The Pain In Between escrita por bia souto


Capítulo 30
By Your Side


Notas iniciais do capítulo

wHY HELLO EVERYONE my name's bia souto
mas vcs já sabiam disso
ok, aviso rápido: eu já tenho o final dessa história planejado, mas não escrito. se deus quiser eu termino essa budega (minha budega amada) até fevereiro, com no mínimo 3 e no máximo 5 mais capítulos ;)
ok é isso obrigada



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Carole sentia a arma pressionada em sua coxa enquanto Sebastian dirigia rapidamente. Em menos de cinco minutos eles estavam no local desejado: a antiga casa de Blaine. Ela estava acesa, a grama estava aparada, luzes de natal caíam sobre as janelas consertadas e um brilho azul podia ser visto da janela da sala, como uma televisão.

— O que você está esperando? Fora! — Ordenou Sebastian. Carole então percebeu que ele havia aberto sua porta e estava agora apontando a arma para sua cabeça. — Vamos lá, rápido. — Ele a apressou, e num piscar de olhos eles estavam na frente da porta. — Toque a campainha. — Assim ela o fez, observando Sebastian se esconder. A porta se abriu, revelando Brittany Pierce, amiga de Kurt.

— Oi Carole! Tudo bem?

— Brittany, eu- o que você está fazendo aqui?

— Ah... meus pais, eles... eles compraram essa casa para mim e Santana. M-mas ela está d-desaparecida então eu fiquei com t-tudo isso... para mim. — Explicou a loirinha, gaguejando. Carole sabia que tinha mais naquela história, mas Sebastian empurrou Brittany e puxou a mulher para dentro da casa.

— Cadê eles? Hein? — Sebastian perguntou, a voz elevada. — Cadê aquele casal de fantasmas?!

— Sebastian, eu não- — Brittany começou, mas o castanho apenas apontou a arma para a cabeça de Carole.

— Eu sei que eles estão aqui, sua garota imbecil. Agora me diga onde eles foram parar! — Britany sentiu seus olhos começarem a encher de lágrimas. — Ah, a menininha vai chorar. Idiota. Vá buscar Kurt e Blaine.

— Brittany, fique. — Uma voz disse, vinda da porta. Puck estava apontando uma espingarda para Sebastian. — Você não tem direito de fazer isso, cara. Deixa a moça ir.

— Ora, ora, ora. Se não é o namoradinho de Quinn. Sabe, eu posso atirar nela numa fração de segundos. Mas acho que você não vai querer isso, e Kurt - aonde quer que você esteja - também não. Certo?

— Seu filho de uma p-

— Ah, ah, ah. — Sebastian sacudiu a cabeça, e gesticulou com a arma que tinha em mãos na direção de Carole. — Fique quieto.

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— Ele dormiu. — Blaine sussurrou. — Apagou de vez. — Confirmou o moreno. Todos na sala assentiram e observaram enquanto Anderson levava o namorado para o quarto. Santana foi atrás dele, esperando até que Blaine voltasse para falar com ele.

— Blaine, você sabe que Carole foi, certo? Finn ligou desesperado. Ele está com Quinn agora em algum lugar. Ela vai acalmar ele, mas ela foi, Carole está com Sebastian agora! — Santana exclamou, sussurrando. Blaine a puxou gentilmente pelo pulso para longe do quarto dele.

— Eu sei, e eu fico muito feliz que Kurt esteja dormindo porque eu não quero que ele tenha outro ataque de pânico. — Ele deixou sua voz num tom baixo. — Eu amo Carole, todo o mundo sabe que eu vivia na casa de Kurt e ele aqui. Nós somos família, e eu vou odiar saber o que aquele monstro fez com ela, mas-

— Espera, deixa ver se eu entendi. Você vai sentar e não vai fazer absolutamente nada?!

— Santana, eu pensei muito nisso. Acredite, eu mal prestei atenção em nada hoje por causa disso. Nós estamos presos, não podemos fazer nada, entendeu? — Ele levantou um pouco a voz, mas rapidamente retornou a mesma para o tom anterior. — Você sabe que não. Quinn está com Finn, que está em pânico. Brittany está aqui caso alguém bata na porta. E nenhuma outra pessoa sabe como ajudar. Nós estamos juntos nessa, mas ao mesmo tempo não temos mais ninguém.

