Prometida escrita por Viictoria Jonas


Capítulo 3
Estranho


Notas iniciais do capítulo

não resiti e postei o capitulo 2. UAHSUAHUHS vejo voces lá em baixo. beeijonas



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Dirigi meu Honda Fit até Kansas High School. Achei uma ótima vaga, posso dizer que ela foi feita para mim. Desci do carro e vi Becky acenando ansiosamente. Pela sua expressão, iria contar uma fofoca.

 

- Diga

 

- Sabe o Chace Stanford? É claro que você sabe né. Então, quando ele passou por mim, ficou me olhando por 5 segundos. - ela começou a gritar e pular.

 

- Ai amiga - falei irônica

 

O sinal bateu e fomos para a aula de Literatura.

 

- Bom dia gente - disse o professor, o Sr. Devon.

 

O professor é casado, tem 2 filhas, mas tenho minhas dúvidas de que ele tem um caso com a Sra. Frizzi, a secretária do colégio. Falando nela...

 

- Bom dia Sr. Devon - disse ela bem íntima.

 

- Olá senhorita Frizzi - ele disse a olhando de cima à baixo com os olhos brilhando

 

- Preciso que o senhor assine aqui - disse ela

 

-Até assino, mas não tenho uma caneta- ele disse maliciosamente (¬¬)

 

-Eu tenho uma aqui,- ela disse retirando uma caneta da sua blusa no meio dos seios

 

Típico

 

Ele assinou e devolveu a caneta

 

-Só isso? - ele abriu um sorriso largo

 

- Por enquanto só- ela deu uma piscadela e saiu

 

A aula foi tranquila, como o resto das aulas, menos a de Ed. Física.

 

Na aula tivemos vôlei, e eu amo vôlei. Estava indo tudo bem, havia errado muito pouco, mas ninguém é perfeito.

 

Becky estava jogando comigo. Ela não leva muito jeito com esportes. Apenas faz por causa dos garotos, em especial o Chace.

 

-Nossa Emy, você viu como o Chace fica lindo naquela roupa?- disse toda animada

 

-Isso eu até posso concordar- admiti

 

-Aquele tanquinho... -disse num suspiro

 

-Só ele - disse

 

- Emy, cuidado - gritou Becky assustada.

 

Quando me viro, a última coisa que me lembro foi uma bela bola vindo na minha direção, depois fico tudo preto.

 

Acordo meio zonza. Esfrego os olhos e vejo que não estava na quadra. Eu já havia desmaiado.

- Ela vai acordar logo, não se preocupe, não foi nada sério - ouvi as vozes lá fora.

 

Escuto passos se aproximando da porta. Quando finalmente consigo abrir os olhos de novo, vejo um garoto encostado na parece me olhando fixamente.

 

Eu não o reconheci como aluno da escola, mas era muito familiar.

 

- Onde estou? - pergunto zonza tentando fitá-lo

 

- Na enfermaria - sua voz era tão gélida em contraste seu rosto jovial.

 

Franzi o cenho.

 

-Eu te conheço? - pergunto

 

Tentei sentar-me, mas só consegui escorregar e cair entre os travesseiros.

 

Soltei um gemido.

 

- Não se levante

 

Fiquei vermelha.

 

- Então, te conheço ou não?

 

Ele cruzou os braços.

 

- Não, mas eu a conheceu

 

Pude ver um sorriso nascer em seus lábios, mas desapareceu.

 

Ficamos em silêncio por alguns minutos enquanto eu desviara o olhar a cada 10 segundos, ele me fitava sem qualquer timidez ou constrangimento.

 

Comecei a me achar uma idiota

 

- Qual é seu nome? - perguntei olhando para a cama.

 

- Joseph

 

-Sou Emily

 

Ele não teve nenhum tipo de reação.

 

O silêncio dominou o ambiente, de novo.

 

- Hm... Então, as pessoas me chamam de Emy

 

Ele apenas assentiu com a mesma expressão. Na verdade ele não tinha expressão nenhuma, e isso começou a me irritar.

 

- E você? - tentei novamente - Tem algum apelido?

 

- Você não precisa saber disso - sua voz era fria.

 

Levei um susto.

 

Pude perceber que seus olhos mudaram de cor, de um azul passou para um prateado e ele me encarava como um predador. Senti um calafrio. Eu era a sua presa.

 

Engoli a seco, senti minhas pernas tremerem e o calor que emanava no meu corpo desapareceu e o medo me dominou por completa.

 

Ele começou a andar em minha direção, como reflexo me encolhi.

 

- Não se preocupe - disse com um olhar assassino me encarando- Serei rápido.

 

Meu Deus! O cara é louco.

 

- Olha, fique bem parado ai- disse me levantando da cama - Porque a gente não conversa primeiro? Com certeza você não deve estar bem, eu posso chamar a enfermeira- mas é claro que eu não voltaria junto com a enfermeira, aproveitaria e chamaria um segurança.

 

Mas foi tarde demais.

