The Pain In Between escrita por bia souto
Notas iniciais do capítulo
wHY HELLO EVERYONE my name's bia souto
mas vcs já sabiam disso
ok, aviso rápido: eu já tenho o final dessa história planejado, mas não escrito. se deus quiser eu termino essa budega (minha budega amada) até fevereiro, com no mínimo 3 e no máximo 5 mais capítulos ;)
ok é isso obrigada
Carole sentia a arma pressionada em sua coxa enquanto Sebastian dirigia rapidamente. Em menos de cinco minutos eles estavam no local desejado: a antiga casa de Blaine. Ela estava acesa, a grama estava aparada, luzes de natal caíam sobre as janelas consertadas e um brilho azul podia ser visto da janela da sala, como uma televisão.
— O que você está esperando? Fora! — Ordenou Sebastian. Carole então percebeu que ele havia aberto sua porta e estava agora apontando a arma para sua cabeça. — Vamos lá, rápido. — Ele a apressou, e num piscar de olhos eles estavam na frente da porta. — Toque a campainha. — Assim ela o fez, observando Sebastian se esconder. A porta se abriu, revelando Brittany Pierce, amiga de Kurt.
— Oi Carole! Tudo bem?
— Brittany, eu- o que você está fazendo aqui?
— Ah... meus pais, eles... eles compraram essa casa para mim e Santana. M-mas ela está d-desaparecida então eu fiquei com t-tudo isso... para mim. — Explicou a loirinha, gaguejando. Carole sabia que tinha mais naquela história, mas Sebastian empurrou Brittany e puxou a mulher para dentro da casa.
— Cadê eles? Hein? — Sebastian perguntou, a voz elevada. — Cadê aquele casal de fantasmas?!
— Sebastian, eu não- — Brittany começou, mas o castanho apenas apontou a arma para a cabeça de Carole.
— Eu sei que eles estão aqui, sua garota imbecil. Agora me diga onde eles foram parar! — Britany sentiu seus olhos começarem a encher de lágrimas. — Ah, a menininha vai chorar. Idiota. Vá buscar Kurt e Blaine.
— Brittany, fique. — Uma voz disse, vinda da porta. Puck estava apontando uma espingarda para Sebastian. — Você não tem direito de fazer isso, cara. Deixa a moça ir.
— Ora, ora, ora. Se não é o namoradinho de Quinn. Sabe, eu posso atirar nela numa fração de segundos. Mas acho que você não vai querer isso, e Kurt - aonde quer que você esteja - também não. Certo?
— Seu filho de uma p-
— Ah, ah, ah. — Sebastian sacudiu a cabeça, e gesticulou com a arma que tinha em mãos na direção de Carole. — Fique quieto.
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— Ele dormiu. — Blaine sussurrou. — Apagou de vez. — Confirmou o moreno. Todos na sala assentiram e observaram enquanto Anderson levava o namorado para o quarto. Santana foi atrás dele, esperando até que Blaine voltasse para falar com ele.
— Blaine, você sabe que Carole foi, certo? Finn ligou desesperado. Ele está com Quinn agora em algum lugar. Ela vai acalmar ele, mas ela foi, Carole está com Sebastian agora! — Santana exclamou, sussurrando. Blaine a puxou gentilmente pelo pulso para longe do quarto dele.
— Eu sei, e eu fico muito feliz que Kurt esteja dormindo porque eu não quero que ele tenha outro ataque de pânico. — Ele deixou sua voz num tom baixo. — Eu amo Carole, todo o mundo sabe que eu vivia na casa de Kurt e ele aqui. Nós somos família, e eu vou odiar saber o que aquele monstro fez com ela, mas-
— Espera, deixa ver se eu entendi. Você vai sentar e não vai fazer absolutamente nada?!
— Santana, eu pensei muito nisso. Acredite, eu mal prestei atenção em nada hoje por causa disso. Nós estamos presos, não podemos fazer nada, entendeu? — Ele levantou um pouco a voz, mas rapidamente retornou a mesma para o tom anterior. — Você sabe que não. Quinn está com Finn, que está em pânico. Brittany está aqui caso alguém bata na porta. E nenhuma outra pessoa sabe como ajudar. Nós estamos juntos nessa, mas ao mesmo tempo não temos mais ninguém.
