Modified - Interativa. escrita por uzumaki


Capítulo 18
Não obedeço ordens


Notas iniciais do capítulo

Hiye! Bem, muito obrigada por todos que comentaram no último capítulo!
Calebe di Cássio foi salvo, assim como o Hugo. O resto ainda está na corda bamba da vida, e a Clary teve seus diálogos reduzidos aqui porque sua autora desapareceu. (Fazer o quê? É a vida)
Vou fazer notas bem pequenas hoje porque PRECISO URGENTEMENTE ACABAR DE LER A VINGANÇA DE SETE (Legados de Lorien, e com certeza vcs devem ter visto o filme na Globo semana passada, onde de repente brotou posers como se tivessem sido plantados por Deméter) E EU ESTOU MORRENDO POR QUE A COISA TÁ LOUCA, MEU CORAÇÃO VAI SALTAR PELA BOCA, ALGUÉM TRAZ MINHA MACA E MEU SORO, PQ VOU DESMAIAR SE O LIVRO CONTINUAR DESSE JEITO! (Embora eu realmente tenha vontade de estrangular o Sam Goode nesse livro. Pelamor, a Seis é muita areia pro caminhãozinho dele).
Bem, aproveitem o capítulo!



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Daphne e Calebe corriam pelo mato até pararem para respirar.

– Eu não aguento mais. - Ofegou ela. - Preciso de água.

– Infelizmente estamos fora do acampamento, olha que mágico. - Calebe ironizou. - E sabe por quê? Porque eu inventei de seguir uma louca psicótica para o meio da floresta! Como eu posso saber que você não é uma sequestradora interessada no meu dinheiro?

Daphne fixou o olhar nele. Ficou olhando tão gravemente que Calebe parou de falar.

– Olha o meu tamanho pra sequestrar um marmanjo feito você. - Disse ela calmamente. Calebe teve que concordar. Daphne era minúscula. Ele poderia a erguer no colo com apenas uma mão.

– Mas então o que você fez lá atrás? - Perguntou Calebe, bufando.

– Eu não sei. - Respondeu a ruivinha. - Instinto? A única resposta pra isso é uma piada.

– Telepatia? - Sugeriu ele.

– Isso é um mito. - Daphne descartou a ideia.

"Tem certeza que é um mito?"

– Claro que tenho certeza, não seja idiota. - Ela bufou. Um minuto se passou até que ela se desse conta do que fizera. - Ah não.

– Repita que o idiota sou eu.

– Está me chamando de idiota? - Ela se irritou.

– Você tem 16 anos e nunca descobriu que tem poderes e o idiota sou eu? - Rebateu ele.

– Seria mais fácil se você não estivesse aqui. - Daphne soltou. Calebe ergueu as sobrancelhas.

– Isso vale pra mim também, saiba disso.

O silêncio pesou como chumbo entre eles. Calebe não ia arredar pé de sua posição. Ou ela se desculpava ou os dois ficariam sentados o resto do dia no meio do mato, olhando um pra cara do outro. E Daphne também não iria voltar atrás. Sua avó a repreenderia por estar perdendo a paciência. "Sentimentos foram feitos para serem expressos pela música" dizia ela. Daphne sentia muito por ter deixado seu violino no Acampamento. Por fim obrigou-se a retomar a postura e deu um longo suspiro.

– Muito bem Calebe. Vamos voltar. - Anunciou. - Já passamos tempo demais nos escondendo por aqui. Se algo acontecer vamos chamar os professores.

– Quando voltarmos eu vou entrar no meu carro e espero que você nunca mais me incomode. - Calebe disse.

– E não diga a ninguém, em hipótese alguma sobre a loucura que eu posso fazer. - Ela pediu.

– Combinado. - Calebe aceitou os termos.

Passaram os próximos 30 minutos andando em silêncio de volta ao Acampamento. Tiveram que dar algumas voltas porque entraram em alguns lugares sem saída, mas a memória de ambos era boa e conseguiram contornar o caminho de volta. Quando finalmente chegaram no Acampamento, os dois se encararam.

