My sister, my queen escrita por Annary Morgensterse


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oie, lindos! Quero pedir mil desculpas pela demora por alguns probleminhas que já resolvi e pela minha ida na bienal!! Estava superlotada e infelizmente não consegui ver a Cassie, mas são as tristezas da vida. Capítulo novinho, espero que gostem!
PS: fiz uma pequena mudancinha para deixar as coisas melhores e não separei o Luke do grupo



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PoV Sebastian

Depois de deixar o quarto de Clary, continuei andando por um tempo e por muitas portas, para ver se despistava a mesma que estava me seguindo de forma nada sutil, como sempre fazia.

Após deixar de ver ela atrás de mim, entrei no quarto mais perto, onde peguei minha estela e tirei um dos sapatos, que havia tido sua sola fina perfurada, assim como meu próprio pé, por um dos cacos de vidro que estavam no chão do quarto da minha irmã.

Tudo bem, eu normalmente seria mais cuidadoso e não sei o que deu errado dessa vez para que eu cometesse tal erro, mas o importante agora era que a Iratze estava pronta, e agora eu poderia fazer o que estava planejando antes de ser interrompido por Clarissa: atormentar Jocelyn.

Desci as escadas e voltei à porta em que estava. Esta dava para uma nova escada, que por sua vez dava em um porão que eu abri facilmente com das chaves que estava no meu bolso. Minha mãe tinha sido a única a ser levada para lá, a mando meu. Seria extremamente mais irritante encher a paciência dela se os outros a cercassem, assim como com Jace.

–Ótimo dia, não, mãe? –Disse, enquanto me aproximava da mulher que chutava uma parede – Quero dizer, ótimo dia para quem não está quase se matando tentando quebrar uma parede. Tem certeza do que está fazendo?

–Por que se preocupa? –Respondeu ela, estranhamente mais rápido do que esperava. –Onde está Clary, Jonathan? O que está fazendo com ela?

–E por que VOCÊ se preocupa? –Ri um pouco, desconfortável com o nome que ela usou e continuei – Ela defendia a todos vocês e agora resolveu mudar de lado. Que decepção que você deve estar sentindo, não?

–Você a forçou a fazer isso! Não deveria contar vantagem, ela está sendo forçada! Jamais ficaria ao seu lado, a menos que isso estivesse incluindo a oportunidade de salvar o mundo.

–Nhé! –Controlei o impulso de agir como uma criança e mostrar a língua para ela. –Já tivemos essa conversa, eu disse que preferia que ela aceitasse de boa vontade, mas do jeito que está não me causa mal nenhum. Aliás, não era nisso que eu era igual a você?

Se eu estava esperando alguma reação brusca da parte dela, errei feio. Depois de eu ter dito isso ela simplesmente suspirou, mexeu o cabelo mal cortado e virou de costas antes de recomeçar a falar.

–Não tente provar que estou errada, Jonathan, porque sei que estou certa. Tanto sei que estou certa que posso afirmar que você ainda não fez nada com ela, apesar de todas as suas ameaças.

Fiquei paralisado. Como ela podia saber do que eu fiz ou não, sobretudo sobre isso?

Jocelyn deve ter percebido que eu parei, pois alguns segundos depois, enquanto eu ainda pensava, ela virou para mim novamente.

–Estou certa, não estou, filho?

–Você não é minha mãe –Engoli em seco. Eu tinha que parar essa conversa, ela estava indo para um rumo indesejável, mas eu não podia fugir como um covarde. –Se fosse, não teria me abandonado, muito menos desejar-me-ia morto.

–Eu nunca desejei que você morresse –ela respondeu, com a incrivelmente cara mais sincera que eu já vi –,desejei e desejo que o sangue demoníaco pare de corroer seu coração. Por isso estou plenamente feliz agora.

–Mas que raios você quer dizer com isso e... –Nesse momento escuto alguns Crepusculares chamando meu nome com certo receio na voz, o que me deu uma ótima desculpa para parar a conversa com Jocelyn, por mais que estivesse curioso no momento. –Ainda não acabamos!

Saí correndo pela porta, parando somente um pouco para trancá-la, e depois diminuí meu ritmo até encontrar um Crepuscular, que parou na minha frente com uma reverência.

–Vai me dizer o que aconteceu de uma vez ou terei que perguntar, Ravenscar?

–Ela caiu no fosso de lixo, senhor. Está inconsciente, ninguém conseguiu despertá-la, e também muito ferida.

Ele não citou o nome dela em nenhum momento. Também não precisou. Todos ali sabiam que só uma pessoa me interessava o bastante para que eles pudessem me incomodar por causa dela. Não sei como minha cara ficou no momento, mas joguei automaticamente o Crepuscular no chão ao sair correndo em direção à sala dos tronos.

Passei pela barreira que agora impedia que os amigos de Clary entrassem dentro da fortaleza e corri mais um pouco, só para chegar no fosso, que estava cercado com os Crepusculares impedindo a passagem dos Caçadores de Sombras originais, do feiticeiro e do lobisomem.

–Se afastem, imbecis! –Disse, empurrando todos os Crepusculares que estavam na minha frente.

Deitada na terra árida, estava Clary, tão machucada quanto poderia estar, com alguns dos ferimentos saindo sangue e outros cobertos de substâncias que estavam no lixo. Ajoelhei-me perto dela e coloquei a mão sobre o seu peito, que mexia muito mais devagar do que deveria. Ela não se moveu.

Mexi com o corpo todo dela, e ela continuou parada. Encostei a cabeça no lugar onde deveria estar seu coração e o ouvi distante, quase falhando.

–Porcaria, Clary, você tinha que ser desastrada e fazer com que eu fique mal, não tinha? Droga, você já passou por tanta coisa pior do que cair em um buraco com lixo, não pode acabar assim!! Lute, porcaria!!

Eu estava caindo em desespero, eu a amava, isso não podia ficar assim, era demais para mim.

Senti meus olhos ardendo, embora nenhuma lágrima tenha caído. Como se fosse um último gesto, abaixei minha cabeça até ficar na direção da dela e lhe dei um beijo que durou por algum tempo, o tempo que eu precisei para tentar me recompor e aproveitar a última coisa que eu poderia fazer com ela.

Quando comecei a me afastar dela, com as mãos ainda em seus ombros, senti uma movimentação maior. Logo em seguida escutei a única voz de garota que eu queria escutar e a única coisa que eu achei que jamais escutaria.

–O que você estava fazendo, Sebastian?


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Notas finais do capítulo

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