— Você não acha que Finn já perdeu o suficiente? Porra, você não acha que você já perdeu o suficiente?! Carole não pode morrer, Blaine, e você sabe que é isso que Sebastian quer. Eu não dou um foda-se que nós estamos presos. Precisamos agir!
— Me desculpe, San, você sabe que eu queria. Eu vou ver se Kurt acordou. — Com isso, o moreno foi para o quarto e se deitou ao lado do namorado adormecido, deixando algumas lágrimas molharem seu travesseiro. Não havia mais nada a ser feito, eles tentaram.
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Sebastian não teve tempo de processar o que estava acontecendo. Num momento, ele tinha a arma apontada bem acima da orelha de Carole, no outro, a arma estava sendo jogada de sua mão e disparada. Carole desmaiou de susto, caindo no chão de cabeça (porém sem ser ferida pela bala disparada). Puck se jogou no chão e viu Blaine aparecer na sua frente, pegando a arma do chão e apontando para Sebastian.
— Blaine, vamos lá... você não faria isso. Não depois de tudo que eu fiz para você. — Disse Smythe, com as mãos para o alto. Havia zumbido nas orelhas de Blaine.
— Você não fez nada por mim!
— Eu te arranjei Kurt. Se não fosse por mim, você e ele não estariam juntos agora.
— Se não fosse por você, nós estaríamos juntos e vivos, seu babaca. — Então Blaine apertou o gatilho. E ele viu a bala atravessando a perna de Sebastian, sangue imediatamente manchando seus jeans. E ele nunca havia se sentido tão completo.
— Merda! — O castanho estava se arrastando para fora da casa. Puck pegou o mesmo pelos braços e o arremessou na rua, correndo atrás dele. Finn e Quinn estavam dobrando a esquina, de mãos dadas. Nenhum dos dois sorria, mas era evidente que nenhuma crise emocional acontecia entre os dois. Puck sentiu raiva borbulhando dentro de si, e ele apontou a espingarda para Sebastian, bem em seu olho, e puxou o gatilho. Sebastian estava morto, para sempre.
— Eu- eu o matei. — Gaguejou o menino do moicano.
— Puck, segure a arma dele. Eu limpei minhas digitais, coloque na mão dele e pronto. A polícia não vai investigar isso direito, com certeza vão deduzir que foi um suicídio. — Tate disse, entregando o revolver para Puck coberto por um pano. O menino aceitou o mesmo com a manga do casaco por cima das mãos. — Vai!
No meio de tudo isso, Blaine ainda olhava em choque o corpo de Sebastian sangrando no meio da rua. Até que um gemido de dor tomou sua atenção: Kurt. Kurt estava rodeado por Santana, Brittany, Violet e Vivien, no chão. O moreno rapidamente estava do lado do namorado.
— Kurt, baby? Kurt! Fale comigo, baby.
— Blaine... d-dói.
— Eu sei, amor, eu sei, mas vai passar. Eu prometo que vai passar. — O moreno pegou sua mão, beijando-lhe a testa. Ele se moveu para pegar o castanho no colo, mas Vivien o impediu.
— Deixe que ele durma, Blaine, ele vai ficar bem em algumas horas. Nós vamos colocar um remédio para dor nisso, e ele vai ficar novo em folha. — Disse a mulher, pressionando o quadril do castanho que havia sido atingido.
— B-Blaine... — Kurt pediu, estendendo um braço com a pouca força que ele tinha.
— Pode dormir, Kurt. A dor vai passar se você dormir. — Assegurou ele, afagando os cabelos do namorado e observando enquanto ele fechava os olhos. — É minha culpa, é minha culpa! Deus, eu sou um idiota. — Blaine disse, movendo-se para longe do namorado e passando a mão nos cabelos. — Eu atirei no meu namorado.
— Você não queria atirar, Blaine. — Violet disse, colocando uma mão em seu ombro. — Fique calmo, ok? Olha Carole, ela está acordando. Vá acalmá-la e não se preocupe com Kurt por agora. — Pediu a loira, e Blaine assentiu, indo até Carole e pegando sua cabeça nas mãos.
— Blaine? Você não tinha morrido? — Carole perguntou, confusa, arrastando as palavras. — Eu devo estar sonhando.
— É um sonho, Carole, você nunca saiu de casa para encontrar Sebastian. — Blaine sussurrou, secando as lágrimas que não paravam de descer por suas bochechas. Ele queria contar tudo para Carole, mas-
— Hmmm... ainda bem, eu ia ficar horrorizada s-se alguma coisa acontecesse. — Ela disse, ainda zonza e sems e levantar.
