇÃO:
1 - Lukabelle
2 - Lukaison
3 - Outro.

E mandem suas ideias pra Hugo e Diana, eu não tenho criatividade ilimitada.
Fiquem com Zeus, e não chorem pq Percy e Annabeth NÃO terão POV em Sangue do Olimpo como eu chorei. Ou chorem, porque eu chorei pra krl.

Votem no William Bonner, pq ele conseguiu segurar a risada até o final do programa.

Não vou pôr prévia do próximo, bjos na bunda.