As mãos da Rainha escrita por Alihhh


Capítulo 5
Capítulo 4 - Rei Adrian


Notas iniciais do capítulo

NOVIDADE!!! Eu fiz uma FicTrailer para a história!!!
Então, antes de ler, veja (já que deu bastante trabalho!!) rs :

https://www.youtube.com/watch?v=rBhowwuak9c&feature=youtu.be

E sim, tem de tudo um pouco: BookTrailer de The One, Game of Thrones, Vikings, Photoshoot da Park Shin Hye (Sim, ela é a Sofi.), Clipe do EXO, Book Trailer de Princesa Mecânica e mais UM MONTE DE COISA!!! Baixei tanto video p fazer esse trailer que ó!! VEJAM! :p
E claro, comentem sobre o que acharam. Só não detona muito a minha voz e o som... usei o microfone do meu Notebook... :p
Vamos para de falar e vamos para a leitura!



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Assistam o TRAILER!

https://www.youtube.com/watch?v=rBhowwuak9c&feature=youtu.be

https://www.youtube.com/watch?v=rBhowwuak9c&feature=youtu.be

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No última capítulo de AS MÃOS DA RAINHA:

"– Então, - tentou distrair sua mente, mesmo sabendo que não haveria escapatória. Sofi se conhecia muito bem. Sua curiosidade sempre ganhava da razão. Ou do senso de sobrevivência. – o que exatamente irei fazer?

– Você será minhas mãos. – respondeu imediatamente.

– Suas... mãos? Como assim?"

***

Sofi intrigou-se com a recente descoberta, sua mente tinha mania de voltar-se para assuntos aleatórios e mudar rapidamente. Sua irmã, Flávia, sempre lhe dizia que sua personalidade era bipolar e ela era facilmente distraída. Assim, bastou uma pequena sentença de quatro palavras para nublar momentaneamente a curiosidade avassaladora que inundava cada célula de Sofi.

A nova intriga preencheu seus pensamentos e o choque fez seus olhos arregalarem-se. Olhando para a garota agora, quase parecia que seus olhos eram normais. Quase.

– Exatamente o que ouviu. - A rainha continuou completamente alheia ao debate interior da nova dama. - Você será encarregada de todas as atividades relacionadas a utilização de minhas mãos.

– Desculpe, majestade. Mas a senhora pode me dar um exemplo? - Sofi não queria parecer burra perante Veranda, mas o choque a deixara sem reações. Não podia imaginar razões palpáveis para esse tipo de comportamento. Sempre tivera ideias e suposições a todos os mistérios que brotavam a sua volta, contudo desta vez sua mente estava em branco.

– Exemplo? Pareço algum tipo de professora do povoado? - Irritou-se, porém seu nervosismo não chegou aos olhos. Ela está me afastando? Pensou, Sofi. A cadeira acolchoada que estava utilizando pareceu menos confortável devido as novas descobertas. - Adrian não irá almoçar comigo hoje, quero comer em meu quarto. Vá até a cozinha e traga meu almoço. Aproveite para comer também, se já estiver se sentindo bem. É claro. Fui informada que a viagem te fez mal.

– Claro, majestade. Irei trazê-lo imediatamente. E não se preocupe comigo, estou bem. - Sofi se levantou e saiu imediatamente do quarto. Sua incredulidade era palpável. Rainha Veranda não parava de a surpreender. Era cruel em um minuto e em seguida perguntava se já havia se recuperado da viagem. Uma lágrima revoltada escorreu por sua bochecha. Sofi tratou de limpá-la rapidamente.

Sofi estava vagando pelos corredores quando percebeu que não fazia a mínima ideia de onde estava indo. Não conhecia o castelo. Havia ficado tão atordoada com a mudança de comportamento da rainha que saiu do quarto sem nenhuma instrução. Imediatamente tentou fazer seu caminho de volta. Tarde de mais percebeu que não sabia qual era esse caminho.

Sofi estava perdida.

– Alguém? - perguntou às paredes. Longos corredores ornamentados de marfim e ouro. Móveis escuros alocavam-se vagamente. Quadros preenchiam as paredes. - Tem alguém aí? - voltou a perguntar. O peito de Sofi começou a apertar, não gostava de se sentir sozinha e muito menos perdida. Novas lágrimas brotaram de seus olhos, todavia, desta vez não se deu ao trabalho de limpar. Começou a correr desesperadamente procurando a saída. Ao dobrar a esquina sentiu um corpo colidir com seu próprio.

Sofi deu alguns passos pra trás esfregando o peito, ao abrir os olhos constatou o pior. Se antes a menina estava com medo, agora o pavor inundava seus pensamentos, suas emoções e seus sentidos. As lágrimas secaram e os olhos se arregalaram. Sua boca escancarou-se aberta e distorceu-se, enquanto as sobrancelhas uniram-se em total descrença.

No chão, um corpo havia se estatelado. Esfregando o nariz, o pequeno homem ruivo olhou para cima para visualizar seu agressor. Cinco guardas materializaram-se ao seu redor. Fumaça transformando-se em carne, músculos e rostos furiosos prontos para atacar. Seus braços estavam levantados e suas mãos apontando para a menina. As palmas das mãos brilhavam levemente. Uma ordem e ela estava morta.

Sofi fez a única coisa que qualquer pessoa faria: gritou.

