Stars- Colégio Sutā (Interativa) escrita por Miss Stowfer


Capítulo 40
Festa do Pijama à Stars- Quarta Parte!


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer à Wendy Kaori, Fujisaki Akeno, Carol Sampaio, Alice Inazuma 13 -venho te dar as boas vindas novamente-, Saah, Sadie por comentarem no capítulo anterior!



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— Por exemplo, o futebol nunca te fará triste e quem sabe você ganhará bastante amigos com ele? Eu acredito que você consegue, se persistir sem parar. Não tem como sabermos o fim até que tenhamos tentado todas as opções, não é? — Perguntou, fazendo o garoto congelar quando já estava do outro lado um pouco distante da garota.

Shirou olhou para trás só para confirmar se sua intuição estava certa e encontrou uma garota sorrindo, enquanto acenava e balbuciava 'boa sorte' diversas vezes. Seu rosto corou e ele se virou, correndo em direção à porta.

Ele abrira seu passado mais uma vez, sem perceber. E para ela — novamente.

Hiroto plantava um monte de armadilha no pé da porta e Atsuya olhava para os lados, estranhando o por quê da demora de seu irmão. O ruivo de orbes cor de esmeralda, se levantou passando a mão pela testa para aliviar o suor:

— Você não acha que já devia ter dado para ele colocar o rádio? — Atsuya indagou preocupado.

Ele deu de ombros:

— Vai ver ele foi embora.

— Embora? — Perguntou Atsuya arqueando as sobrancelhas. — O Shirou é quase uma menininha quando se trata de tempestades. Ele nunca ficaria na chuva sem chave.

— Você quer procurar?

— Não.

— Então, pronto.

As garotas estavam andando do outro lado, tomando o mínimo de cuidado para não cair em falso. A lanterna iluminava o caminho, mas sempre havia algo no meio que ocasionava em uma queda, e em outra, assim posteriormente:

— Emiko, você deveria moderar nos móveis. — Sugeriu Hikari assim que bateu a cabeça em um extintor de incêndio. Ela pediu para iluminarem o objeto e arregalou os olhos, prendendo o riso. — Sério? Um extintor incêndio no corredor?

— Não tenho culpa, se meus pais pensam que eu posso tocar fogo na casa à qualquer hora. — Emiko respondeu, dando de ombros.

— Pelo menos eles são precavidos. — Kaori tentou ajudar, dando uma piscadela.

— Aposto que a Kaori está louquinha para escrever essa matéria no jornal. — Stéfanni acusou, prendendo o riso.

— E eu tô mesmo.

Stéfanni se empolgou, gesticulando com os dedos:

— Então, se você for fazer mesmo, coloca que eram ladrões assassinos ultra-super fodásticos, procurados mundialmente? — Ela perguntou e Kaori revirou os olhos, mostrando um sorriso.

Ela também queria inventar uma matéria dessas.

Yumi se irritou — como sempre — batendo as mãos na perna:

— Shhh, vai que esses ladrões são mesmo tão perigosos quanto vocês acham?

Ao ouvir isso, as garotas engoliram em seco dando final à brincadeiras. Yuuna se pronunciou baixinho, um pouco preocupada:

— Vocês não acham que é perigoso para a capitã ter deixado ela sozinha com um ladrão? — Ela não protestou sobre isso. — Yumi respondeu rápido.

— Mas eu estou preocupada. Talvez ela esteja em perigoso. — Insistiu a garota.

— Ele está amarrado. Sem problemas. — Respondeu, continuando a caminhar.

— Mas e se ele for mesmo perigoso? — Perguntou Emiko preocupada, alcançando as duas rapidamente.

— Sem problemas. Ele não é. — Repetiu a morena, parecendo ver o que tinha falado e rapidamente mordeu o lábio inferior temendo que alguém tivesse entendido.

— Como pode ter tanta certeza? — Perguntou Hikari com um tom de desconfiança em sua voz, e Yumi vacilou por alguns instantes pensando no que responder e finalmente respondeu a pergunta mais sensata que venho em sua mente.

— Eu não tenho, mas se quiserem ver com seus próprios olhos e ajudar a Aisaka, pode ir uma de vocês. Só duas. — Respondeu e respirou aliviada, vendo as garotas começarem a se preocupar com quem iria.