— Continue a dormir. — Pediu Blaine, e Carole assentiu, fechando os olhos. Finn e Quinn chegaram na casa naquele momento. Blaine foi diretamente para Hudson. — Finn, leve sua mãe para casa, coloque-a no sofá com roupas limpas e lembre-se: isso foi só um sonho maluco para ela, ok? Leve-a para casa. Diga que Sebastian a deixou de volta porque ele não teve coragem de fazer nada, mas só se ela comentar alguma coisa. — Finn assentiu. — Pegue-a, e vá, o mais rápido que você puder. — Outro aceno de cabeça. O mais alto partiu para pegar a mãe no colo enquanto Quinn correu escada acima.
— O que houve com Kurt? — Todas as mulheres se viraram, revelando duas meninas que haviam aparecido, vestidas de enfermeiras, cuidando da ferida do castanho. — Ele vai ficar bem, não vai?
— Vai, sua bruxa. — Disse uma das enfermeiras. — Vê se não lê nossas mentes o tempo todo. É desagradável.
— Ok, ok, me desculpe. — A menina se virou, pronta para ir para a sala e ajudar Moira a limpar sangue que havia caído no chão quando seus olhos encontraram os de Puck. A loira calmamente caminhou até o ex-namorado. — Puck.
— Você disse que me amava na noite passada. — Rosnou o menino do moicano, sentado no degrau na frente da casa.
— E-eu estava bêbada, Puck. Você sabe disso. E eu não quero ter outro filho, pelo menos não agora. Nem... nem com você. — Ela olhou para os próprios pés. — Me desculpe, mas a fase que eu era apaixonada por você ficou no colegial. Onde deveria ficar. — Quinn respirou fundo. — Mas de qualquer jeito, não é hora para isso. Nós conversamos amanhã.
— Não, Quinn! Todos estão cuidando de tudo! Kurt vai ficar bem, Carole vai ficar bem, e eu? Eu fico mal? É isso?
— Puck...
— Não! Ninguém liga para mim, Quinn, todos são meus amigos, mas quando eu fico mal, quem está do meu lado? Ninguém. — O menino deu um passo em direção à Fabray. — Você esteve, mas aí a escola acabou e parecia que você nunca me amou, nem mesmo me conheceu. E doeu, ok? Eu posso ter sido um bad boy na escola, mas eu tenho sentimentos, Quinn.
— Noah, eu te amo. Você sempre terá um espaço no meu coração e você pode sempre contar comigo. Mas agora eu escolho Finn, e eu te peço que entenda isso. — Quinn pôs uma mão em seu ombro carinhosamente.
— Eu não quero acabar sozinho, Q.
— E você não vai, eu prometo. Eu vou arranjar uma garota legal para você, que chegue aos seus pés. Enquanto isso, eu estarei do seu lado, ok? — Puck assentiu, secando os olhos com a manga do casaco. — Vem cá. — Quinn o abraçou deitando em seu peito.
— Obrigado.
— Sem problemas. Eu sou sua amiga, Puck. — Ela beijou sua bochecha e se levantou. — Eu vou ver como Carole está. Você quer vir?
— Pode ser. Claro, pode ser. Vai ser legal conversar um pouco com Finn, sabe, nós não jogamos conversa fora assim há um tempo. — Lembrou Puck levantando-se e acompanhando a loira para fora. — Então... você e Finn mais uma vez, huh? Como isso começou?
— Eu vim visitar família aqui no Halloween, porque a faculdade estava tão exaustiva e eu precisava de pelo menos uma semana longe de tudo. Mas aí eu soube de Blaine e eu vim visitar Kurt porque ei, ele era um dos meus melhores amigos. — Quinn parou para pensar. — Nós nos separamos quando ele foi para Washington. Eu já estava aceita em Yale e eles disseram que eu poderia ir um semestre adiantada. Eu fui, claro. — Puck assentiu. — Mas ele parou de falar com todo o mundo, então perdemos contato. De qualquer jeito, eu encontrei Finn aqui e nós conversamos e nós dois queríamos tentar novamente. Sem ofensas, por favor.