— Você não acha que Finn já perdeu o suficiente? Porra, você não acha que você já perdeu o suficiente?! Carole não pode morrer, Blaine, e você sabe que é isso que Sebastian quer. Eu não dou um foda-se que nós estamos presos. Precisamos agir!

— Me desculpe, San, você sabe que eu queria. Eu vou ver se Kurt acordou. — Com isso, o moreno foi para o quarto e se deitou ao lado do namorado adormecido, deixando algumas lágrimas molharem seu travesseiro. Não havia mais nada a ser feito, eles tentaram.

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Sebastian não teve tempo de processar o que estava acontecendo. Num momento, ele tinha a arma apontada bem acima da orelha de Carole, no outro, a arma estava sendo jogada de sua mão e disparada. Carole desmaiou de susto, caindo no chão de cabeça (porém sem ser ferida pela bala disparada). Puck se jogou no chão e viu Blaine aparecer na sua frente, pegando a arma do chão e apontando para Sebastian.

— Blaine, vamos lá... você não faria isso. Não depois de tudo que eu fiz para você. — Disse Smythe, com as mãos para o alto. Havia zumbido nas orelhas de Blaine.

— Você não fez nada por mim!

— Eu te arranjei Kurt. Se não fosse por mim, você e ele não estariam juntos agora.

— Se não fosse por você, nós estaríamos juntos e vivos, seu babaca. — Então Blaine apertou o gatilho. E ele viu a bala atravessando a perna de Sebastian, sangue imediatamente manchando seus jeans. E ele nunca havia se sentido tão completo.

— Merda! — O castanho estava se arrastando para fora da casa. Puck pegou o mesmo pelos braços e o arremessou na rua, correndo atrás dele. Finn e Quinn estavam dobrando a esquina, de mãos dadas. Nenhum dos dois sorria, mas era evidente que nenhuma crise emocional acontecia entre os dois. Puck sentiu raiva borbulhando dentro de si, e ele apontou a espingarda para Sebastian, bem em seu olho, e puxou o gatilho. Sebastian estava morto, para sempre.

— Eu- eu o matei. — Gaguejou o menino do moicano.

— Puck, segure a arma dele. Eu limpei minhas digitais, coloque na mão dele e pronto. A polícia não vai investigar isso direito, com certeza vão deduzir que foi um suicídio. — Tate disse, entregando o revolver para Puck coberto por um pano. O menino aceitou o mesmo com a manga do casaco por cima das mãos. — Vai!

No meio de tudo isso, Blaine ainda olhava em choque o corpo de Sebastian sangrando no meio da rua. Até que um gemido de dor tomou sua atenção: Kurt. Kurt estava rodeado por Santana, Brittany, Violet e Vivien, no chão. O moreno rapidamente estava do lado do namorado.

— Kurt, baby? Kurt! Fale comigo, baby.

— Blaine... d-dói.

— Eu sei, amor, eu sei, mas vai passar. Eu prometo que vai passar. — O moreno pegou sua mão, beijando-lhe a testa. Ele se moveu para pegar o castanho no colo, mas Vivien o impediu.

— Deixe que ele durma, Blaine, ele vai ficar bem em algumas horas. Nós vamos colocar um remédio para dor nisso, e ele vai ficar novo em folha. — Disse a mulher, pressionando o quadril do castanho que havia sido atingido.

— B-Blaine... — Kurt pediu, estendendo um braço com a pouca força que ele tinha.

— Pode dormir, Kurt. A dor vai passar se você dormir. — Assegurou ele, afagando os cabelos do namorado e observando enquanto ele fechava os olhos. — É minha culpa, é minha culpa! Deus, eu sou um idiota. — Blaine disse, movendo-se para longe do namorado e passando a mão nos cabelos. — Eu atirei no meu namorado.

— Você não queria atirar, Blaine. — Violet disse, colocando uma mão em seu ombro. — Fique calmo, ok? Olha Carole, ela está acordando. Vá acalmá-la e não se preocupe com Kurt por agora. — Pediu a loira, e Blaine assentiu, indo até Carole e pegando sua cabeça nas mãos.

— Blaine? Você não tinha morrido? — Carole perguntou, confusa, arrastando as palavras. — Eu devo estar sonhando.

— É um sonho, Carole, você nunca saiu de casa para encontrar Sebastian. — Blaine sussurrou, secando as lágrimas que não paravam de descer por suas bochechas. Ele queria contar tudo para Carole, mas-

— Hmmm... ainda bem, eu ia ficar horrorizada s-se alguma coisa acontecesse. — Ela disse, ainda zonza e sems e levantar.