– Adeus. - Desejou ele.

– Tchau. - Ela deu as costas e saiu andando.

Calebe ficou observando a pequena ruiva ir embora até se cansar. Então, olhando para todos os lados a procura de agentes em todo o lado, andou até seu carro. Quando se deu por convencido, abriu a porta traseira do carro e se jogou no banco.

Daphne andava até sua barraca quando viu três adolescentes gritando na frente da sua barraca.

– Ei. - Ela acenou. - Vocês estão procurando algo?

– Nossa amiga Maison. - Disse uma delas. Era ruiva, com um tom um pouco mais claro que Daphne. - Eu sou Clary. Maison é uma garota morena, alta, esbelta e de olhos castanhos.

– Acho que não.

– E um garoto também alto, de cabelo cor de mel quase loiro e de olhos verdes? - A outra garota perguntou. Essa também era ruiva, e segurava uma câmera desligada na mão direita.

– Tem muita gente aqui com as mesmas características físicas. - Daphne se desculpou. - Poderiam dizer com que roupas eles andavam? Talvez ajude.

– A Maison andava com uma blusa preta com letras douradas, jeans pretos e... - Andy parou no meio da frase. Ela olhava para alguém longe. Logo Clary, Pietro e Daphne olhavam também.

Eles viram dois homens enormes colocarem Cath, Aaron e Charlie em um carro. A boca dos quatro se boquiabriu de terror.

– Ah meu Deus! - Gritou Andy. - Alguém está levando eles!

– Diga que alguém aqui tem um carro! - Pietro implorou, apavorado.

– Não! - Clary tremeu, quase chorando. - Maison não está aqui e até nós encontrarmos ela pode ser tarde demais!

– Diga que tem um carro! - Pietro implorou para Daphne.

A ruiva pensou na limusine de Grim, mas o chofer já havia ido embora.

– Não. - Respondeu ela, sentindo o desespero dos três ao seu redor. Ela conseguia ler o desespero em suas mentes. - Mas eu conheço alguém que tem.

Os olhos de cada um brilharam de esperança. Daphne saiu correndo de volta para Calebe, que mesmo que teimasse, teria que emprestar o carro.

~~☆★~~

Maison estava emburrada. Sentada numa árvore só observava a enturmação dos outros. Luke havia trazido Grim, Rafael e Hugo para onde seus amigos estavam.

– Sabe que ficar sozinha aí só vai piorar sua fama com a Lilah, não sabe? - Perguntou Luke.

– Eu só quero meus amigos. - Respondeu ela, calmamente. - Eles devem estar procurando por mim e eu estou aqui nesse fim de mundo com gente que eu nem conheço.

– Tente conhecer. - David que estava ali ao lado a persuadiu.

– Fica frio David. - Zendaya se aproximou deles. - Ela tem cabeça dura. E faz exatamente o contrário do que a gente manda fazer, não é?

– Ordem idiota de gente medíocre eu não acato. - Rebateu a morena. Raiva borbulhava dentro dela.

– Ei! - Diana se colocou na frente das duas. - Eu não quero ninguém aqui se pegando pelos cabelos. Tá bem, eu quero, mas não agora. E não vocês.

– Ei, façam suas apostas! - Gritou Rafael. - A poderosa loira ou a linda morena?

– Rafael, não joga lenha na fogueira. - Hugo lhe implorou. Rafael revirou os olhos em desgosto. - Garotas, não tem necessidade de brigar.

– Deixa elas. - Luke deu de ombros. - Ver uma briga por mim deve ser legal.

Na hora Maison e Lilah deram-se as costas e se aquietaram. A tensão no local agora estava fraca. Ninguém sabia o que pensar.

– Bem... - Diana sorriu de canto. - Pelo menos pararam com isso.

– Quer saber? - Maison disse. - Eu vou voltar para o Acampamento.

– O quê? - Luke cuspiu fora a água que estava bebendo.

– Você tá louca? - David gritou.

– Quer morrer? - Perguntou Rafael.