Não demorou muito para que tomassem a decisão.

— Eu e a Jenny vamos. — Anunciou Yuuna, puxando a amiga de lado que revirou os olhos com o medo que a garota sentia, mas se manteve quieta.

— Okay. — Foi tudo o que Yumi respondeu, antes de se separarem.

Assim que Yuuna e Jenny chegaram, encontraram Taiga com os braços presos pela mesma corda que Yumi usara para prender o suposto ladrão e uma delas tropeçou em algo, descobrindo ser a lanterna segundos depois. Ao iluminarem o rosto da amiga, ela sorriu parecendo aliviada, mas com uma pequena gosta escorrendo lhe pela testa:

— Meu Deus Taiga, o que ele fez com você? — Yuuna perguntou se ajoelhando para tirar a amiga do laço e achou estranho o fato de estar tão fácil, mas logo descartou, achando que aquilo não era tão importante quanto a pergunta que fizera.

— Eu estou bem. Eu acho que peguei no sono e quando acordei estava amarrada, e o ladrão não estava mais aqui. — A garota se sentiu orgulhosa por saber mentir tão bem, mesmo que essa fosse uma das primeiras vezes que fazia aquilo. Apesar de que mentir e entrar em encrencas estava se tornando bem normal dali para a frente.

Jenny suspirou aliviada e Yuuna riu nervosa:

— Bem a sua cara.

— Mas que bom que você está bem. — Completou Yuuna, ajudando a mesma a se levantar.

— Pelo menos ele fugiu. — Acrescentou Jenny com um sorriso.

— É. — Foi tudo o que Taiga disse, ainda perdida em seus devaneios.

— Eu vou procurar ele. — Atsuya decidiu preocupado, se levantando do esconderijo deles.

Hiroto o puxou rapidamente para baixo, irritado:

— Não vai não. Não podemos sair daqui, vão te descobrir.

— Mas o Shirou talvez tenha sido descoberto e tenha contado para todo mundo! — Falou o ruivo um pouco alto demais, ou talvez até demais.

— Você acha que estaríamos aqui, escondidos, sem sinal de ser-humano, se as meninas já tivessem descoberto sobre nós? — Perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

— Falando desse jeito, você faz até parecer que temos um caso. — Reclamou Atsuya bufando irritado, voltando a sua posição. Hiroto apenas revirou os olhos, fazendo o mesmo.

— Só eu que ouvi um grito? — Perguntou Hikari, parando de andar e as outras fizeram o mesmo, assentindo assustadas.

— Provavelmente dos ladrões. — Constatou Stéfanni.

— Não, é das cigarras gripadas. — Provocou Tanabe, mostrando a língua.

— Se bem que não é cigarra, mas tem umas vizinhas que... — Emiko ia continuar, mas foi interrompida por Yumi.

— Vamos atrás desse grito.

— O quê?! — Todas exclamaram juntas, fazendo a morena revirar os olhos e bater a mão na testa. Quantas vezes ela teria que falar que queria silêncio?

— Shhh... — Pediu irritada. — Vamos. Atrás. Do. Grito.

— Fala sério. Isso é tipo estar em uma ponte quebrada e caminhar até a parte que não existe. — Falou Kaori assustada.

— Você e essas suas metáforas estranhas. — Yumi revirou os olhos. — Achei que quisesse matéria ardente para o jornal.

— Mas eu quero.

— Então, faça por onde.

— Mas eu não vou arriscar minha vida para sair no jornal. — Hikari protestou, cruzando os braços.

— Vocês deveriam saber que se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come. — Yumi insistiu e ouviu Stéfanni rir do outro lado. A garota fechou a cara, revirando os olhos. — No primeiro sentido da palavra. — Stéfanni fez cara de desapontada. — O que quero dizer é que de um jeito ou de outro, eles podem vir atrás da gente.

— Ou podem roubar o que tem de roubar e ir embora. — Argumentou Hikari.

— Meu, você tá de TPM hoje? — Yumi perguntou já irritada com insistência da albina.

— Só estou dando minha opinião. — Deu de ombros. — Acredito que eles vão roubar tudo da casa e ir embora.

— Tudo? — Perguntou Emiko horrorizada.

— Tudo. — Repetiu Hikari.