— Continue a dormir. — Pediu Blaine, e Carole assentiu, fechando os olhos. Finn e Quinn chegaram na casa naquele momento. Blaine foi diretamente para Hudson. — Finn, leve sua mãe para casa, coloque-a no sofá com roupas limpas e lembre-se: isso foi só um sonho maluco para ela, ok? Leve-a para casa. Diga que Sebastian a deixou de volta porque ele não teve coragem de fazer nada, mas só se ela comentar alguma coisa. — Finn assentiu. — Pegue-a, e vá, o mais rápido que você puder. — Outro aceno de cabeça. O mais alto partiu para pegar a mãe no colo enquanto Quinn correu escada acima.

— O que houve com Kurt? — Todas as mulheres se viraram, revelando duas meninas que haviam aparecido, vestidas de enfermeiras, cuidando da ferida do castanho. — Ele vai ficar bem, não vai?

— Vai, sua bruxa. — Disse uma das enfermeiras. — Vê se não lê nossas mentes o tempo todo. É desagradável.

— Ok, ok, me desculpe. — A menina se virou, pronta para ir para a sala e ajudar Moira a limpar sangue que havia caído no chão quando seus olhos encontraram os de Puck. A loira calmamente caminhou até o ex-namorado. — Puck.

— Você disse que me amava na noite passada. — Rosnou o menino do moicano, sentado no degrau na frente da casa.

— E-eu estava bêbada, Puck. Você sabe disso. E eu não quero ter outro filho, pelo menos não agora. Nem... nem com você. — Ela olhou para os próprios pés. — Me desculpe, mas a fase que eu era apaixonada por você ficou no colegial. Onde deveria ficar. — Quinn respirou fundo. — Mas de qualquer jeito, não é hora para isso. Nós conversamos amanhã.

— Não, Quinn! Todos estão cuidando de tudo! Kurt vai ficar bem, Carole vai ficar bem, e eu? Eu fico mal? É isso?

— Puck...

— Não! Ninguém liga para mim, Quinn, todos são meus amigos, mas quando eu fico mal, quem está do meu lado? Ninguém. — O menino deu um passo em direção à Fabray. — Você esteve, mas aí a escola acabou e parecia que você nunca me amou, nem mesmo me conheceu. E doeu, ok? Eu posso ter sido um bad boy na escola, mas eu tenho sentimentos, Quinn.

— Noah, eu te amo. Você sempre terá um espaço no meu coração e você pode sempre contar comigo. Mas agora eu escolho Finn, e eu te peço que entenda isso. — Quinn pôs uma mão em seu ombro carinhosamente.

— Eu não quero acabar sozinho, Q.

— E você não vai, eu prometo. Eu vou arranjar uma garota legal para você, que chegue aos seus pés. Enquanto isso, eu estarei do seu lado, ok? — Puck assentiu, secando os olhos com a manga do casaco. — Vem cá. — Quinn o abraçou deitando em seu peito.

— Obrigado.

— Sem problemas. Eu sou sua amiga, Puck. — Ela beijou sua bochecha e se levantou. — Eu vou ver como Carole está. Você quer vir?

— Pode ser. Claro, pode ser. Vai ser legal conversar um pouco com Finn, sabe, nós não jogamos conversa fora assim há um tempo. — Lembrou Puck levantando-se e acompanhando a loira para fora. — Então... você e Finn mais uma vez, huh? Como isso começou?

— Eu vim visitar família aqui no Halloween, porque a faculdade estava tão exaustiva e eu precisava de pelo menos uma semana longe de tudo. Mas aí eu soube de Blaine e eu vim visitar Kurt porque ei, ele era um dos meus melhores amigos. — Quinn parou para pensar. — Nós nos separamos quando ele foi para Washington. Eu já estava aceita em Yale e eles disseram que eu poderia ir um semestre adiantada. Eu fui, claro. — Puck assentiu. — Mas ele parou de falar com todo o mundo, então perdemos contato. De qualquer jeito, eu encontrei Finn aqui e nós conversamos e nós dois queríamos tentar novamente. Sem ofensas, por favor.