– Deixa ela ir. - Lilah sorriu.

– Lilah, a garota vai morrer. - Diana falou.

– E daí? A única pessoa que poderia chorar pela minha vida é minha irmã, e ela está bem longe daqui. - Maison, já determinada, saiu andando.

– Ela vai voltar. - Luke torceu.

– Ela não vai. - Grim afirmou. A garota havia acordado no exato momento que Diana tocou em seu braço. Diana não tinha ideia de como havia dado um choque em Grim, mas certamente ajudou. Grim não conhecia Maison, mas era óbvio que a garota não iria voltar. O orgulho dela era maior que tudo. Grim que não estava envolvida na luta conseguia ter uma visão ampla da situação. E analisar pessoas e momentos era sua especialidade. - Ela está com raiva. Está vendo aquilo ali?

Ela apontou para o grupo de pedras em que Maison estava sentada. As pedras flutuavam no chão, fazendo manobras. Os seis se encararam. Sabiam o que isso significava, e ninguém mais estava surpreso. Grim conseguia manipular naves invisíveis do governo, Luke era super rápido, David podia controlar o fogo, Diana eletrocutava quem quer que tocasse, Lilah via o futuro, Rafael estava brilhando como um farol havia dez minutos e Hugo era invisível. Mexer objetos agora era uma coisa no mínimo normal.

– Ela mexe pedras? - Perguntou Rafael. - Não é um poder muito útil.

– Isso é telecinesia, seu idiota. - Diana riu.

– Ela é loriena? - Sugeriu Hugo.

– Cara, toca aqui. - David levantou a mão. - Essa foi boa.

~~☆★~~

Maison andava pelo mato resmungando. Não sabia se estava se afastando ainda mais do Acampamento, mas certamente não voltaria atrás. Só parou quando ouviu um "miau". Ela olhou para todo o lado e viu um gato negro parado em uma pedra. Ele tinha olhos azuis e pelo brilhante.

– Ei. Está perdido? - Perguntou ela, se sentindo idiota por falar com um gato. Mas o gato pareceu entender, porque esboçou uma reação clara. Ele balançou a cabeça como se dissesse que não, e pulou para os pés de Maison. Ele olhou para ela com os olhos azuis críticos. Então silenciosamente andou para frente, convidando a garota a segui-lo. - Eu só posso estar louca.

Seguindo o gato ela saiu andando, indo na direção do Acampamento.


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Notas finais do capítulo

Apresentações Visuais: Lilah Zendaya Collins: http://i.imgur.com/ZLIy0dt.jpg


Explicações do Capítulo: Ainda tem o que explicar exceto esses dois últimos parágrafos? Bem, acho que devo uma explicação nessa parte. Podem apostar que aqui nessa fic não há exatamente nada o que parece ser. O que significa que esse gato pode não ser um gato. Mas pode ser um gato também, vcs entenderam? Bem, eu percebi uma coisa. Tem 19 mutantes nessa fic. Eram para ser originalmente 15. Mas depois pus minhas amadas na história e ficou 18. Mas então o Allec entrou e ficou um garoto a mais que as garotas. Mas percebi que seria desigual. Então vou colocar uma nova personagem na fic. Eu até poderia abrir mais uma vaga para tal pessoa fazer mais uma personagem, mas não seria legal, pq a personagem vai aparecer provavelmente lá na ponte que partiu. Então fiz uma personagem a mais que vocês conhecerão daqui a algumas semanas. E para homenagear as pessoas que recomendaram a fic ela ela se chamará Mariana (Maah e a Ana [Miss Grimes Cipriano Briel] vcs merecem). Deem boas vindas a personagem e curtam a prévia do próximo capítulo, que vai trazer Allec, os acidentados e Eva na reunião com os chefes de todas as alas da Área 51. E aí? Preparados para a guerra começar?

"Senhora Levine!"
"Cadê Aaron?"
"Charlie, por favor acorda!"
"Quem é esse?"
"O que diabos está acontecendo aqui?!"

BJOS NA BUNDA FIQUEM COM O BATMAN.