 

Sua mão tocou a minha perna, e no outro segundo estava batendo meu corpo inteiro nos travesseiros da cama. Ele estava em cima de mim.

 

- Saía de cima de mim! - gritei com a voz falha me detendo.

 

Ele pegou meus braços que o socaram no peito, em nenhum efeito, e os jogou por cima da minha cabeça.

 

-Cale a boca - sua voz fria murmurou no meu ouvido

 

E eu fiquei sem ar pelos motivos errados.

 

Eu iria morrer nas mãos daquele cara e só conseguia pensar em como ele era atraente.

 

Meu Deus, qual é o meu problema?

 

Ele se retraiu e me fitou, com seus olhos um pouco mais claros.

 

Engoli seco por aqueles olhos.

 

Ele era lindo demais! Nunca havia visto ninguém assim, nem em revistas ou na televisão.

 

-Pare com isso - disse ele

 

C-com o-oque? - gaguejei

 

A minha resposta, se isso for considerado uma resposta, foi um beijo.

 

E caramba!

 

Uma de suas mãos bagunçaram meu cabelo enquanto a outra empurrava o meu quadril colocando no dele.Suas mãos estavam em meus cabelos, os puxando com uma certa força.

 

Seus lábios pressionavam os meus de maneira urgente, forte, vibrante e ardente, como se precisasse acabar logo com isso. Ele dava mordidas em meus lábios, mordidas fortes.

 

Devo admitir, até que gostei.

 

Suas mãos entraram em minha blusa, arranhando minhas costas.

 

Os beijos começaram a descer de meus lábios separando nossas línguas. Conforme ele descia, suas mordidas aumentavam. Ele chegou ao pescoço, começando a doer um pouco.

 

Posicionei minhas mãos sobre seu ombro, empurrando-o. Mas falhei. Ele continuou na mesma posição, como se eu não tivesse feito nada. Resolvi gritar.

 

-Pare! Me solta seu louco.

 

Ele recuou fitando-me. Percebi que estava ofegante.

 

- Qual é o seu problema?

 

-Nenhum

 

-Não é o que parece.

 

O sinal soou. Graças a Deus!

 

Quando notei, ele havia saído da sala. Eu estava sozinha na enfermaria.

 

 

 

                                * * *

 

 

 

- Oi Emy- disse Becky se aproximando do meu armário ofegante-  Te procurei por toda parte, só depois me disseram que você tava na enfermaria. Eu tentei chegar lá o mais rápido possível mais o professor Grone, aquele chato, não me deixou sair, e quando eu finalmente saio, trombei com um cara lindíssimo, mas ele era tão estranho, todo vestido de preto.

 

Parei de arrumar meus livros e virei-me para ela com os olhos arregalados.

 

- Como ele era? - perguntei alto

 

Becky franziu o nariz.

 

-Além de ser lindo?

 

-Sim, Becky - revirei os olhos- além disso.

 

- Ah, ele tem cabelo aloirado [N/A: não sei se essa palavra existe

 

:$]acho que os olhos eram claros, não deu pra reparar, era alto, mas andava rápido feito um robô.Finalizando, era lindo *-*

 

-Estava frio? - perguntei

 

- O que? Frio, - ela parou para pensar - um pouco, mas acho que era porque as janelas estão abertas.

 

- É, pode ser - disse meio indecisa.

 

Saímos de nossos armários.

 

-Oi Becky - uma voz de homem surgiu

 

-Oi Chace - disse ela, sem entusiasmo, não era que eu esperava.

 

- Ér ... Esse caderno é seu? - disse ele com um sorriso de lado

 

- Esse? Não, não é meu - ela falava como se ele fosse um cara comum. O que ela tinha na cabeça?

 

- Você sabe de quem é?

 

-Não faço ideia - tá, isso foi um pouco grosseiro [N/A: concordo]

 

- Então tá, obrigado mesmo assim.

 

Ela retribuiu com um sorriso.

 

Esperei  sair para descobrir o que houve com ela. Parece que ele era um zero a esquerda. Será que a bolada que eu levei-o foi tão forte que esqueci algo?

 

- Becky, o que deu em você?

 

-Nada.

 

-Como assim nada. - falei confusa.

 

- Emy, eu não quero que ele perceba que eu gosto dele. Assim ele corre atrás de mim, porque não serei uma garota atirada. - falou  num sussurro e deu uma piscadela no final.

 

Definitivamente eu não estava louca.

 

- Boa ideia Becky. Achei que você estava maluca.

 

- Graças a Deus não estou.

 

-Mas ele esta caidinho por você - disse como se fosse uma boba.

 

Ela corou e continuamos andando pelo corredor rindo.


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Notas finais do capítulo

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N/A: geente!! postei *gritinhos*

gente esse capitulo foi muito bom de escreve, a Emy conhecendo o Joe e o que ele fez ... (666

tá vai, ele pode ser um pouco grosso, mas esperem os proximoa capitulo.

Eu customo postar de semana em semana, é so checarem

eu aguardo muuito comentarios de vocês! não me decepcionem.

Beiijos

Viictoria Ventura



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