— Não ofendeu, relaxa. Eu- eu acho que foi só o calor do momento, e, sabe, ver todo o mundo achando aquela pessoa especial e eu aqui limpando piscinas. É patético, quase. Mas eu entendo, você e Finn sempre tiveram um tipo de clique instantâneo. — Quinn concordou com a cabeça. Os dois chegaram na casa dos Hummel/Hudson e entraram na mesma.

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Kurt se lembra de ter sido atingido por um tiro no quadril, e se lembra de ver a preocupação misturada com lágrimas nos olhos do namorado antes de apagar. Foi horrível. Agora, ao acordar, a ferida não doía tanto quanto da primeira vez, mas ainda latejava embaixo dos curativos. Sua garganta estava seca e seus olhos inchados e parecia que seu cérebro estava dançando dentro de seu crânio.

— Kurt? — A porta se abriu. Tate entrou no quarto. — Ah, você já acordou. Como você está?

— T-tem água por aí? — Pediu o castanho, com a voz rouca. Após limpar a garganta, ele respondeu o amigo. — Meu quadril está latejando, mas não é tão ruim. Minha cabeça, porém, está me matando.

— E do que você se lembra?

— Eu estava dormindo, mas aí eu ouvi gritos e eu comecei a descer as escadas para ver o que era e eu só senti meu corpo batendo no chão. Depois foi que eu senti o tiro e entendi o que estava acontecendo, e eu lembro de ver Blaine preocupado e chorando. Mas- mas ele me abraçou e disse que eu devia dormir. Então eu apaguei.

— Aqui, tome isso. São para a dor, eu juro. — Tate disse, oferecendo-lhe pílulas evidentemente caseiras brancas. — Charles acabou de fazê-las.

— Obrigado. — Kurt engoliu os dois comprimidos rapidamente. — E Blaine? Onde ele está?

— Ele está observando Brittany conversar com os policiais na porta. Parece que tudo está indo bem, quero dizer, Brittany é esperta. — Kurt assentiu entusiasmadamente. Finalmente alguém que reconhecia a esperteza da loira. — Ele quis que eu viesse checar você caso você estivesse com dor.

— Por que ele não veio aqui?

— Ele acha que é culpa dele que você está machucado. — Explicou Tate. — Você não sabe o que aconteceu, sabe? — Kurt balançou a cabeça. Tate contou tudo. — ...Então ele apareceu ali no meio e bateu a arma para fora das mãos de Sebastian sem ferir Carole, mas a bala acabou te acertando.

— Oh. Eu- eu entendo. Quer dizer, eu ficaria culpado também. — Raciocinou Kurt. Tate lhe ofereceu um sorriso simpático. — Você pode o chamar aqui em cima?

— Claro. E Kurt, Carole está bem. Ela não sabe de nada da casa, então não se preocupe. — O loiro piscou para o castanho antes de fechar a porta. Nem três minutos depois, Blaine apareceu ali, parecendo um cão com o rabo entre as pernas, encolhido em si mesmo.

— Você queria me ver?

— B... não foi sua culpa. — Kurt disse, suavemente. Ele viu o namorado começar a derramar lágrimas por suas bochechas, o cenho franzido. O castanho estendeu a mão e puxou o moreno para seus braços, acariciando seus cabelos quase sem gel. — Eu juro. Eu estou bem, eu te amo. Nada disso foi por causa de você. Agora, sabe o que realmente foi por causa de você? — Os olhos cor de amêndoa de Blaine encontraram os azuis de Kurt. — A vida de Carole, Blaine. A liberdade dela. Se você não tivesse feito o que você fez, ela não estaria viva. Ela estaria presa aqui, com a gente. Imagine como Finn ficaria, imagine como ela ficaria. — Blaine parou de tremer em seus braços. — Eu prometo, baby. Fique tranquilo, ok?

— P-Promete que está tudo bem?

— Sim, B. Nem está doendo tanto. Você quer ver? — O moreno assentiu. Kurt levantou a barra da blusa com cuidado, revelando apenas um furo vermelho escuro, já cicatrizando. — Viu? Quase bom. — Blaine passou as mãos pelos cabelos. — Agora vamos lá, me dê um beijo. — O moreno sorriu e juntou os lábios com os de Kurt.

— Eu te amo. Obrigado por estar aqui para mim. — Blaine disse, aconchegando-se novamente no peito do castanho.

— Não precisa agradecer, bobinho. Eu vou sempre estar aqui.


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Notas finais do capítulo

TEE HEE MAH BABIESSSSSSS



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