Emiko entrou em desespero:

— Não importa se elas aceitarem, eu vou com certeza! — Falou com um olhar de determinação no rosto.

Yumi sorriu animada:

— Mas alguém? — Tanabe, Maya e Kaori levantaram a mão. — É melhor do que ficar sozinha aqui, quando eles podem aparecer a qualquer hora. — Stéfanni se rendeu, levantando também. Sobrou Hikari, que parecia determinada a não aceitar. — Eu sei que você vem guardando bastante malga do Hiroto por ele ser tão idiota. Prometo deixar você gastar toda a sua raiva em um deles.

Hikari pareceu pensar.

— É... Acho que talvez um pouco de adrenalina uma vez na vida faça bem.

— Ótimo. — Yumi falou animada.

Aquilo estava ficando bem divertido.

Hiroto se encolheu ainda mais e Atsuya fez o mesmo, ao ouvirem passos. As armadilhas estavam prontas, por isso o ruivo puxou um fio e repentinamente apareceu uma sombra na janela e ketchup foi derrubado de um frasco transparente caindo no chão. O que acontecera, era que Yumi disse as garotas que aquilo era para nos afastar e mesmo assim, pediu para elas fingirem que estavam assustadas.

— Tá dando certo. — Falou Hiroto animado, bem baixinho.

— Agora entendo porque dizem o quanto é legal ver as coisas de camarote.

E usando a mesma estratégia de antes, Yumi, Hikari, Stéfanni e Tanabe apareceram por trás dos assaltantes e saltaram por cima deles, os imobilizando por alguns segundos. Elas achavam aquela ideia uma porcaria, já que os assaltantes poderiam estar armados e então elas diriam adeus às suas vidas, mas a líder delas disse que era seguro.

Ela sabia mesmo como se comportar em situações assim.

— Pegamos eles. — Yumi falou vitoriosa.

— Agora eu quero a minha parte do trato. — Hikari falou séria e Yumi revirou os olhos, olhando para os dois ladrões que as mesmas pressionavam no chão. Sorriu ao ver um cabelo bastante ruivo querendo sair de dentro da máscara e apontou para ele.

— Esse tem até o cabelo do Hiroto, vai ele. — Sugeriu e Hikari abriu um grande sorriso.

— Hiroto, você tem sorte de eu descontar todas as minhas raivas em outra pessoa. — Abriu um sorriso enorme, ao socar o ladrão no estomago. Ela franziu as sobrancelhas confusa. — Nossa, até o barulho que ele emite parece o do Hiroto. Que estranho...

Talvez porque eu seja o Hiroto, o ruivo murmurou.

Estavam todas no quarto onde haviam deixado Taiga e depois de ouvir a história da mesma, Yumi suspirou irritada chamando-a de burra, entre outras coisas, mas ao ver que todas comentavam que pelo menos ele não voltaria, acabou tudo ficando bem.

— Agora só falta uma coisa. — Stéfanni falou se abaixando para encarar o assaltante com um olhar desafiador e o mesmo continuou a encarando sem abaixar o olhar, o que resultou em um contato visual eterno.

— Para que tá feio, Stéfanni. Ele é o assaltante. — Tanabe provocou, fazendo a garota revirar os olhos. — Achei que você gostasse do Atsuya.

Foi a vez de Stéfanni bufar irritada, se levantando.

— Então agora vamos ver quem é o assaltante! — Comemorou Emiko, pronta para socar quem quer fosse e fazer um enorme interrogatório para saber se ele não tinha mexido em suas coisas.

— Eu quero as honras! — Anunciou Taiga se aproximando dos dois e tirando as máscaras. — O QUÊ!? — Todas exclamaram em coro, ao ver que os assaltantes não eram adultos. Não eram fodásticos. Nem ao menos eram assaltantes.

Eram só Hiroto e Atsuya. Dois ruivos que novamente, levariam uma surra.

— Eu ainda quero a minha matéria do jornal. — Anunciou Kaori.


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Notas finais do capítulo

E aqui está ^^ Ainda tem mais um capítulo, este especial! E estou tããão emocionada por chegar ao capítulo 40 dessa fic e -ao mesmo tempo- meio deprê por estar acabando ahsuhuas
Mas e aí, o que acharam? *o*



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