The Music escrita por mayarodri


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii!!
Meus amores eu sei que sacaniei feio com vocês, falei que ia postar logo e demorei. Por favor perdão! Venham, eu deixo vocês me tacarem pedras!! -o-
Vou ser bem sincera com vocês, não vou mentir para não sacaniar mais ainda com vocês: EU ESQUECI DA FIC!! Dá pra acreditar??? #NuncaSubestimemMeuPoderDeEsquecimento
E tipo, quis postar ontem mas o Nyah tava estranho para postagem e me recuso a postar um lixo para vocês, então acho que é isso... Podem me matar! :(

Boa Leitura *-*



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Minha cabeça tá confusa, obviamente, mas não um confuso ruim, um confuso bom sabe? Não sabe? Então espero que um dia você sinta o que estou sentindo no momento. Sei plenamente que estou agindo como aquelas adolescentes apaixonadas ingênuas e retardadas - pelo menos em minha opinião – que ficam pra lá e pra cá falando sempre do mesmo assunto: seus amores e dedicando sua vida e pensamentos inteiros a essa pessoa, mas relaxem, só pareço, ainda não cheguei ao ponto de “apaixonada idiota” apenas “apaixonada retardada” por enquanto.

Depois daquele beijo que senti tanta falta depois do show que ele deu no festival, fomos aproveitar um pouco do evento, o que, na verdade, pareceu mais um encontro duplo. Me diverti como não me divertia há muito tempo, desde que meus pais morreram para falar a verdade, mas enfim, o foco é que finalmente eu e Chris estamos juntos.

Mas como nada infelizmente é um mar de rosas, aí vem o problema. Há bastante tempo venho lutando na justiça para sair da casa – inferno – da minha tia Kate, e agora finalmente consegui, ficando sobe a tutela do meu padrinho, mas o problema é que ele mora do outro lado da cidade. E como essa Oxford não é pequena torna-se quase impossível que nos fiquemos juntos. Isso, a não ser que tentemos um namoro à distância, só que sempre fui o tipo de pessoa que não acredita muito nisso, mas acho que se for por ele posso até tentar, embora algo me diga que isso pode não dar certo.

Visto um casaco e saio do quarto para passear um pouco pelo campus, preciso arejar minha cabeça um pouco, não sei se realmente quero tentar um relacionamento a distância com o Chris, assim, eu gosto MUITO dele, mas, a gente podia sei lá, esperar eu completar 18 anos e quem sabe eu voltar pra cá e então podemos tentar algo, até lá acho que seria melhor mantermos apenas uma aproximação amigável, sei que posso estar tendo uma atitude idiota e tal, mas sei lá, só acho que pode ser a melhor decisão a tomar.

“My my, my my oh give me love

My my, my my oh give me love

My my, my my give me love”

Escuto uma voz masculina rouca e suave junta a curtos e fracos acordes de violão. Olho para meu carvalho, o qual durante muitas tardes do 1° e do 2° ano passei sentada várias horas lendo livros de meus autores favoritos como: Jhon Green, J. K. Rowling e principalmente a diva Cassandra Clare minha autora favorita.

– Você sabia que com a temperatura fria que está você pode pegar uma gripe ou até uma pneumonia? – disse me escorando ao carvalho e olhando para a pessoa sentada sobe ele.

– Sabe, há algum tempo atrás até achava seu jeito nerd irritante, hoje até gosto um pouco sabe, um pouco! – disse enfatizando a última parte, o que me fez soltar uma leve risada. – e quem é você pra falar de mim com esse short curtíssimo mocinha? Agora você é uma moça comprometida, não pode ficar andando com roupas desse tamanho por aí.

– É né... – disse meio cabisbaixa me sentando ao seu lado.

– Algum problema, pequena?

– Chris, seja sincero, ok? – ele assentiu – você acha mesmo que um relacionamento a distância entre nós pode dar certo?

– Você está insegura né?

– Não é bem isso...

– É isso sim. – me interrompeu. Pude sentir um pouco de raiva e infelicidade em sua voz, como se aquele assunto não o agradasse nem um pouco. – Emily, não vem me dizer que você não quer ficar comigo?