— Não ofendeu, relaxa. Eu- eu acho que foi só o calor do momento, e, sabe, ver todo o mundo achando aquela pessoa especial e eu aqui limpando piscinas. É patético, quase. Mas eu entendo, você e Finn sempre tiveram um tipo de clique instantâneo. — Quinn concordou com a cabeça. Os dois chegaram na casa dos Hummel/Hudson e entraram na mesma.
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Kurt se lembra de ter sido atingido por um tiro no quadril, e se lembra de ver a preocupação misturada com lágrimas nos olhos do namorado antes de apagar. Foi horrível. Agora, ao acordar, a ferida não doía tanto quanto da primeira vez, mas ainda latejava embaixo dos curativos. Sua garganta estava seca e seus olhos inchados e parecia que seu cérebro estava dançando dentro de seu crânio.
— Kurt? — A porta se abriu. Tate entrou no quarto. — Ah, você já acordou. Como você está?
— T-tem água por aí? — Pediu o castanho, com a voz rouca. Após limpar a garganta, ele respondeu o amigo. — Meu quadril está latejando, mas não é tão ruim. Minha cabeça, porém, está me matando.
— E do que você se lembra?
— Eu estava dormindo, mas aí eu ouvi gritos e eu comecei a descer as escadas para ver o que era e eu só senti meu corpo batendo no chão. Depois foi que eu senti o tiro e entendi o que estava acontecendo, e eu lembro de ver Blaine preocupado e chorando. Mas- mas ele me abraçou e disse que eu devia dormir. Então eu apaguei.
— Aqui, tome isso. São para a dor, eu juro. — Tate disse, oferecendo-lhe pílulas evidentemente caseiras brancas. — Charles acabou de fazê-las.
— Obrigado. — Kurt engoliu os dois comprimidos rapidamente. — E Blaine? Onde ele está?
— Ele está observando Brittany conversar com os policiais na porta. Parece que tudo está indo bem, quero dizer, Brittany é esperta. — Kurt assentiu entusiasmadamente. Finalmente alguém que reconhecia a esperteza da loira. — Ele quis que eu viesse checar você caso você estivesse com dor.
— Por que ele não veio aqui?
— Ele acha que é culpa dele que você está machucado. — Explicou Tate. — Você não sabe o que aconteceu, sabe? — Kurt balançou a cabeça. Tate contou tudo. — ...Então ele apareceu ali no meio e bateu a arma para fora das mãos de Sebastian sem ferir Carole, mas a bala acabou te acertando.
— Oh. Eu- eu entendo. Quer dizer, eu ficaria culpado também. — Raciocinou Kurt. Tate lhe ofereceu um sorriso simpático. — Você pode o chamar aqui em cima?
— Claro. E Kurt, Carole está bem. Ela não sabe de nada da casa, então não se preocupe. — O loiro piscou para o castanho antes de fechar a porta. Nem três minutos depois, Blaine apareceu ali, parecendo um cão com o rabo entre as pernas, encolhido em si mesmo.
— Você queria me ver?
— B... não foi sua culpa. — Kurt disse, suavemente. Ele viu o namorado começar a derramar lágrimas por suas bochechas, o cenho franzido. O castanho estendeu a mão e puxou o moreno para seus braços, acariciando seus cabelos quase sem gel. — Eu juro. Eu estou bem, eu te amo. Nada disso foi por causa de você. Agora, sabe o que realmente foi por causa de você? — Os olhos cor de amêndoa de Blaine encontraram os azuis de Kurt. — A vida de Carole, Blaine. A liberdade dela. Se você não tivesse feito o que você fez, ela não estaria viva. Ela estaria presa aqui, com a gente. Imagine como Finn ficaria, imagine como ela ficaria. — Blaine parou de tremer em seus braços. — Eu prometo, baby. Fique tranquilo, ok?
— P-Promete que está tudo bem?
— Sim, B. Nem está doendo tanto. Você quer ver? — O moreno assentiu. Kurt levantou a barra da blusa com cuidado, revelando apenas um furo vermelho escuro, já cicatrizando. — Viu? Quase bom. — Blaine passou as mãos pelos cabelos. — Agora vamos lá, me dê um beijo. — O moreno sorriu e juntou os lábios com os de Kurt.
— Eu te amo. Obrigado por estar aqui para mim. — Blaine disse, aconchegando-se novamente no peito do castanho.
— Não precisa agradecer, bobinho. Eu vou sempre estar aqui.
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TEE HEE MAH BABIESSSSSSS