– Todos acalmem-se! - Rei Adrian, ainda no chão ordenou. - E abaixem as mãos, não estou sendo atacado, pelo amor de Deus! - Imediatamente cindo pares de braços abaixaram-se. As ameaçadoras luzes apagando-se rapidamente. Dois dos guardas ergueram o Rei do chão e o colocaram de pé. Mesmo no meio de seu pânico Sofi percebeu que o rei era mais baixo do que imaginou. Batia no seu queixo!

– Me... desculpe! - gaguejou a menina. - Por favor, me perdoe majestade! Me apavorei quando percebi que havia me perdido. Sinto muito! Rainha Veranda me ordenou para que buscasse seu almoço e acabei me perdendo no caminho para cozinha. Sinto muito! Cheguei hoje e não conheço o castelo!

– Se acalme, senhorita Sofi. - Rei Adrian sorriu docemente. - Eu que peço perdão por meus guardas. Alguns grupos rebeldes invadem o castelo de tempos em tempos, meus guardas somente queriam fazer seu trabalho. As vezes me sinto super protegido, entende? Um rei não pode escorregar que já é motivo para confusão! - gargalhou divertido. - Mas me diga, Sofi, minha querida esposa vai almoçar no quarto hoje?

– Sim, majestade. Ela informou que o senhor não poderia lhe fazer companhia no almoço então preferiria almoçar na reclusão de seus aposentos. - Sofi se sentiu boba e infantil. Que idiotice tanta confusão por causa de uma simples falta de atenção.

– Oh, sim. Claro! Não poderia, tenho muito trabalho! Aparentemente um grupo de rebeldes andam roubando carroças de comida que se dirigem para um vila do reino. Resultado: minhas crianças estão morrendo de fome! E esses patifes ousam colocar a culpa no reino, como de praxe. Rebeldes infiltrados enchem as cabeças de minha querida população que seus reis permitem que passem fome! Veja só! E depois ainda tem a audácia de pedir misericórdia quando são pegos matando meus filhos! Sim, cada um de vocês, - olhou diretamente nos olhos de Sofi - meu povo, são como filhos para mim. Não me culpe por querer justiça e vingança contra qualquer um que fizer meu povo sofrer!

Sofi ficou sem palavras com o monologo do rei. Maravilhada com a sinceridade de seus olhos. Encantada com a preocupação e delicadeza do soberano. Furiosa com esses rebeldes que faziam as pessoas sofrerem tanto fisicamente, quanto psicologicamente.

– Deixe-me ir, querida. - O rei continuou. - Vou pedir para 604 acompanha-la a cozinha. - o rei indicou um dos guardas que ainda permaneciam calados ao redor dos dois. Sofi sobressaltou-se com os números gravados a fogo na bochecha direita de cada guarda. 604, 345, 098, 132 e 877. - Os outros estão dispensados. - Dizendo isso, os quatro guardas bateram palmas uma vez e desapareceram no ar. Carne se transformando em fumaça. Fumaça se transformando em nada. Sofi soltou um pequeno grito de susto. Envergonhou-se. - Adeus, Sofi. E só mais uma coisinha: tenha paciência com minha esposa. Ela pode ser impetuosa como uma tempestade. Acho que eu a mimei demasiadamente. - uma pequena risada escapa dos lábios do rei - Acho que ainda a mimo! Tudo começou com um capricho, agora se tornou obcessão. Minha e dela! Eu tenho uma pequena adoração pelas mãos de minha esposa, entende? Não me julgue, mas somente eu posso ver aqueles delicados dedos e ambos concordamos que ela não poderia tocar em nada. Afinal, suas mãos são muito preciosas. Por isso você está aqui, querida! - Rei Adrian mais uma vez sorriu, virou-se e continuou seu trajeto.

Sofi virou-se para 604 se perguntando se ele tinha um nome. Pela primeira vez percebeu que ele era como ela. Seus olhos achatados como o dela. O cabelo, entretanto, era claro. Mas as feições eram parecidas. Se alguém a comunicasse que haveria alguém assim no castelo há uma semana, ficaria furiosa, afinal estava no castelo em busca do sonho, não para se tornar comum. Agora a única coisa que podia pensar era: que lindo!

– Hm, obrigado. Eu acho. - o guarda respondeu, sorrindo de lado. Suas sobrancelhas levantadas, espantado.

Essa não! Sofi percebeu da pior maneira possível, havia pensado alto. Mas seu corpo estava dormente de mais para registrar qualquer coisa, devido aos acontecimentos recentes.

Pelo menos era isso que tentava dizer a si mesma enquanto sentia o calor inundar seu rosto.


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Notas finais do capítulo

Muito bem, espero que tenham gostado!! Não deixem de comentar e: ESTOU ESCREVENDO OUTRA FIC!!!

TRAILER https://www.youtube.com/watch?v=EGvnF8zBxLI

Sinopse: A troca de olhares foi o estopim para a explosão. No momento exato que meus olhos encontraram o castanho claro, senti todo o universo sumir a minha frente. Mil pensamentos nublaram meu raciocínio, a escuridão foi tudo o que restou.

Sem lembranças do passado, Marie tem de encarar o terrível presente. Após ser sequestrada, se torna prisioneira de um grupo sobrenatural de pessoas que a dizem conhecer. Agora precisa tentar sobreviver em meio ao caos de poderosos olhares especiais.

Sua única esperança está na estranha voz que surge em seus pensamentos.

Link http://fanfiction.com.br/historia/539264/Exergue-me/

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