– É claro que eu quero! – agora me senti ofendida, como ele pode imaginar que não quero ficar com ele depois de tudo? – Quer saber, sim Chris eu estou insegura? E se não der certo? E se você encontrar outra pessoa? Não quero sair machucada!

– Eu também estou correndo esse risco, também pode acontecer de você conhecer outra pessoa, mas prefiro tentar! Se for realmente plano de Deus que continuemos juntos, vamos ficar juntos não importa a distância, nossas vontades ou até mesmo interferência do diabo, meu Deus é muito maior e vai fazer com que tudo entre nós dê certo! – ele falou tudo com tanta convicção que fiquei um pouco abismada.

– É você tem razão! É melhor tentar! – disse abrindo um sorriso para lhe passar confiança, deu certo, pois ele logo abriu um sorriso daqueles perfeitos que tanto amo para mim. – Não sabia que você conhecia sobre religião. – disse pegando o violão de seu colo e começando alguns acordes.

– Eu ia pra igreja com minha mãe até meus 15 anos de idade, mas depois parei não sei por que. Mas continuo gostando muito de continuar seguindo nem que seja um pouco de tal religião.

– Qual? – disse enquanto dedilhava as cordas do violão sem muita atenção na verdade.

– Protestante.

– Legal! – depois disso ficamos um pouco em silêncio o que não achei muito confortável, então talvez devesse quebra-lo. – Achei que fosse para apresentar uma música original no festival. – soltei uma risada um pouco nasalada, ele fez o mesmo.

– Minha parceira me abandonou de ultima hora então tive que improvisar né? - rimos - eu falei com meu pai e ele me permitiu cantar a minha musica favorita do ed.

– Você estava cantando Give me love agora a pouco né?

– Sim. Não sabia que curtia Ed Sheeran?

– Eu curto tudo! – ele riu – Quer dizer, quase tudo, não gosto de funk, forró nem reggae.

– É, tem bom gosto musical!

Depois disso, mais silêncio!

Ele pegou o violão e colocou do seu lado sem dizer nem mesmo uma palavra, pegou minha mão e me levantou ainda sentado, logo depois me fez sentar entre suas pernas e me abraçou pela cintura logo depois apoiando sua cabeça no meu ombro e cheirando meu cabelo.

– Ai amor! – disse rindo, pois ele estava me fazendo cócegas com seu nariz. Ele riu com minha agonia.

– Você é fofa sabia? – disse me dando um beijo na ponta do nariz.

– Você é a primeira pessoa que acha isso.

– E daí? Minha opinião é a mais importante! – disse e me deu um selinho.

– Só um selinho? – disse fazendo um biquinho.

– Ah, gulosa!- rimos e nos beijamos por um bom tempo. Depois ficamos com nossas testas coladas nos encarando um pouco.

– Vou sentir sua falta! – disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

– Eu mais ainda! – disse me virando no seu colo e o abraçando. – Quantas horas?

– São – acho que ele olhou o relógio, pois tirou sua mão de minhas costas antes de dizer o horário, ainda estávamos abraçados – 23:45.

– Meio tarde, não? – disse me soltando de seu abraço e fazendo carinho no seu rosto.

– Vem. - me segurou pela cintura me levantando e levantando logo em seguida pegando o violão, segurou minha mão e começamos a andar.

– Pra onde estamos indo?

– Vou te deixar no seu quarto. – disse e beijou minha bochecha.

– Ok então.

Andamos mais um pouco até a porta do meu quarto, lá chegando ele colocou o violão no chão e colocou suas mãos em minha cintura enquanto eu coloquei as minhas envoltas em seu pescoço.

– Você vai embora quando? – falou colando nossas testas.

– Amanhã na hora do almoço.

– Vamos nos falar direto por whatsapp, facebook, ligação, Skype, tudo! – assenti – eu te amo!

– Eu também te amo! – disse e nos beijamos.


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Notas finais do capítulo

Está aí amores, espero que tenham gostado!!
Será que não mereço nem um review??
O próximo é o epílogo.

Bjokas da Tia Angel :*



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